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História Fuckin Perfect - Capitulo 12


Escrita por: PriyTaisho

Notas do Autor


Espero que gostem!

Capítulo 12 - Capitulo 12


Fui com Inuyasha até o auditório. Meus pensamentos ainda estavam embaralhados e eu tenho certeza que meu rosto estava corado. Ainda não sei como consegui me mover, sem ao menos tropeçar.

Várias pessoas já estavam lá, então foi meio complicado encontrar a Sango, que estava no meio de toda aquela gente junto com Miroku que esfregava um lado do rosto.

– Eu juro que ainda vou lhe dar um belo de um murro, Miroku. – falou ela com um tom assustadoramente calmo.

– Eu também confio nessa sua promessa, sabe. – ele falou sorrido amarelo. – Oh garota da mão pesada, já pensou em ser lutadora de Boxe?

– Admito que nunca pensei nisso. – ela deu ombros. – Quer ser meu saco de pancadas exclusivo Miroku? – perguntou para ele, que se encolheu assustado e balançou a cabeça para os lados negativamente. Por um momento, achei que ele pudesse deslocar o pescoço.

– Er... Sango, não pense nisso por agora, por favor. – falei ao ver que ela começava socar a palma da mão fortemente, como se fosse bater em alguém.

– Você definitivamente acaba com a graça. – ela resmungou se sentando.

– Ela salvou a tua vida. – ouvi Inuyasha falar para Miroku que assentiu concordando, enquanto respirava fundo.

Sentei-me ao lado de Sango, e depois de alguns minutos, as outras pessoas começaram a fazer o mesmo, só que ainda continuavam conversando.

– EITA! – Inuyasha e Miroku, que eram um dos poucos em pé se sentaram correndo, quase se afundando nas cadeiras. – Não estamos aqui. – o de olhos dourados disse olhando para mim, já que ele havia se sentado ao meu lado.

– Por quê? – murmurou Sango para Miroku, que estava do lado dela.

– Kikyou. – ele respondeu em um murmúrio, se encolhendo ainda mais na cadeira.

Olhei em volta, na procura da mesma e a encontrei vasculhando o local a procura de alguém. Seus olhos encontraram-se com os meus e se estreitaram, havia raiva e curiosidade no olhar dela. Desviei o olhar e passei a fitar o palco.

Lá estavam algumas pessoas. Ayame ( do clube de teatro), e mais duas que eu não conhecia. A moça tinha uma pele muito clara, mas levemente bronzeada. Olhos castanhos e cabelos loiros naturais cacheados até os cotovelos.
Ela usava uma boina preta com uma faixa verde e uma corrente prata prendendo dois pingentes, uma blusa preta que ia até o pescoço, mas que não cobria os ombros e tinha um triângulo faltando no tecido, fazendo a blusa ficar decotada e decente. Usava um colar de tachinhas, luvas de renda preta, uma das luvas com uma faixa verde que se enrolava em seu antebraço. Um short com suspensórios e bolso aparente, embora os suspensórios estivessem agora caídos, sem utilidade.
O short era meio curto, mas as meias 3/4 compensavam... Quase. Uma das meias era de algodão, com listras horizontais vermelhas e pretas, a outra era de renda preta com alguns desenhos. Para fechar, usava uma bota sem salto branca e segurava pelo rabo uma pelúcia de um gato preto com asas vermelhas diabólicas.

– Realmente... Bem peculiar o modo que ela se veste. – murmurei impressionada. Ela estava conversando com Ayame e um garoto que aparentava ter 17 á 18 anos. Seus cabelos eram negros e iam até os ombros, os olhos na cor vermelha e tinha a pele clara. Ele estava usando uma camiseta polo preta, uma calça azul marinho e um tênis Nike também preto. Em sua mão direita, estava uma prancheta e ele estava a explicar algo há elas.

– Bem peculiar o quê, Kagome? – perguntou Sango estranhando. – Andem, se arrumem ou vão ficar com problemas na coluna. – falou se dirigindo aos garotos.

– Prefiro problema na coluna, do que aturar a Kikyou. – Inuyasha falou se afundando mais ainda, se é que era possível, na cadeira.

– Então porque namora com ela? – perguntei sem pensar. Ele me encarou, arregalou os olhos, corou um pouco e disse enquanto se ajeitava na cadeira.

– Er... – começou, mas foi interrompido por uma tossida falsa, para chamar a atenção. Desviei meus olhos de Inuyasha, que pareceu suspirar aliviado e vi que o diretor Myuga, tentava dizer alguma coisa.

– Alunos, sentem-se por favor. – pediu ele e então a moça com vestes chamativas, se aproximou dele murmurando algo em seu ouvido. – Oh, quer dizer, façam silencio. – se corrigiu coçando a nuca. Os outros, olharam para ele e pouco a pouco, o barulho foi se cessando. – Obrigado. Primeiramente, eu quero avisar que teremos novas companhias aqui no colégio e que não, eles não serão alunos. Temos aqui presente, dois das três pessoas que estarão ajudando em um evento

particularmente importante, para que todos vocês aprendam a cooperar entre si...

– Será que dá para parar de enrolar? – falou um garoto da terceira fileira.

– Senhor Johnson, acredito que preciso fazer uma introdução e explicar o trabalho que será realizado aqui no colégio, então aguarde. – o diretor respondeu calmamente. – Naraku Kageyama e Ellen Kageyama, irão auxiliar e ajudar na coordenação do evento, junto com a Ayame e os professores.

– Então vai ser um projeto teatral? – perguntou uma garota.

– Sim. – Ellen respondeu. – Diretor posso assumir daqui? – perguntou encarando Myuga, que assentiu. – Olá, sou Ellen como todos já sabem. Eu e meu irmão, fomos mandados de uma empresa de teatro para auxilia-los e ajudar na organização do evento que será ocorrido aqui no colégio.

– Está falando formalmente de mais, Ellen. – Naraku se pronunciou revirando os olhos. – O Modelo em que todos nós pensamos para essa “peça”, entre aspas é um musical, então por causa de uma certa ruiva, decidimos pegar um conto, que sem querer... Mentira, querendo mesmo, retrata uma situação péssima que ocorre nos dias de hoje.

– Então iremos representar um musical que é um conto de fadas? – Sango falou tentando compreender.

– Exatamente. – ele respondeu encarando Sango e logo depois, seu olhar pairou sobre mim. Aqueles olhos vermelhos me fitaram com curiosidade, mas logo depois ele voltou a falar. – A Bela e a Fera, é um belo conto, devo admitir que é um dos melhores já criados.

– Então esse vai ser o tal tema. – Kikyou falou tendo a atenção dele. – Mas por que, logo “The Beauty and Beast”? – perguntou como se ele não tivesse falado o motivo.

– Porque como ele disse, estamos tratando sobre uma questão de ver o interior das pessoas e não o que se é visto apenas com os olhos, senhorita... – Ellen crispou os lábios enquanto encarava Kikyou. – Serão as mesmas roupas utilizadas no conto, precisaremos montar um cenário pratico, mas que mesmo assim seja bonito. Resumindo, precisaremos da ajuda de todos vocês.

– As audições começarão daqui a dois dias, então preparem-se. – Ayame se pronunciou. – Será necessária uma apresentação de canto, pode ser uma música própria do filme ou uma interpretação totalmente criada por você. Isso ajudará muito a definirmos o papel que irão fazer.

E então, o diretor e todos eles começaram a dar mais detalhes sobre a apresentação, mas aqui necessariamente não prendeu minha atenção. Por mais idiota que pareça, comecei a pensar em como seria se eu estivesse dentro de um conto de fadas e que mesmo sem saber, teria um final feliz com um principie encantado...

x-x-x

Itália - Veneza

Uma mulher de cabelos negros, que batiam há um palmo acima de sua cintura desceu de um carro aparentemente luxuoso. Ela estava com um sobretudo xadrez preto, usava calças da mesma cor e um Ankle Boots todo fechado, igualmente preto. Tinha nos lábios um batom vermelho, que contrastava com a pele clara. Usava dois brincos, com pedras negras envoltas a um metal banhado em ouro. Estava frio, mas ela não estava ligando. Uma incrível expectativa aqueceu seu coração, fazendo com que ela desse um pequeno sorriso.

– Devo attraversare quel ponte, Pablo. Aspettami qui, per favore. (Preciso atravessar aquela ponte, Pablo. Espere aqui, por favor).– pronunciou-se calmamente.

– Certo. – ele concordou. - Sei sicuro di voler andare da solo? (Está tudo bem em ir sozinha?).

– Sí – respondeu a moça fechando a porta. – Ci sono voluti un sacco di prendere questa decisione, e ora deve andare da solo. (Sim, demorei a tomar essa decisão e agora preciso ir daqui a pé). - comentou convicta, enquanto fechava a porta. - Auguratemi buona fortuna! ( Me deseje sorte!).

– Buona fortuna (Boa Sorte).– desejou ele, vendo a mulher seguir em passos calmos e firmes em direção à pequena ponte que atravessava um pequeno lago. Observou a casa, que poderia ser luxuosa por dentro, mas que por fora demonstrava simplicidade e conforto. Nela, havia uma chaminé, que deduziu que estava desligada pela falta de fumaça. Ao lado da casa, havia canteiros de flores e as casas dos possíveis vizinhos.

Respirou fundo, antes de se aproximar da porta e tocar a campainha. Escutou uma movimentação dentro da casa e uma senhora de cabelos grisalhos e olhos claros abriu a porta.

– Mama! (Mamãe!). – exclamou sorrindo.

– Isabelle? – ela perguntou olhando para a mulher como se ela fosse uma alucinação. – Achei que estivesse em alguma espécie de musical. – comentou dando presença em seu sotaque italiano, apesar de estar falando em português.

– Io sei che sumi quase 17 anni... (Eu sei que sumi há quase 17 anos...) – começou, mas foi interrompida pela senhora.

– Entre, vamos. – deu-lhe passagem para fazer o mesmo. E assim o fez, a mais velha fechou a porta e avisou que iria na cozinha buscar um chá para as duas e assim poderiam conversar com calma. Isabelle sentou-se no sofá e nem ao menos teve tempo de começar a olhar a decoração da casa, pois a outra já vinha com uma bandeja que continha um bule, duas xícaras e um pote que devia conter açúcar.

–Perché parlare in portoghese, se siamo in Itália? (Porque fala em Português, se estamos na Itália?)– perguntou Isabelle enquanto a bandeja era colocada em cima de uma mesinha.

– Peguei a péssima mania de tentar me aperfeiçoar no português, Isabelle. – a senhora deu uma risada. - Ma cosa ti porta qui? (Mas o que te traz aqui?).

– Amaya. – foi o que respondeu, antes de pegar uma das xicaras e uma colherzinha. - Ho bisogno di trovare. (Eu preciso encontra-la).

– Perché? ( Por quê?)

– Perché ho potuto fare la mia vita, ma non è completa senza il mio gioiello di rara bellezza. Senza la mia principessa ... E ora voglio che mia figlia. (Porque eu consegui realizar a minha vida, mas ela não está completa sem a minha joia rara. Sem a minha princesa... E agora quero minha filha de volta.). – respondeu calmamente, embora sua palavras fossem sérias.

Deanna (a senhora), estralou a língua, antes de começar a mexer no chá com uma colherzinha, misturando o açúcar. Bebeu um gole e disse:

– Quando si è scelto di seguire la sua carriera, sapeva cosa stava per lasciarsi alle spalle Isabelle.(Quando você escolheu seguir sua carreira, sabia o que iria deixar para trás Isabelle). – repreendeu.

– Sai che per me avrebbe preso insieme, mi avrebbe portato sul palco con le mie braccia. Ma alla fine mi ha convinto che mia figlia avrebbe rovinato la mia carriera e così ho deciso di partire con voi. Ma tu mamma mi ha detto che lei era appena nata e che hanno bisogno di latte materno almeno fino a due anni. Amaya era l'unica disponibile. E ha detto che l'insistenza di prendermi cura di mia figlia, fino a quando sono tornato. (Você sabe que por mim eu a teria levado junto, teria me apresentado nos palcos com ela em meus braços. Mas acabaram me convencendo de que minha filha estragaria meu inicio de carreira e então eu decidi deixa-la com a senhora. Mas você mama, me disse que ela era recém-nascida e que precisaria de leite materno até pelo menos dois anos. Amaya era a única disponível. E por insistência disse que cuidaria da minha filha, até que eu voltasse.). – Respirou fundo tentando controlar o tom de voz e então bebeu um pouco do chá, fitando sua mãe.

– Così tanti anni sono passati, perché non tornate a trovarci? (Tantos anos se passaram, por que não voltou logo?). – acusou.

– Sono tornato! (EU VOLTEI!) – gritou Isabelle se descontrolando momentaneamente. - Due anni dopo sono tornato, mia figlia dovrebbe avere solo due anni e vorrei creare senza alcun problema. Ma Amaya corse via, la donna scomparsa e ho appena venuto a trovare la tua casa ora. Pensi che non ho sentito dolore per tutti questi anni? (Dois anos depois eu voltei, minha filha devia ter somente dois anos e eu iria cria-la, sem nenhum problema. Mas Amaya fugiu com ela, a senhora desapareceu e eu só vim encontrar tua casa agora. Acha que não senti dor, por todos esses anos?).

Deanna sentiu-se culpada. Realmente havia passado um tempo no exterior com Amaya e a família, e depois há quase 5 anos, tinha voltado para a Itália, indo morar na cidade das aguas. Tinha perdido o contato com sua filha e também com as netas.

– E io credo di poterlo aiutare come? (E acha que eu posso ajuda-la como?) – Deanna passou a fitar a parede. – Nem ao menos sei como elas estão. Mando cartas, ligo e nada, ninguém me atende Isabelle.

– Basta che mi supportano (Apenas me apoie ou me Ajude.). – Isabelle falou convicta. – Irei encontra-las.

x-x-x-x

– Kagome? – Sango chamou-me, tirando-me dos meus devaneios.

– Oi? – encarei-a.

Estávamos na sala de aula, eu estava encarando a janela até momentos atrás e nem ao menos havia percebido que tinha começado a chover.

– Você prestou atenção no que o professor disse? – ela perguntou franzindo o cenho. – Teremos prova amanha...

– Prova? – arregalei os olhos, eu nem ao menos havia feito alguma anotação... Como iria estudar algo que não fazia ideia do que era? – Sango você... – parei ao ver que ela estava dando risada, uma risada bem escandalosa.

– Não tem prova não... – murmurou pegando ar. – É que você estava ai, distraída. Tava pensando no quê?

– Tenho que ir pra casa, Sango. – anunciei. – Não posso ficar mais tempo me escondendo na sua. – despejei a vendo perder o sorriso. A verdade é que eu já sabia que cedo ou mais tarde eu deveria ir para casa, por mais que eu prolongasse isso só iria abafar momentaneamente os meus problemas e com toda a certeza, meus pais já saberiam que eu estava “dando as caras pelo colégio.”.

– Eu sei mas...

– Cedo ou tarde eu tenho que ir.

– Por que não vai tarde? – ela forçou um sorriso. – Assim, todos ficariam felizes ué.

– Porque não. – respondi simplesmente. – O que temos para agora?

– Educação física. – Sango suspirou. – Sério que eu tenho mesmo que ensaiar? – encostou a cabeça na parede.

– Pare de preguiça. – falei começando a observar as pessoas que saiam da sala. Como eu não havia ouvido o sinal tocando?

– Você fala isso, porque não joga e não tem que fazer cambalhotas e aquelas coreografias horríveis criadas pela Kikyou. – ela resmungou levantando-se vagarosamente.

– Ela pode ser horrível em muitas coisas, mas vamos admitir que ela tem um... Perfeccionismo enorme com as coreografias. – comentei fazendo o mesmo que ela.

– Perfeccionismo enorme com a coreografia... – debochou ela afinando a voz. – Vai demorar muito pra gente sair da sala? – perguntou enquanto eu pegava minha bolsa.

– Vamos logo Sango. – falei balançando a cabeça. – Uma hora diz que não quer ir ensaiar e na outra, fala que quer sair logo da sala. – comentei seguindo ela em direção a saída.

– Prefiro dar mortais, cambalhotas, abri um esparcate e qualquer outra coisa do gênero, do que ter que usar formulas e fazer contas complicadas. – ela deu ombros e em seguida passou as mãos nos cabelos, bagunçando-os um pouco.

Novamente, apenas balancei a cabeça, mas não falei nada. Avisei Sango, que não iria acompanha-la até o vestiário e que iria direto para a quadra. Fui em direção ao mesmo, com as mãos nos bolsos da blusa, enquanto assobiava baixinho.

– Kagome! – Inuyasha me gritou quando faltava apenas um corredor para que eu entrasse no ginásio.

Virei-me com o cenho franzido e vi que ele já estava o uniforme do time de futebol, mas... Ele não deveria estar junto com o time?

– O que você está fazendo aqui? – perguntei confusa.

Ele abriu a boca como se fosse dizer alguma coisa e depois fechou a mesma dando uma risada amarela:

– Eu quero fugir do treino.

– E o que eu tenho haver com isso? – perguntei frustrada.

– Quero que venha comigo, sabe é chato fugir da escola sozinho. – assentiu convicto.

– Você é capitão do time, não pode fugir desse jeito. – falei como se fosse obvio.

– Concordamos com você, Kagome. – ouvi a voz de Miroku. Quando fui encara-lo, percebi que todo o time estava lá.

– Que feio cara de cachorro. – Kouga falou recebendo um olhar fuzilante de Inuyasha. Ele tinha os cabelos negros, que sempre estava preso em um rabo de cavalo. Os olhos azuis faiscantes e a pele morena, o que deixava qualquer garota... Maluca por ele. – Ainda bem que a Kagome te parou pelo tempo em que chegaríamos aqui.

– Feh! – Inuyasha resmungou. – Já que sou obrigado, vamos treinar logo. – acrescentou seguindo em direção ao ginásio. – E você vem também mocinha. – acrescentou pegando no meu braço e me puxando.

– Issâe mocinha, rumo a quadra para queimarmos energia. – Miroku falou indo para o meu lado.

– Mas eu já estava indo para a quadra. – me defendi. – O Inuyasha que iria fugir!

E assim, eles me levaram para a quadra. Admito, que nunca recebi tantos olhares curiosos ao passar pela porta do ginásio. Qual é, contra a minha vontade tive “o time de futebol” me escoltando.

– Caramba... – murmurei ao ver Kikyou, que já estava na quadra. Ela tinha os cabelos soltos e estava usando o uniforme de líder de torcida, que era uma espécie de top azul com detalhes amarelos e uma minissaia do mesmo modo. (N/A: Tipo o uniforme das Hellcats). Ela me encarava com os dentes trincados, mas depois disfarçou a expressão falando alguma coisa para as outras garotas.

Dei um jeito de sair do meio dos garotos e fui me sentar em um canto da arquibancada, bem distante deles.

– Garotos, nós vamos usar a quadra primeiro. – Kikyou falou. – O técnico ainda não chegou, precisaremos de 15 minutos apenas e depois vocês entram.

– E assim revezamos todo o período. – Inuyasha falou assentindo.

– E depois quero falar com você. – ela avisou. – Onde está Sango?

– AQUI! – Sango passou pelas portas correndo.

– Não vou nem comentar sobre seu atraso. – Kikyou a olhou superiormente.

– E eu não vou comentar nada sobre o seu adiantamento. – Sango rebateu.

Os garotos sentaram-se nas arquibancadas e as líderes se posicionaram. Alguém que eu não vi, colocou a música e Kikyou começou a distribuir e ritmar a coreografia. Senti um pouco de raiva nos movimentos que ela fazia, Sango teve que fazer um esparcate e houve momentos, em que ela devia fazer uma “simulação de briga” com Kikyou.

Quando a música acabou, elas haviam parado em uma pose combinada e pouco a pouco saíram da quadra, dando espaço para os garotos, bem no momento em que o técnico chegou. E assim se passou o resto da aula, com revezamentos já que hoje as líderes e os garotos devem dividir a quadra (como vocês perceberam).

No final, quando todos estavam indo embora decidi ir ao banheiro. Avisei Sango, para que ela não me esperasse, porque eu havia realmente decidido ir para casa. Depois que usei o mesmo, lavei as mãos e me encarei no espelho.

– Parabéns garota, você está com uma aparência relativamente saudável. – falei notando que não tinha tantas olheiras e que minha pele estava levemente corada. Sai do banheiro e fui caminhando pelos corredores, que estavam quase vazios. As pessoas realmente vão embora, como se na escola tivesse algum tipo de praga.

– Quer saber Inuyasha? – ouvi a voz de Kikyou em um corredor que eu iria entrar para poder ir em direção a saída. – EU CANSEI!

Encostei-me a parede, para que eles não me vissem. Por mim, eu voltaria para trás e esperaria que eles saíssem dali, mas algo me fez ficar. Então, encolhi-me o máximo que pude, e fiz o mínimo de movimentos possíveis.

– CANSOU? – o tom de Inuyasha foi sarcástico. – Me diga o que te fez ficar cansada Kikyou, prometo te contar o que está me cansando também. – decretou duramente.

 


Notas Finais


Até \\\\\o


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