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História Fuckin Perfect - Capitulo 14


Escrita por: PriyTaisho

Notas do Autor


Bem, se tudo correr certo, essa semana ainda vai ter mais dois caps aqui... Não se esqueçam de comentar, hein seus lindos.
Boa leitura.

Capítulo 14 - Capitulo 14


esshomaru viu o carro do irmão saindo da garagem e só saiu do seu “esconderijo” (em baixo de uma calha d’agua, onde a mesma jogava toda a agua em cima dele), quando o mesmo virou completamente a esquina.

– Eu vou matar o Inuyasha dolorosamente. – murmurou enquanto marchava para dentro da casa. No caminho escorregou enquanto pisava no mato molhado(what?), mas não chegou a cair.

Abriu a porta da casa dos Taisho e deu de cara com Izayoi.

– Você foi atropelado e jogado dentro de um córrego Sesshomaru? – a mulher perguntou espantada com o estado do filho. – Ou você é apenas uma miragem dele?

– Mãe. – Sesshomaru arqueou uma sobrancelha. – Você por acaso andou bebendo? – perguntou entrando na casa.

– Não, mas você vai ficar tonto daqui a pouco. – a mulher olhou para onde ele estava pisando.

– Por quê? – Sesshomaru perguntou inocentemente.

– Eu vou fazer você enfiar a cabeça dentro de um balde de produtos de limpeza. – ela sorriu maldosamente.

– Enfie a cabeça do Inuyasha, dona Izayoi. – Sesshomaru deu ombros. – A culpa é exclusivamente dele por minha situação ser essa.

– Vá para o lado de fora, que eu irei tirar esse excesso de lama de você. – a mulher mandou não se importando. – Depois irá me contar toda essa historia.

– Água de novo? – Sesshomaru resmungou enquanto abria a porta.

– Pretendia se limpar com o quê? Lenço umedecido?

Depois de ter sido “lavado” com o uso de uma mangueira, Sesshomaru tomou um banho quente e vestiu roupas secas. Izayoi o obrigou a contar detalhe por detalhe sobre tudo o que havia acontecido para que ele se sujasse daquela maneira, e precisou fingir um ataque de tosse para conter os risos.

– Bem meu filho, isso tudo aconteceu por um bem maior. – ela disse tentando ficar séria.

– Pode rir, eu deixo. – Sesshomaru falou vendo que a mulher havia começado a ficar vermelha enquanto tentava reprimir as risadas.

– Nã... Não... HAHAHAHAHA – e então Izayoi explodiu em uma onda de risadas. – Eu vou virar imortal depois dessa... HAHAHAHAHAHA – e então depois de alguns minutos, respirou fundo e disse: - Agora eu parei.

– Fique imortal a custa dos outros, mamãe. – ele foi irônico e então a porta foi aberta. – Olha se não é o culpado de tudo isso... – acrescentou com satisfação.

– Culpado do quê? – Inuyasha franziu o cenho e fechou a porta, indo até onde eles estavam.

– Eu vou te matar. – Sesshomaru falou ameaçadoramente enquanto ia até o irmão com um olhar verdadeiramente assassino.

– E-Epa Sesshomaru, o que eu fiz? – Inuyasha perguntou dando alguns passos para trás.

– Você trouxe a Kagome aqui, seu imbecil! – Sesshomaru gritou fechando a mão direita em um punho. – Eu vou te esganar!

O mais novo engoliu em seco, quando percebeu que já estava contra a parede. Seria aquele seu fim?

Olhou para sua mãe que tinha uma expressão relaxada.

– A senhora não vai fazer nada? – perguntou frustrado.

– Sesshomaru. – Izayoi falou em tom de advertência.

– Mãe... – ele começou, mas ela o interrompeu.

– Se for para matar seu irmão, cuidado para não sujar o tapete de sangue. – deu ombros e esticou-se para pegar o controle e ligar a televisão.

– Não se preocupe. – Sesshomaru deu um sorriso maldoso e passou a estralar os dedos. – Não verá uma gota de sangue sequer.

– Até tu Brutus? – exclamou o moço que iria virar em breve, um saco de pancadas ambulante. – SantaPaçoquinha que me proteja...

Inuyasha havia tentado fugir, mas Sesshomaru havia puxado o mesmo pela camisa o derrubando no chão... Er ele bateu a testa nos pés do sofá. E então, podemos dizer que uma sessão de luta livre foi feita na sala dos Taisho. O mais engraçado, foi que a “Mama Taisho”, só interferiu quando Sesshomaru começou a esganar Inuyasha, melhor ela deixou alguns e só decidiu interferir quando viu que o filho mais novo havia começado a fica roxo.

– AI! – Inuyasha gritou quando sua mãe colocou uma compressa de gelo em cima do seu olho esquerdo. – Sesshomaru você precisa ter uma consulta sobre esse seu temperamento assassino. – o mesmo que estava no sofá deu um sorriso satisfeito e não respondeu.

– ISSO DÓI! – gritou novamente quando a mãe passou Mertiolate num corte próximo a sua boca.

– Cala a boca. – e então a mulher lhe deu um tapa no ombro. – Qual é Inuyasha, custava mandar um sms para o Sesshomaru e avisar que a paciente dele estava aqui? Teria evitado toda essa confusão seu idiota. – reclamou.

Paciente...

– Merda. – o psicólogo bateu em sua própria testa com a mão. – Amanha eu tenho consulta com a Kagome! – e então se lembrou de que ela quase o havia visto. – E se ela tiver me visto?

– Ai danou-se. – Inuyasha murmurou. – Podemos falar que foi seu irmão gêmeo.

– Ele não está na cidade seu idiota! – e então Sesshomaru tacou uma almofada nele. – Inuyasha eu vou...

– O que aconteceu aqui? - Um homem muito parecido com Sesshomaru perguntou adentrando a sala. Ele estava vestindo um terno preto, e em uma de suas mãos carregava uma pasta preta. Os olhos dourados demonstravam confusão, e seu cenho estava franzido ao ver o filho mais novo.

– InuTaisho, sente-se porque lá vem história. – Izayoi falou para o marido, que fechou a porta.

Depois de ter explicado toda a situação para o Taisho mais velho, Izayoi sentou-se no sofá suspirando e dizendo que sua família era anormalmente retardada.

– Você é muito babaca Inuyasha. – InuTaisho deu um cascudo no filho que choramingou dizendo algo parecido com: “Irei procurar meus direitos com um advogado... Que não seja da família”. – Dá próxima vez, passe no mínimo um sinal de fogo e evite jogar toda essa situação pro alto, seu idiota.

– Puxou o seu lado da família amor. – Izayoi falou. – Todos eles.

– Opa eu não sou idiota! – Sesshomaru reclamou. – Sou muito sensato.

– O seu temperamento assassino é igual ao da sua mãe...

– Como é? – a mulher olhou assustadoramente para o marido.

– Eu perguntei o que iremos jantar hoje. – ele sorriu amarelo e engoliu em seco. Com toda a certeza, sua mulher era um dos seres mais assustadores do mundo. – Vou tomar um banho. – anunciou saindo da sala o mais rápido que pode.

X-X-X

Kagome Pov’s:

Depois do incidente com Kikyou, eu apenas saí do quarto para comer alguma coisa e ir ao banheiro. Eu também não havia a visto o resto do dia todo, e muito menos escutado um barulho sequer que viesse da parte dela.

Meus pais perceberam que eu havia voltado para casa, praticamente invadiram o meu quarto e disseram que da próxima vez em que eu sumisse por conta de “caprichos”, iriam me mandar para o conselho tutelar ou então, que me expulsariam definitivamente de casa caso eu aparecesse com uma “Cara mal lavada” procurando por teto e comida novamente. Meu pai disse que provavelmente eu deveria estar me envolvendo com drogados, e que futuramente viraria uma delinquente juvenil.

Compararam-me com Kikyou e por fim, saíram do meu quarto em direção ao do lado.

Respirei fundo e contei até 50 para tentar manter a calma e não cometer nenhuma maluquice, no dia seguinte eu teria uma consulta com Sesshomaru e então poderia aliviar toda essa carga explosiva.

Passei grande parte da noite acordada, e acho que adormeci lá para 03h00min da manha. Quando meu despertador tocou as 06h00min, eu senti que iria desabar sobre minhas próprias pernas de tão cansada que estava. Em passos lentos, fui até o banheiro e tomei um banho gelado para começar a raciocinar mais rápido. Fiz minha higiene matinal e voltei para o meu quarto usando somente uma toalha. Vesti minhas roupas intimas e fiquei em duvida sobre o que vestir... Pela primeira vez na minha vida.

Involuntariamente um sorriso formou-se em meus lábios, ao me lembrar do quase beijo com o Inuyasha.

– Kagome pare com isso. – repreendi-me trincando o maxilar.

Decidi colocar uma regata preta, uma calça jeans e meu all star preto. Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo e coloquei meus óculos. Peguei minha bolsa e olhei para o meu relógio de cabeceira para ver se não estava atrasada e sem querer acabei vendo no meu calendário que hoje era dia 19, ou seja, dia de dentista.

– Argh. – murmurei lembrando-me da tortura que era para apertar o aparelho.

Saí do meu quarto e desci as escadas em passos rápidos, como eu iria a pé (como sempre), decidi sair um pouco mais cedo do que o normal e ir devagar para o colégio. Deixei minha bolsa em cima do sofá e fui para a cozinha. Meus pais e Kikyou estavam lá, como sempre.

Sentei em meu lugar em silencio.

– Não tem melhores modos garota? – minha mãe falou rispidamente. – Você está...

– Bom dia. – falei mantendo a face inexpressiva. – Bom dia Pai, Bom dia Kikyou.

Minha mãe ficou calada e me fuzilou com o olhar. Kikyou nada respondeu.

Comi algumas torradas e bebi um pouco de suco, antes de me levantar e ir praticamente correndo para fora de casa. Peguei meu mp3 no bolso da minha mochila e passei a caminhar calmamente, enquanto ouvia Payphone.

Pela primeira vez eu não havia dado tanta atenção, ao ser ignorada pelos meus familiares logo pela manhã. O dia parecia... Mais belo.

Quando cheguei à escola, o sinal havia acabado de tocar indicando que todos poderiam já começar a ir para as salas de aula. Assim que entrei na minha, algumas pessoas me encararam e logo depois voltaram para suas conversas.

– Bom dia! – Sango falou sorrindo assim que me viu. – Como foi ontem na sua casa?

– Bom dia. – respondi dando um mínimo sorriso. Contei tudo o que havia acontecido para ela, e ela tentava evitar alguns gritinhos.

Vi Inuyasha entrando na sala, acompanhado por Miroku, percebi que ele tinha uma marca roxa próximo ao olho esquerdo e um corte próximo à boca.

– Uou, parece que o Taisho andou brigando. – ouvi algumas pessoas murmurando ao verem o estado dele.

– O que será que aconteceu? – murmurei quase que inauditivamente.

Ele e Miroku vasculharam a sala com o olhar, e assim que me viram junto com Sango vieram em nossa direção. Abaixei quando Inuyasha notou o meu olhar e senti minhas bochechas arderem.

– Bom dia meninas! – Miroku falou animado.

– Inuyasha o que aconteceu com o seu rosto? – Sango perguntou ignorando o que o moreno havia dito. Não resisti e olhei para Inuyasha para prestar atenção em sua resposta.

– Eu bati... – ele falou num tom que me pareceu duvidoso. – Eu bati o olho na maçaneta da porta... Muitas vezes. – acrescentou a ultima palavra em silencio.

– Tecnicamente é impossível... – comecei e ele falou.

– Eu escorreguei, e quando fui levantar bati de novo. – ele forçou um sorriso. – Ai.

Não respondi, mas sinceramente não acreditei nessa desculpa do Inuyasha. Ele até que podia ser desastrado e etc, mas eu duvido que possa se machucar no mesmo lugar tantas vezes.

As três primeiras aulas passaram rapidamente e eu mal prestei atenção nas explicações do professor, sorte minha que Sango (pela primeira vez), estava totalmente ligada no que ele falava e fazia anotações.

– Argh, esses professores querem acabar com a gente. – Sango reclamou enquanto saíamos da sala.

– Você sempre acha isso. – falei revirando os olhos. – Quando eles não querem acabar conosco?

– Nas férias. – ela ergueu os braços.

– Então quer dizer que nas férias, eles arquitetam as maldades para o ano letivo? – arqueei uma sobrancelha e vi que quem havia falado, era o tal do Naraku.

– Exatamente. – Sango abaixou os braços. – Você não devia estar com aquela outra...

– Ellen? – ele disse. – Ela está “confraternizando” com o cara que irá nos ajudar. – assentiu.

– E você não devia estar junto? – ela perguntou franzindo o cenho.

– Talvez. – deu ombros. – Como você se chama? – perguntou encarando-me.

– Kagome Higurashi. – respondi estranhando.

– Higurashi... – ele murmurou pensativo. – Vocês irão participar das audições?

– Não.

– Sim.

É claro que eu havia dito que não, mas Sango me contradisse.

– Então amanhã vejo vocês, vou andar mais um pouco pelo colégio. – ele acenou e seguiu em direção oposta a nossa.

Participar do musical?

Não, eu não poderia fazer isso. Não mesmo.

Eu não tenho o perfil exato para ser a Bela... Talvez um figurante, mas mesmo assim eu teria de dançar e não acredito que seja tão boa para fazê-lo em publico. Com toda a certeza eu tropeçaria em meus próprios pés e causaria uma vergonha “mundial” a todos que estariam participando da apresentação. Fora que até mesmo para ser um figurante, eu precisaria fazer o teste de canto e não, definitivamente não.

– ... Não é Ká? – Sango me tirou dos meus devaneios.

– É. – concordei sem ao menos procurar saber sobre o que ela estava falando.

– Sério? – ela perguntou com os olhos brilhando.

– Sango com o que eu concordei? – perguntei assustada, enquanto voltávamos a caminhar em direção ao pátio.

– Em irmos fazer compras. – ela respondeu confusa. – Você não estava me escutando, não é?

– Parcialmente. – respondi sinceramente. – Hoje não dá, tenho dentista e vou ao consultório do Sesshomaru.

– Depois disso, podemos ir diretamente ao shopping. – ela deu ombros. – Eu gosto de conversar com a Rin, ela é uma guria legal. – assentiu.

– Sango... – murmurei tentando protestar. – Vestir as suas roupas na sua casa, apenas para me acostumar é uma coisa, mas eu não tenho dinheiro pra ficar gastando em shoppings assim, eu não sou rica... Ok, talvez meus pais sejam, mas eu não.

– Eu pago. – ela deu ombros como se não fosse nada de mais.

– Você não vai...

– Escuta uma coisa aqui e cala a sua boca. – interrompeu-me. – Você é a minha amiga e eu prometi te ajudar, então me deixe fazer isso e não proteste.

Sorri, protestar contra ela agora não daria em nada, certo?

– Eu só aceito, se você me deixar devolver o dinheiro depois. – propus.

– Ok. – ela deu ombros.

O resto do intervalo correu naturalmente, assim como o resto das aulas. E em menos de duas horas, já estávamos no consultório do Sesshomaru.

– Olá meninas. – Rin nos recepcionou com um sorriso. – Você está ótima Kagome. – acrescentou.

– Er... Obrigada. – agradeci devolvendo o sorriso. Rin definitivamente era uma pessoa legal.

Aguardamos um pouco e ela disse que eu poderia entrar na sala onde o Sesshomaru se encontrava, abri a porta do mesmo confiante e... Curiosa.

– Olá. – Sesshomaru falou um tanto estranho. – Feche a porta e iremos começar.

Fiz o que ele mandou e deitei-me em uma daquelas cadeiras que geralmente existem nos consultórios de psicologia.

– O que aconteceu nessa ultima semana? – perguntou-me enquanto sentava-se ao meu lado, com um bloco de anotações.

Eu definitivamente não escondi nada dele. Contei tudo o que havia acontecido com o Inuyasha, inclusive a cena do quase beijo. Devo confessar, que corei furiosamente e comecei a gaguejar enquanto revelava esses detalhes, que nem Sango sabia. Falei também sobre o musical e do modo em que eu havia respondido Kikyou, sem derramar uma lágrima sequer, mas que depois eu havia ficado um tanto ressentida.

– Vamos por partes... – ele murmurou. – Ká eu estou realmente achando que você está começando a gostar desse tal...

– Inuyasha. – completei. – Isso é totalmente impossível! E-Ele é ex namorado da minha irmã, eu não poderia ter nada com ele. Seria totalmente absurdo.

– Kikyou teria alguma consideração com você? – ele arqueou uma sobrancelha.

– Não, ela não teria. – respondi baixando o olhar. – Talvez quando éramos mais novas, mas agora...

– Então porque você deveria ter alguma consideração com ela?

– E-eu... – fiquei momentaneamente confusa. – Ela é minha irmã, apenas por isso...

Narradora Pov’s:

– Depois dela te deixar nesse estado, você acha que deve jogar tudo pro alto? – ele falou inexpressivamente. – Depois de toda as humilhações dela, você ainda a considera? – Sesshomaru sabia que estava sendo um pouco cruel, ao despejar perguntas tão “Profundas” para Kagome, já que a mesma, apesar de não demonstrar tinha um grande grau de sensibilidade em relação à gêmea.

– Mas...

– Você deixaria sua felicidade ir embora, por causa da Kikyou? – Sesshomaru a olhava inexpressivamente, enquanto Kagome travava um grande conflito dentro de si mesma. Uma parte dela queria responder que não, que não deixaria Kikyou acabar com o resto de felicidade que ainda poderia existir nela. Já a outra dizia que ela não deveria nem ao menos dar bola, se sua irmã sofresse. Kikyou poderia sobreviver as dores impostas pelo mundo, assim como ela.

– Não vamos cogitar isso, eu não estou apaixonada pelo Inuyasha. – tentava se convencer, ela mesma sabia das sensações estranhas que sentia quando estava perto do moço e da forma que seu coração se acelerava quando ele a tocava.

– E se estivesse? Faria o quê?

– Eu não sei... – Kagome murmurou em duvida. – Eu não quero ferir minha irmã, mas também não quero deixar de ser feliz por causa dela. Já perdi tempo de mais...

– Então se decida. – ele pressionou. – Você deixaria Kikyou acabar com você ou acabaria com ela antes?

– Para... – ela murmurou novamente com a voz falhando. – Eu não sei...

Ele sorriu levemente, ela não sabia o que responder, mas mesmo assim a resposta estava em sua frente.

Oh, she lives in a fairy tale

Somewhere too far for us to find

Forgotten the taste and smell

Of a world that she's left behind

It's all about the exposure the lens

I told her the angles were all wrong

Now she's ripping wings off of butterflies

Oh, ela vive em um conto de fadas

Em um lugar muito longe para nós encontrarmos

Se esqueceu do gosto e do cheiro

De um mundo que ela deixou para trás

Está tudo sobre a exposição da lente

Eu disse a ela que os ângulos estavam todos errados

Agora ela está arrancando asas de borboletas

– Force apenas mais um pouco e descubra. – ele incentivou.

Ela não o respondeu e então apenas relaxou, fechando os olhos e respirando fundo diversas vezes.

– Eu cavaria um buraco, e daria um jeito de sair dessa sem prejudicar ninguém. – respondeu num tom aparentemente calmo. – Eu não fugiria da situação, apenas... Evitaria conflitos desnecessários? – abriu os olhos e o encarou interrogativamente.

– Grande Kagome! – Sesshomaru exclamou batendo palmas. – Exatamente isso. Desafiar seus problemas é bom, mas quando você não se sentir preparada para encara-los, dê um jeito de contornar a situação ok? – a moça assentiu. – Eu gostei muito do modo em que você respondeu sua irmã, mas você não disse tudo o que tinha para dizer a ela, não é?

– Não tudo, mas me sinto muito bem com o que eu disse.

– Bem para realizar o que eu tinha em mente, eu precisaria de uma foto da sua irmã. – ele apoiou uma mão no queixo.

– Pretende fazer Vodu com a foto dela? – Kagome perguntou estranhando.

– Olha é uma boa ideia... – ele começou a murmurar algumas coisas sem nexo. – Poli chinelos Kagome, Poli chinelos.

– Ãhn? – a morena perguntou frustrada.

– Essa semana você irá se livrar do stress fazendo poli chinelos. – ele respondeu animado.

– Você é um psicólogo ou um treinador? – perguntou novamente, mas mesmo assim levantou-se enquanto Sesshomaru arrastava algumas coisas para dar espaço na sala.

– Se lembra de quando me prometeu cumprir tudo o que eu pedisse? – ele arqueou uma sobrancelha de novo. – Agora poli chinelos, e me dizendo os motivos que irão te fazer realizar a audição.

– Só que eu não quero fazer essa audição...

– Você gosta de cantar, consecutivamente vai ter uma voz maravilhosa, você é bela e vai ficar maravilhosamente perfeita no papel da Bela. O que custa tentar? – ele revirou os olhos. – Não quero mais que você faça isso. – suspirou.

– Poli chinelos?

– Também. – ele riu. – Eu realmente sou um ser com probleminhas... Você tem que parar de se menosprezar, tem tanto ou mais chances que aquelas garotas.

– Mas...

– Cadê aquela garota determinada, que aceitou mudar? – Sesshomaru falou. – Aquela que chegou aqui praticamente acabada e que agora até usa regatas, aquela garota que sofria e ainda sobre Bullying, mas que a cada momento está superando isso pouco a pouco?

A moça que está parada na minha frente, e que tem uma fisionomia totalmente diferente de antes, mesmo que não tenha percebido. Você vai se tornar uma vencedora... Apenas acredite mais em você, a aparência só vai te ajudar a se sentir melhor. Mas o que mais importa é o que tem dentro de você.

– Obrigada. – foi tudo o que ela disse. Sesshomaru estava certo e ela tentaria fazer a audição... Tentaria. – Eu só espero não ter nenhum tipo de fobia quando subir em um palco. – estreitou os olhos.

– Se você tiver alguma fobia, esqueça que está em um palco e se imagine em algum lugar calmo e que te deixe com vontade de cantar. – ele piscou. – E eu espero, que você volte para cá com mais essa vitória semana que vem.

– Eu me livrei do agasalho e vou deixar a Sango comprar roupas pra mim hoje, isso é uma grande mudança. – ela brincou.

– Vamos continuar com essa terapia. – Sesshomaru balançou a cabeça.

– De um modo normal?

– De um modo normal. – revirou os olhos. Definitivamente Kagome estava apresentando ótimos sinais de melhora, mas isso não significava que ela estava livre dos surtos completamente. A Higurashi ainda era frágil e poderia muito bem surtar novamente. Era uma possibilidade, que qualquer um em sã consciência odiaria cogitar, mas que era totalmente cabível a situação.

E então, por trás daquele psicólogo ‘brincalhão’, que sempre tenta focar nos seus objetivos e ganhar a confiança de Kagome, existe um analista sempre com um pé atrás, temendo pelo pior.

Tinha que admitir, um dos seus maiores desejos era poder fazer Kagome ser mais ela mesma e não por causa de seu irmão, e sim porque aquilo sem querer, havia virado sua meta.

Fazer Kagome Higurashi voltar a ser feliz.

Keep your feet on the ground

When your head's in the clouds

Mantenha seus pés no chão

Quando sua cabeça estiver nas nuvens


Notas Finais


Até quarta-feira \o


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