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História Fuckin Perfect - Capitulo 2


Escrita por: PriyTaisho

Notas do Autor


Oi, Oi gente *-*
Obrigada pelas reviews.
Boa leitura.

Capítulo 2 - Capitulo 2


Sango continuou batendo boca com Kikyou e as amiguinhas dela, até que Inuyasha e Miroku entraram na sala. Miroku Houshi era um dos maiores mulherengos da escola, assim como um dos caras mais populares. Pelo que parece, ele gosta da Sango, mas ela não da a minima a ele já que sempre quando conversam, ele apalpa um certo lugar não muito apropriado.

– Ah, eu ainda pego aquelas vadias... - murmurou Sango com raiva, se sentando na minha frente.

– Não precisa se preocupar Sango. - murmurei de volta, tentando manter a voz firme, mas isso realmente não foi muito possível. Eu já estava sentindo meus dedos dormentes, pelo tamanho da pressão que estava fazendo ao tentar aliviar minha raiva. Como odeio ser fraca e não saber me expressar, de não conseguir xingar a Kikyou e as amigas, assim como Sango faz.

– Kagome, você não se defende, mas eu vou te defender.

– Perde seu tempo. – murmurei abaixando o olhar.

Ela iria protestar, eu sei disso. Mas ficou estranhamente calada. Levantei minimamente a cabeça e vi o Miroku e o Inuyasha parados em frente a ela.

– Que é? – Sango perguntou com as sobrancelhas arqueadas.

– Calma Sangozinha. – respondeu Miroku dando um sorriso de canto. – Viemos nos sentar aqui. – ele deu ombros.

– Existem lugares mais próximos às lideres de torcida, Miroku. – Sango o cortou.

– E quem disse que quero me sentar próximo a elas? – Miroku rebateu se sentando ao lado de Sango, que fechou os punhos indignada.

Inuyasha deu risada e se sentou na carteira ao lado da minha. Não, não que eu me incomode com ele aqui, mas... Aqui não é um lugar para eu tentar ficar escondida?

Ãhn... Acho que não vai dar muito certo, já que algumas pessoas estão olhando exatamente pra cá. Abaixei a cabeça, comecei a fitar alguns rabiscos nela que me pareceram interessantes.

– Er... Kagome? – ouvi a voz de Inuyasha me chamando. Levantei a cabeça e me virei para ele.

– Si... Sim? – murmurei em resposta.

– Er... – ele ficou sem saber o que dizer, e parece que quando tinha descoberto o professor Manten entrou na sala, mandando todos ficarem em silencio. Me virei novamente para frente, e passei o resto da aula assim. O professor pediu alguns trabalhos, dois: O primeiro para depois de amanha e o segundo para semana que vem.

Assim que o sinal tocou, sai da sala o mais rapidamente o possível, sendo seguida pela Sango.

– Trabalho sobre a Marshmallow? – ela perguntou indignada – Isso é maldade.

– Não é Marshmallow, Sango. – revirei os olhos puxando o capuz. – É Mary Shelley.

– Uau, eu pensei que era Marshmallow. – ela murmurou impressionada. – Está com fome? – ela me perguntou.

– Não... – menti, a verdade é que estava morrendo de fome, mas queria ficar um pouco sozinha então...

– Pois eu vou comer alguma coisa. – Sango deu risada. – Fique bem, Ok?

– Pode deixar. – forcei um sorriso.

Eu e Sango seguimos juntas até o fim do corredor, a onde ela foi para a Lanchonete e eu para o banheiro. Assim que entrei nesse, fechei a porta observando se não havia ninguém ali. Fui até um dos sanitários, fechando a tampa do vaso e me sentando em cima desta. Coloquei a cabeça entre os joelhos e apertei fortemente meus cabelos, chegando a machucar meu coro cabeludo. As lagrimas caiam livremente, sempre acontecia isso, essa sensação de nostalgia.

– Eu até que poderia ser uma ótima atriz. – murmurei ainda do mesmo modo, fiquei por um tempo assim, até que a porta do banheiro se abriu, com o susto fechei correndo a do sanitário em que eu estava.

– E então Kikyou, seus pais não vão estar em casa hoje? – ouvi a voz de Kagura.

– Vão passar a noite fora. – ouvi a voz de Kikyou se gabando. – Tive uma certa influencia. – comentou.

– O que você aprontou? – Kagura perguntou curiosa.

– Mamãe vivia se queixando de que meu pai não era o mesmo de quando se conheceram. – a voz dela ficava próxima e eu tentava evitar o mínimo de barulho o possível.

Então ela havia mais uma vez, conseguido contornar nossos pais...

– E você não vai dizer nada, Kagome. – a porta se abriu de repente e Kikyou estava ali.

– C-Como soube que eu estava aqui? – perguntei de olhos arregalados.

– Acha que não te vimos, queridinha? – Kagura apareceu do lado dela com um sorriso cínico.

Elas me olhavam maldosamente, e eu apenas por impulso levantei tentando sair o mais rapido o possível do banheiro, mas Kikyou me segurou pelo braço me jogando contra a parede. Apertou meu rosto com as unhas pontiagudas pintadas de vermelho e disse:

– Quero você longe e trancada em um lugar em que não possa me envergonhar.

– E-Eu nunca atrapalho você, Kikyou. – murmurei e ela apertou mais ainda.

– Sua existência me atrapalha, sua depressiva.

Meus olhos ardiam de novo, a dor em meu rosto estava insuportável. Eu até que poderia tentar sair dali, mas sabia que Kagura a ajudaria.

– E você vai fazer nossos trabalhos, querida. – Kagura me encarou.

Não respondi e Kikyou me deu um tapa no rosto, fazendo com que eu caísse.

– RESPONDA! – gritou.

Meu corpo todo tremia, eu não conseguia minha voz parecia ter sumido. Mais uma vez eu estava sendo humilhada.

– Perdeu a voz, foi? – Kagura levantou minha cabeça, puxando meus cabelos.

Um bolo se formou em minha garganta, enquanto as lagrimas continuavam caindo. Kagura puxou mais ainda meus cabelos e disse:

– Não aja como se você não soubesse o que acontece. – me ameaçou. – Se lembra da ultima vez, não?

Um arrepio percorreu meu corpo, ao me lembrar daquele dia.

– Não pense que porque você é minha irmã, infelizmente que vamos pegar leve com você Kagome.- Kikyou se abaixou até ficar a minha altura. – Você é apenas mais um erro humano. – e então sorriu maldosamente.

Fechei os olhos e Kagura riu.

– Vamos embora Kik, não vale a pena perdemos nosso intervalo com ela. – e então me soltou, fazendo com que eu batesse minha cabeça.

Elas sairam e me deixaram ali... Esperei um pouco, ainda fitando o chão e me levantei. Relutei um pouco para olhar no espelho e quando o fiz, me vi com o cabelos bagunçados e com as bochechas com marcas de unhas.

– Imbecil, idiota, imbecil, idiota. – eu socava a pia com raiva. – Porque eu não consigo dizer isso pra elas? - e encarei o espelho. Lavei o meu rosto e fechei os olhos, tentando raciocinar um pouco. Arrumei minha trança e coloquei o capuz, saindo o mais rápido o possível do banheiro. Assim, que me dei conta estava correndo, correndo para fora do colégio, para perto da arvore que eu sabia que ninguém ia, incrivelmente quando você é alvo de chacotas, prefere ficar sozinho. Talvez seja bom... Ou não.

– KAGOME! – ouvi a voz de Inuyasha me chamando.

Parei ainda de costas para ele, não sei porque geralmente eu continuaria correndo, mas algo me fez parar.

– Você ta bem? – ele perguntou preocupado, caminhou até ficar de frente para mim e levantou meu rosto. – Quem fez isso com você? – perguntou.

– Ninguém, Inuyasha. – murmurei.

– Confia em mim. – ele pediu.

– Nem te conheço, porque confiaria? – perguntei magoada. Não com ele, e sim com toda essa situação.

– Nós estudamos juntos há anos, Kagome. – Inuyasha disse, parecia magoado?

– Nunca nos falamos, porque confiaria em uma pessoa que não sabe de quase nada sobre mim? – murmurei. Sim, tenho dificuldade em aceitar e confiar nas pessoas acho que não preciso dizer o motivo, ou preciso?

– Me deixe ser seu amigo, conquistar a sua confiança. – O olhar de Inuyasha parecia brilhar em expectativa.

– E se você não conseguir? – murmurei. – E se conseguir, e me magoar? – perguntei temerosa.

Ele me abraçou, aquilo me deixou sem reação, eu não sabia o que fazer. Ninguém tinha me abraçado, com tanto carinho. Fora a Sango.

– Eu te prometo que vou conseguir, e que nunca vou lhe machucar. – ele murmurou. – Amiga. – sorriu soltando do abraço.

– Colega. – murmurei dando um mínimo sorriso, isso fez com que o dele aumentasse mais.

– Isso já é um começo. – comentou animado.


Notas Finais


continua...
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