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História Fuckin Perfect - Capitulo 21


Escrita por: PriyTaisho

Notas do Autor


Oláaaaaaaaaaaaaaaaaaa *-*
Espero que vocês gostem!
Boa leitura.

Capítulo 21 - Capitulo 21


“São sentimentos explícitos no olhar, nos gestos. Feridas que podem ser descritas em uma folha, num pequeno pedaço de papel, que em seguida poderá ser queimado em um acesso de fúria. São dores, que podem ser escritas em um diário e trancados por um cadeado, para permanecerem na escuridão eterna.”.

Tentei me concentrar no que o professor tentava explicar, enquanto escrevia algumas coisas na lousa, o que era meio complicado porque muitas pessoas me encaravam e sussurravam algo com seus “vizinhos” de mesa, enquanto davam risadinhas. “O mais estranho, foi a reação da Kikyou quando a viu, achei que iria surtar”, Eri murmurou para Ayame, que resmungou algo em resposta. E bem, existiam outros comentários um tanto... desagradáveis, que me faziam corar, pelo menos no começo.

Claro, que inúmeras pessoas me observando estava me deixando extremamente incomodada. Não envergonhada, não tímida, não com vontade de sumir – talvez um pouco disso também – , mas incrivelmente incomodada com aquelas pessoas me encarando a cada meio segundo.

Em minha frente, Sango como de costume apoiava o rosto nas mãos e tentava a todo custo não dormir coisa que Miroku já estava fazendo. Meu olhar vagou para Inuyasha, que rabiscava alguma coisa na ultima folha do caderno distraído.

Respirei fundo e apoiei meu rosto nas mãos, e sem querer meu olhar vagou para o meu braço, especificamente o lugar coberto pela manga da minha blusa. Eu não poderia continuar a fazer aquilo comigo mesma, não poderia perder a sanidade que me restava... Eu tinha que continuar tentando ser forte, lutando contra as minhas dores... Lutando contra aquilo que iria ferir aqueles que me amam.

Não sei por quanto tempo fiquei me convencendo daquilo, até que o sinal tocou anunciando o final da aula. Os alunos, como sempre, passaram a se levantar e andar pela sala, conversando entre si. Inuyasha preparava-se para vir até minha mesa, quando Ellen entrou na sala junto com Naraku.

– Hei, hei minha gente. – A garota usava um vestido branco muito incomum. Com mangas pretas dobradas e abotoadas na altura do cotovelo, uma gola para gravata, porém não dobrada e um pouco rodado. Junto com ele, um meio casaco preto que na verdade era um colete sem mangas, somente um botão visível, porém todo fechado, a sua gola parecendo de paletó, porém o pequeno colete tinha os detalhes atrás de uma casaca. Usava também uma presilha de caveira no cabelo, óculos de grau, um salto com um lacinho do lado direito na frente, bolinhas no lado e cartas (sim, cartas de baralho) embutidas perto dos dedos. – Temos uma noticia... Maravilhosa e irritante ao mesmo tempo. – resmungou revirando os olhos.

– Como pode ser os dois ao mesmo tempo? – Naraku perguntou divertido, enquanto se apoiava na lousa.

– Não sei, só é. – a loira deu ombros. – Você fala ou eu falo?

– Eu...

– Depois de uma madrugada conturbada – olhou para Kikyou rapidamente e eu estranhei esse fato. – Nós decidimos todos os papéis e...

– Tão rápido? – Ayame perguntou estranhando. – Achei que iria demorar mais uns dias pra que tudo fosse decidido.

– Nós também. – Naraku foi quem respondeu. – Acontece que...

– Quando as pessoas são feitas para determinados papéis, não existe o que discutir. – Ellen completou levantando o polegar em um joinha.

– Que clichê... – Naraku balançou a cabeça negativamente.

E então eles começaram a informar os papeis selecionados e eu estava prestando atenção, parcialmente. O enredo da peça havia sofrido algumas modificações, mas que seguia em grande parte a história original.

– Sango, você atuará com o Miroku. – Ellen falou checando uma lista que estava em sua prancheta.

Minha amiga tossiu e bateu a mão no peito umas duas vezes, antes de perguntar:

– Atuar com ele? - Sango apontou para Miroku, que estava do outro lado da sala.

– As modificações foram feitas pra isso, Sango. - Naraku respondeu tentando conter o riso, enquanto se apoiava na lousa. - Você fará a Fifi, a vassoura... Esfregão, e ela de certa forma, tem um romance com o Lumiere, que será o Miroku - indicou o moreno que fez uma pose galanteadora. - Então, assim, serão 4 personagens, em vez de três, que serão os que mais irão aparecer, assim por dizer, fora os personagens principais e os outros e...

– Deu pra entender. – a turma falou junta.

– Hey, Fifi. - Miroku olhou para Sango e piscou, mandando um beijo pra ela, que lançou o estojo em sua direção. - Ô produção, assim não dá! Armaria, ela ta agredindo a estrela da peça.

– Que estrela? - Ellen e Inuyasha perguntaram juntos.

– Eu, oras. - deu ombros. - Sangozinha, esse numero é seu? - perguntou enquanto mexia no estojo da Sango.

– As únicas estrelas que você vai ter, serão os glitters da sua roupa, idiota. - Sango deu um sorriso maldoso. - Agora me dê o meu estojo.

Miroku olhou pra ela e fez uma expressão triste, que foi substituída por uma rancorosa.

– Cruel. - foi o que disse, fazendo com que todos, inclusive eu, dessem risada.

Ellen explicou mais algumas coisas, junto com o irmão e disse o nome de outras pessoas que estavam no elenco.

– Acredito que essa sala possui pessoas incrivelmente talentosas, porque nossos protagonistas também são daqui. - O Kageyama falou tentando ser o mais formal que pudesse, mas isso não deu muito certo, pois Naraku é o tipo de pessoa que age de forma jovial, mesmo quando tenta ser sério. - O antagonista, mais conhecido como Gaston, o cara do ego nas alturas e beleza estonteante, para si mesmo, claro, será Kouga Wolf, da turma ao lado. - revirou os olhos quando algumas garotas suspiraram e outras deram gritinhos histéricos. - Menos, menos. - balançou a mão displicentemente. - O nosso protagonista, ganhou o papel por...

– Apresentar uma composição própria, linda e...

– Vai me deixar continuar? - as orbes vermelhas demonstravam indignação. - Ótimo. - ironizou. - On my way, realmente tocou meu coração.- e o meu palpitou no momento em que ele disse isso. - É, Inuyasha, você será o galã dessa peça. - aplaudiu e foi acompanhado pelas meninas, que também gritaram histericamente.

– Fangirls. - Sango resmungou e eu dei risada. - Não sente ciúmes, Ka?

– Oi? - senti minhas bochechas esquentarem, Inuyasha havia olhado em minha direção e sorrido.

– Cara, você ta tão na dele. - passou a mão em frente ao meu rosto.

– Cala a boca, Sango. - falei balançando a cabeça negativamente.

– Mas que maldade - Sango começou a resmungar, mas interrompeu a fala quando ouviu um ' ... Higurashi ' vindo da boca de Ellen. - Cumé?

Todos olharam para Kikyou, que se mantinha com um pequeno sorriso no canto dos lábios.

– KIKYOU! - Kagura gritou indignada. - Reaja, você...

– Não fui escolhida, oras. - deu ombros e virou-se em minha direção. - Parabéns, Kagome. - e mais uma vez, havia um brilho estranho em seus olhos.

– Como é? - me levantei surpresa. - Eu não posso ter sido escolhida!

"Kagome participou das audições?" "Não me lembro de tê-la visto fazer se apresentar", "Kikyou deve estar querendo acabar com ela", "Agora que a Higurashi começou a se arrumar, vai querer tomar o lugar da irmã" “Já deve ter roubado o namorado, não viram que o Inuyasha não desgruda dela”?

Voces não podem me fazer ser a atriz principal, eu...

– Você o quê? - Naraku perguntou. - Você tem capacidade de fazer isso como qualquer outra garota.

– E Kikyou? - perguntei olhando para a mesma, que trocou um olhar com o moreno.

– Eu decidi não participar diretamente da peça. - respondeu ela. - Ajudarei nos bastidores e com os figurinos. - esclareceu encarando Kagura.

– Não é a sua cara fazer isso. - Kagura disse desconfiada. - Temos qu...

– Você não sabe muita coisa sobre mim. - Kikyou rebateu empinando o queixo. - Muita coisa, Kagura.

– Podemos continuar? – Ellen se pronunciou. – Não temos muito tempo.

– Claro. – Kagura falou ainda olhando pra minha irmã. – Problemas nós resolvemos fora da sala de aula...

Kikyou trocou outro olhar com Naraku, antes que eles continuassem a dar mais informações sobre o elenco.

– É melhor você sentar. – Sango tocou meu braço e me puxou em direção a minha cadeira. – Você tá bem? – perguntou preocupada. – Tá meio... Pálida.

– Só não esperava por isso. – murmurei passando a mão pelo meu rosto, com cuidado para não bagunçar a maquiagem que Sango havia feito em mim.

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– Você passou! – Inuyasha falou animado quando saímos da sala. – Você vai ser a minha Bela. – então colocou as mãos na minha cintura e me girou, fazendo com que eu desse risada.

– As pessoas estão nos encarando, Inuyasha. – falei – Me coloque no chão. – pedi dando um sorriso de canto.

– Quem se importa? – ele sorriu e os olhos dourados faiscaram. – Você não tem que se importar – e então me colocou no chão.

– Ah, tenho sim. – discordei balançando a cabeça negativamente.

– Nem vem, Houshi. – Sango reclamou ficando ao meu lado. – Da pra dar um jeito nesse seu amigo, Inuyasha? – perguntou estreitando os olhos. – Ou eu vou acabar matando ele.

– O que você fez agora, Miroku? – Inuyasha perguntou tentando não rir do amigo, que tinha uma marca vermelha no rosto.

– Fui agredido do nada. – o Houshi colocou a mão na bochecha. – Kagome, eu sou inocente. – formou um bico.

– Não, Miroku, você não é. – discordei e ele entreabriu os lábios indignado. – Mas o que aconteceu? – perguntei olhando para a Sango.

– Ele passou a mão em mim. – minha amiga protestou. – Nem vem com essa da mão amaldiçoada. – apontou para Miroku.

– Sofro Bullying porque sou preto. – concluiu ele revoltado.

– Você sofre porque é tarado. – Inuyasha discordou, passando o braço pelos meus ombros. – Mas o que você quer aqui? – o tom de voz descontraído se tornou duro.

– Kagome, preciso falar com você. – Kikyou me encarou diretamente. – A sós. – acrescentou para os outros

– Você não tem nada pra falar com ela. – Sango se pronunciou. – Vai embora daqui, garota. – apontou para a direção oposta à ela. – Voa.

Love that once hung on the wall

Used to mean something

But now it means nothing

The echoes are gone in the hall

But I still remember, the pain of December

Um amor que uma vez esteve pendurado na parede

Costumava significar algo

Mas agora não significa nada

Os ecos sumiram do corredor

Mas ainda me lembro da dor de dezembro

– Não se meta, Taiji. – Kikyou me encarou. – Preciso falar com você, assunto de família. – era quase uma apelação.

– O que quer dizer? – perguntei ignorando os protestos da Sango e do Inuyasha. – Me deixem falar com ela. – pedi quando ele colocou o braço em minha cintura, o estreitando ao meu redor quando eu fiz menção de acompanha-la.

– Kagome você tem certeza? – Miroku perguntou e eu o encarei, assentindo em seguida. – Deixe ela ir, Inuyasha. – tocou o ombro do amigo.

– Pense bem no que vai fazer, Kikyou. – Inuyasha falou num tom sério. – Se você encostar um dedo sequer nela...

– Não se estresse, Inuyasha. – ela disse como se nada estivesse acontecendo. – Posso te garantir que ela não vai precisar de proteção. – estendeu a mão em minha direção, como se fizesse um convite.

– Vamos logo com isso. – ignorei que ela estava com a mão estendida. – Não se preocupe, Inuyasha. – ele havia segurado a minha mão.

– Se cuide. – me deu um selinho, que fez com que meu coração se acelerasse novamente. – Qualquer coisa...

– Relaxe. – falei soltando sua mão e começando a seguir a Kikyou. – E você também, Sango. – acrescentei para a minha amiga, que mantinha uma postura tensa.

Oh, there isn’t one thing left you could say

I’m sorry it’s too late

Oh, não resta nada que você possa dizer

Sinto muito, é tarde demais

Nós andamos em silencio, fomos para o pátio externo e de lá Kikyou me guiou até um banquinho que ficava na parte mais afastada e vazia do colégio. Eu me sentei e ela se sentou ao meu lado, relaxando os ombros e olhando pra cima, sem dizer nada por algum tempo.

– Não sei como começar isso... – murmurou. – Gostei da sua mudança...

– E eu estranhei a sua. – repliquei calmamente. – O que quer, Kikyou? Você não cansa?

– Estou cansada há anos. – Kikyou falou. – Eu quero me desculpar, por tudo. E também quero te contar sobre tudo, você sabe que eu mudei de repente, não sabe?

– Sei. – nós não nos encarávamos. – Você começou a ter novas prioridades, não foi?

– Fui forçada a tê-las. – Kikyou respondeu. – Kagome, não pense que eu estou inventando desculpas ou formas de te enrolar, eu quero te dizer a verdade... Toda a verdade sobre esses últimos anos, sobre tudo que eu descobri esses dias. Quero que você me entenda, que pense que eu tive essas razões para te tratar tão mal durante todos esses anos... Eu não queria.

Fiquei em silencio enquanto Kikyou começava a contar tudo.

De repente, vi meu mundo e toda a realidade que havia sido construída em minha volta se dissolvendo lentamente.

Eu passei 16 anos, vivendo em um conto de farsas.

Narradora Pov’s:

O Chá em suas mãos havia esfriado, enquanto ela segurava deliberadamente a alça da xicara. Em sua frente estava uma mulher, que estava quase com seus trinta e quatro anos de idade, meio acanhada, com os cabelos jogados por cima dos ombros. Mantinha as mãos sobre o colo, brincando com os dedos num gesto nervoso, como se esperasse que a senhora à sua frente lhe estapeasse a qualquer momento. Admitia que merecia isso, mas estava feliz por poder tirar o peso que carregava a tanto tempo nas costas.

– Sofia e Lucy... – murmurou Deanna desistindo do chá e depositando a xícara na mesinha de centro. – Michelle não morreu? Lucy está...

– morto, signora. – Clara respondeu. - Lucy, morì quando lui era nato (Lucy faleceu quando nasceu). – repetiu mais uma vez, vendo os olhos azulados de Deanna adquirirem um brilho diferente do que ela tinha quando chegara ali. Já não era mais um brilho de determinação, mas sim, um brilho de esperança... Alívio.

– Portare il bambino a me! (Traga a criança pra mim!) – Amaya falava nervosa, andando de um lado para o outro, enquanto possuía uma enfermeira ao seu lado tentando faze-la parar a todo o custo.

– Signora, lei deve riposare! (Senhora, você tem que descansar!) – a enfermeira falava aflita. - Appena avuto un parto normale ... Ci possono lottare! (Acabou de ter um parto normal... Não pode se esforçar!).

Amaya parou por um momento e encarou a moça que devia ter quase a sua idade, talvez um ou dois anos a mais... Talvez menos. A ideia que se passava em sua mente poderia soar absurda, mas no fundo, sabia que poderia dar certo... Se a garota cooperasse consigo.

– È necessario disporre di sogni ... Qualcosa che ti fa stare qui.( você deve ter sonhos... Algo que te faça ficar aqui.) – murmurou e a moça lhe encarou. - Qual è il tuo nome?(Como se chama?).

– Clara. – respondeu vacilando. - Signora ... Hai bisogno di riposare. – repetiu.

– So che ho perso mia figlia, Clara. (Eu sei que perdi minha filha, Clara.) – Amaya encenou um olhar triste. - Ho bisogno di sostituire i bambini.(Preciso que você troque as crianças.) – segurou as mãos da enfermeira. - - È necessario bisogno di soldi per coprire le spese, conoscere lo stipendio di un infermiere non è molto grande ... Io pago la quantità che ti serve! (Você deve precisar de dinheiro pra cobrir gastos, sei que o salário de enfermeira não é muito grande... Eu lhe pago a quantia que precisar!).

– Non posso farlo, signora!(Não posso fazer isso, Senhora!) – Clara falou alarmada. -- Si metterebbe a rischio il mio lavoro ... Pensate alla vostra sorella, il dolore che avrebbe provato se uno dei ...(Colocaria em risco o meu emprego... Pense na sua irmã, na dor que ela iria sentir caso uma das..)

– Pensate del mio dolore.(Pense em minha dor) – quase gritou. – Ha due ragazze e io no ... Sai quanto fa male? (Ela terá duas meninas e eu nenhuma... Sabe como dói?) – os olhos acinzentados tinham lagrimas. - Pensa a tua madre ... Può aiutare con la quantità necessaria.(Pense em tua mãe... Pode ajuda-la com a quantia que precisar.).

– Mia madre? – Clara murmurou desviando o olhar da mulher. Sua mãe estava passando por problemas seríssimos de saúde e seus remédios eram caros, assim como o seu tratamento. O salário de enfermeira não cobria todas as despesas da casa, já que era a única que trabalhava.

A proposta havia começado a ser tentadora. A irmã da mulher em sua frente ainda teria uma das filhas, certo? E de acordo com o que via, a que ficasse com a Amaya seria bem tratada... Como a filha da própria seria caso ainda estivesse viva. - I Do, mia madre.(Eu aceito, por minha mãe). - - Promettimi di prendersi cura di quel bambino, o mi sentirò in colpa per il resto della mia vita. (Prometa cuidar dessa criança, ou me sentirei culpada pelo resto da minha vida).

– Te lo prometto. – Amaya sorriu para ela, e esse sorriso lhe pareceu sincero. - - Un bambino sarà trattato bene, non ti mancherà nulla. Essere una principessa ...( A criança será bem tratada, não lhe faltará nada. Será uma princesa...). – suspirou enquanto era guiada para repousar em sua cama novamente. – La mia principessa.

Algumas horas mais tarde...

– Você não pode ficar assim, Ká... – Inuyasha murmurou passando os braços a minha volta.

– Eu poderia não ter passado por nada disso. – falei baixo. Ainda estava associando e digerindo tudo o que Kikyou havia me contado. – Mas não estou triste. – dei um sorriso rápido, porém sincero.

– Isso é bom. – ele apoiou o queixo em meu ombro. – Como está o seu coração?

– Confuso. – respondi calmamente. – Aqui tem uma vista tão bonita. – comentei quando alguns pássaros sobrevoaram próximo à nós.

Estávamos no terraço de um prédio antigo, que havia sido fechado há seis meses atrás. Ele seria restaurado no próximo ano, mas ainda teria resquícios de sua estrutura rústica. Sentados no chão, o sol estava se pondo nos dando uma bela vista dos últimos raios que tocavam sutilmente os prédios, casas, carros e pessoas que andavam distraídas enquanto seguiam rumos diferentes... Rumos distintos.

Alheios a tudo o que se acontece ao próximo, mas compenetrados em seus próprios problemas. Presos em suas próprias bolhas de confusão.

E apesar de tudo, o que eles mais querem é um pouco de amor.

– Fico feliz que tenha gostado. – Inuyasha riu levemente. – Já tinha planos de te trazer aqui hoje, ainda mais depois de tudo o que você descobriu. – comentou e eu virei o rosto para poder encarar sua expressão pensativa. – Venho aqui toda vez que quero deixar meus pensamentos livres, penso até que estou próximo ao céu e que meus problemas não são tão grandes quanto os de outras pessoas... Me sinto melhor dessa forma.

Ficamos um tempo em silencio agradável. Eu me sentia bem ao lado de Inuyasha.

– Inuyasha?

– Kagome? – brincou ele.

– Eu confio em você.

“Espero poder contar tudo a você, como nunca pude contar a ninguém, e espero que você seja uma grande fonte de conforto e ajuda” – O diário de Anne Frank, 12 de Junho de 1942.


Notas Finais


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