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História Fuckin Perfect - Capitulo 22


Escrita por: PriyTaisho

Notas do Autor


Então, eu TENHO que dizer, que as coisas realmente ficarão LOUCAS depois desse capitulo... ENTÃO NÃO ME MATEM! SUAHSUSAHSH
Era pra ter postado de tarde, mas não consegui porque tive de ir pra escola </3
Boa leitura!

Capítulo 22 - Capitulo 22


Dia seguinte, 03h30min da manhã.

Estava encarando uma taça de vinho em cima da mesinha de centro, já mais tempo do que podia imaginar. Nem mesmo sabia o porque de estar ali, esperando-o quando aquilo já tinha se tornado algo típico. Cruzou os braços e permitiu-se fechar os olhos por alguns momentos, antes que ouvisse o barulho de um carro parando em frente a sua casa, o portão logo foi aberto e fechado em seguida.

Acompanhava silenciosamente todos os barulhos, até que escutou a chave encostando na tranca da porta, o trinco sendo destrancado, alguém segurando a maçaneta para que a porta se abrisse.

– Por que ainda me espera acordada, Amaya? – o homem perguntou ao reconhecer a silhueta da mulher. Trancou a porta e acendeu um abajur. Conversava em um tom baixo o suficiente para que os outros moradores da casa não os escutassem.

– Você está destruindo o nosso casamento, John. – levantou-se apertando o hobbie de seda contra o corpo. – Nem ao menos vê a nossa filha...

John deu riu. Uma gargalhada tão gostosa, esnobe e irônica, que havia deixado os nervos de Amaya a flor da pele.

– E daí? – arqueou as sobrancelhas. – Que casamento? Você é uma dependente de remédios, tem uma bancada cheia deles. Uma das garotas é uma zé ninguém, provavelmente depressiva como você. Tem certeza de que ela não é sua filha? E Kikyou, aquela ali é tão falsa quanto uma nota de três reais. – deu outra gargalhada. – Essa família é um verdadeiro conto de farsas, Amaya, nem tente me dizer que não.

– Apesar de tudo eu ainda sou sua mulher e elas são SUAS filhas! – a mulher fechou os punhos e os sacudiu ao lado do corpo. – E VOCE ME DEVE RESPEITO JOHN!

– Não vamos levar o fingimento pra vida real, baby. – tirou o paletó, o dobrou e o colocou sobre o braço esquerdo. – Família feliz é apenas na frente dos vizinhos e em festas, fora isso, nós somos praticamente separados. – escorou-se no sofá. – E em breve, eu consigo a nossa separação legal, então só aguarde. – acrescentou seriamente.

– VOCÊ NÃO VAI ME DEIXAR! – Amaya gritou pegando a taça que estava em cima da mesinha e a jogando em direção ao marido, que desviou por pouco. – É só uma fase, John, querido, nós... Nós nos amamos, você me ama e não vai me deixar. Isso é um sonho, não é? – colocou as mãos sobre a boca e sorriu. – Você se lembrou do nosso aniversário de casamento e está armando com a Kikyou, para me fazer uma surpresa, não é?

– Sinceramente – John fez uma pausa e encarou a mulher. Os olhos acinzentados estavam arregalados, dilatados e algumas lágrimas escorriam por seu rosto, lhe dando uma expressão insana. Em alguns momentos, piscava freneticamente e demorava algum tempo para voltar ao normal. – Você precisa ir pra um manicômio e de uma camisa de força.

– CALA A BOCA! – Amaya foi em passos rápidos até ficar numa curta distancia dele. – Você não pode me deixar... NÃO VAI! – segurou a camisa dele, que trincou o maxilar.

– Eu já te deixei, Amaya, só você que não percebeu isso ainda. – John puxou as mãos dela bruscamente e marchou em direção as escadas, a deixando sozinha na sala.

Amaya passou as mãos pelo rosto, enquanto seu corpo se curvava, os dedos se entrelaçavam aos cabelos e quando se menos esperou ela gritou. Gritou como se algo a estivesse atacando, como se estivesse sendo estilhaçada, numa mistura de ódio, que se transformou em fúria e que a fez avançar sobre tudo o que conseguisse arremessar.

Kikyou sentou-se em sua cama com o coração acelerado, podia ouvir claramente os gritos e os coisas se chocando contra a parede no andar de baixo. Havia acordado repentinamente e demorara um pouco para associar o que estava acontecendo, mas logo soube que Amaya, estava tendo uma das maiores crises que já tinha tido desde que se lembrara. Descobriu-se e acendeu a luz do abajur que ficava ao lado de sua cama, colocando-se de pé em seguida. Calçou os chinelos e saiu do quarto, tomando cuidado para não fazer barulho.

– AAA! – gritou e tapou a boca em seguida, assim que reconheceu a Kagome, que havia feito o mesmo que ela. – O que você tá fazendo aqui? – perguntaram juntas.

– Acordei com esses barulhos e quis ver o que era. – Kagome falou franzindo o cenho, ainda não havia se acostumado totalmente em conversar normalmente com Kikyou. – Você também, não é? – supôs olhando na direção das escadas. – Nunca a vi desse jeito... – murmurou encolhendo-se ao ouvir alguns estalos.

– Não é algo que ela costuma fazer de madrugada. – Kikyou murmurou para si mesma. – Devemos? – indicou as escadas e Kagome a encarou cautelosa.

– Se ela nos pegar... – começou pensativa, não queria ter um encontro com a ‘fúria’ de Amaya, mas estava curiosa para saber o que estava acontecendo. – Com cuidado, Kikyou. – acrescentou e a outra assentiu.

Caminharam em passos cautelosos e desceram os quatro primeiros degraus da escada, com a sorte de que Amaya estava virada de costas para elas. Agacharam-se e se seguraram no corrimão, tomando todo o cuidado para não serem vistas.

– Ele não pode... Não... – Amaya murmurava tentando encontrar algum ponto de paciência. – Eu não fiz tudo aquilo por nada, não. E Isabelle? Eu tenho que dar um jeito nela, antes que ela jogue tudo por água a baixo. – parecia que estava conversando com outra pessoa, como se estivesse vendo alguém. – Ela é má e vai me tirar as minhas meninas, eu não posso deixar que isso aconteça, não... Eu tenho que impedir que ela as veja, é! – acrescentou caminhando de um lado para o outro. – Não vou deixar que tudo o que eu fiz desmorone, nem que para isso eu tenha que... – não completou o pensamento.

Kikyou puxou Kagome para cima, antes que Amaya virasse as vissem. A confusão estava estampada nos olhos das duas, Por que Amaya temia tanto Isabelle? A mulher só queria... Sua filha, suas atitudes eram desesperadas, como se escondesse algo mais. Como se Isabelle representasse um perigo maior do que aparentava.

– Nós temos que encontrar essa Isabelle. – Kagome falou e Kikyou assentiu concordando.

– OUVIU JOHN? NÃO VOU DEIXAR COM QUE VOCÊ FAÇA ISSO! – Amaya gritou de repente, fazendo com que as duas se assustassem.

– Ela está vindo! – Kagome segurou a mão de Kikyou e a puxou em direção ao seu quarto, que era o mais próximo.

– Droga. – Kikyou praguejara quando ambas já estavam dentro do quarto.- Que ano Kagome, que ano!

– Eu que o diga. – a Higurashi de olhos azuis trancou a porta, por mera precaução, e arrastou os pés até sua cama, embora estivesse com sono sabia que não conseguiria dormir e que aquilo lhe traria perguntas mais tarde. – Eu só quero que isso acabe logo, o mais rápido possível, como um sonho. – deitou-se e encarou o teto.

– Acredite, eu também. – Kikyou sentou-se no chão e colocou a cabeça entre os joelhos. – Desejo isso há tanto tempo, que mal posso esperar.

As duas ficaram ali, algumas vezes conversando sobre o que haviam acabado de ouvir, outras escutando os gritos de Amaya, que já havia ido ao quarto e que agora discutia fervorosamente com o marido que havia começado a responder na mesma intensidade, outras vezes acabavam cochilando e acordavam ao ouvir algum baque surdo, ou qualquer sinal de que Amaya poderia ir até onde elas estavam.

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Inuyasha havia acordado mais cedo do que o de costume, tinha se arrumado mais rápido e vinte minutos antes do horário normal, estava pronto para sair de casa. Comeu um pão com requeijão e tomou um copo de café com leite, bem, iria comer apenas isso se Izayoi não tivesse aparecido e o tivesse obrigado a comer mais um pão e dois pedaços de bolo que ela havia feito na noite anterior. “Se você não se alimentar direito, vai ter ulcera menino”, reclamara colocando as mãos na cintura, “E a onde vai com tanta pressa? Por acaso tá vendendo drogas?”, essa ultima frase ela tentou dizer de forma séria, mas começou a rir e sacudir a mão em frente ao rosto.

– Agora é sério, Inuyasha, a onde está indo a essas horas? – perguntou cruzando os braços. – Nem o InuTaisho desceu ainda, menino!

– Eu tenho um... compromisso. – respondera ele sem encarar a mulher em sua frente. – Muito importante. – acrescentou com um tom de voz que fez jus ao que ele dizia.

– Com quem? – Izayoi arqueou uma sobrancelha. – Vai me dizer que é com a Kagome? – deu um sorrisinho malicioso.

– Pelos céus mulher, você é a minha mãe! – Inuyasha falou indignado. – E não, não é com a Kagome. – suspirou.

– Já trocou a garota? Olha aqui Inuyasha...

– É com um cara. – deu ombros e viu a expressão de sua mãe mudar de enganada pra estupefata.

– O QUE? – praticamente gritou. – Inuyasha explique isso antes que eu diga, o que eu não quero dizer. – fez um bico e olhou sugestivamente para ele, que demorou para entender o que ela insinuava.

– O QUE? – dessa vez foi ele que gritara. – Você tomou seus remédios hoje, mamãe? – estreitou os olhos.

– Olha o respeito comigo moleque, sou sua mãe. – Izayoi disse em tom ameaçador, enquanto apontava para ele.

– Vou encontrar o Naraku, o cara que tá organizando a apresentação no colégio. – ignorou o que ela havia dito. – Ele disse que tem algo importante pra me falar e pediu que eu fosse mais cedo. – assentiu.

– Fora do horário de aula? – Izayoi franziu o cenho. – E ele pode fazer isso?

– Não sei. – Inuyasha coçou a nuca desinteressado. – Mas sinceramente? Não me parece algo sobre a peça... Ele estava sério demais.

– Então vá logo e com cuidado. – a mulher abraçou o filho. – E depois me conte o que ele disse.

– Claro, claro. – resmungou revirando os olhos, já esperava por isso. Quando estava saindo da cozinha, virou-se para sua mãe e disse – Sabe, eu acho que estou esquecendo de alguma coisa... – murmurou pensativo.

– Pegou o RG?

– Sim.

– O lanche?

– Lanche?

– Não pera. – ela deu risada. – Todo o material?

– Sim... – Inuyasha confirmou franzindo o cenho.

– Então você não esqueceu de nada. – deu ombros. – Agora vai.

E ele foi, mas tinha certeza de que havia esquecido algum detalhe, alguma coisinha que costumava lhe acompanhar todas as manhãs... Só não se lembrou o que era.

Quando chegou ao colégio, que estava mais vazio do que quando ele costumava chegar, encontrou Naraku na sala dos professores, que também estava vazia. Ellen não estava com ele, a Kageyama havia ficado em casa e só iria depois.

– Então... O que quer? – o Taisho foi direto ao assunto, cruzando os braços e mantendo-se de pé.

– Bom dia, Inuyasha. – Naraku falou cordialmente, erguendo uma xicara de café. – Aceita um café? – ofereceu e o moço balançou a cabeça negativamente. – Ahn... Okay. – fez uma pausa. – Quero falar sobre as irmãs Higurashi.

– No que isso te interessa? – mesmo que não quisesse, seu tom de voz soou meio ríspido. Naraku não tinha nada haver com os problemas de Kagome. – Achei que estivesse aqui somente para coordenar um musical. – arqueou as sobrancelhas.

– E estava, até me envolver com Kikyou Higurashi, mais do que esperava. – desviou o olhar e o focou no café.

– A onde está o lado profissional? – Inuyasha ironizou. Não queria saber de nada relacionado á Kikyou, muito menos da relação dela com Naraku. – Olha se é sobre o meu namoro com ela, já era, acabou, nós não temos mais nada e nem vamos ter, ok? Você tem caminho livre e...

– Eu já te disse que é sobre as irmãs, não sobre você e Kikyou. – Naraku revirou os olhos. – pouco me importa isso. A questão é que você não pode afastar Kikyou de Kagome, porque acontece algo muito maior do que nós dois podemos imaginar. – encarou-o seriamente. – Kagome te contou tudo o que a irmã lhe disse?

– Pra falar a verdade, não detalhadamente. – ele também adquirira um ar sério.

– Então é melhor se sentar, Inuyasha, porque vou lhe explicar tudo que Kikyou me contou e verá que ela, assim como Kagome, não passa de uma vitima. – o de olhos vermelhos respirou fundo e esperou que o outro se sentasse. – Tudo começou quando...

E Naraku contou-lhe tudo, que de certa forma, ele tinha uma noção e pediu um favor.

Teriam que contra-atacar Amaya.

Depois dessa pequena confraternização, Inuyasha mal notou as aulas passarem. Na verdade, a presença de Kagome a atenção que ela lhe dava, fazia com que tudo ao seu redor se tornasse nublado e que o único ponto de luz fosse ela.

Ela é minha senhorita

Seus lábios deslumbrantes

Me apaixonei por você

Estou conquistando o seu coração

Lembrou-se depois, do que havia esquecido de manhã... De Miroku.

– Fala sério cara, como você esqueceu de me avisar que iria mais cedo? – o Houshi perguntou indignado. – Eu nem tomei café! – colocou a mão sobre o estomago.

– Saiu mais cedo de casa por quê? – Kagome, que segurava sua mão, contra vontade dela (vergonha, oh querida vergonha), perguntou curiosa.

– Tive que resolver umas coisas. – respondeu dando um sorriso, talvez depois contaria sobre a conversa que havia tido com Naraku... Talvez.

– Tá, tá. – Sango falou revirando os olhos. – Nós temos um ensaio agora. – acrescentou animada e Kagome arregalou os olhos.

– JÁ? – estava cansada, mal havia dormido... Como poderia encarar pessoas novas tão cedo? – E-Eu... Tenho uma consulta com o Sesshoumaru hoje e...

– A consulta fica pra depois. – Sango falou colocando as duas mãos nas bochechas. – É hoje o dia de brilhar – ergueu o braço direito.

Kagome Pov’s:

– Dia de brilhar? – fiz uma careta e Inuyasha riu.

– Não se preocupe, vai se sair bem e... – piscou e os olhos dourados se iluminavam. – Eu vou estar com você.

Me mostre um pouco mais sobre você, não minta

Se for honesta, será fácil

Uma doce harmonia que eu nunca senti antes

Não demore muito

– Ainda bem. – fingi um calafrio. Podia estar me habituando as mudanças, ao meu “relacionamento” com o Inuyasha e não estar muito acostumada com a Kikyou sendo ela mesma, mas agir em frente ao publico me dava muito receio. Principalmente porque eu nunca havia feito isso antes.

Entramos numa sala e Ellen, estava separando as garotas dos garotos. Nós (eu e Sango), fomos para o lado esquerdo e Miroku e Inuyasha, para o direito.

– Então gente – ela começou jogando os cabelos louros por cima do ombro. – Vocês estudam no mesmo colégio, mas eu tenho certeza que mais da metade não se conhece, pelo menos não direito. Então quero que vocês aproveitem essa experiência ao máximo, para que possam se autoconhecer e se socializar com pessoas diferentes, que vocês se tornem mais amigos e...

– Não estão todos aqui, porque a sala não caberia, mas tudo vai ser organizado de forma que ajude a todos. – Naraku a interrompeu. – Espero que nós demos bem e que possamos realizar um trabalho no mínimo perfeito.

– E isso é tudo pessoal. – Ellen estreitou os olhos ameaçadoramente para o irmão. – Vamos ao trabalho! – acrescentou animadamente.

Não vou dizer que foi difícil, eles se dividiram e deram atenção especial a cada grupo, ensinando com devíamos nos portar quando ocorresse alguma falha, ou algum imprevisto. Prestei mais atenção nisso do que no resto.

Em um momento todos foram se agruparam em um circulo no chão, enquanto eram distribuídos os scripts.

– Olá. – eu havia sido arrastada para o centro, porque, infelizmente, havia pego o papel principal. – Sou Kouga Wolf, acho que não fomos apresentados ainda. – ele sorriu e os olhos azuis faiscaram, enquanto segurava minha mão depositava um beijo na mesma, no maior estilo cafajeste de novela.

Kouga era alto, tinha expressões marcantes e cabelos negros medianos, tão escuros quanto o ébano. Já o conhecia por vista, quem não o conhecia? Bonito, time futebol, inteligente e todos sabiam que a Ayame tinha uma queda por ele.

– Oi... – puxei minha mão desconfortável. – Sou Kagome Higurashi.

Ele ficou um pouco surpreso e sua pergunta me confirmou isso.

– Você por acaso é irmã da Kikyou?

Sorri fracamente e não o respondi.

Narradora Pov’s:

Isabelle e Sesshomaru haviam ido ao colégio por insistência da Italiana. Ela havia conversado com Deanna e mal podia esperar para encontrar suas filhas, suas bambinas... Mal acreditava em tudo aquilo, mal podia conter a raiva de sua irmã, mas ela não era nada comparada ao sentimento de amor que crescia a cada momento em seu coração, que só aumentava a cada passo dado.

– Ainda não consigo acreditar... – murmurou extasiada. – Não consigo...

– Fico feliz que tudo esteja se resolvendo. – Sesshomaru falou dando um sorriso de canto, havia se envolvido mais do que esperava na vida de Kagome e não sentia remorso algum com aquilo. A garota era boa e merecia tudo de bom e do melhor, mas tinhas suas duvidas quanto a Kikyou, não tinha tido chance de conversar com ela muitas vezes.

Falaram com um monitor que passou por eles no corredor, e ele indicou onde os alunos da turma dela estavam, já que confundiu Sesshomaru com Satoru, que por acaso, não estava no colégio.

Quando encontraram a sala, a porta estava entreaberta. Isabelle não teve coragem de entrar e Sesshomaru não permitiria que ela o fizesse, mesmo que estivesse com as emoções a flor da pele, mas não foi isso que a fez parar.

Kagome estava em pé, junto com o garoto de cabelos prateados e ambos representavam seus personagens com os scripts nas mãos, logo, Kikyou se juntou a eles, ela era o guarda-roupa, que transformaria Bela, para o jantar. A cena havia sido escolhida aleatoriamente, não estava perfeita, a moça de olhos azuis travava diversas vezes e tinha de recomeçar. Já a outra, estava insegura, mas não se permitia gaguejar, embora demorasse para conseguir pronunciar as frases sem que lesse algumas vezes.

Logo outros personagens entraram em cena, os dois que pareciam coordenar começavam a dar conselhos, a corrigir erros e ela (Isabelle), sabia muito bem como aquilo funcionava, sabia que era uma pressão necessária para que tudo ficasse perfeito.

– Elas são lindas. – comentou em admiração. – Da forma delas. – sorriu. – Sesshomaru, aquele ali é o Inuyasha, certo? – indicou o moço de cabelos prateados que olhava uma de suas filhas com admiração.

– Como você... – começou o Taisho confuso.

– Ele a olha com amor. – Isabelle falou desencostando-se do batente da porta. – Sabe, decidi uma coisa. – virou-se para ele, que a encarou atento.

– E o que seria? – Sesshomaru arqueou uma sobrancelha.

– Vou falar toda a verdade para Kagome e Kikyou. – disse determinada. – Vou dizer que sou a mãe delas e que vou tira-las da mão daquela víbora da minha irmã.

No mesmo corredor, uma moça de olhos vermelhos e cabelos presos em um coque, mais conhecida como Kagura estava escondida atrás de uma coluna prestando atenção nos dois estranhos que espiavam os ensaios. A principio pensou que fossem olheiros e estava decidida a mostrar todo o seu talento, até que notou que eles só falavam sobre Kagome e Kikyou.

Aquela era a Italiana, pensara estreitando os olhos e pegando o celular.

– Tenho que contar isso para a Amaya. – murmurou discando os números que já havia decorado.


Notas Finais


Continua.. Mereço reviews?


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