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História Fuckin Perfect - Capitulo 23


Escrita por: PriyTaisho

Notas do Autor


Desculpem a demora T-T Acabei esperando mais reviews e comecei a trabalhar, ai não tive tempo de vir postar </3
Espero que vocês gostem, o próximo é oficialmente o ultimo... Mas VAI TER EPILÓGO \o/
Eu adoro esse capitulo, particularmente. USAHSAU
Não mais que o próximo, mas enfim.
Boa leitura.

Capítulo 23 - Capitulo 23


Amaya assentia inconscientemente, enquanto ouvia as informações que Kagura lhe passava por telefone. Não fazia ideia de como Isabelle havia descoberto tudo aquilo, muito menos onde e com quem, mas de qualquer forma não importava no momento.

Sabia que a irmã iria esperar uma oportunidade para que pudesse falar com ambas as garotas juntas e que elas estivessem sozinhas, em um lugar oportuno.

Kagura impediria o máximo que pudesse a seu mandado, ela até que era eficiente... As vezes.

– A onde está indo? – perguntou quando entrou no quarto e encontrou duas malas prontas em cima da cama. – O que pensa que está fazendo, John? – gritou quando o homem fechou as portas do guarda-roupa.

– Estou indo embora. – ele enfatizou olhando-a seriamente. – O que aconteceu noite passada foi a ultima gota, quero distancia de você e suas alucinações!

– VOCÊ NÃO PODE IR!

– E VOCÊ NÃO PODE ME IMPEDIR! – John rebateu. – NUNCA PODE E NÃO É AGORA QUE VAI COMEÇAR!

Your anger's like a razor blade that's just too bloody real

Sua raiva é como uma lâmina de barbear que é demasiadamente sangrenta

– John, nós temos que tentar... – começou aproximando-se dele, mas John a repeliu. – Nós temos uma família! – havia começado a chorar, mas mesmo assim tentava manter a compostura.

– EU NÃO TENHO FAMILIA!

– TEM SUAS FILHAS!

– ELAS NÃO SÃO MINHAS FILHAS! – ele gritou mais alto do que ela gritara. – NUNCA VÃO SER, tá entendendo? – puxou-a pelo braço para que pudesse encara-lo.

– Então você também está contra mim? – ela puxou o braço cambaleando um pouco por causa da força que usara. – Então vai embora. – Amaya trincou o maxilar. O tom de voz era tão ameaçador e desesperado ao mesmo tempo, ela havia adquirido o olhar insano novamente. – VAI!

John não respondeu, iria pegar suas malas e dar o fora dali o mais rápido que pudesse.

– Você vai, mas não vai levar nada. – Amaya puxou as malas de cima da cama e as jogou em um canto. – Vai com a roupa do corpo. – as mãos estavam se abrindo e fechando numa espécie de tique nervoso.

O homem a encarou por um momento e saiu do quarto, em passos decididos.

– EU VOU QUEIMAR TUDO, JOHN! – Amaya correra atrás dele, se escorou no corrimão a tempo de vê-lo atravessar a porta. – TUDO!- gritou mais uma vez e quando tentou correr tropeçou nos próprios pés e rolou escada a baixo, ate que parasse ao lado do sofá. – Vou colocar fogo em tudo... – choramingava abraçando o próprio corpo.

Hey I also feel things more than I should,

I don't relax very often, as often as I could.

I worry how the whole thing looks, it doesn't look good,

but I thought that you would be here,

no, I just don't get it.

Ei, eu também sinto as coisas mais do que deveria,

Eu não relaxo, muitas vezes, como e eu poderia.

Eu me preocupo como a situação aparenta, e ela não parece boa,

Mas eu pensei que você estaria aqui,

Não, eu não entendo.

– Kagome, mais uma vez! – Ellen falou pela quarta vez em 15 minutos. – Você tem que se...

– Vamos dar uma pausa. – Naraku a interrompeu, colocando a mão sobre o ombro da irmã que assentiu concordando.

Agradeci com um sorriso rápido e me sentei em uma das cadeiras do auditório. Sango, Miroku, Inuyasha, Ayame e Bankotsu, foram chamados para ensaiar a parte deles, estava sendo engraçado ver o Houshi representando e mesmo assim tentando gracinhas com Sango.

– Eu confesso que nunca senti isso por ninguém. – Inuyasha falou com uma convicção incrível, mesmo enquanto ainda lia as falas. - Quero fazer alguma coisa por ela, mas o quê? – olhou para eles.
– Aahm.. as coisas costumeiras: flores, chocolates, promessas que não pretende cumprir.- Bankotsu, que fazia o Horloge respondeu sem nem ao menos olhar para o script.

– Claro que não! – Miroku protestou franzindo o cenho. – Senhor, Bela é uma dama, deve conquista-la com charme e... Qualé Sango, eu tava concentrado! – protestou começando a rir.

– Eu só não consigo te ver como um cavalheiro. – Sango colocou a mão sobre a boca e logo depois desistiu continuando a rir. – Mas eu prometo parar com isso. – ergueu a mão esquerda como se fizesse um juramento.

– Não seria com a mão direita? – Inuyasha perguntou franzindo o cenho, mas também estava rindo.

– MENTIROSA! – Miroku apontou para minha amiga acusadoramente e isso me fez rir. – Hey Bela, dê uma lição nessa vassoura – brincou e levou um tapa. – Sangozinha, você...

– Cala a boca, Miroku! – Ayame, Inuyasha e Bankotsu falaram ao mesmo tempo.

– Vamos continuar com isso antes que eu fique com câimbra no ombro. – resmungou Ayame, que era a Madame Samovar. Ela tinha que manter a mão na cintura, como se fosse a alça do bule de chá.

– Pelo menos não é você que tem que ficar rebolando, ou sei lá o que. – Sango revirou os olhos, ela mantinha as duas mãos na cintura. – Por que eu peguei esse papel mesmo?

– Olha você tem cara de vassoura e rebola muito, muito, muito, muito mesmo. Você tem aquele tipo de quadril, aquele molejo que... Ah... E umas curvas que... senhor... – Miroku comentou distraidamente e depois se deu conta do que havia dito. – Não que... Ah Sangozinha, não faça essa cara eu... Eu só... Sango! – engoliu em seco e começou a recuar.

– Você prefere que eu varra a sua cara no chão, ou que eu arraste ela no asfalto? – Sango perguntou estralando os dedos e se aproximando dele ameaçadoramente.

– Calma, calma Sango. – me levantei e corri para o palco, tropeçando nos meus próprios pés, mas enfim. – Não arraste a cara do Miroku no asfalto – falei numa falsa seriedade.

– Não se preocupe, Kagome – ela disse sem me encarar. – Você ainda vai conseguir reconhece-lo com o que sobrar do rosto...

– COM O QUE SOBRAR? – Miroku gritou assustado – COM O QUE SOBRAR? – repetiu arregalando os olhos.

– Ou pela arcada dentária. – ela sorriu sadicamente e se preparou para correr atrás de Miroku, mas foi segurada por Inuyasha e em seguida por mim. – SEUS TRAIDORES, ME SOLTEM! – gritava indignada fazendo com que nós déssemos risada.

– Como eu amo vocês! – Miroku exclamou emocionado.

– Eu vou arrancar os seus dentes – Sango esticando os braços tentando alcança-lo. – Tá, eu não vou mata-lo. – disse acalmando-se de repente.

– Não vai mesmo? – eu perguntei estreitando os olhos. – Não é bem a sua cara...

– Qual é, eu já tive mais respeito! – Sango protestou – Inuyasha?

– Você é traiçoeira – Inuyasha respondeu sem se importar.

– O QUÊ?

– É isso aí, Inuzinho diz a verdade na cara dela. – Miroku, que estava um pouco longe.

– PEGA ELE GAROTA! – Inuyasha falou surpreendendo a todos quando me puxou e soltou Sango, que saiu correndo atrás de Miroku, que gritava desesperado.

– Por que você fez isso? – perguntei encarando-o confusa.

– Ele me chamou de Inuzinho, qualé. – deu ombros e passou um braço por cima dos meus. – Vai fazer o que depois da aula? – perguntou num tom de voz que me fez rir.

– Isso foi uma mistura de Brady Pitt, com Leonardo Di Caprio? – perguntei e dessa vez foi ele quem riu. – Tenho uma consulta com o seu irmão. – Inuyasha revirou os olhos.

– Você tem que ter uma consulta comigo, senhorita. – falou em reprovação. – Aquele idiota do meu irmão passa mais tempo com você – me deu um beijo na bochecha – Mas se é para o seu bem, eu aceito. – e então abriu um sorriso tão grande, daqueles que iam de orelha a orelha.

– Isso tudo é culpa sua. – falei o abraçando, esquecendo-me de Sango e Miroku, até mesmo de Ayame e Bankotsu, que agora estavam entretidos com alguma coisa que eu não sei dizer.

– ALGUÉM ME SOCORRE! – Miroku gritou passando por nós, sendo seguido por uma Sango com um cabo de vassoura na mão. – Sangozinha você quer voar? – parece que ele pede pra apanhar.

– VOU VOAR DEPOIS QUE QUEBRAR ESSA VASSOURA NA SUA CARA! – ela esbravejou.

– Está bem pessoal, vamos voltar aos ensaios – Naraku falou meio confuso. – Ele...

– Vai sobreviver? - Ellen completou. – Nós temos que parar com isso, Naraku! – reclamou cruzando os braços indignada. – Somos gêmeos, mas não temos que ficar um completando a frase do outo!

– Quem completa minhas frases é você – ele rebateu revirando os olhos. – Sou o irmão mais velho, sua coisa.

– Ah, cala a boca. – Ellen revirou os olhos. – Inuyasha e Kagome, vamos ensaiar a cena de vocês e...

– E eu? – Kouga perguntou vindo até onde nós estávamos. Inuyasha ainda mantinha seus braço sobre os meus ombros. – Kagome e eu ainda temos que terminar de ensaiar nossa cena – apelou.

– Você? – Naraku o encarou – Bem... Você pode - Miroku gritou e todos nós olhamos na direção do grito. – Salvar o Houshi, antes que a policia venha parar aqui. – concluiu.

– Mas...

– Vai logo. – Ellen balançou a mão. – Sua cena está perfeita. – acrescentou quando ele iria protestar.

– Então... Kagome nós marcamos de ensaiar depois? – perguntou para mim e eu o encarei surpresa. – Para nos conhecermos melhor e não travarmos durante as cenas. – esclareceu dando um sorriso.

– Tá.

– Não. – Inuyasha e eu falamos ao mesmo tempo. – Agora vai lobo fedido – estreitou os olhos.

– Cala a boca, cara de cachorro. – Kouga revidou devolvendo o olhar. – Nós falamos depois, Kagome. – piscou e eu corei.

– Oi? – murmurei quando ele já estava de costas indo atrás de Sango e Miroku.

– Esses adolescentes. – Ellen murmurou balançando a cabeça negativa.

– Vai lá, velhota. – Naraku deu risada, fazendo com que nós ricemos. – C’mon, C’mon. – bateu palmas sendo seguido pela irmã para o outro lado do palco.

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Parou o carro em frente ao colégio e respirou fundo, sentindo o coração palpitar freneticamente e suas mãos tremerem tanto que mal sabia como havia dirigido até ali. Seu olhar era maldoso quando pousou na embalagem preta no banco ao lado. Seus lábios tentaram esboçar algum sorriso, mas esse se perdeu repentinamente, como qualquer expressão em seu olhar. A primeira que aparecesse seria a isca para a outra, seria o imã para que as duas partes ficassem juntas novamente. Mas era uma pena, que seria sua pequena Kikyou, realmente parecia que o destino estava disposto a fazê-la sofrer o máximo possível em suas mãos. Ela era a opressora e Kikyou, para sempre, seria a oprimida que fingiria ser a vilã.

– O que você está fazendo aqui, no período de aulas, Kikyou? – murmurou pensativa observando a garota falar ao telefone com um sorriso.

– Eu realmente queria ir para casa, Naraku. – ao longe, Kikyou falava ajeitando os cabelos. – Não, eu estou bem, só quero pensar um pouco. – esperou uns momentos e segurou o telefone firmemente. – Tudo bem, então não vou. – concordou dando um sorriso. – Ok, nós vemos daqui a pouco, não, não vou pra penúltima aula, ok, nos vemos daqui a pouco. – revirou os olhos. – Tchau, beijos. – e então desligou o telefone o colocando no bolso da calça. Poderia ter entrado, mas o carro preto lhe chamou a atenção, o conhecia de algum lugar, mas de onde? – Naraku? – perguntou atendendo o telefone sem ao menos olhar o visor.

– Há, quem é esse? – a risada debochada fez com que o coração dela parasse e voltasse a bater num ritmo acelerado. – Andou se vendendo querida? Não faça essa cara, mamãe não gosta de te ver assustada.

– Não fale desse jeito comigo, Amaya. – trincou o maxilar. – É você dentro do carro, não é? – perguntou afastando-se de costas para poder observar melhor.

– Bingo. – ela respondeu ironicamente. – Agora venha aqui, que tenho algumas coisas para lhe dizer, mamãe precisa de favores.

– Para com isso, sua cretina – praticamente gritou e agradeceu por estar fora do colégio. – Não vou fazer nada para você, nunca mais.

– Kikyou, vamos ser sinceras, você mora na minha casa e mesmo que tente fugir, eu vou te encontrar. – Amaya falou como se estivesse entediada. – Então eu acho melhor que você venha até aqui e escute o que eu tenho pra dizer, ou vou pegar sua querida irmãzinha e ela vai sofrer muito mais do que quando eu te encontrar.

Kikyou desligou, sentindo os olhos arderem e viu a porta do carro ser aberta. Amaya, que estava vestida elegantemente em roupas pretas, caminhou até ela com uma das mãos no bolso do casaco.

– Eu disse que viria até você, meu bem. – falou amavelmente. – Então se você não quiser um buraquinho lindo, no meio da sua testa, é melhor que traga a outra até aqui. – adquiriu um tom sério. – Se lembra do Bill? Ele estava me devendo alguns favores, podemos dizer que recompensou bem. – puxou a mão lentamente do bolso e revelou uma pistola preta.

– Você é louca. – Kikyou engoliu em seco, mas manteve a postura firme. – E se eu não for? O que vai fazer?

– Talvez eu seja mesmo. – ela a encarou com um olhar pertinente. – Eu posso acabar com você agora mesmo, invadir a sala de aula e atirar em cada uma das pessoas lá dentro, talvez eu peça que elas façam uma filinha, e por ultimo, vou deixar Kagome parecendo uma peneirinha. – sorriu tão radiantemente, que o sorriso foi mais assustador do que o quê ela havia dito.

Kikyou parou e a encarou, pela primeira vez demonstrando medo. Só estavam as duas ali, pelo amor de Deus, será que ninguém além dela havia pensado em cabular aula?

– O que você quer com a gente? – perguntou num fio de voz.

– Por enquanto não te importa. – respondeu friamente. – Só traga Kagome, sem especulações, sem que ninguém as veja, sem dizer nada a ninguém. – exigiu – E se vocês não aparecerem daqui a 15 minutos, eu vou entrar e você sabe, que não vai conseguir salvar mais de 300 alunos. – sorriu novamente e deu as costas, começando a caminhar de volta para o carro.

.

– Vadia. – Kikyou praticamente cuspiu as palavras tentando achar alguma forma de se safar dessa, junto com Kagome, sem que outras pessoas se prejudicassem.

Se falasse para Naraku, ele provavelmente não a deixaria sair e... Aquela maluca estava armada, mas que droga! Estava procurando pelo paraíso e o demônio em pessoa veio lhe visitar.

Caminhou nervosa pelos corredores vazios, até se escorar próximo a porta onde sua turma estava tendo aula. – Com licença. – falou abrindo a porta e vendo todos lhe encararem curiosos, havia interrompido a explicação de um professor.

– Srta. Higurashi, posso saber por que não está na aula? – perguntou nervoso. – E por que está atrapalhando minha explicação?

– Não estava me sentindo bem. – mentiu sem encara-lo, procurando Kagome com o olhar. – Kagome, você... Você pode me acompanhar? – perguntou engolindo em seco.

– Como assim? – o professor perguntou e Kikyou o encarou.

– Até a enfermaria, estou me sentindo meio tonta. – mentiu sentindo o peito doer colocou a mão institivamente sobre ele.

– A Srta. Higurashi não...

– Eu vou. – Kagome se levantou, pegando suas coisas. – Nós vemos depois. – acrescentou para os amigos que a olhavam preocupados e receosos.

Here comes the darkness

It's eating all my soul

Now all of the sparkles

Are out of control

Aí vem a escuridão

Está comendo toda a minha alma

Agora, todos os brilhos

Estão fora de controle

As duas caminhavam em silencio. Kikyou não sabia como contar aquilo á Kagome, droga, estava se sentindo tão culpada, era tudo culpa sua.

– Você não está doente. – Kagome falou tirando-a de seus devaneios. – O que está acontecendo?

– Como você sabe? – virou-se para encarar a outra, que tinha os braços cruzados.

– Você pode ser algum segundo mais velha, Kikyou - falou calmamente. – Mas eu sei que você está mentindo, porque quando fica doente, a primeira coisa que faz é ir à enfermaria, sozinha ou com alguém.

– E se eu estiver mesmo com tontura? – tentou respirando lentamente.

– Vai continuar mentindo até quando? – arqueou as sobrancelhas.

Respirou fundo, fechou os olhos e quando os abriu, estava decidida a contar tudo.

– Amaya está lá fora. – os olhos da outra se arregalaram. – E ela quer nós duas – manteve-se firme, mas na verdade sua vontade era de jogar tudo pelos ares e fugir para o mais longe dali.

– Então não podemos ir. – Kagome exclamou assustado. – Kikyou você tem algum problema? O que ela quer de nós?

– EU NÃO SEI! – Kikyou gritou passando a mão nervosamente pelos cabelos.

– Então por que nós vamos? Não podemos! – Segurou os ombros da outra e a puxou na direção oposta. – Temos que fugir dela.

– Ela está armada. – Kikyou falou soltando-se do toque da outra. – Ela conhece nossos amigos e mesmo que não os conhecesse, existem mais de 300 pessoas nesse colégio, Kagome, não conseguiríamos alertar todas.

– CHAMAREMOS A POLICIA – a outra praticamente gritou como se fosse o obvio.

– Sabe onde ela conseguiu a arma? – Kikyou arqueou a sobrancelha. – Com o Bill, Kagome, ele é sujo e deve favores a ela. Já pensou na merda que aquela maluca pode fazer tendo um traficante como devedor?

– Achei que ela tivesse largado isso de mão. – colocou a mão sobre a boca e arfou. – Achei que estivesse limpa!

– Eu não sei se ela continua usando drogas, Kagome, ao que me parece não. – Kikyou falou olhando as horas no telefone celular. – Mas ela escondeu aquela mercadoria em casa quando o Bill soube que a policia iria vasculhar a casa dele, o cara é louco. – faltavam apenas cinco minutos – Temos que ir, não por nós, pelos outros. – esticou a mão para Kagome e ela a segurou, assentindo em seguida.

– Que Deus nos proteja. – Kagome falou sentindo as mãos tremerem e as pernas bambearem.

– Amém. – Kikyou murmurou se sentindo igualmente a sua irmã.

You want me to burn

Want me to burn

Você quer me queimar

Quer me queimar

Parecia que tudo estava se movendo em câmera lenta, os corredores pareciam mais amplos, mais vazios e os degraus que as separavam da saída, pareciam ter se multiplicado muitas e muitas vezes.

Kikyou assumiu a frente e abriu uma das portas com vidros escuros, lançou lhe um olhar encorajador, embora não estivesse com nenhum terço da coragem que tentava lhe passar. Soltou sua mão e entrou dentro do carro, adquirindo uma expressão fria, pois não deixaria Amaya ter o gostinho de ver o medo em seus olhos. Kagome, antes de entrar lançou um olhar para o colégio e desejou estar perto de Inuyasha e Sango naquele momento, entrou dentro do carro e bateu a porta.

A mulher olhou por cima do ombro e deu um sorriso de canto, antes de ligar o carro e sair da escola bruscamente. O caminho foi todo em silencio e para a surpresa delas, foram levadas direto para casa.

Saíram do carro e entraram na mesma, sendo seguidas por Amaya, que trancou a porta ao passar.

– Sentem-se garotas, nós temos uma longa conversa pela frente. – disse inexpressivamente. – Uma longa e possivelmente dolorosa conversa.

Want me to hurt

And maybe I will finally learn

Quer me machucar

E talvez eu vou finalmente aprender

 


Notas Finais


Continua... Mereço reviews?
A opinião de vocês é muuuuuuuuuuuuuuuuuuuito importante <3


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