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História Fuckin Perfect - Capitulo 3


Escrita por: PriyTaisho

Notas do Autor


GENTE!
Me desculpem pela demora, eu sei foi uma grande demora, mas eu estive meio sem tempo para postar aqui, já que estou finalizando uma fic >_<
Obrigada pelos comentários.
Boa Leitura

Capítulo 3 - Capitulo 3


Eu não entendia aquela animação do Inuyasha, mas por um momento um breve momento acabei sorrindo verdadeiramente, como não fazia há anos.

– Bem, acho que temos que entrar. – falou Inuyasha assim que o sinal tocou.

– Er... Ok. – falei colocando as mãos no bolso da blusa, e começando a rumar para dentro da sala.

– Hei me espera. – Inuyasha reclamou começando a andar.

– Me acompanhe. – murmurei.

X-X-X

“Sabe, só talvez as aparências enganem muitas pessoas... Posso dizer que até eu mesmo posso ser enganada por causa de uma coisa que é como uma carcaça. Uma coisa que muda, que envelhece, que pode ficar mais bonita, ou até mesmo ficar estragada com o tempo.

A pior coisa, é ser julgada não pelo que você pode fazer e sim pelo que você aparenta ser. A sociedade hoje parece ser mais “equilibrada”, realmente só parece. Hoje em dia, ainda existem pessoas que negam empregos para outras por causa da cor, porque ela não tem a pele bem cuidada, ou porque foi com jeans surrados. E em vez de olhar o currículo, inventa alguma coisa sobre a vaga já estar preenchida, sendo que a mesma ainda não tem nenhum ocupante. E agora me pergunta, o que isso tem a ver com a vida de um estudante?

Simples, o colégio é como uma grande empresa. No topo os chefes, ou os populares e na parte mais inferior pessoas como eu, que não conseguem mostrar o que realmente são e que não conseguem apontar o dedo pra cara delas e dizer: “ Eu não preciso disso, posso conseguir algo melhor.” O que é intrigante, é que consigo me expressar aqui com palavras e não com gestos, será que um dia isso pode mudar?

Outra coisa que aconteceu, foi o Inuyasha sabe aquele Inuyasha? Pois é. Ele veio-me dizer que queria ser meu amigo... Será que devo confiar, ou ficar com um pé atrás? Ou os dois. Admito, que só um pouquinho... Ok, muito. Sinto que posso confiar verdadeiramente nele, mas... Será que não é apenas uma ilusão? Certa necessidade de ter novos amigos, que eu não sentia antes dele ter me dito aquilo?

Talvez isso realmente seja confuso. E muito.”.

– Vamos pro jogo! – Sango falava animada, enquanto me arrastava em direção a quadra. Ela estava com a bolsa em uma mão e a outra em meu braço, como se eu fosse fugir.

– Por que insiste tanto que eu vá com você? – perguntei suspirando pesadamente.

– Porque você é minha melhor amiga, e me da sorte Kagome. – Sango deu ombros.

– Eu não sou um amuleto. – protestei.

– Mas continua sendo minha melhor amiga, não é? – ela murmurou.

– Sim. – respondi. – Boa sorte! – desejei, já estávamos em frente ao vestiário feminino, eu não iria entrar lá.

– Obrigada, irei dar uma pirueta para você. – Sango sorriu de canto.

– Cuidado quando for abrir escala, quase deslocou a bacia da ultima vez. – alfinetei.

– Ah, cale a boca. – Sango resmungou antes de entrar no vestiário e bater a porta.

Balancei a cabeça e segui em direção as arquibancadas.

X-X-X

– E então Inuyasha, conseguiu fazer o que queria? – perguntou Miroku, os dois já estavam trocados e estava esperando apenas os companheiros terminarem para irem jogar.

– Vai ser difícil, Miroku. – o Hanyou suspirou frustrado. – E pare de falar como se eu fosse um aproveitador.

– Eu sei que não é, meu amigo. – Miroku encostou a mão no ombro do amigo. – Mas você sabe por onde tem que começar, não é? E eu ainda acho que não devia se aproximar assim, provavelmente ela não gosta da irmã que tem.

– Tenho que começar do começo, disso eu sei. – Inuyasha revirou os olhos. – E não fale como um monge, nós dois sabemos o quão pervertido você é.

– Não estamos falando de mim agora, Inuyasha. – Miroku sorriu amarelo.

– De qualquer modo, eu estou bem com a Kikyou... Por agora. – Inuyasha caminhou em direção à porta.

– INUYASHA SEU PERVERTIDO! – Miroku gritou indignado.

– TA MALUCO? – Inuyasha gritou se virando para o amigo.

– Oras... – Miroku se aproximou do amigo e disse – Quer levar as duas...

– TA MALUCO, SEU IMBECIL? – Gritou dando um tapa na cabeça do amigo, que quase caiu com o impacto.

– Ai. – Miroku murmurou colocando a mão na cabeça. – Eu falei brincando, Ok?

– Eu também bati em você brincando... – Inuyasha resmungou ironicamente. Os outros jogadores começaram a sair do vestiário e ele os acompanhou.

X-X-X

O Jogo estava empatado, dois para o time adversário e dois para o nosso colégio. As lideres de torcida pulavam e cantavam gritos de guerra, uma tentando abafar os ruídos da outra.

– VAI INUYASHA! – uma garota ao meu lado gritou empolgada. Ele que parecia estar concentrado no jogo, virou o rosto em minha direção, como se eu o tivesse chamado.

Ele sorriu para mim e eu o encarei confusa. Faltavam apenas 1 minuto para acabar o jogo e então ele olhou para a bola e olhou pra mim de novo, movendo os lábios em um “Pra Você” e então chutou...

– GOOOOL! – gritaram uns doidos do meu lado também ‘-‘ Ok, hoje talvez eu fique surda.

O Juiz apitou o fim do jogo, e foi aquele alvoroço todo. Levantei-me e fui e, direção a saída do ginásio, eu havia dito para Sango que assistiria o jogo, mas não disse que ficaria para as “comemorações.”
Coloquei meu capuz, e sai o mais rápido que pude da escola. Talvez só talvez, eu sentisse mais paz na rua... No caminho de ida e volta para casa, a onde encontrava pessoas que eu não conheço, ou que podem me ver, mas que não vão dizer nada pra mim. Havia começado a garoar, e eu não me importei muito.

Quando cheguei em casa, estava mais ou menos ensopada. Tirei os sapatos e entrei, encontrando Kaede, a empregada na sala. Kaede conversava comigo e as vezes me tratava como uma mãe, ou seja sempre.

– Olá Kaede-sama. – cumprimentei fechando a porta.

– Menina Kagome, o que aconteceu? – ela perguntou preocupada.

– Chuva, Kaede. – sorri fracamente.

– Porque não esperou seu pai? Ele foi buscar a sua irmã e... – ela começou, mas eu a interrompi.

– Sabe que não entro naquele carro, Kaede. – abaixei o olhar.

– Eles não lhe dizem que não pode. – ela estreitou os olhos.

– Prefiro assim. – comentei.

– Está com fome? Comeu na escola? – ela perguntou rapidamente.

– Não Kaede-sama. – levantei o olhar e sorri para ela. Ok, posso definitivamente ser uma boa atriz. – Estou sem fome.

– Menina, você apenas tomou café. Não pode ficar com fome o dia todo. – ela ralhou.

– Mais tarde eu como alguma coisa. – tentei me esquivar.

– Irei mandar um lanche para o seu quarto, e não adianta esconde-lo você irá comer, nem que seja sobre ameaça. – ela deu ombros e rumou em direção à cozinha.

– Mas Kaede... – tentei protestar e ela disse um “Basta!”.

Subi as escadas, sentindo meu corpo pesar. Entrei no meu quarto e fechei a porta, trancando-a em seguida.

Meu quarto estava do jeito que eu havia deixado, mudando somente o fato das janelas estarem abertas... Kaede.

Joguei a minha bolsa em algum canto, e fui até o banheiro, me olhando no espelho.

– Eu vi na internet, que algumas garotas costumam se auto mutilar. – murmurei encarando a imagem pálida do espelho. – Será que isso causa algum alivio? – meus olhos estavam ardendo. Como eu disse, consigo fingir para mim mesma e para os outros por um tempo, mas quando fico sozinha... Ai voltam novamente todas as frustrações, todas as humilhações e todas as coisas que já haviam acontecido comigo.

– Será que isso poderia aliviar a minha dor? – perguntei. – Será que isso poderia mudar a minha imagem? Poderia me deixar mais magra e bonita?

Mordi o lábio inferior e fechei os olhos. Quando os abri, abri o armarinho que havia em baixo da pia e de lá peguei uma gilete, a fitei e a aproximei lentamente dos meus pulsos, estava prestes a me cortar quando...

– Kagome! – Kaede batia na porta. – Vamos menina, abra. – insistiu.

– Já estou indo, Kaede. – falei auto o suficiente para que ela ouvisse. Guardei a gilete, e sai do banheiro fechando a porta logo em seguida. Peguei meu notebook liguei e o coloquei em cima da cama. Sequei as lagrimas do meu rosto e respirei fundo, coloquei um mínimo sorriso no rosto e abri a porta. – Desculpe a demora, estava vendo algumas coisas na internet. – menti.

– Jovens e essa internet. – Kaede resmungou, enquanto entrava no quarto com uma bandeja com dois sanduiches e um copo de suco, ah lá também tinha uma maça.

– Pra quê tudo isso, Kaede? – perguntei.

– Você vai comer tudo e eu venho aqui antes de ir embora. – Ela avisou. – Se jogar fora, eu descobrirei.

– Sim, Kaede. – assenti. – Irei comer e eu mesmo levo para a cozinha. – avisei.

– Antes das 17:00. – ela avisou estreitando os olhos.

– Sim. – sorri de canto.

Ela colocou a bandeja em cima da minha cama, e eu fiquei esperando com que ela se retirasse do quarto ao lado da porta, com a mão na maçaneta. Quando Kaede passou por mim, colocou as mãos sobre os meus ombros e olhou em meus olhos.

– Você é como uma filha que eu não tive, menina. – ela sorriu e eu retribui levemente. – Fique bem, por favor.

– Pode deixar, Kaede-sama.

Ela sorriu mais uma vez, antes de sair do quarto. Fechei a porta e olhei para bandeja em cima da minha cama.

– Acho que pela Kaede, posso comer um pouco... Um pouco. – murmurei.


Notas Finais


Continua...
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