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História Fuckin Perfect - Capitulo 4


Escrita por: PriyTaisho

Notas do Autor


Oi gente, nem demorei né?
Comentem bastante, que continuarei a postar assim *-
Ask.fm/PriyTaisho = Para dúvidas, curiosidades ou sugestões para a fic *-*
Boa leitura.

Capítulo 4 - Capitulo 4


Inuyasha saiu do carro, eram quase 18h00min e Kikyou o havia chamado para ajuda-la com os preparativos da “festa”. Dirigiu-se até a porta da casa da mesma, e nem teve tempo para tocar a campainha. Uma senhora passava pela porta saindo de casa.

– Ãhn... Olá, a Kikyou chegou? – perguntou Inuyasha.

Kaede o encarou e disse:

– A senhorita Kikyou teve que sair, coisa de 30 minutos ou menos, se quiser entrar, pode espera-la senhor Taisho. – Kaede sorriu. – A senhorita Kagome está em casa. – avisou antes de sair, em direção ao ponto de ônibus, deixando Inuyasha parado em frente à porta.

– Acho que posso entrar... – murmurou entrando e fechando a porta.

X-X-X

– Hm... Kaede deve ter ido embora. – murmurei fitando o teto desinteressadamente. Minha cabeça latejava um pouco e a bandeja que Kaede havia trazido, ainda estava em cima da minha cama. Ok comi um sanduiche e bebi o suco, o máximo que posso fazer. Obviamente ela se esqueceu do que havia dito. Levantei-me lentamente e peguei a bandeja, já havia trocado de roupa e agora estava com uma calça de moletom e uma regata preta. Abri a porta e fui até as escadas, sem prestar muita atenção.

Estava perto da cozinha, quando escutei uma voz:

– Achei que era mais educada. – me virei franzindo o cenho, aquela voz me era muito conhecida, coisa que não deveria ser.

– I-Inuyasha? – gaguejei ao vê-lo. – O que faz aqui?

– Era para estar esperando a sua irmã. – ele murmurou.

– Daqui a pouco ela deve chegar. – murmurei tristemente, talvez bem lá no fundo eu esperasse que ele tivesse vindo me visitar.

– Mas e você? Porque não está arrumada para a festa? – ele perguntou confuso, enquanto me seguia. Coloquei a bandeja na mesa e me virei para ele.

– Você por acaso já me viu em alguma festa? – perguntei impassível. – Acha que realmente alguém se importa para que eu compareça a elas? Acha que eu sou o tipo de pessoa que “vocês” se importariam?

– Por mim, você estaria em todas as festas, em todas as rodas de conversas e não, não me compare com “eles”, porque apesar de não parecer eu me importo realmente com você. – Inuyasha murmurou.

Aquilo me deixou momentaneamente sem reação.

– Não tente mentir pra mim. – murmurei passando por ele indo em direção as escadas, mas Inuyasha segurou meu braço, fazendo com que eu me virasse para ele.

– Eu disse para você que teria a sua confiança e que eu quero ser seu amigo. – ele disse com convicção.

– E como pretende fazer isso? – perguntei.

– Simples. – ele sorriu. – O que gosta de fazer? – perguntou soltando meu braço.

– O quê? – perguntei impressionada.

– Me conte sobre o que gosta de fazer. – ele revirou os olhos entediado.

X-X-X

Agora estávamos na sala, no começo Inuyasha fazia perguntas fáceis e depois mais engraçadas, fazendo com que aos poucos eu me soltasse.

– Bolacha de Limão vicia. – Inuyasha assentia enquanto falava.

– Limão? – franzi o cenho.

– Qual é, nunca ficou viciada em nada, não? – ele perguntou frustrado.

– Talvez em... Tortuguitas. – meus olhos brilharam. – É definitivamente a melhor coisa que existe.

– Ok, ainda prefiro bolachas de Limão. – Inuyasha cruzou os braços.

– Bah. – revirei os olhos e depois meu olhar vagou para o relógio. – Inuyasha, bem... A conversa está ótima, mas eu tenho que ir para o meu quarto. Daqui a pouco Kikyou chega e não estou nem um pouco a fim de deixa-la nervosa. – comentei me levantando.

– Por quê é submissa a ela? – Inuyasha também se levantou.

O encarei com os lábios um pouco entre abertos.

– Não sou submissa, apenas quero evitar problemas. – menti seguindo até as escadas.

– Então vamos lá pra casa. – ele anunciou, me fazendo parar.

– E a festa? E a Kikyou? – perguntei de costas para ele.

– Deixe que eu me resolvo depois. – ele deve ter revirado os olhos.

– Vai dar o bolo nela? Assim, do nada? – perguntei me virando para fita-lo.

Inuyasha deu um sorriso de canto e disse:

– Você se preocupa de mais e faz perguntas de mais.

– Mas... – comecei a tentar protestar e ele me cortou:

– Vamos jogamos vídeo-game, seilá. – ele deu ombros.

– Tenho escolha? – murmurei.

– Nem se quisesse. – Inuyasha respondeu.

– Vou pegar meu casaco. – anunciei indo em direção as escadas.

– Kikyou vai chegar logo, logo. – ele me chantageou.

– Vamos logo. – me rendi indo em direção à porta.

Time, is going by

So much faster than I

And I'm starting to regret not spending all of it with you

O tempo está passando

Muito mais rápido do que eu

E eu estou começando a me arrepender de não passá-lo com você

Inuyasha deu risada e me seguiu, fechando a porta assim que saiu. Caminhei em direção à esquerda e ele segurou o meu braço.

– A onde pensa que vai? – Inuyasha perguntou confuso.

– Hm... Pegar um ônibus? – respondi com outra pergunta.

– Vamos de carro, Kagome. – ele indicou o carro do outro lado da rua.

– Er... – murmurei sorrindo amarelo. Inuyasha revirou os olhos e me puxou para o carro. Entrei no mesmo, me sentando timidamente no banco do passageiro, fechando a porta logo em seguida.

Inuyasha deu a volta no carro e se sentou no banco do motorista e fechou a porta, dando a partida logo em seguida.

– Não fique tão tímida. – ele resmungou.

– Ãhn... – murmurei. Comecei a me lembrar dos momentos em que quase havia me cortado e senti um calafrio percorrer pelo meu corpo. Eu não sabia como, mas acho que se por acaso Inuyasha não tivesse me tirado de casa agora, provavelmente teria concretizado o que Kaede havia interrompido. Talvez só talvez, eu procurasse fazer isso para tentar fazer com que as lembranças sumissem da minha cabeça.

Now I'm wondering why, I've kept this bottled inside

So I'm starting to regret not telling all of it to you

So if I haven't yet I've gotta let you know

Agora eu estou imaginando porque deixei isso preso dentro de mim

Então, estou começando a me arrepender de não ter dito tudo para você

Então, se eu ainda não o fiz, tenho que deixar você saber

O caminho foi silencioso, Inuyasha bufava com a boca contrariado, estava claro que queria me dizer alguma coisa, mas não sabia por onde começar. Quando entramos na grande mansão Taisho, acompanhei Inuyasha até o quarto dele.

– Inuyasha, tem algo para me dizer? – perguntei desconfiada.

– Tenho algumas perguntas. – ele suspirou se sentando em uma daquelas cadeiras para computadores. – Sinta-se a vontade, Kagome. – sorriu.

Sentei-me em frente a ele, só que na cama. Estava escurecendo, quase 18h00min da tarde.

– Pergunte, mas não garanto que vou responder. – murmurei sinceramente.

– Ok. – ele respirou fundo. – Porque se isola tanto?

Fechei os olhos e também respirei fundo.

– Acho que tiram o dia para me perguntar isso. – murmurei. – Inuyasha, você deve ter percebido que não sou como as garotas “normais” e ah... Não quero falar sobre isso, vai parecer que fico me remoendo e fazendo drama.

– Pode me contar, sou seu colega não é? – ele sorriu fracamente. Eu sabia que podia contar com ele, assim como contava com a Sango.

– Amigo. – corrigi sem pensar. – Não vai me chamar de dramática? – perguntei insegura.

– Nunca. – ele ergueu a mão como se jurasse.

– Ok.. Ãh... Eu sofro Bullying desde os... Não sei desde quando. – admiti fitando o chão, não conseguiria falar olhando diretamente nos olhos dele. – De todas as pessoas que existem em minha vida, apenas duas realmente se importaram comigo. Sango e a Kaede. Meus pais não dão a mínima para o que eu faço, mas em compensação Kikyou é o centro das atenções já que ela é basicamente “perfeita”, em quesitos aparência. Inuyasha, não quero que termine com ela por minha causa, entendeu? – adverti.

– Kagome, apenas continue... – a voz dele foi suave.

– Aos 10 anos, tive que colocar aparelho e óculos, foi então que as provocações começaram mais ainda, me xingavam, zoavam, me excluíam e me deixavam com uma sensação horrível no peito. – meus olhos estavam cheios de lagrimas. Merda. Não devia ter começado com isso. – Antes doía, mas com o passar dos tempos piorou. Eu passei a me isolar, e ficar insegura em relação às pessoas, não conseguia e nem consigo me expressar, me impor e mostrar o que sinto, eu sinto medo de próprios seres humanos, Inuyasha... – murmurei chorando.

Ele se levantou da cadeira, e se sentou ao meu lado, me abraçando.

– Calma... – ele murmurava. – Você não está sozinha, eu estou com você. – ele acariciava meus cabelos.

You're never gonna be alone

From this moment on

If you ever feel like letting go

I won't let you fall

You're never gonna be alone

I'll hold you 'till the hurt is gone

Você nunca vai estar sozinha

De agora em diante

Mesmo que você pense em desistir

Não vou deixá-la cair

Você nunca vai estar sozinha

Vou te abraçar até a dor passar

Eu precisava desabafar... Como ele adivinhou? Como soube?

– Porque comigo Inuyasha? – murmurei sentindo as lagrimas escorrerem pelo meu rosto. – Você não acha que Se todos amassem, e ninguém mentisse, Se todos compartilhassem e engolissem seu orgulho, Nós veríamos o dia que ninguém morreria?

– Concordo plenamente. – ele murmurou. – As pessoas estão tão preocupadas em manter a maldita aparência, que não sabem ver o quanto existem pessoas especiais como você. Kagome, me desculpe. – ele falou seu tom era triste.

O encarei confusa.

– Pelo quê?

– Por nunca ter tido coragem o suficiente para falar com você e por ter deixado com que isso acontecesse com você.

– Você não tem culpa. – murmurei sorrindo tristemente.

– Quem são as que mais fazem isso? – ele perguntou seriamente.

Fechei os olhos e murmurei:

– Não me faça perguntas difíceis, que eu não vou mentir.

– Sem chances de dizer? – Inuyasha arqueou uma sobrancelha. – Sabe que uma hora vou acabar descobrindo. – me advertiu.

– Boa sorte. – murmurei limpando as lagrimas do meu rosto. Senti uma sensação de alivio.

And now as long as I can

I'm holding on with both hands

Cause forever I believe

That there's nothing I could need but you

So if I haven't yet,

I've gotta let you know

You're never gonna be alone

From this moment on

If you ever feel like letting go

I won't let you fall

When all I hope is gone

I know that you can carry on

We're gonna see the world on

I'll hold you till the hurt is gone

E agora, enquanto eu puder

Estarei te segurando com ambas as mãos

Pois sempre acreditei

Que não há nada que eu precise a não ser você

Então, se eu ainda não o fiz,

Tenho que deixar você saber

Você nunca vai estar sozinha

De agora em diante

Mesmo que você pense em desistir

Não vou deixá-la cair

Quando toda a esperança tiver desaparecida

Eu sei que você pode continuar

Vamos ver o mundo sozinhos

Vou te abraçar até a dor passar

 


Notas Finais


Continua...
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