1. Spirit Fanfics >
  2. Fuckin Perfect >
  3. Capitulo 7

História Fuckin Perfect - Capitulo 7


Escrita por: PriyTaisho

Notas do Autor


Boa leitura.

Capítulo 7 - Capitulo 7


E Kagome havia simplesmente desmaiado. Se ele houvesse demorado mais um segundo, ou menos que isso ela teria caído no chão e até mesmo se machucado um pouco.

Inuyasha de principio se sentiu atordoado, sem saber o que fazer e então em seguida, ajeitou a garota nos braços e foi com ela o mais rápido que pode para a enfermaria. No caminho, algumas pessoas paravam o que estavam fazendo para observar o Taisho carregando à pequena Higurashi, que estava desmaiada. Havia também, aqueles que faziam comentários maldosos dizendo que “Kagome estava apenas dramatizando para chamar atenção”. Inuyasha, que ouviu alguns teve a vontade de parar e socar todos os idiotas que estavam falando isso, mas prosseguiu até a enfermaria... Com muita força de vontade.

– O que aconteceu? – Kana, a enfermeira perguntou ao ver Kagome. Ela tinha os cabelos loiros bem claros (quase brancos), os olhos negros como o ébano. Trajava um uniforme totalmente branco, como o de costume das enfermeiras.

– Eu não sei, ela simplesmente desmaiou. – Inuyasha respondeu deitando Kagome na cama(maca). – Ela vai ficar bem, não é? – perguntou um tanto que aflito.

– Creio que sim. – Respondeu Kana pegando um aparelho para medir a pressão da moça. – E depois que ela acordar, vamos ter que descobrir o motivo dela ter desmaiado... Se bem que eu desconfio que seja por não se alimentar. – comentou vendo a aparência pálida de Kagome.

– Droga... – praguejou apertando o punho.

– Você pode ir para o intervalo se quiser. – Kana falou sem olhar para ele.

– Não. – Inuyasha falou rapidamente. – Vou ficar aqui e esperar Kagome acordar, Pode ser?

– Claro. – a enfermeira finalmente o encarou. – Só me responda uma coisa garoto, porque se importa tanto com a Higurashi?

– E desde quando você precisa saber de algo? – Inuyasha respondeu calmamente, enquanto se acomodava em uma cadeira ao lado da cama que Kagome estava.

– Certo, apenas me interessei porque sei que namora Kikyou. – Kana deu ombros.

– E desde quando isso é um problema? – Inuyasha perguntou franzindo o cenho.

– Desde quando ela odeia a irmã. – Kana respondeu o fitando.

X-X-X

Kagome Pov’s:

De principio, a imensa claridade incomodou meus olhos, fazendo com que eu os fechasse rapidamente. Eu senti que estava deitada em algo macio, uma cama? Talvez... Inuyasha?

Merda, Merda, Merda, Merda.

Ele era a ultima coisa que eu me lembrava antes de apagar. Provavelmente estou na enfermaria.... Oh céus.

Depois de algum tempo, meus olhos conseguiram se acostumar com a claridade da sala. De fato, estava na enfermaria Tateei, uma mesinha que tinha ao lado da cama e peguei meus óculos . Meu olhar vagou e sem querer encontrou um par de olhos dourados que me encaravam com uma mescla de preocupação e raiva. Uia.

– Pode me dizer, porque não tem se alimentado bem? – Inuyasha perguntou quebrando o silencio um tanto incomodo.

– Quem disse que não me alimento bem? – perguntei me sentando lentamente, para encara-lo melhor. Ele estava em uma cadeira próxima à cama em que eu me encontrava.

– Talvez a enfermeira? – o tom dele foi sarcástico. – Ou o simples fato de você ter desmaiado... É, eu acho que ajuda bastante.

– hunf! – resmunguei. – Não é da sua conta. – acusei estreitando os olhos.

– E quem disse que não é? – Inuyasha perguntou um tanto raivoso. – Você não se alimenta, passa mal e ainda mente, quer que eu pense o quê?

– Que isso definitivamente, não é da droga da sua conta. – respondi com o maxilar trincado.

– Eu decido o que é da minha conta. – Inuyasha se levantou, parando em minha frente. – E você é da minha conta.

– Eu não pedi para ser da sua conta. – retruquei começando a me irritar.

– Quando a própria pessoa já não se importa nem consigo mesmo, os outros tem que se importar por ela. – Ele falou se levantando e se aproximando um pouco de mim. – Porque isso é o que se chama amizade.

Aquilo me deixou surpresa. Muito surpresa.

Fiquei em silencio enquanto Inuyasha me encarava. Senti-me estranhamente sem graça. Desviei o olhar, no mesmo momento em que a enfermeira entrou na sala.

– Senhorita Higurashi, espero que esteja pronta. – ela falou. – Porque vai comer tudo isso aqui. – e então indicou a bandeja que ela carregava.

Olhei assustada para a bandeja, nela havia uma maça, dois pães, dois daqueles bolinhos Ana Maria, suco e algumas torradas.

– É muita coisa. – murmurei.

– Impressão sua, Kagome-Chan. – Kana deu ombros e colocou a bandeja na cama. – Inuyasha, cuide para que ela coma. Por favor.

– Pode deixar. – Inuyasha falou determinado.

– Não tenho fome. – falei, o que realmente era verdade... Acho que a fome estava camuflada.

– Ou você come por si só, ou... – Inuyasha se sentou na cama e colocou a bandeja no colo. – Eu posso dar comida na sua boca.

– Pode deixar, que eu vou me alimentar sozinha. – decretei pegando a bandeja do colo dele. – Mas é muita coisa... – suspirei frustrada.

– Nada que você não deva estar acostumada a comer. – Kana deu ombros. – Nessa escola deveria existir comida descente e não somente besteiras. – resmungou.

Respirei fundo e peguei a maçã, dando uma mordida logo em seguida. Olhei para Inuyasha e vi que ele me observava... Isso ia ser demorado.

– Er... – murmurei. – Inuyasha?

– Oi? – ele disse confuso.

– Me desculpa. – Sim, eu realmente me senti culpada de ter sido “ignorante” com ele, que só queria me ajudar. E eu havia sido idiota com a Sango...

– Não tem porque se desculpar. – ele sorriu – Agora coma.

– É muita coisa... – choraminguei.

– Kagome... – ele murmurou me advertindo.

– Ok, Ok. – revirei os olhos, isso iria definitivamente demorar.

Depois que eu comi, bebi, e “devorei” toda a comida (como o Inuyasha havia dito), Kana me dispensou das aulas, alegando que eu deveria ir para casa e descansar.

– Eu posso leva-la. – Inuyasha se ofereceu, quando estávamos saindo da enfermaria.

– Não precisa, Inuyasha. – falei. – Obrigada, mesmo assim.

– Concordo com Kagome. – Kana falou. – Não posso liberar dois alunos assim, Kagome tem um motivo. A menos que você desmaie, não posso libera-lo.

– E se ela passar mal na rua? – o tom que ele usou foi aflito.

– Ela não vai passar mal. – Kana revirou os olhos. – Kagome, já se sente melhor?

– Eu não vou passar mal, Inuyasha. – falei. – Posso até assistir as outras aulas...

– Não. – os dois falaram juntos.

– Ok, Ok. – suspirei – Pode me entregar a minha bolsa, Inuyasha?

Ele relutou um pouco, mas por fim me entregou. Claro que ele resmungou algo do tipo: “Feh, poderia muito bem leva-la para casa.”. Ele me acompanhou até o portão e Kana foi junto, alegando que ele poderia fugir.

– Se alimente bem, ouviu dona Kagome? – Kana falou.

– Sim, Sim. – concordei.

– Feh. – Inuyasha cruzou os braços contrariado.

Dei uma pequena risada e comecei a seguir em direção a minha casa descansar... Não, mentira. Vou arruma-la primeiro, depois descanso.

X-X-X

Inuyasha havia passado o resto das aulas, sendo fuzilado por olhares inquisidores e raivosos de Kikyou.

– Feh. – resmungou enquanto guardava o resto dos livros.

– Como se já não bastasse os trabalhos, ainda temos que nos “preparar”, para essas atividades extracurriculares. – Miroku reclamou esperando o amigo guardar os materiais.

– Querem nos matar, só pode. – Inuyasha falou enquanto jogava a bolsa por cima do ombro. – Parece que Kikyou também quer me matar. – comentou dando ombros, enquanto seguia em direção à saída da sala.

– É, concordo. – Miroku deu ombros. – O que aconteceu com a Kagome?

– Desmaiou. – murmurou em resposta. – Parece que a cada dia, as coisas ficam piores para ela.

– O que você pretende fazer? – Miroku perguntou olhando para o amigo que suspirou.

– Não sei. – passou a mão pelos cabelos nervosamente.

– Pode falar com a Sango, ela é a melhor amiga da Kagome. – o Houshi comentou. – Aposto que ficaria contente em ajudar ela.

– Boa ideia, falarei com Sango quando vê-la. – Inuyasha murmurou pensativo.

– É, sou um gênio no quesito dar ideias. – Miroku se gabou. – Boa sorte. – completou em um tom quase que cômico.

– Por que, boa sorte? – Inuyasha perguntou confuso e então viu Kikyou parada a alguns passos de si, com uma expressão nada amigável. – Ah merda...

– Inuyasha, quero falar com você! – Kikyou falou com a voz estridente.

– Fala Kikyou. – revirou os olhos. Aquilo com certeza iria irrita-lo.

– Que historia é essa de você ter carregado aquela coisa? – a morena estava com as mãos na cintura e seu tom foi raivoso.

– Poderia especificar o que é? – Inuyasha perguntou se fazendo de desentendido.

– KAGOME, KAGOME! – Kikyou explodiu (N/A: Eu queria que ela tivesse explodido de verdade...).

– Sua irmã? – arqueou uma sobrancelha. – Ela passou mal, Kikyou. Não entendo porque está tendo esses colapsos nervosos. – Estamos no meio do corredor do colégio, quer mesmo discutir isso aqui?

Ela pareceu pensar. De fato, haviam algumas pessoas que já haviam parado para ver a discursão do casal.

– Venha até a minha casa mais tarde. – Kikyou falou tentando se recompor. – Alias, fique para o jantar. Meus pais querem lhe conhecer e você está enrolando. – estreitou os olhos.

– Ok. – concordou... Pelo menos por agora, havia conseguido enrolar Kikyou. A mesma bateu o pé contrariada no chão e deu as costas seguindo em direção a saída do colégio.

Miroku murmurou um pequeno “Vish” e olhou para Inuyasha que fitava a namorada ir embora.

– Vamos, Vamos não houve nada para prestarem atenção. – Miroku falou tentando dispersar a multidão. – Vamos embora, Taisho. – anunciou começando a caminhar e sendo seguido por Inuyasha.

Andaram em silencio até o estacionamento. Cada um entrou em seu carro, e se despediram com um “Até amanha, idiota.” Ah... A amizade é uma coisa que não tem como explicar, não é?

X-X-X

– Oh, Merda. – Kagome exclamou vendo a mão começar a sangrar.

Sua mãe havia ligado há poucos minutos, avisando que queria que ela fizesse o jantar. Enquanto a mesma cortava os temperos, acabou fazendo com que a faca cortasse a palma da mão.

Enquanto lavava a mão para limpar o ferimento, percebeu que enquanto estava distraída com a dor, não havia pensado na sua própria. Isso era extremamente... Interessante.

Balançou a cabeça para tentar espantar esses pensamentos estranhos... Havia começado a se tornar bipolar?

– Estou ficando maluca... – murmurou desligando a torneira e pegando uma faixa (que já havia separado) para enfaixar a mão. Ficou um tempo quieta, para logo depois continuar a “cozinhar”. Claro, que fazia o máximo que podia, usando receitas pegas na internet. Era quase um desastre na cozinha e mesmo assim, continuava cozinhando por um mero castigo.

Não via Kaede há quase uma semana. E definitivamente sentia falta dela. Sua avó havia simplesmente “sumido” e ainda por cima, se sentia culpada por Sango.

Sua única amiga, que tentava lhe ajudar a todo o custo e que era repudiada por palavras simples e até mesmo dolorosas (para ela).

Se lembrou das palavras de Inuyasha... Será que até mesmo ela, não se importava consigo mesma?

Sempre sendo submissa, sempre abaixando a cabeça e ouvindo quieta. Sem se expressar e sem ao menos falar o que pensava, sem bater o pé e dizer que não queria, que não gosta e que não vai obedecer a ordens sem sentido.

Também havia a questão das surras que já havia levado, quando tentava protestar. Aos poucos, estava cada vez mais funda a situação em que se encontrava.

– Afundando lentamente... – murmurou dando um sorriso triste.

O Silencio, de repente havia se tornando um tanto melancólico. Ela se sentia melancólica.

E então, mais surpreendentemente a porta da sala foi aberta com extrema agressividade e batida igualmente. Kikyou entrou em passos rápidos na cozinha. Os cabelos estavam presos em um coque, que tinha alguns fios soltos. Os olhos estavam com raiva, o maxilar estava trincado.

– Tentando se fazer de vitima para o Inuyasha, é? – perguntou em um tom cínico.

– Vitima? – Kagome perguntou sem entender.

– Fingir que desmaia bem em cima do MEU namorado, fazer com que ele te carregue pela escola e dar uma de cumplice com a idiota da enfermeira. – Kikyou quase gritou.

– Eu não inventei nada, não pedi para que o Inuyasha me carregasse e nem ao menos combinei nada com Kana, pare de ser paranoica, Kikyou. – Kagome retrucou.

– PARANOICA? – Ela gritou vindo à direção da irmã. – Eu tenho um único aviso para você, sua imbecil. – e então ela apontou um dedo em frente ao rosto da mesma.

– E qual seria? – perguntou Kagome com o maxilar trincado.

– Fique longe do Inuyasha, ou eu acabo com a sua raça. – ela deu um sorriso sádico.

– Eu e Inuyasha somos apenas amigos, pare com isso. – a morena de olhos azuis disse indignada.

– NÃO QUERO SABER! – Kikyou segurou o braço de Kagome rudemente, puxando-a para encara-la firmemente. – Fique longe dele, não fale com ele e NEM OLHE na cara dele, entendeu? – Kagome a encarou em silencio. – ENTENDEU? – e então a sacudiu.

– Não sou eu que corro atrás da amizade do Inuyasha, Kikyou. – Kagome já estava começando a sentir um aperto na garganta. – Não posso impedir que ele seja meu amigo.

– Faça o que for preciso. – encarou-a. – Morra se for preciso, mas não quero você perto dele, ouviu?

– Acho que não deveria chegar a tanto... – Kagome murmurou.

– Ele é meu. – Kikyou deu um sorriso cruel. – Acha que ele realmente fala com você por ser seu amigo? Que ele gosta da sua amizade? Ele só faz isso por MIM, ele só tenta ser gentil com você POR MIM. POR MIM Kagome, entendeu? Ele deve ter PENA de você, desse serzinho desprezível que você é. Então, ponha-se em seu lugar e para de ficar tentando dar em cima do que é MEU, ENTENDEU? – ela começou a gritar.

Kagome não respondeu, as palavras de Kikyou feriam-na como uma facada, como um tiro. As lagrimas embaçavam a sua visão, seu corpo estava tendo pequenos espasmos por causa dos soluços que ela reprimia.

Kikyou, apenas deu um sorriso satisfeito enquanto soltava o braço de Kagome e seguia em direção à saída da cozinha, mas antes se virou e disse:

– Ah, e faça algo gostoso. – seu tom foi extremamente cínico. – o MEU namorado, vai vir jantar aqui. – completou antes de sair, deixando uma Kagome totalmente transtornada.

Nobody knows

Nobody knows the rhythm of my heart

The way I do when I'm lying in the dark

And the world is asleep

I think nobody knows

Nobody knows

Nobody knows but me

Me

Ninguém sabe

Ninguém sabe o ritmo do meu coração

O que eu faço quando estou deitada na escuridão

E o mundo está adormecido

Eu penso, ninguém sabe

Ninguém sabe

Ninguém sabe, apenas eu

Eu



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...