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História Fuckin Perfect - Capitulo 8


Escrita por: PriyTaisho

Notas do Autor


Promessa é dívida hahahahah
Boa Leitura.

Capítulo 8 - Capitulo 8


E eu acabei terminando tudo no “modo automático”. As palavras da Kikyou entravam em minha mente e ricocheteavam por todo lado, me fazendo ter sensações horríveis.

Fechei a porta do meu quarto, que estava um pouco escuro, afinal já eram quase seis da tarde, minhas mãos tremiam, assim como o meu corpo. Em passos lentos, eu me sentei no chão próximo à janela e abracei meus joelhos, me balançando para frente e para trás, minha visão começou a ficar embaçada, mas mesmo assim eu continuava fitando a parede, como se ali conseguisse ver alguma solução, era simplesmente desprezível.

Duas meninas de quase sete anos brincavam dentro do quarto, uma estava com uma guitarra de brinquedo nas mãos e fingia tocar alguma coisa, a outra estava vestida com as “roupas da mãe” e tentava se maquiar em frente ao espelho.

A pequena Kagome e a Pequena Kikyou, eram grandes amigas, grandes irmãs. Apesar das visíveis diferenças, do tratamento dos pais diferente (Com Kagome), Kikyou sempre tentava ao máximo ajudar a irmã, sempre a consolando e a fazendo dar risadas.

– Kagome-Chan, poderíamos fazer um show. – propôs a menina de olhos acinzentados animada. – Você toca e canta, e eu ajudo a cantar e danço!

– Cantar? – Kagome deu um pequeno sorriso. – É, e assim um dia viraremos grandes estrelas da música. – e então se levantou e esticou uma mão.

Kikyou franziu o cenho e perguntou curiosa:

– Pra quê isso? – olhou para a mão da irmã, fazendo uma careta engraçada, que fez a outra rir.

– Vamos fechar um acordo. – Kagome respondeu. – Aperta a minha mão e seremos as melhores irmãs, pelo resto da vida.

– Para sempre! – Kikyou falou animada e apertou a mão da irmã. – Agora vem que eu vou te maquiar com as maquiagens que eu ganhei da mamãe. – avisou puxando Kagome pela mão, em direção à penteadeira do quarto.

– Kikyou-Chan, acho que não vou ficar... Er... Acho melhor não. – a menina de olhos azuis falou enquanto era arrastada pela irmã, até ficar sentada em frente ao espelho.

– Oras Kagome-Chan. – Kikyou pôs as mãos na cintura fingindo indignada. – Você também poderia vestir um vestido da mamãe, assim como eu. Ai ficaríamos lindas e iguais. – e então pegou um pente, para começar a pentear os cabelos negros da irmã.

As lagrimas caiam com uma velocidade tão imensa, que eu ao menos havia as percebido, se não tivesse sentindo algumas gotas caindo em meus joelhos.

Antes eu e Kikyou éramos como unha e carne, inseparáveis. Brincávamos, bagunçávamos, corríamos e nos sujávamos juntas, ainda não existia esse conceito de “beleza” para ela, claro que ela sempre havia sido uma menina que gosta de maquiagens, mas isso nunca a importou tanto.

– Kikyou... – murmurou com a voz tremula.

Onze Anos de idade...

– Kagome suba para o quarto, Kikyou vá para o carro. – A Senhora Higurashi falou encarando a filha friamente era apenas mais um fardo.

– Mas... – tentou protestar, mas foi cortada.

– Não quero saber, Não vou levar você, que é bruta, indelicada e que não sabe se portar. – a mulher falou.

– Mamãe... – Kikyou começou.

– Vá para o carro, Kikyou. – a mulher mandou. – E você Kagome, faça algo que melhore essa sua aparência. – acrescentou saindo da casa e arrastando a irmã de Kagome consigo.

Can anybody hear me?

Or am I talking to myself?

My mind is running empty

In this search for someone else

Who doesn't look right through me.

It's all just static in my head

Can anybody tell me why I'm lonely like a satellite?

Alguém pode me ouvir?

Ou estou falando comigo mesmo?

Minha mente se encontra vazia

Nessa busca por alguém

Que não olhe através de mim

Tudo está estático na minha cabeça

Alguém pode me dizer por que eu estou sozinho como um satélite?

– Sempre essa droga de aparência, sempre. – murmurei com raiva, e então num acesso comecei a socar o piso. Depois de sentir meus dedos doloridos, por causa da força que eu estava colocando nos socos, levantei-me lentamente e fui vasculhando o quarto... Que me parecia tão vazio, tão... Sem vida. Abri a porta do meu banheiro e entrei no mesmo, parando em frente ao espelho.

Eu tinha algumas olheiras, que me deixavam com uma aparência pior do que a normal. Os óculos estavam meio embaçados, por causa das lagrimas, eu estava estranhamente mais pálida, meu olhar estava vago, quase como se eu, não fosse eu.

– E VOCÊ ACHA QUE EU REALMENTE ME IMPORTO COM VOCÊ?! –Kikyou gritou e depois deu uma risada sarcástica. – Você é um lixo, não serve para nada, um fardo, que só serve para ME envergonhar e envergonhar a nossa família. Não sabe ao menos passar uma maquiagem, tem dentes de ferro e é uma ridícula. Sinceramente, eu tenho raiva de ser sua irmã!

Abri a gaveta do gabinete da pia e de lá tirei um estojo de maquiagem, que eu nunca havia usado. Peguei um lápis de olho e então, comecei a me maquiar, como se meu rosto fosse uma tela em branco, passei rímel em meus cílios, sombra preta, um batom meio roxo e só. Senti-me como uma pintura inacabada, como se faltasse algo. Fiquei me encarando por um tempo, com o cenho franzido, até que a porta do meu quarto foi aberta.

– Kagome? – Kikyou chamou.

Engoli em seco. Merda, merda, merda.

– Kagome? – ela chamou novamente, só que se aproximando do banheiro.

Vire-me de costas rapidamente, tentando evitar que ela me visse.

– Ta surda, Garota? – ela perguntou com raiva. – Não ta ouvindo eu te chamando?

– Eu estou aqui. – respondi simplesmente. – Não é porque eu não te respondo que não estou ouvindo.

– Está querendo me fazer de idiota, Kagome? – perguntou ela duramente. – É ISSO?

– Pare de gritar. – murmurei começando a sentir dor de cabeça. – O que quer?

– Olhe para mim, quando eu falar com você. – ela mandou me virando bruscamente. Trinquei o maxilar e me amaldiçoei por ter tentado me maquiar. – Querendo se maquiar, mas não sabe e acabou virando essa palhaça de circo? – ela perguntou dando risada. – Está RIDICULA – e então começou a gargalhar.

Trinquei o maxilar, mais ainda e perguntei em um murmúrio:

– O que quer?

– Ai, ai. – ela limpou o rosto e deu um sorriso cínico. – Quero que finja que não está aqui, que não vai comer, ou que está dormindo. Quero você longe do Inuyasha, Ok?

–... – não respondi, ela havia começado de novo.

– E monstrinho, tente não ficar mostrando esse seu rosto horrível por ai, na boa, você é ridícula com e sem maquiagem. – deu um sorriso maldoso e seguiu em direção à porta do quarto, fechando-a logo em seguida.

Fiquei um tempo parada, novamente, as palavras dela tiveram um grande estrago em minha mente, mas... Dessa vez a reação foi mais lenta, quase como se meu corpo estivesse aqui e minha mente estivesse desligada.

– E a música, te faz esquecer daquilo que te aflige, daquilo que te faz mal, daquilo que te deixa triste. – a avó de Kagome falava enquanto tocava notas suaves no piano.

– Porque a música faz isso, Nona? – perguntou a menina inclinando a cabeça para a direita curiosa.

– Por que a música, como a Pintura e a escrita, é um modo de se expressar. – a mulher falou sorrindo. – Você mostra, “sem querer”, como a sua alma está como o seu psicológico está.

– Então, se eu estiver feliz, vou tocar uma música animada? – perguntou Kagome.

– Exato.

– E se estiver triste, uma “triste”? – perguntou novamente.

– Eu preferia que não existisse tristeza na sua vida, mas como isso é impossível, sim. – a avó assentiu.

– E se eu estiver com sono? – deu um sorriso sapeca, que fez a avó sorrir também.

– Ai você dorme, e quando acordar, esteja de bom humor. – a mulher de risada, parando de tocar.

'Cause tonight I'm feeling like an astronaut

Sending SOS from this tiny box

And I lost all signal when I lifted off

Now I'm stuck out here and the world forgot

Can I please come down, cause I'm tired of drifting round and round

Can I please come down?

Porque esta noite eu estou me sentindo como um astronauta

Mandando S.O.S desta minúscula caixa

E eu perdi todo sinal quando decolei

Agora estou preso aqui e o mundo me esqueceu

Posso, por favor, descer? Por que estou cansado de ser levado para lá e cá

Posso, por favor, descer?

Tão… Idiota.

Minha vida É idiota.

– Eu... – murmurei, em meu coração, havia um aperto enorme. Nem tocando minha guitarra, eu havia conseguido esquecer essas lembranças dolorosas, parecia que elas haviam se multiplicado e passavam em vários flashes em minha mente. E novamente, eu estava chorando, olhando para os lados, como se ali houvesse algo que pudesse me pegar. E num surto, não aguentando mais a dor que se instalou no meu peito, deixei a guitarra sobre a cama e corri ao banheiro, pegando a gilete que estava dentro do armário e passando-a sobre meu pulso esquerdo. A dor era tão... Agoniante e “reconfortante”, ao mesmo tempo. Fez-me esquecer por um momento, das coisas que se passavam em minha mente, uma dor, que substituiu outra dor. Quando a sensação passou, eu olhei confusa para o meu pulso, que escorria sangue e num ato impensado, troquei a gilete de mão e cortei o direito, só que dessa vez, fazendo dois cortes no mesmo. As lágrimas caiam pela minha face, do mesmo modo que antes, só que por uma dor diferente...

– Mas, o que eu To fazendo? - perguntei jogando a gilete ensanguentada no chão. O que eu havia feito comigo, mesma? Me auto machucando, para sentir uma dor, que ultrapassa a outra. - Louca, eu estou ficando louca. - murmurei colocando meus dedos entre os meus cabelos, em uma tentativa frustrada de ficar melhor, o sangue ainda escorria pelos meus pulsos, meu rosto tinha a maquiagem forte e borrada, eu tinha uma aparência deplorável.

Em outro surto, saí correndo batendo as portas do meu quarto e descendo as escadas correndo.

– KAGOME! - ouvi a voz de Inuyasha, enquanto eu corria até a porta.

– Merda! - praguejei lembrando-me do jantar. Mas agora já havia sido feita a minha burrice, e eu pensaria nela mais tarde.

A noite estava meio fria, e eu corria em direção da casa da Sango, mesmo sem saber se ela estaria lá.

– KAGOME! - a voz de Inuyasha estava mais próxima e por conta do choque dele me seguir, parei de costas. - O quê aconteceu? - perguntou.

– Aconteceu que você deveria estar na minha casa e não aqui. - respondi tentando controlar a minha voz, que estava tremula.

– Me falaram que estava dormindo e que não estava com fome. - ele disse, senti que ele estava atrás de mim. - Eu não pedi para que se alimentasse bem?

– Pediu. - murmurei fitando o chão.

– Mas isso não vem ao caso, o que aconteceu contigo? - Inuyasha tocou em meu ombro esquerdo e meu corpo de se retesou com o toque.

– Não interessa, volte para o seu jantar, Inuyasha. - respondi recomeçando a andar, mas ele segurou meu pulso... Merda, meu pulso.

– Ai... - murmurei quase que inauditamente, mas ele ouviu.

– Descul... - começou, mas depois perguntou aflito. - Kagome, isso é sangue, o que aconteceu? - ele me soltou e eu reparei pelo canto dos olhos, que ele olhava para a mão.

Escondi as mãos atrás das minhas costas, mas mesmo assim não olhei Inuyasha nos olhos. Eu me senti envergonhada, pelos olhos inchados, pela maquiagem borrada e por mais uma vez, ele ter me visto assim.

– Não é nada. - respondi em outro sussurro.

– Não tente me fazer de idiota. - ele falou com uma ponta de raiva em sua voz. - O que aconteceu?

– Nada que te interesse. - respondi novamente, sem fita-lo. Inuyasha rapidamente levantou meu rosto e disse: - Se não é nada, porque tem sangue nos seus pulsos? E por que não me olha nos olhos?

– Por favor... - falei com a voz tremula. - Me esquece, vai ficar com a Kikyou, eu vou ficar bem...

– Kagome droga, para com isso. - ele falou frustrado. - Você não confia em mim?

– Confiar, não significa que tenho que te contar tudo. - respondi em outro murmúrio tremulo.

– Você se cortou, não é? - ele perguntou após um momento em que ficamos em silencio. - VOCÊ SE CORTOU! - gritou inconformado. - Kagome, você é louca? Por que fez isso?

– NÃO ME CHAME DE LOUCA! - gritei dando um passo para longe dele. - Não, eu não sou louca, não sou... - murmurei transtornada. - Foi à primeira vez, Inuyasha, a primeira...

– Kagome... - ele murmurou. - Por quê?...

– ME DEIXA! - gritei sentindo as lágrimas escorrem pelo meu rosto. Saí correndo novamente, deixando-o sozinho. E eu me senti dividida, enquanto corria. Parte de mim gostaria que ele corresse atrás de mim e me obrigasse a falar, já outra parte, implorava para que ele me deixasse em paz, que ele me esquecesse.

X-X-X

A imagem de Kagome chorando, dos pulsos ensanguentados, das reações dela, tudo o deixava transtornado.

Havia voltado para casa, sem nem ao menos se despedir de Kikyou e os pais. No momento, encontrava-se sentado no sofá, tentando controlar lágrimas, que haviam surgido do nada em seus olhos. A sala estava com as luzes apagadas, seus pais tinham saído e não sabia do paradeiro do seu irmão.

– Merda Kagome, MERDA! - exclamou indignado.

– Falando sozinho, maninho? - ouviu uma voz, que aparentemente deveria ser fria, mas que tinha uma pitada de preocupação.

Sesshomaru, que estava na biblioteca, ouviu a porta sendo aberta e fechada novamente. Tinha ficado esperto, ainda mais, quando ouviu seu irmão praguejando, teve que ir verificar o que estava acontecendo.

– Cale a boca. - Inuyasha murmurou escondendo o rosto entre as mãos.

Sesshomaru caminhou e se sentou no sofá em frente ao irmão.

– Que eu saiba, sua namorada se chama Kikyou e não Kagome... - murmurou como quem não quer nada.

– Pro inferno, a Kikyou. - Inuyasha reclamou.

– Ah, então você não está muito agradado com Kikyou. - falou novamente. - E quem seria essa Kagome?

– A irmã da Kikyou. - murmurou Inuyasha com o rosto ainda coberto.

– E o que ela fez? - perguntou como se não se importasse.

– Ela tem problemas, e não me deixa ajuda-la. - murmurou novamente. Sesshomaru estava com o queixo apoiado nas mãos e encarava o irmão com uma sobrancelha arqueada.

– E por que se importa tanto? - perguntou.

– Por que... - respirou fundo e murmurou ainda com o rosto coberto. - Eu gosto dela...

Sesshomaru no começo se assustou, ele não estava namorando a irmã de Kagome?

– E por que namora Kikyou? - perguntou franzindo o cenho.

– Porque foi o único modo, que encontrei de ficar mais próximo a ela... - respondeu Inuyasha. - Droga Sesshomaru, você acha que pode usar esse seu jeitinho manipulador para conseguir saber de tudo? - perguntou frustrado.

– Tenho o dom de conseguir fazer com que as pessoas me contem o que estão sentindo, por isso virei psicólogo, idiota. - respondeu dando ombros.

– Idiota... - Inuyasha revidou levantando o rosto das mãos. - Isso deveria ser proibido, usar a psicologia fora do horário de trabalho.

– Cale a boca. - Sesshomaru mandou. - Conte-me o que essa Kagome tem.

– E se eu não quiser contar? - Inuyasha arqueou uma sobrancelha.

– A sua "amiga", pode ter um problema sério e você vai negar ajuda? - respondeu com outra pergunta.

– Maldita hora em que virou psicólogo, Sesshomaru. - Inuyasha praguejou antes de começar a contar para o irmão, o que havia acontecido.

X-X-X

Assim que Kagome chegou à casa de Sango, a mesma havia ficado assustada com o estado que a amiga se encontrava. Levou-a para seu quarto e pegou um copo d'agua, entregando para a morena, que chorava compulsivamente.

– O que aconteceu, Ka? - perguntou se abaixando em frente à mesma.

– Eu... Sou um Lixo, Sango. - chorava Kagome. - Não sirvo para nada, não sou nada. Sango, eu sou um monstro. E-eu tenho reações bipolares, meu cérebro entra em choque e fica me mostrando imagens que me deixam tristes e outra um pouco feliz, e-eu não consigo mais, eu não quero mais, não aguento mais... - desmoronou colocando os dedos entre os cabelos e puxando o couro cabeludo, até o mesmo ficar dolorido.

– Quem disse que é inútil? - Sango perguntou, fazendo-a delicadamente soltar os cabelos e encara-la. - Quem disse que não serve para nada? Ka, você presta e muito pra mim, não deixe com que os outros te façam ficar assim, desse jeito. Você pode contar comigo. VOCÊ NÃO é um monstro, é um anjo. Só um anjo atura o que você passa. - acariciou a face da amiga, que ainda chorava.

– M-meus pais me odeiam, minha irmã me odeia. E-eu não devia ter nascido, Sango... Sou um fardo, um fardo que está a cada dia ficando mais pesado, que preocupa as pessoas, que não consegue sofrer sozinha... Sango, eu estou a ponto de explodir, não suporto mais essa tortura, eu me cortei. Cortei-me para sumir, ou quem sabe em uma tentativa inconsciente de me matar. Eu não tenho mais animo para viver, é quase como se eu fosse um Zumbi, como se minha alma já houvesse morrido há muito tempo há trás. Eu me sinto uma carcaça, sem vida. - despejou a menina tremendo.

– Calma. - Sango abraçou a amiga começando a chorar. - Eu To aqui. Você é, e sempre será uma das pessoas mais importantes da minha vida, eu não vou deixar com que você se corte de novo, vou fazer você mudar essa sua ideia de que é inútil. Kagome, você é minha irmã e eu te amo, muito, muito, muito mesmo. Não vou deixar com que esses imbecis, acabem com os poucos sorrisos que vejo vindo de você e prometo faze-la sorrir mais ainda, por favor. Não fique assim... - apertou a morena contra si.

As duas ficaram assim, por um tempo que não pode ser dito com exatidão. Talvez horas, minutos, segundos...

Por fim, quando Kagome já estava um pouco melhor, Sango secou as lágrimas que caiam lentamente pelo rosto, sorriu e disse:

– Vamos limpar esse rosto e esses cortes. - pegou na mão de Kagome, que sem hesitar a seguiu, lentamente. - Ah, e tenho um pequeno aviso, dona Kagome.

– Qual? - perguntou com a voz tremula.

– Se você se cortar de novo, arrancarei seu braço fora. - e então piscou, fazendo com que Kagome desse um pequeno sorriso.


Notas Finais


Continua...
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