História Fuego do Amor - Argentina que fala espanhol

Paola estava com o fogo todo. E mesmo eu fazendo de tudo para não cair em seus encantos, não resisti. 

Estávamos ali naquele banheiro apertado. Quente. Ou era o local que estava quase parecendo uma sauna ou era o fato de estarmos ali no mesmo local agarrados.

- Eu não estou muito satisfeito com você, mas te vendo assim, tão perto e tão entregue, não tem como eu resistir, né porra? — Fogaça falava enquanto olhava nos olhos de Paola e esfregando seu dedo indicador nos lábios da amada. Paola nada disse. Ela estava de olhos fechados, sua mão direita estava por debaixo da blusa de Fogaça em suas costas, seus dedos iam de baixo para cima ali, e ela apertava e arranhava.

- Esquece de tudo, só me fode nesse banheiro, pode ser? — Paola disse sem pudor. Ela o queria ali, sem rodeios.

Na hora que escutei isso vindo dela, não resisti. Aos poucos, enfiei meu dedo para dentro de sua boca que acariciava a boca daquela mulher para ver o que ela fazia. E é claro, ela começou a chupar meu dedo e ao mesmo tempo, olhava para mim, um olhar sedutor. Ela sabia que eu amava quando ela fazia coisas em mim e ficava de olhos abertos. Aquilo era sexy demais vindo dela. Ela chupava, lambia meu dedo. Por um momento, ela gemeu. Daí foi o fim para mim. Tirei meu dedo de sua boca e a beijei com tudo. Minha língua de cara já pediu passagem, pois precisávamos ser rápidos, porque estávamos em um banheiro.. No meu banheiro do Cão Veio.

Enquanto nos beijávamos, Paola continuava com sua mão arranhando e apertando minhas costas. Eu estava amando aquilo. Coloquei uma de minhas mãos em sua cintura, apertei. Em seguida comecei a desabotoar os botões de sua blusa social branca. Paola permanecia de olhos fechados com a respiração pesada. Quando terminei de abrir sua blusa, dei de cara com os seios fartos da minha Argentina debaixo de um sutiã preto rendado. Os apertei forte e coloquei minha boca entre eles. Paola apertava minha cabeça na hora que eu comecei a lambê-los ainda por cima do sutiã.

- Porra, Fogaça.... — Paola falava num tom fino de voz por sentir tamanha excitação. Ouvir Paola falar palavrão me instigava a continuar. Eu lambia aqueles seios maravilhosos e dava leves mordiscadas. Abri finalmente seu sutiã, o fazendo cair em alguma parte do banheiro. - Eso, mi tatuado, continúa, mi amor. Ouvir Paola falando espanhol em pleno momento sexual, era uma das coisas que mais amava nesse mundo. Levei meus lábios até seu ouvido. - Você sabe que fode comigo quando fala em espanhol, né sua desgraçada? Paola abriu os olhos e deu um leve sorriso. Um sorriso sacana. - Só pra você eu falo espanhol no sexo, nunca falei para ninguém. Agora pega esse seu tesão e me fode com força, que temos que sair daqui. 

Na mesma hora abri as calças de Paola e ela abria as minhas, instigando meu pênis com as mãos. Ela me olhou e sorriu. E ela mesma pegou ele e levou até sua vagina, fazendo um carinho nela com a ponta do meu pênis. Que mulher era aquela? Como eu a amo. 

Eu olhei para ela extasiado com aquilo e a beijei. A beijei urgentemente. E ela não parava de me masturbar. Quando o ar se fez necessário, nossas testas se encontraram. - Enfia isso aí bem no fundo da minha buceta. Me fode do jeito que eu amo. E na mesma hora a penetrei. Ela gemeu mais alto, e então levei uma das minhas mãos em sua boca para tampar. Ela não podia fazer muito barulho ali.

Comecei a estocando lentamente. Ela rebolava em meu pênis da forma mais sensual que se possa imaginar. No sexo com a Paola, tudo que ela fazia era sensual e único. E a vendo ali, suada, com os cabelos grudando na testa, seus seios indo de baixo para cima, e ela rebolando pra mim, eu percebi que não poderia amar outra mulher além dela.

Comecei com as estocadas fortes. Paola apertava meus ombros com suas unhas. Ali ficaria uma marca mas eu estava pouco se fudendo pra isso. Enquanto ia mais fundo nela, puxei seu cabelo para baixo, para ter livre acesso a seu pescoço. E ali mordi, lambi. Cheguei na sua garganta e fiz o mesmo. - Puta que paríu, eso, mí amor.. — Paola falou gemendo.

- Nunca vou me cansar de dizer o quanto você é gostosa pra porra... — Fogaça disse olhando nos olhos dela e a beijando em seguida.

E então Paola gozou junto com Fogaça. Paola ainda dava espasmos, enquanto Fogaça vestia Paola com a calça e blusa, beijando cada canto por onde ele tocava.

Fogaça se vestiu e Paola o ficou olhando.

- Nós somos bons demais, né? — Fogaça perguntou sorrindo dando um selinho em Paola a fazendo sorrir sem graça.

- Somos. — Paola pegou os braços de Fogaça e colocou em sua cintura o fazendo abraça-la.

Eles se olharam e sorriram. 

- Eu vou primeiro, ta? Você vem depois. — Paola disse.

- Beleza.

Quando Paola voltou para a mesa, olhou para os lados e encontrou Fran no mesmo lugar brincando com os coleguinhas. Ela suspirou aliviada com aquilo. 

Fogaça saiu do banheiro e também foi direto para a mesa onde Paola se encontrava.

- A Fran parece um anjo. — Fogaça falou enquanto colocava sua mão no queixo pressionando contra a mesa admirando a criança.

Paola sorriu com a frase. Olhou para Fogaça e acariciou suas mãos por debaixo da mesa.

- É sim. Ela puxou a mãe sabe? — Disse convencida fazendo o gesto de beijinho no ombro.

Fogaça deu aquela gargalhada. Chegou perto do rosto de Paola e olhou para cada detalhe daquele rosto.

- Eu não acho que a mãe dela seja um anjo..... — Ele falou a desafiando.

Paola não se afastou e continuou o encarando.

- E você acha que eu sou o que então?

- Um capeta. — Fogaça ria.

- Cruzes, Fogaça. — Paola também riu.

- Mamáááááá. Estou cansada, quero ir embora. — Fran chegou correndo olhando para baixo.

Fogaça e Paola se afastaram rapidamente.

- Vamos, meu amor. — Paola respondeu.

- Tio Fogaça, depois você deixa o João brincar lá em casa comigo? — Fran fez uma cara de pidona fazendo Paola e Fogaça rirem daquilo.

- Deixo sim, querida. Tchau viu? — Fogaça se abaixou beijando a testa da pequena.

- Tchau. Até mais. 

- Tchau Fogaça. — Paola disse entrelaçando seus dedos no de Henrique disfarçadamente. Ele sorriu.

- Tchau Paola. — Fogaça se despediu sorridente e Paola também.

Paola Carosella

Quando eu Fran chegamos em casa, falei para Fran ir tomar um banho. 

Fiquei ali na cozinha, mas estava cansada, não queria preparar nada para eu fazer. Peguei apenas uma maçã, a lavei e dei uma mordida. 

Fogaça me veio em mente. Tudo o que vivemos no passado, o que estamos vivendo agora. Cada dia era uma loucura diferente. Sorri sem ao menos perceber enquanto tocava em meus lábios. 

Mas também pensei na vinda de Jason. Não poderia dispensá-lo sem ele ao menos vim. Eu precisava conversar com ele pessoalmente. Mas não sei se tinha coragem para isso. Ele foi um grande amor, e companheiro. 

Saí de meus pensamentos e fui para o quarto de Fran espera-la acabar o banho. Hoje passaria o resto do domingo agarradinha com minha filha.

Henrique Fogaça

Desde que fui para casa, não parava de pensar na Paola, e em tudo que nós fizemos naquela tarde. Nós éramos como álcool e a gasolina. Paola tinha uma chama dentro de si, que me tirava dos conformes. Ô mulher filha da puta de gostosa. Eu definitivamente a amava. E acho que nunca deixei de amar. 

Estava deitado no sofá quando o João pula na minha barriga, me tirando de meus pensamentos.

- PORRA JOÃO, QUE DOR, CARALHO. — Fogaça gritou.

João sempre ria quando o pai ficava nervoso.

- Pai, aonde você tava?

- Fui no Cão Veio. Porque?

- Nada.... — João olhava para baixo.

- Hum.

- Pai...

- Que foi?

- Eu adoro a Paola, porque você não fica com ela?

Fogaça se levantou dali ficando sentado e de olhos arregalados para o filho.