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História Fuego do Amor - Supermercado


Escrita por: piradaney

Notas do Autor


Primeiramente quero agradecer aos mais de 50 favoritos e aos 71 comentários. Isso me deixa muito feliz de verdade <3
Aproveitem o capítulo, e nos vemos nas notas finais.

Capítulo 14 - Supermercado


Fanfic / Fanfiction Fuego do Amor - Supermercado

- Eu e Paola juntos? De onde você tirou isso, João? — Fogaça perguntou irritado.

- Eu vi vocês na festa do Jacquin pai. Não me xinga, eu vi e saí rápido de lá. — João falava com medo do pai o xingar. 

- NÃO ACREDITO!! MAS QUE PORRA!! — Fogaça se levantou e começou a andar de um lado para outro. Ele não queria que seu filho descobrisse aquilo daquela maneira.

- Calma, pai. Eu não contei pra ninguém, te juro. — João tentava o acalmar. Ele também se levantou ficando perto do pai.

- Você tem certeza que não contou pra ninguém? — Fogaça se abaixou na altura de João olhando em seus olhos.

- Tenho né, pai? Até pensei em falar pra Fran.... Mas sabia que você não iria gostar.. — João falava entre risos.

- Ta louco? Não conta nada pra ela. Isso tem que ficar entre a gente, beleza? — Fogaça olhava para João para em seguida o abraçar. João retribuiu o abraço.

- Pode deixar. Mas porque você não larga da chata da Carine e fica com a Paola, pai? 

- As coisas são complicadas meu filho. Os adultos são complicados. E além do mais, você sabe como Carine é louca. Eu pretendo me separar dela sim, mas não agora, se não ela surtaria. — Fogaça explicou.

- Entendo. — João disse cabisbaixo. Ele gostava de Paola com o pai, acha que ela daria uma boa madrasta. E ele não estava enganado. Paola gostava muito de João, mesmo eles quase não se vendo.

- Bora jogar x-box? — Fogaça passou a mão nos cabelos do filho.

- Futebol? Você sabe que acabo com você. — João ria.

- Cala sua boca, moleque.. Você vai ver quem é que manda.

Ambos riam enquanto pegavam suas manetes para começarem a jogar.

 

Paola Carosella

 

Era umas 19:00hrs quando levantei com Fran para irmos ao supermercado fazer umas compras. Estava uma noite fria, então me agasalhei bem. 

- Mamá, você vai comprar as frutas que eu gosto? — Fran pulava ao chegar perto da porta.

- Claro, filha. 

E então saímos dali de carro.

 

Chegamos lá, fomos na parte das frutas e verduras. Fran amava tudo o que comprava para ela. Gosto de acostumá-la a comer coisas saudáveis.

- Morango, mamá! 

- Me dê, meu amor. Vou colocar no carrinho.

Enquanto eu ia escolhendo alguns cereais e castanhas, Fran corria pelo supermercado. Ela entrava em vários corredores. Eu já estava ficando irritada com aquilo. Então deixei meu carrinho em um canto e fui atrás dela. 

Quando a vi ela estava conversando com João, filho do Fogaça. Mas procurei pelo tatuado e não achei. Mesmo assim fui direto aos dois.

- Olá, João. — Disse Paola abraçando a criança.

- Oi, Tia Paola! Tudo bem? — João estava feliz em reencontrá-la ali.

- Tudo ótimo e você? — Paola disse sorrindo.

- To bem.. Meu pai esta ali na parte do açougue mas ele já volta. 

Gelei com aquilo, mas tentei agir normalmente.

- Tudo bem! — Paola respondeu.

- Fran, você não vai escapar da bronca quando chegarmos em casa, viu senhorita? — Paola apontava seu dedo para Fran.

- Vem João.. — Fran puxou a mão do amigo para o começo do corredor.

- Não vão muito longe, ok? — Paola gritava para ambos.

- Pode deixar, Tia Paola, eu tomo conta dela. — João sorriu e isso fez Paola sorrir também e balançar sua cabeça em negação.

- Fazendo compras, Tia Paola? — Fogaça chegou por de trás da amada tampando seus olhos para ela adivinhar quem é.

- Até parece que eu não sei quem é... Pela voz e pela mão é um homem cheio de tatuagens, que é meu companheiro de trabalho e amigo. — Paola falava sem se desvincular das mãos de Fogaça em seus olhos.

Fogaça a virou e ambos riram.

- Eu sou apenas seu companheiro de trabalho e amigo? — Fogaça chegou seu rosto perto do de Paola. Ele tinha que manter uma distância dela ali, pelo local que estavam.

Ouvi aquilo, e parece que ia me faltar o ar para respirar. Fogaça assim tão perto do meu rosto, por estarmos em um local público, aquilo me excitava de uma maneira surreal. Mas tinha que me controlar.

Continuei olhando em seus olhos. Passei minha mão em seu braço de baixo para cima. Ele não tirava os olhos de mim.

- Você sabe que é mais que isso. — Paola falou num tom suave.

Fogaça ia pegar no meu pescoço, mas empurrei seu peito forte de leve para afastá-lo.

- Aqui não. — Paola colocou as mãos nos cabelos, olhando para o chão.

- É difícil me controlar quando estou perto de você, Paola. — Fogaça olhava para cada canto do rosto de Paola, mesmo que agora afastados, ela pôde perceber isso.

Eu iria responder quando João chega com Fran para perto da gente.

- Sua filha está entregue, Tia Paola. — João disse sorrindo.

- Ah, muito obrigada. — Paola disse sorridente.

Olhei para Fogaça, e ele observava a cena do filho comigo, sorrindo com a mão no queixo. 

- Amor, acho que já terminei nossa compra. — Carine apareceu de repente no meio deles.

Fogaça fechou o semblante e ficou rígido. João revirou os olhos.

- Não sabia que Paola estava aqui. — Disse Carine com certo desdém. — Olá, Paola. — Ela disse dando dois beijinhos em Paola.

- Olá, Carine, como vai? — Paola falou um tanto desconfortável com a situação.

- Vou bem... — Ela respondeu enquanto olhava o que havia comprado no carrinho.

Fogaça raspou a garganta.

João conversava com Fran sobre certos alimentos na prateleira.

E eu queria sair dali o mais rápido possível.

- Bom, já vou indo.. Vamos Fran? — Paola disse pegando na mão da filha.

- Ah não mamá!! Vamos passar no caixa junto com o João e o Tio Fogaça!!! Por favor. — Disse a pequena quase que implorando.

Pensei em negar mas não neguei. Queria ficar com o Fogaça perto de Carine para ver como ela ficaria. Eu não sei se ela tem ciúmes do Fogaça comigo, mas estava decidida.

- Tudo bem, amor. — Paola disse para a menor.

- Bom que assim ninguém sai triste. — Fogaça disse sem jeito para Carine.

No fundo eu estava morrendo de rir com aquilo.

Eu e Fogaça, ora rimos de alguma coisa, ora achávamos alimentos para poder ficar conversando sobre. Vi muitas vezes Carine nos olhando de canto de olho, ás vezes ela pegava na mão de Fogaça e entrelaçava seus dedos, mas depois de um tempo, Fogaça soltava de suas mãos novamente.

Aquilo para mim estava sendo divertidíssimo. Eu estava sendo infantil? Não sei. Apenas queria me divertir.

Quando chegamos ao caixa, esperei Fogaça e Carine colocarem suas compras primeiro para depois passar a minha. Vi que do outro lado do caixa, onde ambos estavam colocando suas compras nas sacolas, eles meio que discutiam. Não estavam conversando normalmente, e sim discutindo. Eu estava radiante por dentro.

Então Fogaça veio em minha direção e de Fran.

- Está tudo bem? — Paola perguntou.

- Não. Depois a gente conversa, já vou indo. — Fogaça estava irritado, mas não foi arrogante com Paola em nenhum momento.

- Tudo bem. — Paola respondeu. E num ato impensável a Argentina o abraçou forte e ele retribuiu.

- VAMOS, AMOR. — Carine disse já perto da gente.

- Vamos. Tchau Fran! — Fogaça beijou a testa da pequena.

- Tchau Titio! 

- Tchau, Carine. — Paola disse acenando para a loira.

- Tchau. — Carine respondeu seca.

Meu olhar e de Fogaça se encontraram ao longe e ele riu para mim. Retribui o sorriso. Aquele meu sorriso largo que ele tanto amava.

 

Henrique Fogaça

 

- CHEIO DE GRACINHAS PRA CIMA DAQUELA PIRANHA! EU NÃO VOU ACEITAR ISSO. — Carine gritava assim que chegou ao apartamento de Fogaça.

Vi que João a imitava e soltei um riso.

- DO QUE ESTÁ RINDO? POR ACASO EU TENHO CARA DE PALHAÇA? — Seus gritos continuavam.

- Tem. — Respondeu João, já correndo para seu quarto.

Carine o olhou revirando os olhos.

- Calma, Carine. Nós apenas conversávamos, nada de mais. — Fogaça tentava acalmá-la.

- Eu nunca tinha percebido o jeito que ela olha pra você, mas hoje eu percebi. — Carine sentou no sofá se aproximando de Fogaça.

- Eu te amo e não quero te perder. — Carine acariciava o rosto de Henrique.

- Então pare com bobagens. Já disse que isso desgasta um relacionamento. — Fogaça disse.

Carine assentiu com a cabeça concordando. E então ela aproximou seus lábios dos meus e me beijou. Eu não queria corresponder mas ali correspondi para ela pensar que estávamos bem. 

- Irei dormir, porque amanhã tenho gravação. — Fogaça a afastou.

- Tudo bem, já vou indo. — Carine disse dando selinhos no amado.

E então ela fechou a porta e foi embora.

Fui para meu quarto. Peguei meu celular e digitei a mensagem:

"Hoje no supermercado foi engraçado demais, Paola. Carine ta morrendo de ciúmes, e eu to rachando de rir dessa porra!"


Notas Finais


E então, o que acharam?
João foi quem viu Fogaça e Paola na festa.
Paola provocadora HUAHAUAHAUAHAUAHAUAH amo!

Meus amores, favoritem e comentem ok?
Beijããããão.


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