Era uma tarde de domingo e Kenma decidiu ir á casa de Kuroo passar um pouco de tempo com ele. Mas não esperava encontrar Bokuto lá. Não que isso o incomode, gostava muito dele, apenas queria ficar um pouco com Kuroo. Mesmo tendo a certeza que Bokuto não se importaria em segurar vela, não tinha coragem de beijar o moreno na frente dele, seu jeito reservado não mudou muito com o tempo aparentemente.
Então ao chegar lá apenas se sentou sobre o colo de Kuroo, passando a ouvir a conversa animada entre os dois. Deixou seu pescoço cair sobre a curva do pescoço do maior, aspirando o perfume amadeirado e inebriante que Kuroo usava, o envolvendo em um doce transe. Fechou os olhos e relaxou os músculos, atentando os ouvidos a conversa já que não tinha nada a fazer.
“Não se deve ouvir conversas dos outros, Kenma, é feio.”
Não pode evitar de se lembrar do que sua mãe lhe disse quando era criança e se desculpou mentalmente, como se estivesse tirando sarro da mãe.
– Woah! Bro, Kenma adormece tão facilmente!
– Não é? É como se fosse um gatinho.
– E ele é tão fofo, mesmo sendo meio indiferente. Acho que por isso Akaashi e ele se dão tão bem.
– É mesmo Bro! Acho que devemos marcar um encontro duplo.
– Espera! Você e Kenma não estavam apenas ficando?
– Bro...
– Bro...?
– Não sei se é muito seguro dizer isso com ele aqui... Mas eu vou pedi-lo em namoro.
– Bro!
– Shh! Não grite Bokuto!
–Foi mal, mas isso é serio?
–É, acho que estou apaixonado.
– Parabéns, cara! De coração, desejo tudo de bom para vocês.
– Valeu Bro. Mas vamos mudar de assunto antes que Kenma acorde. Como é que está seu namoro com Akaashi?
– Bem...
Kenma não prestou mais atenção na conversa, apenas se encolheu mais no colo de Kuroo. Corado e surpreso, pediu mentalmente para que esse dia chegasse logo.
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