— Mas vocês discutiram? — Ele a olhava nos olhos.
— Não foi exatamente uma discussão, mas eu precisava manter o meu espaço. — A garota o abraçou.
— Acho ruim quando as coisas ficam assim. — Ele abriu um pouco mais o registro, esfriando a água.
— Te entendo, mas essas discussões representam a oportunidade de manter as minhas conquistas e conquistar mais coisas. — Ela passou a ensaboá-lo. — Por exemplo: para eles, nesse momento, estamos numa sessão de cinema.
— Sou tão certo nas coisas que faço, e…
— Vai ter que reconsiderar isso. Não terá como agir sempre assim. — Com delicadeza, ela passava sabonete em seu membro. — Ou teria coragem de pedir a eles para virmos ao motel?
— Não… — Rainen constatou.
— Tampouco eu… — Renata sentia o rapaz ensaboando seus seios. — E pior que a reação deles seria perder o seu toque, o seu fogo, a sua paixão. Você conseguiria?
Por instantes, ambos se fitaram, recordando tudo o que viveram até ali. Nos olhares, uma mescla de amor e cumplicidade.
— É impossível! — ele sussurrou.
— Essa é uma das poucas certezas que tenho. — Ela enxaguava o membro semiereto.
Quando ela se virou para desligar o chuveiro, Rainen a forçou para frente e Renata se encostou na parede azulejada. Ele agachou, apoiou os polegares nas polpas das nádegas e as arreganhou deixando a parte íntima da garota bem exposta. Aquela visão o fez arfar.
— Você quer?
Nenhuma palavra, mas Renata sentiu o hálito quente se aproximando, em seguida, a língua molhada e depois os chupões.
— Vam… vamos… pra cama… — pedia em meio aos gemidos.
Mas ele a ignorou e alisou-lhe barriga e coxas, até chegar ao clitóris.
— Não!… não!… de nov… nã…
Ela se calou quando ele apertou sua parte tão sensível. A perca do controle e dos movimentos, o prazer a inundando, os líquidos jorrando, os olhos virando. Se ele não a segurasse, era certo que cairia.
Ainda sofrendo espasmos, Renata o viu se colocar de pé. Uma mistura de líquidos lhe escorria da boca, passando pelo queixo e chegando ao pescoço. Sedenta ela o beijou, partilhando os sabores.
— Essa foi a minha segunda vez hoje. Assim eu não aguento.
Rainen a acariciou nos cabelos e girou em sua mão, prendendo-a. Renata sorriu, pois sabia o que aconteceria.
— E se eu não quiser?
Ele sorriu e a arrastou pelos cabelos, empurrando-a sobre a cama. Renata não conseguiu manter a farsa:
— Vem se satisfazer em mim! Me usa! — E ela se colocou de quatro. — Me faz mulher mais uma vez.
Ela adorava dizer aquilo tanto quanto ouvir a resposta de seu amado:
— Você está aqui para isso.
E Renata fechou os olhos, sentindo o membro lentamente penetrar seu ânus.
— Nunca vou… deixar… — O prazer a interrompia. — … de te… satisfazer…
Os movimentos vigorosos do rapaz a impactavam, fazendo todo o seu corpo tremer a cada penetrada. Ela apoiava o rosto no colchão e com as mãos abria mais ainda as nádegas, facilitando o movimento de vai e vem. Foram 10 minutos nesse ritmo frenético: ela ria, ela gemia, ela chorava. Nesse instante, ele a cariciava na cintura, nas coxas, nas costas, observando o suor que saía tanto dela quanto dele. Então veio a penetrada mais firme e profunda. Renata ouviu o urro de seu homem e sentiu o membro bombeando o caldo grosso para dentro de si.
— Não tira de dentro. Apenas deita e me abraça — a garota pediu.
Com cuidado, se arrastaram juntos sobre a cama, e se cobriram com o fino lençol fornecido pelo motel.
— Não aguento mais essa vida de motel — ele meio que reclamou.
Se calaram um pouco, até que ela perguntou:
— Como será a nossa vida de casados?
— Seremos só você e eu, andando nus e fazendo amor em todos os cantos da casa.
Riram, mas ela deu-lhe um tapinha.
— Não sei como você ficou tão safado.
— É, com certeza você não faz ideia, né?!
E ele lambeu-lhe o pescoço salgado.
— Não faço ideia.
Ela riu.
— Rainen…
— O que é?
Ela o segurou na coxa e puxou para si.
— Eu te amo!
— Também te amo!
Havia a certeza da profundidade daquele sentimento.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.