~POV Logan ON~
N: estão sentindo esse cheiro?
C: isso é cheiro de...
N: FUMAÇA!
M: o que está queimando? Não estou vendo chamas
Eu: calma, vamos logo sair daqui antes de descobrirmos – ao chegar na sala descobrimos de onde vinha o cheiro de fumaça, a saída estava em chamas
Ly: como? O que? – foi quando ouvimos um riso vindo de cima da escada
D: um tiro? Um tiro em meu ombro sério? Hahahaha isso não iria me parar, ainda mais depois de fazerem um curativo – um curativo?! Olhei para a Cassy que se encolheu, no que ela estava pensando?
N: temos que sair daqui, todos vão morrer nessas chamas incluindo você
D: sempre te achei esperta Nathalie, mas não tão esperta, acha mesmo que quero sair? Se eu queimar vocês queimam também
Eu: ele está maluco, rápido pelos fundos! – corremos em disparada, o Debreh não correu com a gente, as portas estavam trancadas, e metade da casa já queimava, subimos para o segundo andar
Ly: as janelas!
Eu: trancadas
Ly: são de vidro gênio – peguei uma cadeira e a arremessei contra a janela a quebrando
Eu: ótimo, agora só uma queda de alguns metros nada demais
Ly: a arvore Logan
Eu: passem – ajudei a Mellanie a passar e depois a Nathalie que ajudaram o Lyng a passar
C: vai primeiro
Eu: vai você
C: isso não é hora de cavalheirismo vai logo
Eu: e não é hora pra ser cabeça dura, passa
C: mas... – eu a empurrei contra a arvore, ela se agarrou a uma galha e logo chegou ao chão, me preparei para saltar a janela quando sinto algo me puxar para trás e um grito desesperado da Castielly – LOGAN!!!
D: como eu disse, se eu queimar, você queima junto
Eu: me larga seu maluco! Temos que sair daqui! Os dois
D: eu não vou a lugar nenhum, e nem você – ele segurava meus braços para trás do corpo, é horrível admitir mas ele é o mais forte, tento inutilmente me soltar enquanto ele me arrasta cada vez mais longe da janela, tenho uma ideia e me jogo pra trás contra uma parede o pressionando e me solto, tento correr mas ele se joga em mim fazendo com que caia com ele em cima, rapidamente ele sentou sobre meu tórax e prendeu minhas mãos
Eu: Debreh! Está disposto a morrer por uma briguinha idiota?! Isso não faz sentido nem pra você
D: tem razão, não tem sentido eu morrer também, mas você sim – ele ri – pra mim faz sentido você morrer aqui – ele consegue me imobilizar em pé e me arrasta para o andar de baixo, a temperatura está alta e não consigo pensar direito, tento me solta mas o esforço me deixa mais tonto, ele me arrasta e prende meus pulsos a uma barra de metal na sala
Eu: eu vou me livrar disso Debreh, e você vai se arrepender
D: talvez eu me arrependa algum dia... brincadeira, nunca me diverti tanto – ele ri novamente e sobe as escadas para sair da casa, tento me soltar, mas tanto a corrente como o ferro que segura a outra ponta estão quentes, meu pulso começa a arder e ficar vermelho
Eu: droga... droga, DROGA, DROGAAA!!! – não iria ajudar em nada ficar gritando mas não conseguia pensar em mais nada, a fumaça ficava mais densa e minha respiração pesava e meu pulso latejava, queria gritar ou chorar ou os dois, minha esperança morreu, me sentindo tonto e esgotado em me sento no chão, minha visão está turva, vejo algumas luzes de fora da casa e um som de sirene seguido da voz de um homem num megafone “parado aí! Você está preso” pegaram ele... sorrio por fim antes de tudo escurecer totalmente...
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Acordei! Inspirei rápido de forma desesperada! Tusso, o que aconteceu depois? Onde estou? Eu morri? Um barulho de bip familiar... hospital, já está de dia, que horas são? que dia é hoje?
Eu: o que... – minha voz soa estranha e tusso- quanto tempo eu apaguei? – pergunto para mim mesmo em voz alta
???: uma semana
Eu: que? – ouço alguém falar, mas minha visão embaçada não me permite distinguir a pessoa, esfrego os olhos e os aperto na tentativa de ver – quem é você?
???: quem sou eu? Isso parece grave, DOUTOR! AQUI! EMERGENCIA
Eu: o que? – outra sombra borrada entra no quarto e começa a chegar minha cabeça – eu estou bem! Só não consigo enxergar direito – percebi que ele colocou uma luz em meus olhos
Medico: parece que a fumaça que você respirou afetou sua visão, deve voltar a ver direito em algumas horas, não se preocupe – ouvi a porta fechar
???: então sua memória está intacta? Legal, pensei que você não iria sair dessa
Eu: minha voz está estranha... não está?
???: você está um pouco rouco, sua voz era pra ser exatamente como a minha – exatamente como a minha?
Eu: Lyng?
Ly: até que enfim, pensei que não iria lembrar do próprio irmão
Eu: você está bem? E a Cassy? A Melli? Nath?
Ly: elas estão bem cara, só preocupadas com você
Eu: elas estão aqui?
Ly: não, o horário de visitas ainda não começou
Eu: e como está aqui?
Ly: cara eu fui torturado, estou com vários machucados e uma perna quebrada, tô internado aqui
Eu: isso foi culpa minha, e sua também idiota! Como ousa fingir ser eu?!
Ly: calma, tenta tirar um cochilo, as meninas chegam em duas horas e vão querer que você saiba quem é quem
Eu: tá, tanto faz – fechou meus olhos e tento cochilar, acordo um pouco atordoado com minha visão bem melhor mas ainda sensível, consigo ver a Cassy e a Nath sentadas perto do Lyng que está em uma cama ao lado da minha lanchando
Ly: até que enfim acordou bela adormecida – ambas olharam para mim e a Cassy pulou em cima de mim
C: nunca mais faça isso idiota, pensei que iria te perder
Eu: achou que eu iria sair do seu pé tão fácil assim? – rio – eu nunca vou te deixar Cassy – ela levantou a cabeça que estava em meu peito e num impulso me beijou, sorri e correspondi ao beijo
C: eu te amo seu cabeça dura
Eu: e eu te amo mesmo você estando em uma constante tpm
C: cala a boca
Eu: vem calar – e ela calou me dando outro beijo
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