27 de dezembro de 2000
Olhei assustado pelo palavrão utilizado. Ela olhava o abajur com os olhos arregalados. Andou até ele e passou as mãos em cima do abajur e em baixo.
- Tá! Como você fez isso? - perguntou encarando o abajur de perto - é computação gráfica, ou algo assim? Não sei! Eu não entendo dessas coisas - ela falou rápido, parecia assustada. Eu não queria assusta-la.
- Desculpa assusta-la - coloquei o abajur no lugar - me fale uma coisa que está perdida pela sua casa - falei.
- A razão - falou e eu estranhei - ah, o controle remoto, perdi ele a uma semana - falou.
- Accio controle remoto - falei e uma coisa grande cinza voou para a minha mão.
- Puta que pariu! Que merda é essa? Eu estou imaginando coisas é isso? Isso não é real! - ela parecia não estar falando minha língua - isso é serio? - perguntou novamente.
- Sim!
- Sua família é estranha... - ela parecia raciocinar - todos fazem... isso? - perguntou apontando para o ar.
- Sim.
- Eu preciso me sentar - falou e eu peguei em suas mãos a encaminhando para o sofá - pode me dar uma água? - perguntou e eu corri para a cozinha, peguei um copo. Não sabia onde diabos tinha água? Para não demorar fiz o feitiço conjuratório e o copo se encheu de água. Fui para a sala novamente e a entreguei o copo - tem certeza de o que eu vi foi real? Por que eu fumei uma coisa uma vez e achei que estava falando com uma cobra, e eu quase morri depois da picada - falou rápido.
- Cem porcento de certeza
- Estou me sentindo honrada - falou depois de um tempo, pareceu pensar.
- Por que? - perguntei confuso.
- Isso não é uma coisa que você sai mostrando pelo mundo, obrigada por compartilhar isso comigo - falou sorrindo e eu sorri instantaneamente. Como ela pode ser tão compreensiva?
- Fiquei com medo de você não querer mais nada comigo - suspirei me sentando ao seu lado.
- Agora eu estou ofendida! Como pode pensar isso de mim? Se você fosse um bruxo eu te aceitaria - ela disse e eu fiquei confuso - opa, você é - ela falou e riu - está tudo bem Georgino, gosto de você do mesmo jeito - ela sorriu e aproximou o seu rosto do meu.
- Temos que ficar mais assim - falei e ela riu acenando com a cabeça. Ela se aproximou mais e nos nus beijamos. Estávamos em uma posição muito desconfortável, então para melhorar (só para melhorar) a puxei pela cintura fazendo ela senta no meu colo. Incrível é o quanto ela é leve. Nossas bocas estavam em uma perfeitas sincronia.
Flora mudou totalmente o jeito que me beijava. Foi para uma coisa mais feroz. Colocou as mãos por de baixo da minha camisa e passou a movimentar mais os quadris. Ela, em um movimento rápido, retirou minha camisa. Eu comecei a descer os beijos pela sua mandíbula até o seu pescoço, dando beijos, leve mordidas e alguns chupões de leve para não deixar marca. Enquanto eu fazia isso, ou ela gemia colocando a mão em meu cabelo ou mexia em algo no seu macaquito. Ela retirou as alças do macaquito e se levantou tirando ele, o deixando no chão da sala, ficando somente de calcinha vermelha e regata amarela puxado pelo dourado. Essas cores mexem com meu coração de grifinorio. Ela me puxou ela mão e me levou para dentro da casa, me levando para seu quarto.
Me beijou novamente, antes de tirar minha calça. Depois dela retirada eu segurei em suas coxas e a fiz interlaçar suas pernas em minha cintura, ficando cara a cara com ela. Me sentei na cama com ela no meu colo e deitei. Enquanto nus beijávamos, coloque as mãos na barra de sua regata e a retirei. Voltamos a nus beijar e eu brincava com seus seios.
4:00 p.m
Tínhamos feito sexo três vezes e agora eu estava deitada em seu peito, cansada. Seu peito subia e descia, rapidamente.
- Então, você continua sendo empresário? - perguntei rindo em seu peito, ele soltou uma risada.
- Sim, tenho uma loja de artigos para pregar peças, é muito legal - falou e eu sorri. Comecei a circular sua pele com a minha unha - você tem algum ritual ou coisa parecida? - perguntou enquanto alisava minhas costas.
- Sim, na verdade.
- Sabia que era estranha a tão ponto - abri a boca em uma falsa indignação e ergui a cabeça para olha-lo. Ele tinha um sorriso divertido e debochado no rosto.
- Ridículo - falei e ele riu abaixando um pouco a cabeça para me dar um selinho. Voltei a posição inicial - quer saber?
- Sim, por favor - pediu e eu ri.
- Quando eu tinha 10 anos, eu e minha irmã começamos com o ritual de sempre enfiarmos o dedo no nosso bolo de aniversário. Isso ficou até nos termos 20 anos, nunca mais fiz isso - falei me apertando mais ao seu corpo. Não quero que ele se vá como Felicite se foi.
- Tem mais alguma? - perguntou curioso.
- Sim! Antes de fazer qualquer prova eu canto uma música brasileira que você não conhece para poder me dar sorte - percebi ele sorri com minha fala - e você senhor normal? Que na verdade é um bruxo.
- Nenhuma que eu me lembro agora
- Ah Georgino, você é tão sem graça - falei rindo.
- Que insulto! - falou com falsa indignação - manias? - perguntou.
- Hum! Beber muita água pelo dia é considerado mania? - perguntei confusa.
- Acho que não
- Bom, eu bebo muita água, eu só me contento quando meu xixi está transparente - ele gargalhou com minha falta de pudor.
- Conversa tão abertamente assim sobre seu xixi? - perguntou e eu levantei a cabeça para olha-lo. Ele tinha um sorriso divertido no rosto.
- Claro, eu mijo, você mija, quero conhecer alguém que não mija - falei dando de ombros.
- Você é especial Flora - falou e eu quase corei. Me estiquei e passei a perna por cima dele, ficando em seu colo. Aproximei meu rosto do seu.
- Obrigada Georgino, você faz eu me sentir especial - ele sorriu e nos nus beijamos.
- Preciso lhe perguntar uma coisa - falou quando paramos de nus beijar. Abracei seu corpo e encostei meu rosto em seu peito.
- Pergunte - falei e ele me abraçou.
- Quer passar o ano novo com minha família e comigo? - perguntou e eu me assustei.
- Uou big boy, passo muito grande esse, não? - perguntei quase rindo e olhando seu rosto.
- É! Mas eu só irei lhe apresentar como minha amiga - falou sorrindo.
- Bruxos se relacionam com quem não é bruxo? - perguntei com uma sobrancelha erguida.
- Claro - respondeu - os chamamos de muggle
- Muggle? Não conheço essa palavra - falei e ele deu de ombros.
- Enfim, é totalmente normal se relacionar com quem não é bruxo, fique calma - sorri - claro que tem os bruxos que abominam os muggles, mas ninguém da minha família é um desses - falou e eu suspirei.
- Parece que eu vou entrar em um mundo completamente novo - fiquei ereta em seu colo, deixando que ele veja meus seios. Não fiquei com vergonha, já que ele usou e abusou dessas coisinhas.
- E vai... você não lembra de eu dizendo que não conheço algumas coisas? - perguntou e eu me lembrei.
- Claro! Quem não sabe o que é uma faculdade? Eu quase fiquei com medo de você - falei e ele riu e colocou as mãos na minha coxa.
- O que a fez não ter? - perguntou interessado.
- Algo sobre você, não sei, talvez sejam esses cabelos ruivos que não deixa ninguém temer - falei rindo e coloquei uma mão no cabelo dele.
- Acho que não vai temer ninguém da minha família, todos tem cabelo ruivo - falou e eu ri.
- Me conte mais sobre eles - pedi ainda ereta em seu colo.
- Meu irmão mais velho é o Gui, que se casou com Fleur e vai fazer três anos que a filha deles nasceu, Victoire. Ela tem esse nome por que nasceu no dia da batalha e como ganhamos, ela recebeu esse nome. - batalha? Ganharam.
- Foi nessa batalha que, hum... - eu não sabia o nome dele.
- Fred - falou com um ar triste.
- Ele morreu nessa batalha? - perguntei medindo as palavras.
- Sim - ele ficou triste. Eu o abracei e dei uns beijinhos em seu rosto.
- Desculpe tocar no assunto - ele assentiu.
- Você já me contou tanto sobre Felicite, e eu não lhe contei nada sobre Fred. É uma perda muito recente - assenti compreendendo.
- Claro - sorri - continue
- Tem Carlinhos que ainda não achou seu amor verdadeiro - falou dramaticamente e eu sorri por ver-lo brincar novamente - tem Percy, que é um pé no saco, está noivo de Audrey. Tem Rony, que namora Hermione e Gina que namora Harry - eu assenti.
- E você? Não teve nenhuma namorada? - perguntei interessada.
- Eu era o pegador - eu gargalhei - é a verdade tá? Fred namorava Angelina e eu ficava com as meninas - eu ri.
- Tudo bem garanhão - ele sorriu.
- Minha mãe se chama Molly e meu pai Arthur, acho que não disse meu sobrenome, é Weasley - concordei com a cabeça sorrindo - cuidado com meu pai, é obcecado pela cultura muggle, ele vai te encher de pergunta.
- E eu vou adorar responder - falei e ele sorriu feliz.
- Obrigada
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