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História Gift of sin - O Dom da Proteção - Keen


Escrita por: Shewsley

Capítulo 1 - O Dom da Proteção - Keen


Fanfic / Fanfiction Gift of sin - O Dom da Proteção - Keen

Capitulo 1

6:00 da manhã

   Era uma quarta-feira nublada. Bryan se acorda ao ouvir seu despertador tocando. Seu cabelo estava muito bagunçado, mais a bagunça do seu cabelo não chegava aos pés da bagunça que seu quarto estava. Ele olhou no despertador para vê que horas eram ainda. Logo em seguida olhou para o espelho perto da porta, para vê se tomava coragem para se levantar e iniciar um longo dia novamente. Sentou-se na cama, e se levantou com muita preguiça. Quando foi dar seu primeiro passo, pisa em seu celular.

- Droga! – Ele fala baixo para não acordar seus pais que estavam dormindo no quarto ao lado e que tinham que acordar um pouco depois de Bryan para ir trabalhar. Pegou seu celular para vê se tinha causado algum dano, mais estava tudo bem. Ele deu um suspiro, e se dirigiu a porta que se encontrava fechada. Destrancou-a e a abriu com muito cuidado, pois aquela porta já era velha, e por este motivo, rangia ao se mover. Bryan foi até o banheiro, onde escovou os dentes, e se trocou. Logo depois, pegou sua mochila no quarto e desceu escada a baixo. Chegando na cozinha, pegou uma maça e foi para o colégio.

 13:47 da tarde

- Mãe, pai cheguei! – Disse ele quando estava entrando. Retirou seus sapatos e fechou a porta.

- Como foi seu primeiro dia na sua nova escola querido? – A Rosy, mãe de Bryan pergunta com um grande sorriso no rosto. Estava toda arrumada. Estava colocando um cachecol, já que estava ventando muito.

- Foi bom.

- Fez muitos amigos? – Bryan balançou a cabeça, como se estivesse dizendo que sim. – Que ótimo! O almoço está pronto se quiser comer.

- Para onde vai mãe?

- Fazer aquela entrevista que te contei. Lembra?

- Sim.

- Vá comer antes que esfrie, se não quiser, vá tomar seu banho. A família Keen vai vir amanhã. Está lembrado deles?

- Não.

- É... Já faz muito tempo. Você vai gostar deles, eles tem uma menina da sua idade. Se chama Melyssa.

- Legal – Disse Bryan nem se importando – Vou lavar minhas mãos para comer.

- Certo.

15:50 da tarde

   Já eram praticamente 16:00 horas e Bryan não tinha feito nada de interessante o dia inteiro. Depois que almoçou foi tomar banho, depois foi assistir e dormiu assistindo, só foi acordar uma 14 horas da tarde, e agora estava sentado em um banco na sacada de seu quarto. Estava muito entediado, ele odeia passar mais de duas horas fazendo a mesma coisa chata por que não tem nada de interessante para fazer.

16:00 da tarde

   Bryan resolveu dar uma volta em seu bairro. O lado bom de quando os pais de Bryan não estavam em casa, era que ele podia sair a hora que quisesse sem precisar pedir a ninguém.

   Estava ventando menos de quando estava ventando cedo, mesmo assim Bryan se enrolava todo de cachecóis e roupas. Ele gosta de sair e ficar olhando o céu, sentir o vento batendo em seus cabelos tudo era paz, até que Bryan escuta uma voz.

- Peludinho? – Disse a voz desconhecida. – Peludinho volte aqui agora! – Bryan seguiu o caminho. E a voz foi se distanciando.

2:28 da madrugada

   Bryan acorda assustado ao escutar um estrondo no céu. Estava chovendo. Então ele sugeriu que era um trovão ou raio. Deitou novamente... 10 minutos depois. Parecia que os estrondos não iam mais parar. Bryan se recusava a temer aquele som. 6 minutos depois. Bryan não se conteve e se levanta da cama. Abre a cortina e a janela para ver se era mesmo trovões. Os olhos de Bryan se arregalam ao ver luzes piscando no céu. Com certeza era só raios... Bryan continua olhando para o céu.

   O chão começou a tremer, não deu 3 segundos e parou. Mais foi motivo para deixar Bryan aterrorizado. Ele correu para o quarto dos pais para perguntar o que estava acontecendo, mais eles não estavam lá, havia esquecido que os pais tinham saído para ter um encontro a sós.

- Droga, droga, droga! – Bryan disse enquanto voltava ao seu quarto e trancava a porta novamente. – O que farei? E se for um meteoro e destruir a terra igual como aconteceu com os dinossauros? – Ele começou a tremer. O chão parecia que ia se abrir ao meio. – Respira Bryan! – Ele volta a janela.

(Um suposto meteoro cai na terra, causando um impacto enorme e um brilho intenso)

5:02 da manhã

- Filho! Acorde! – Parecia a voz de Rosy, a mãe de Bryan.

- O que aconteceu? Mãe?

- Sim filho, sou eu! Mamãe! – Ela falava com lágrimas nos olhos. Rosy estava com o braço atrás do pescoço de Bryan para levantar ele. Bryan faz um esforço para se levantar.

- Ai!

- Não se esforce filho. – Bryan olha para a janela.

- O que aconteceu mãe?

- Dizem que só foi um meteoro...

- “Só” como assim só mãe?

- Esquece, o que importa é que você esta bem.

- Mais alguém se machucou?

- Pelo que eu saiba não.

6:00 da manhã

   Bryan estava bem, mais resolveu ficar em casa. Estava sentindo uma forte dor de cabeça, mais nada que um remédio não melhorasse. Além do mais, a queda do meteoro não tinha sido tão longe dali, Bryan estava curioso, queria ver se realmente era um meteoro.

   A mãe de Bryan tinha ido na casa da vizinha pegar um remédio emprestado para Bryan. Bryan aproveita e sai escondido em rumo ao local que o meteoro havia caído.

13:47 da tarde

   Bryan chega a um local mais próximo da onde tinha sido a queda do meteoro. De perto se dava para ter uma noção de quanto estrago aquele meteoro tinha causado. Estava um tumultuo ali. Bryan procurou um lugar para ver o tal meteoro. Chegou em um bom lugar, e olhou diretamente para o local do acontecimento.

- Hã? – Disse Bryan confuso – Não tem nenhum meteoro ali! – Bryan olha em volta, e vê muitas pessoas assistindo uma reportagem. Bryan vai ver o que estava acontecendo. Mais não dava para escutar nada, as pessoas estavam muito agitadas. Já ia dar 14:30, ele tinha que voltar pois ainda se lembrava do que Rosy havia falado no dia anterior “A família Keen vai vir amanhã”, ou seja, hoje. Bryan estava muito curioso, mais sabia que se não voltasse, ele morreria nas mãos de Túlio, seu pai.

17:23 da tarde

   Bryan chega em seu bairro. Estava calmo, e ventando como de costume. Chega na varanda, respira fundo e abre a porta sem falar nada.

- BRYAN! – Bryan viu que estava ferrado. – BRYAN!! – Bryan estava abrindo a boca para responder – Bryan, desça aqui agora!! – Rosy não sabia que Bryan tinha saído, ainda achava que ele estava no quarto.

“Minha mãe não foi me ver desde aquela hora?” – Foi o que Bryan pensou.

- BRYAN!!!! – Bryan finge que acabou de descer as escadas.

- Desculpe mãe, estava assistindo no meu celular.

- Mais será possível? Quando vai deixar de perder tempo com essas besteiras?

- Desculpe. Por que estava me chamando mãe?

- Comer. Esta desde umas 8 horas da manhã preso naquele quarto, não sente fome nem necessidade de fazer outras coisas como ir no banheiro não?!

“Meu Deus mãe!”

- Parece que a queda do meteoro mexeu com sua cabeça. – Bryan se sentou na mesa. Olhou para o assento do seu pai e viu que ele não estava lá.

- Mãe.

- Diga.

- Papai esta trabalhando?

- Não, não. Foi buscar a família Keen de carro.

“Merda! Esqueci desse povo! Será que eles não vêem que caiu um troço praticamente ao lado da nossa casa não??”

- Aqui esta. Bom apetite!

- Obrigado, mãe.

   A buzina do carro toca, Bryan rapidamente se levanta e põe o prato na pia para subir.

- Bryan.

- Sim mãe?

- Não esqueceu alguma coisa não? Lave seu prato e fique aqui embaixo. Ou será que esta com medo da Melyssa? – Bryan fica chateado e vai lavar os pratos sem responder.

- Chegamos! – Túlio, o pai de Bryan chega junto com a família Keen.

- Olá, sejam muito bem-vindos!

- Obrigado! – Todos dizem ao mesmo tempo. Bryan ao acabar de lavar os pratos, tenta subir sem sua mãe ver.

- Bryan? – Era Túlio.

- Oi pai.

- Por que vai subir? Raramente paro em casa, e quando paro, quer ficar isolado em seu quarto.

“Meu pai não percebe que estamos nos separando pouco a pouco. Ele acha que sabe de tudo que esta acontecendo em minha vida. Mais não deve nem saber que caiu um suposto meteoro aqui perto” – Bryan pensa enquanto olha no fundo dos olhos de seu pai.

- Desculpe pai, mais quero ler um pouco. – Bryan ao acabar de falar, sobe sem esperar uma resposta do seu pai. Quando chega em seu quarto fecha a porta com raiva.

- Só o chamo de pai por que me gerou! Mais não age como um pai de verdade! Não é digno de ser chamado de pai! – Bryan fala sem gritar muito alto. Em seguida se joga em sua cama, pega um travesseiro, e grita com a cabeça nele.

- Licença... Posso entrar? – Uma voz suave e doce fala do outro lado da porta.

- Hã? Ah, sim! Pode sim! – Bryan abre a porta. – Ah, oi!

- Olá – Era a garota de Rosy tinha falado. – Desculpe aparecer do nada, é que sua mãe pediu para que eu subisse para ficar com você. Me disse que você não tem amigos...

“Que voz linda, ela é tão... Tão... TÃO FOFINHA!” – Pode entrar se quiser...

- Obrigada.

“E agora? O que faço? Tem uma menina no meu quarto! Nunca estivesse nessa situação!!”

   Bryan começa a suar.

“AHHH NÃO!!!! MEU QUARTO TÁ UMA ZONA!!” – Melyssa, certo?

- Sim.

- Minha mãe me falou de você.

“O que você ta fazendo Bryan jumento?!! Ela vai achar que minha mãe quer que eu tenha um relacionamento com ela!!” – Tenho 15 anos... E você?

- Tenho 15 também.

“Espera ai... Eu reconheço essa voz” – Ein, ontem por um acaso, você saiu chamando “Peludinho”?

- Sim! É meu cachorrinho. Ele havia sumido, então sai para procurar ele e vim até esse bairro.

- Ah, sim. Agora entendo. – Ficou um silêncio depois disso.

- Posso me sentar se sua cama?

- Ah... Sim... Pode sim! – “Uma garota?? Em minha cama???” Depois ficou um clima horrível. Bryan sabia que tinham muitas coisas que ele podia falar com ela, mais estava com muita vergonha.

- Sabe por que estou aqui?

- Por que minha mãe pediu.

- Não. – Ele falou olhando no fundo dos meus olhos – Foi para te buscar, Bryan.

- Hein?! Como assim?

- Posso te contar como cheguei aqui?

- Por favor...

- Certo – Ela inspirou fundo – Eu tinha ido visitar minha amiga no mesmo dia que a estrela caiu...

- “Estrela”?

- Desculpe. Meteoro. Então, eu ia passar a noite na casa dela, sabe? Coisas de amigas.

- Sei.

- Era por volta de 2 da manhã quando acordei. Estava tudo tremendo, eu não conseguia fixar os olhos em uma coisa de tanto que estava tremendo. Me levantei. Chamei pelo nome da minha amiga, ela não estava lá... Entrei em desespero, fui olhar pela janela, e vi uma luz tão intensa, quente e forte que parecia que ia arrancar minha pele. Não conseguia olhar para o que era, pois era como a luz do Sol, se eu olhasse minha pupila iria queimar. Até que, eu apaguei.

- Nossa... Praticamente as mesmas coisas aconteceram comigo, eu também não vi meus pais... E depois?

- Eu acordei em um lugar desconhecido, com uma roupa desconhecida. Tudo era desconhecido.

- Des... Desculpe interromper. Mais, como era o lugar?

- Parecia com um... Uma... Uma nave. Mais não tenho certeza do que era...

- Certo. Prossiga.

- Me levantei, quase tombei, pois estava com uma dor de cabeça horrível. Tive que sair me apoiando na parede. Andei por um lugar totalmente desconhecido. Eu estava com muito medo, sem meus pais, um lugar desconhecido... Apaguei de novo. Quando acordei, estava em outro lugar desconhecido. Mais dessa vez tinham pessoas lá que estavam cuidando de mim. Ofereceram-me comida. Água, tudo que me garantiu um equilíbrio.

- Quem eram essas pessoas?

- Não me lembro do nome. Mais depois de tudo elas me trouxeram para cá. E me falaram sobre você.

- EU?

- Sim. Você tem uma coisa que pessoas “do outro lado” querem.

- Do outro lado? O que é? Quem são essas pessoas do outro lado?

- Sei que esta confuso...

- E muito!

- Mais quando o vi saindo de casa naquele dia de vento. Não consegui me segurar e inventei uma história. Fingi que tinha um cachorrinho chamado Peludinho.

- Era mentira?

- Sim.

- Por que criaria uma mentira dessas? O que quer de mim? Minha cabeça esta um caos!

- Crie para que quando você fosse me ver hoje, se lembrasse que já me escutou. Assim criamos um laço maior.

- Ein? “Essa criatura ta gostando de mim?!”

- Resumindo. Eu tenho super poderes que eu só posso usar para te proteger de pessoas do outro lado! – Bryan olhou para ela ironicamente e caiu na gargalhada.

- Tá de brincadeira né? Hahaha! Super poderes! Essa é boa! Você tem uma imaginação e tanto ein moça? Hahahahaha. – Melyssa fez cara de brava.

- Mestre, eu disse algo errado? – Bryan parou por um segundo.

- HAHAHAHAHAHAHA!!! Que história é essa de mestre? MEU DEUS! VOU MORRER SEM FOLEGO! HAHAHAHA.

(Melyssa dá um soco na cara de Bryan)

- Desculpe mestre. Mais você vem comigo... – Os olhos de Bryan se fechavam lentamente – Pois eu sou Keen, e tenho o dom da proteção, e o senhor foi meu escolhido. – Bryan desmaiou.  



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