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História Glee Musical Perfect - Celular


Escrita por: nandaaferr

Notas do Autor


O destino iria pregar uma peça em Troy mais uma vez....

Capítulo 4 - Celular


Troy

 

O dia foi bem estressante, o ensaio terminou mais cedo, resolvi fazer uma surpresa para a Gabriela, faltava poucos minutos para ela sair, teríamos nossa noite romântica, conforme combinamos mais cedo, fui para o nosso apartamento me arrumei o mais rápido que pude, passei em uma floricultura, comprei um buquê e para a empresa onde ela trabalha, quando cheguei lá havia poucas pessoas na recepção e no prédio, fui subindo sem pedir muita autorização. Quando cheguei no andar certo avistei algumas pessoas desligando os computadores, pegando suas bolsas e saindo, cheguei em sua sala, ela não estava, será que já saiu? Iria me Suuspreender? Quando estava desistindo de encontrá-la, meu celular tocou:

- Troy?

- Oi meu amor, onde você está?

- É por isso que estou te ligando, não vou poder sair agora, estou enrolada com um monete de serviço, me desculpe mas meu chefe não me deixou escolhas.

- Mas fala para ele que você já tem compromisso, que hoje é uma data importante, amanhã vocês continuam, ele vai entender.

 - Não posso, você sabe que precisamos desse emprego Troy, me desculpa mas não tem jeito, prometo compensá-lo depois. - comecei a caminhar procurando onde ela estava, queria tentar convencê-la.

- Mas Gaby, eu estou... - antes de terminar a frase a encontrei, ela estava na sala do chefe, descalça e comendo uma comida tailândesa talvez, aquelas que vem em caixinhas, segurava o telefone, estava em um sofá, de repente avistei o chefe dele se aproximando e sentando ao seu lado.

- Preciso desligar, nos vemos mais tarde - fiquei petrificado, como assim jantando, não estava cheia de serviço?eles sorriam um para o outro, deixei o buquê cair, quando de repente seus olhos se cruzaram com os meus, eu estava arrasado com a cena, ela ficou séria e veio ao meu encontro, eu não queria conversar, sai correndo sem deixar que ela me alcançasse.

- Troy..., troy espera, vi ela correndo eu entrei no elevador e apertei o botão para fugir daquele lugar, ela estava se aproximando, a porta começou a se fechar, nos encaramos e então não a vi, estava com o peito doendo, como se alguém tivesse enfiado uma faca, como ela pôde fazer isso comigo? Me trocar assim?Sempre tentei fazer as coisas acontecerem para nós, sai correndo dali, queria fugir para não sei onde, sumir, quando de repente me esbarrei em alguém no meio da calçada, duas vezes no dia era demais.

- Ai!!!!...você está bem??, não tinha como me acertar mais forte?, me ajuda aqui - eu estava ainda meio desnorteado, a pancada foi forte e nós dois fomos para o chão meu celular voou para longe, quando me levantei e a vi, é uma mulher muito bonita, seus olhos são azuis, cabelos ruivos,  fiquei parado admirando.- hey vai ficar ai parado?, não se pode contar com cavalheirismo nos dias de hoje mesmo, ela se levantou e começou a se bater, tentando tirar a sujeira por todo o vestido - onde você ia com toda essa pressa, poderia ter se machucado e me machucado também - fiquei mais um tempo admirado, ela com certeza parecia ser alguém diferente, tentei sair dos pensamentos, juntei as sacolas que ela deveria estar carregando.

- Me desculpa, hoje não está sendo um bom dia para e estou um pouco perdido ainda, tome aqui está - dei-lhe as sacolas - você está bem? não se machucou?

- Não, eu estou bem, só levei um susto - ela sorriu, seu sorriso era muito atraente, ela tem um brilho parece, uma coisa própria - Me chamo Chloe - ela estendeu a mão.

- Troy - a cumprimentei - me desculpa novamente, eu tenho que ir agora, você está bem mesmo.

- Sim Troy, mas cuidado para não ficar se esbarrando nos outros por ai - ela sorriu mais uma vez e se virou caminhando para o lado oposto do meu, comecei a caminhar pensando o porque de ter me esbarrado nela, confesso que fiquei um pouco desnorteado, então me lembrei... Gabriella, desliguei meu celular, ela não conseguiria falar comigo tão cedo.

 

Chloe

 

Estava caminhando e sorrindo a toa, o rapaz que me atropelou era bem bonito e bem desastrado na mesma proporção, comecei a andar mais rápido, precisava chegar em casa logo, Amy e Beca iriam para Balada e eu teria uma noite cheia de correções de provas para fazer, de repente meu celular tocou achei um pouco estranho o toque, mesmo assim resolvi atender.

- Alô?

 - Oi, quem está falando?

- Chloe, quem ta falando?

- Isso só pode ser uma brincadeira, esse telefone é do meu noivo, quem é você? - de repente me toquei, a trombada que demos, certeza que nossos celulares foram trocados, quando tentei explicá-la o ocorrido a ligação caiu. Cheguei no apartamento, Beca e Amy se arrumando, meninas trouxe comida, me fazem companhia antes de sair.

- Falou eu comida ruiva, claro que sim, se quiser nem vou nessa balada - Amy começou a revirar as sacolas - você trouxe chocolates também? Beca pode ir com Bumper, não quero deixar a Chloe sozinha - Comecei a rir, Beca apareceu na cozinha toda sorridente, ela estava linda naquele vestido azul.

- Cala a boca Amy, até parece que você trocaria o seu Bumper por comida - Beca falou divertida.

- Trocar pode ser Que não, mas me atrasar para sair com ele enquanto eu como....bem....há uma possibilidade - Amy já estava toda lambuzada de chocolate.

- Vamos Amy, vamos nos atrasar.

- Ok ok, vou acabar de me arrumar - Amy saiu a cozinha, deixando eu um pouco sem jeito com a Beca.

- Você está linda! - confessei.

- Obrigada Chlo - ela corou com o elogio - você bem que podia ir com a gente né, vai me deixar ficar de vela a noite toda?

- Desculpa Becs, mas não posso mesmo, fico te devendo essa - pisquei para ela.

- Certo, sabe que eu vou cobrar não é mesmo - ela sorriu.

- Magrelas, saiam da frente que a Diva vai passar, cadê aquele chocolate...ah está aqui, pronto agora podemos ir Beca - Amy falou de boca cheia, a campanhia tocou, era o Bumper elas se despediram de mim e partiram para a farra, não demorou muito o celular tocou.

- Alô!

- Oi, Choe certo? - era a voz de Troy.

- Sim sou eu, você está com o meu celular, acho que trocamos depois da pancada.

- Sim, estou ligando por isso, amanhã podemos nos encontrar para destrocá-los?

- Claro que sim, onde? perguntei hesitante.

- Podemos tomar um café, assim destrocamos e nos conhecemos melhor - fiquei um pouco apreensiva - assim, só como amigos, para descontrair, e eu te devo pelo menos isso depois do que aconteceu hoje.

- Tá certo, mas...escuta sua noiva, ela ligou, parecia estar desesperada a sua procura.

- Ah....não se preocupe ja conversei com ela, então o que me diz, amanhã as oito? - pensei um instante e então confirmei, acho que não tem nada demais nisso, nos despedimos, desliguei o celular e voltei as minhas correções, demorou algumas horas e então assim que acabei ouvi um barulho na porta, a loira e a morena passaram por ela, estavam um pouco alegres.

- Pelo que vejo conseguiram aproveitar bem a balada - falei.

- Tirando a parte em que tivemos que ir a um hospital, sim, foi uma ótima noite - Beca explicou.

- Como assim hospital?, vocês estão bem, se machucaram, me aproximei de Beca instintivamente.

- Essa sua cabeleira ruiva não e deixa raciocinar não é Chloe- Amy se pronunciara - estamos bem, olha só, nem temos marca de nada.

- Você tem razão Amy - sorri para ela- mas será que uma de vocês pode me informar o que está acontecendo??

- Um amigo do Bumper, ele ligou para uma amiga, e então ele descobriu que o marido dela sofreu um acidente, e está internado, levamos eles lá no hospital, ficamos um tempinho e agora estamos aqui, sãs e salvas, na verdade não tão sãs assim. As duas estavam um pouco cambaleantes, ajudei Amy a se deitar, depois Beca, agora ela me encarava.

- Obrigada por estar comigo Chlo - Beca apareceu sincera, mas o que seria essa confissão? Ela está bêbada ou o que?- você bem que podia dormir aqui comigo- ela não podia me pedir isso, afinal eu nunca resistia.

- Ok, vou dormir aqui com você!!

- Eba,... ai sim heim - deitei ao lado dela e me virei de costas, afinal era muito dificil me segurar - hey, está com medo de mim?.

- Não, claro que não - na verdade estava apavorada sim com a proximidade, mas ainda não sabia entender porque.

- acho bom mesmo, me da sua mão e vamos dormir , Boa noite ruiva.

- boa noite Becs,- olhei nossas mãos unidas, Beca não podia ser assim, agora eu não conseguiria dormir mais, e Beca estava me abraçando com uma naturalidade avassaladora, por hora fora um bom começo, mas sei também que ainda teremos muito o que resolver, afinal não é só dormi de mãos dadas que eu quero com a baixinha, eu queria mais, muito mais.

 

 


Notas Finais


Até já!


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