1. Spirit Fanfics >
  2. Goner >
  3. Capítulo 7

História Goner - Capítulo 7


Escrita por: ALUSIE

Notas do Autor


Oi gente, desculpem se esses capítulos do Barry ficam muito grandes, eu sei que são bem chatos, mas são importantespra história. É isto, boa leitura!

Capítulo 8 - Capítulo 7



      A velha caminhonete de Ben range e sacode na medida que avança pela estrada que liga a nossa fazenda com a dos Smith e a cidade. O motor arfava e gemia com o esforço de ter que levar o peso de duas pessoas e um potro na caçamba e me peguei me perguntando se aquela lata velha não iria explodir com a gente dentro.
      Eu andava na parte de trás junto com o animal para evitar que este caísse de dentro do automóvel, o que se mostrou uma tarefa complicada já que o potro, por mais que tivesse sido treinado por meu pai, ainda era bem teimoso e a cada chacoalhada forte da caminhonete ele quase pulava para fora. E o ar frio e cortante do outono não ajudava em nada nessa tarefa. 
     Praguejo baixinho quando o animal dá um puxão na rédea, quase levando meu braço junto. 
     - Ei, será que não dá para ir mais rápido com essa banheira? - resmungo batendo no vidro traseiro do carro e tudo o que recebo é Ben aumentando o volume da música que tocava animada e meio chiada no rádio. Droga. 
      Enrolo a rédea em meu pulso e me encolho na caçamba da caminhonete, enfiando minhas mãos nos bolsos da minha jaqueta de aviador jeans, tentando me esquentar. O outono já começava a se apresentar, com suas folhas alaranjaras começando a cair, os ventos constantes às soprando para longe e o frio adentrando as minhas entranhas e me fazendo tremer como uma vara de bambu. Fico imaginando se Eleven estaria bem, se estaria aquecida com os agasalhos e cobertores que lhe dei ou se estaria com medo. Sinto-me mal por tê-la deixado sem dar explicações ou levar-lhe o café da manhã para que, pelo menos, ela se sentisse mais acolhida. 
      Diante destes pensamentos xingo meu irmão mais uma vez por ser tão babaca. Porque ele precisava ser assim tão frio, tão egoísta? Tudo bem que minhas atitudes também foram um pouco equivocadas, mas eu não negaria ajuda a quem precisava, em hipótese alguma. Foi assim que a mamãe nos ensinou a ser, gentis e ter compaixão por qualquer pessoa, independentemente de quem ou o que seja.
      Desde que ela foi diagnosticada com essa doença terminal, parecia que Ben havia desistido de tudo o que havia aprendido e se entregado a vida dominada pelo egoísmo e desejo. Parecia que ele se culpava pela nossa situação tão deplorável e que a cada dia parecia piorar. E aquilo me irritava, mas não havia muito o que fazer. Ele não escuta ninguém, apenas obedece às ordens do papai.
      Suspiro, cansado. Será que ele iria continuar com aquelas atitudes infantis mesmo quando eu for embora? Trinco os dentes. Pensar em ir morar com uma pessoa desconhecida em outra cidade, longe de quem eu amo me dava nos nervos. Eu ainda não conseguia lidar com aquilo. Se eu ao menos pudesse fazer alguma coisa...
      A caminhonete chacoalha e pula com mais intensidade e então para bruscamente, me fazendo bater a cabeça no vidro traseiro do carro. Xingo mentalmente enquanto esfregava o local ferido. Ben salta do carro e se dirige para abrir a porta da caçamba com um ar despreocupado. Quando seu olhar se encontra com o meu, percebo que o mesmo fogo de antes não havia se apagado por completo, mas aparentava estar mais controlado. 
      Desço do automóvel e ajudo o potro a fazer o mesmo - com bastante dificuldade, já que Ben havia me abandonado e já se dirigia em direção à casa dos Smith. Bufo e o sigo e ao chegar ao pé da porta, o Sr. Smith conversava animadamente sobre criação de cavalos, montaria e outras coisas com o Lannister mais velho e a cada cinco frases, pelos menos duas eram um agradecimento ao meu pai por ter o ajudado com o animal. 
     Eu não prestava muita atenção no que os dois conversavam porque o cavalo atras de mim puxava com insistência a rédea, tentando se soltar, e também porque eu estava agitado procurando Jenna por cima do ombro do Sr. Smith. E então, quando olhos castanho-claro se encontram com os meus algo se acende em mim e um sorriso imediatamente aprece em meu rosto. Aquela garota me deixava bobo. Eu já não conseguia mais me imaginar sem ela, eu...
      - O que acha, Barry? - o Sr. Smith me pergunta e eu dou um pulo de susto e surpresa. 
     O homem me encarava com uma pergunta pairando em seu olhar e um sorriso de divertimento estampava seu rosto, exatamente como o de Jenna atras dele. Droga, eu devia ter prestado atenção na conversa para responder a pergunta. 
      - Ahn... será que... será que o senhor poderia repetir a pergunta? Por favor. - peço sem jeito e por cima de seu ombro vejo Jenna tentando conter o riso. Fecho a cara.
      - Eu perguntei o que você acha do potro. - ele responde. 
      - Hein? O potro? Ah! Hã, é um animal bem bonito, senhor, e, mesmo sendo um filhote ainda, ele é bem forte, provavelmente já aguenta puxar uma carroça de pequeno porte. Mas é muito rebelde, senhor. Da nossa fazenda até aqui acho que quase fui jogado para fora do carro umas dez vezes, no mínimo. 
       Ele ri. 
       - Cavalos jovens costumam ser bem rebeldes mesmo. Mas não é muito difícil de serem domados. Você não concorda?
      - Pra falar a verdade, eu não costumo mexer muito com cavalos, senhor. Geralmente eu fico na parte da colheita e tal. Os animais que eu cuido são normalmente vacas e porcos. É bem raro eu cuidar de um cavalo. Mas sei algumas coisas básicas sobre eles. 
      - Tipo?
      - Não se deve ficar atras de um, se você gosta de ter seus ossos inteiros. 
     O sorriso do Sr. Smith cresce um pouco e ele balança a cabeça olhando parando chão. Sinto o nó do nervosismo se afrouxar em meu peito e eu respiro aliviado. O Sr. Smith está sempre fazendo testes comigo, para ver se eu era digno de namorar a sua filha. E eu não o culpo por ser tão protetor com ela, depois de tudo o que aconteceu. 
      - Tudo bem, Barry, está liberado. Você poderia deixar o potro no estábulo, por favor? - ele pede. 
      - Sem problemas. - respondo.
      - Jenna vai mostrar o caminho para você, tudo bem? - balanço a cabeça afirmativamente, voltando a ficar animado, e ele ri de novo. - Ótimo. Ei, Ben, gostaria de entrar um pouco e tomar um café?
      - Claro. - meu irmão responde e os dois desaparecem dentro da casa, me deixando a sós com a garota. 
       Ela se aproxima, de braços cruzados, e analisa a mim e ao cavalo. Jenna abre um sorriso debochado e eu me preparo para as piadas. Por mais que não pareça, Jen gostava de tirar sarro da minha cara, já que, segundo ela, eu sou tão sonso que nem consigo entender uma piada óbvia e as minhas reações ao entender são as melhores, o que torna tudo mais engraçado. 
      - Meu cavaleiro de armadura brilhante tá mais para Sancho Pança. - comenta, rindo. 
      - Ha ha, muito engraçado. - respondo revirando os olhos. 
      Ela me da um beliscão no braço e solta uma de suas famosas gargalhadas contagiantes. No entanto, pude apenas me permitir um sorriso fraco. Não sei se voltaria a ouvir seu riso alegre tão cedo, e tal ideia fazia meu coração ficar em frangalhos. E eu já havia começado a empacotar minhas coisas, o que estava me deixando exausto e com noites mal dormidas. Portanto, era provável aquele meu sorriso, misturado com as olheiras e o olhar cansado, foi muito deprimente porque imediatamente ela parou de rir e me encarou com a preocupação estampada no rosto. 
       - Ei, o que foi? Tá tudo bem? - pergunta. 
      - Sim, não... não é nada, não se preocupe. - pouso a mão em seu ombro e forço outro sorriso, dessa vez tentando parecer o mais verdadeiro possível, para evitar que Jen se preocupe comigo. Mas não pareceu nem um pouco convencida. Ela abre a boca para contestar mas eu rapidamente a interrompo. - Então, onde é o estábulo? Esse carinha aqui tá doido para ficar livre de mim. 
       Dou-lhe outro sorriso e ela bufa, começando a ficar estressada. Jenna fecha a cara e começa a caminhar na frente, pisando duro, e eu a sigo puxando a rédea com o potro, de uma distância segura. Ela sabe que eu estou mentindo e ela odeia mentiras. 
      Depois daquele incidente em que seus antigos "amigos" espalharam boatos sobre ela e contaram seus segredos para todos, eu havia feito uma promessa de que eu seria sempre sincero com ela e nunca esconderia nada, para termos uma relação saudável e sem desconfianças. Mas em situações como esta era difícil ser sincero. Como eu diria a ela que estava indo embora dali a 3 dias e que não sabia quando voltava? Eu não fazia ideia nem mesmo de como começar. 
      Mas por outro lado, eu não podia esconder aquilo para sempre dela. Afinal, eu estava de mudança e eu não podia ir sem lhe avisar. Praguejo mentalmente. Não havia outra opção, eu preciso contar tudo aqui e agora, porque sabe-se lá quando que eu iria encontrar com ela de novo. 
      Jenna abre a porta estilo saloon do pequeno estábulo de madeira e eu a sigo mais de perto. O que foi uma péssima decisão, já que a porta voltou com tudo no meu rosto e eu uma dor terrível percorre meu nariz e testa. 
      - Ai! - dou um passo para trás esfregando as regiões que latejavam. - porque você fez isso?!
      - Isso o quê? Você que estava distraído, eu não tenho culpa. - a garota responde simplesmente. 
      - Mas que droga, Jenna!
      Ela revira os olhos. 
      - Desamarre o cavalo aqui. - ela aponta para uma das casinhas e se afasta. E como se tivesse entendido o que a garota disse, o animal começa a relinchar e tentar se soltar de mim. 
       - Ah não, isso não está acontecendo. - resmungo e tento puxa-lo para dentro. - Vamos lá, garoto, não é como se você fosse morrer ao entrar ali. É só sua nova casa. - aquilo pareceu enfurecê-los ainda mais. 
       Ouço Jenna bufar atras de mim, impaciente.
      - Nossa, você é um péssimo cavaleiro. 
      - Sabe, se você parasse de me criticar e viesse me ajudar seria ótimo. 
      A garota me xinga baixinho e eu finjo não me importar, contanto que ela me ajude. Jenna se aproxima de mim e toma a rédea das minhas mãos e então começa a acalmar o cavalo. 
       E para o meu espanto deu certo. 
       - Ei, shhh, não tem porque se assustar, está tudo bem, ok? Não vamos fazer nenhum mal a você, essa é sua nova casa e você vai ser muito bem cuidado, não se preocupe. - Ela murmura enquanto acariciava a crista do animal e aos poucos ele ia se acalmando. - isso, bom garoto, agora entre ali. - ela aponta para uma das casinhas e ele a obedece. 
       Eu assistia a cena boquiaberto. Não acredito que ela havia conseguido, tão rápido, se comunicar com o cavalo e fazer ele a obedecer. 
      - Não foi tão difícil, acho que é você que é um idiota bruto mesmo. - comenta fechando uma das divisórias da porta e batendo as mãos uma na outra para limpar a poeira. 
      Não respondo e ela volta a bufar. 
      - Bom, então se é só isso acho que já podemos voltar. - a garota diz já se dirigindo para a porta do estábulo, mas eu a impeço segurando seu pulso gentilmente e ela me olha um pouco irritada. - o que foi?
       - É... uh, obrigado. Por me ajudar. 
       - Tá, tudo bem, agora me solta.
       Eu não podia mais fugir daquilo, eu precisava contar. 
       - Não! Eu... preciso te contar uma coisa. 
       Jenna me encara e semicerra os olhos, me estudando e então assente e o ar dentro do estábulo pareceu ficar mais leve. Ela já não estava mais tão irritada. 
       A garota se senta em um banco no canto da construção e fica me observando, esperando eu lhe contar a história, quase como uma criança esperando a professora contar uma historinha, se não fosse pela cara fechada e o seu pé balançando freneticamente em irritação. Respiro fundo e começo:
       - Bom, na verdade são duas coisas. - suspiro cansado, me lembrando dos acontecimentos de hoje cedo para poder lhe transmitir a história. - a primeira coisa é que... bem, Ben descobriu sobre a Eleven. 
       - O quê?! - ela pergunta um pouco alto demais. 
       - É, e ele pirou. Quase me deu um soco na cara.
       - Então foi ele quem fez esse arranhado na sua bochecha? 
       - Foi. Ele me arrastou do meu quarto até o celeiro. 
       - Meu Deus. - ela faz uma pausa, assimilando o que acabou de ouvir. - E ele vai contar para o seu pai?
       - Eu não sei, ele não me respondeu, mas é provável que sim. Ele é bem fiel ao papai e sempre conta para ele as coisas erradas que eu faço. 
       - Se você quiser ela pode ficar aqui enquanto a situação lá na sua casa abaixa. Ela pode ficar no sótão, ninguém, além de mim, vai lá mesmo. Eu poderia cuidar muito bem Dela, sem contar que nós poderíamos ser ótimas amigas. 
       Sorrio ao imaginar as duas agindo como duas garotas normais, fofocando sobre coisas de garotas e fazendo coisas e garotas. Mas isso não poderia dar certo e eu respiro fundo de novo. 
      - Eu acho melhor não. 
      - Porque? Seria ótimo. 
      - Porque... - engulo em seco. - porque eu estou indo embora.
      Ela congela. Literalmente, congela. Seus olhos castanho-claro se fixaram em um ponto próximo aos meus pés, sua boca entreaberta. Ela não parecia nem mesmo parecia respirar, o que me deixou preocupado e nervoso. 
       - O... o quê? - ela pergunta de novo, dessa vez baixinho. 
       - É, Jen, eu vou me mudar. 
       - Q-quando?
       - Este sábado. 
       Vejo lágrimas brotarem nos cantos de seus olhos e sinto um aperto no coração. Eu sabia que ela teria esta reação e eu também sabia que doeria em mim, mas vê-la assim por minha causa era quase como uma facada no peito. Ao ver meu olhar preocupado no rosto, Jenna rapidamente secou as lágrimas e apertou os olhos.
      - Porque? - ela pergunta, fungando, e se levanta. 
      - Segundo meu pai alguém na família precisa ter um futuro digno e por eu ser o mais novo eu era esse alguém. Eu vou ter de morar em uma cidadezinha perto daqui com um velho amigo dele. 
       - E você volta quando?
       - Não faço ideia. - respondo suspirando. - provavelmente só depois de completar o ensino médio. 
      Ela arregala os olhos.
      - Mas isso é só daqui a 4 anos!
      - É, eu sei, mas eu vou tentar voltar o quanto antes, não se preocupe, sim? - seguro seu rosto com as duas mãos e beijo o tipo de sua cabeça. 
       - Mas que droga, Barry... 
       - É, eu sei. - a abraço e acaricio seus cabelos e ficamos assim, abraçados por algum tempo, até que Jenna pareceu se lembrar de algo e se afasta de mim. 
       - Mas e quanto a Eleven? O que você vai fazer com ela?
       - Vou ter de levá-la comigo.
       - O quê? - ela me encara, incrédula. - Barry, você não pode levar essa garota com você para outra cidade! E quanto a família dela? 
       - Jenna, Eleven não tem família. Algo me diz que não. E já fazem cinco dias, como ninguém veio atras dela ainda?
       - Mas... - ela suspira. - Talvez você tenha razão. - mas ainda assim ela não pareceu concordar com a ideia. 
       - Olha só, eu vou perguntar a ela se gostaria de ir comigo, tudo bem? Se ela não quiser, eu a trago aqui para ficar com você. 
       Jenna assente. 
       - Agora parece que você pensa. - bufo. - Vou separar algumas roupas minhas para dar a ela, caso vocês forem ela precisa de vestir alguma coisa.
       - Obrigado. - um silêncio se instala entre nós e eu não me incomodei muito, até mesmo compartilhar o silêncio com Jenna era suportável. Mas ainda assim algo cutucava no fundo de minha mente. - Você vai ficar bem?
      - Claro, quer dizer, eu não vou ficar totalmente sozinha. Eu tenho amigos de verdade agora, graças a você. Mas ainda assim vai ser estranho não te ter por perto. 
      - Eu ligo para você, com certeza vai ter um telefone lá ou se não for o caso eu posso usar o walkie talkie.
       - Certo. Vamos voltar agora, seu irmão já deve estar indo. 
       - Espera! - ela para e se vira para me encarar. - o que você acha de sair comigo na sexta? Você sabe... para se despedir. 
       - Tudo bem. - a garota assente e abre um sorriso fraco. 
       - Certo. Eu passo aqui as três. Agora vamos. - ela sai do estábulo e eu a sigo. 
       Caminhamos lado a lado sem trocar uma palavra, somente o som dos nossos passos, esmagando a grama úmida do orvalho, cortando o silêncio. Ao chegar em frente à casa, o Sr. Smith e Ben se despediam, e este segundo já se dirigia até o carro. Ao passar por ele, o Sr. Smith acenou para mim e gritou um "até logo, Barry!" e eu simplesmente dei-lhe um sorriso e acenei de volta. Ao chegar perto do veículo, Jenna para e me da um beijo na bochecha, murmura um tchau e caminha de volta para a casa, sem esperar a minha resposta ou olhar para trás. Sinto o nó no meu peito pesar, mas eu não a sigo ou a chamo de volta, somente me viro para a caçamba da caminhonete e me preparo para subir, mas Ben me impede. 
      - Você não precisa mais Ainda e aí.
      Sem nem perguntar duas vezes vou até a porta do passageiro e me sento no banco, passando o cinto. Ben faz o mesmo e da partida no carro e saímos cuspindo fumaça pela estrada em direção a nossa casa. E, para meu espanto, em algum momento da viagem meu irmão pigarreou e disse baixo:
       - Não vou contar ao papai ou a Jess sobre a garota, tudo bem?
       Me viro para ele e sorrio. Ainda restava alguma gentileza no corpo de Ben. Ele não havia se perdido por completo e esse pensamento me alegrou. Acho que agora eu finalmente poderia confiar no m pouco mais no meu irmão. Murmuro um obrigado a ele e volto meu olhar para as árvores que passavam correndo ao meu lado. 
       Pelo menos a vida não era 100% uma droga.
 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...