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História Guided Forth Anew (Fanfic Larry Stylinson) - Baron and It's Secrets


Escrita por: PrimmadonaGirl

Capítulo 15 - Baron and It's Secrets


Fanfic / Fanfiction Guided Forth Anew (Fanfic Larry Stylinson) - Baron and It's Secrets

A Devil's Road – ou Rota do Diabo, direto da tradução – era um tanto difícil de se descrever. Se localizava dentro de uma pequena casa como todas as outras de Mysidia, com o mesmo teto cor de palha e tudo o mais. Bem simples, conseguindo passar despercebida facilmente. No meio de toda a sala, havia um botão de parede a ser acionado, e, se você espremesse os olhos, um círculo brilhante na cor verde também podia ser enxergado.

Teoricamemte, a travessia era simples. Bastava pisar no círculo verde e o mesmo te teleportaria para Baron em poucos minutos. Mas a coisa era o que acontecia nesses poucos segundos: por algum tempo, tudo que Harry consegue ouvir são murmúrios e sussurros fantasmagóricos. Mãos aleatórias se aproximam do homem de olhos verdes, gritos de socorro preenchem seus ouvidos.

Há um momento em que Harry pensa ter ouvido a voz de Louis. Os soluços eram baixos e finos.

"Não, não, por favor."

Era uma ilusão, certo?

Louis tinha que estar bem. Ele era um homem crescido, – e um ótimo arqueiro, diga-se de passagem – sabia se cuidar. Harry também tinha total noção de que Zayn nutria sentimentos por Louis... ele não iria deixar que Golbez o machucasse, certo?

Respire, Harry. Respire.

E, por conta desses pensamentos, não é surpresa alguma quando Harry é o primeiro a se jogar no chão quando o grupo por fim avista paredes de madeira, simbolizando que finalmente haviam chegado na cidade de Baron. Se ele pudesse escolher, nunca mais faria alguma travessia por meio daquela Rota.

Era a Rota do Diabo, afinal... um lugar cheio de ilusões.

Quando percebe que suas mãos estão tremulas e há suor escorrendo por sua testa, ele consegue concluir que tudo teria sido melhor se sua mente não fosse tão fraca. Veja, Elizabeth, Camila e Lauren saíram da Rota sem uma tremedeira em seus corpos sequer. Mesmo sendo um Paladino agora, Harry sabe que ainda tem muito que aprender.

Ele não podia deixar que o inimigo o intimidasse.

— Vamos. — Lana, trajada em um vestido longo na cor vinho lidera o caminho. — Temos que achar algum outro modo de entrar dentro do Castelo: os portões estão bloqueados.

A Cidade estava bem diferente comparada a última vez que Harry havia estado lá. Tropas de Soldados estavam espalhadas pelos lugares, vigiando tudo.

Pela primeira vez em seus vinte e um anos de vida, ele não se sentia bem-vindo ali.

O homem de olhos verdes agradece as forças superiores por sua armadura de Paladino ser bem diferente da sua de Cavaleiro Negro, já que ninguém que não o conhecesse bem o reconheceria daquele jeito. Talvez achassem que ele e seus companheiros eram simples viajantes ou algo do gênero.

Atravessando a ponte do canal da Cidade mais ao norte, Harry resolve checar a casa de seu amigo Edward, o famoso criador de dirigíveis. Também não o via desde sua viagem a Mist, não sabendo nada sobre seu paradeiro. O homem de cabelos ruivos não estava em casa, mas a filha do mesmo sim: ela explicara que seu pai não saia do Castelo à muito tempo, e pede para o grupo traze–lo de volta para casa.

Já na casa acolhedora de Johannah, uma maga de magia branca e também mãe de Louis, Harry é obrigado a mentir sobre o fato do namorado ter sido raptado. Afinal, como contar uma coisa dessas para a mãe do filho da vítima? Ele se sente meio mal por mentir para sua quem-sabe-um-dia-sogra, mas, ei, não era como se ele tivesse outra opção, de qualquer jeito.

Então o homem de olhos verdes simplesmente conta as famosas mentirinhas brancas: diz que está tudo o.k. por mais que não estivesse, já que cedo ou mais tarde tudo voltaria ao seu normal de novo – ou pelo menos, era nisso que Harry queria acreditar.

Por fim, quando o sol finalmente começa a se por, eles decidem fazer o check–in no motel – e, é claro, procurar algo sobre passagens subterrâneas para o Castelo de Baron na biblioteca de tamanho médio.

No segundo andar do edifício, há um bar cheio de soldados trajados em armaduras roxas, símbolo do exército imenso de Baron.

Logo quando entram, são surpreendidos por uma voz exclamando:

— Ei, vocês! Parados!

— Marina?! — Um dos soldados berra, se levantando. Ele se aproxima da cena, avaliando o grupo a sua frente e constatando que não havia nada de suspeito neles. — Algum problema com essas pessoas?

— Nenhum que eu não possa resolver sozinha. — A mulher é rápida a responder, seca. Também não cruza seu olhar com Harry. — É melhor eu resolver isso lá fora. Venham, vou escortar vocês.

— Marina?! Não se lembra de mim? — Harry sussurra incrédulo, tentando se soltar do aperto que a mulher mantia sobre seus ombros. — Sou eu, Harry!

— Calado. — A mulher de cabelos curtos profere, fria.

A porta range quando aberta, e, ao finalmente chegar do lado de fora do edifício, Marina é rápida em desvencilhar o grupo do aperto em que os mantia.

Harry abre a boca, pronto para fazer um milhão de perguntas. Como você sobreviveu? Ou, os outros estão bem? O que está acontecendo?

— Não temos muito tempo. — Ela o interrompe. Olha ao seu redor, checando se ninguém estava ouvindo a conversa. — Os soldados logo vão notar que estou demorando, e isso não será nada bom.

Sua voz era frenética quando pronunciou as seguintes palavras, animada para sair daquele lugar. Aqueles soldados... eles eram nojentos. Marina os odiava mais do que tudo no mundo, e olha que estava vivendo ali por no máximo dois meses.

— Em Fabul, você me disse que precisava falar com aquele engenheiro de dirigíveis... — Suas mãos tremem. — então suponho que é por isso que você está aqui, certo?

— Sim. — O homem de olhos verdes confirma. — Mas a coisa é que os portões do Castelo estão fechados: não tem como a gente entrar.

— Tudo bem então. Mas, acho que na verdade, — Marina divaga por um momento, ponderando sobre as informações que possui e tentando juntar as peças do quebra-cabeça. — há um jeito sim. Ouvi os soldados dizerem algo sobre o esgoto de Baron ser conectado com o Castelo.

— Então quer dizer que teremos que andar pelo esgoto? — Camila pergunta com horror.

— Ew. — Lauren completa.

— Parece que sim. — Harry responde, logo apresentando as duas crianças de Mysidia e a Anciâ para Marina.

— Mas... como os soldados confiam em falar sobre essas coisas perto de você? — É Lana quem indaga, confusa.

— Eles acham que eu havia perdido a memória quando cheguei aqui, então supostamente estão se aproveitando da minha... amnésia. São burros demais. — A mulher de cabelos curtos dá de ombros, rindo baixo. Se sentia leve. Finalmente havia encontrado esperança, depois de meses vivendo com aqueles ratos nojentos. — Também sei onde está a chave para o canal. Se não precisarem de mais nada, partiremos amanha de manhã, o.k.? Temos que nos apressar.

Dando um aceno de cabeça discreto, ela se despede do grupo:

— Me encontrem na frente da loja de poções.

— Você vem junto?

— É claro que sim. — Marina dá um sorriso quadrado, coragem e a esperança de um dia melhor fluindo em suas veias. — Derrotar Golbez e resgatar Louis... não era esse o combinado?

X

Na manhã seguinte, o acordar é diferente. Raios de sol banham o corpo de Harry. As folhas das grandes e velhas árvores balançam levemente, como se a natureza estivesse o encorajando. Era coisa da cabeça dele, Harry sabe, porém, por um segundo, tudo parece estar bem. As únicas coisa que estava faltavam eram as pessoas que ele mais amava.

Louis, Zayn, Edward... Cara, Niall...

E é com esse desejo em sua mente, o de querer consertar todas coisas que haviam se quebrado, que ele se desvencilha de seus cobertores quentinhos e se espreguiça, determinado.

A hora de lutar era agora.

Depois de todos acordarem e arrumarem suas coisas, o grupo finalmente deixa o motel. A primeira – e última – parada era a loja de poções e tendas, comprando uma boa quantidade de suprimentos com o dinheiro que conseguiram juntar.

— Você tem certeza que ela vem? — Lana pergunta, andando repetidamente para os dois lados.

— Ela é minha amiga. Não é como se fosse nos sabotar.

— Bem, se você diz...

Depois de uns quinze minutos bem demorados, os quais Camila e Lauren desistem de ficar em pé e resolvem por fim se sentar no chão, a mulher de cabelos negros e curtos finalmente chega, descabelada.

— Você acredita que os desgraçados mudaram o lugar onde estava a chave?! — A mulher indaga de um jeito nervoso, encaixando a chave na tranca da porta que levaria ao esgoto sem tentar chamar atenção.

Um por um descem as escadas estreitas, iluminadas somente por algumas tochas. O esgoto de uma Cidade era como seu lado oposto, quase como uma versão maligna, cheio de ratos e baratas gigantes.

O cheiro era o que mais chamava a atenção de todos: peixe morto e esgoto não era lá uma das combinações mais agradáveis do mundo. O que fazia Harry seguir em frente sem muitas reclamações era o fato de ter lido algo sobre se acostumar com o cheiro depois de algum tempo no mesmo lugar.

Ele só esperava que esse momento chegasse logo.

As pontes são feitas de uma madeira antiga, como sempre, e ei, Harry está cansado de ir nessas... missões. Pelo amor do Cristal, tudo parecia tão igual e genérico, será que ninguém ali tinha um pouco de criatividade sobrando?

Jacarés e piranhas se escondem no lodo, e como em todas as outras vezes, o grupo monta uma estratégia para derrota–los. Por lógica, se as bestas eram provenientes da água, o que as deixaria enfraquecidas seriam feitiços elétricos. Com esse pensamento, eles prosseguem pelo caminho rapidamente e sem muitos obstáculos.

Parando para descansar somente uma vez, eles por fim chegam no final do Canal: uma escadaria enorme levaria o grupo ao nível superior.

Quando finalmente chegam nos limites do Castelo, o grupo sente que pode por fim abaixar a guarda, começando a conversar distraidamente entre si.

Camila e Lauren vão na frente, como sempre, como as boas melhores amigas que eram. Harry jurava ter ouvido algo sobre "Eu vou puxar seu cabelo", mas resolve deixar para lá. Não era problema dele, de qualquer jeito.

— E então? — Harry indaga, olhando Marina de relance. — Vai me explicar o que aconteceu?

A mulher assente com a cabeça, pensando sobre por onde deveria começar a contar os acontecimentos.

— Eu não sei qual foi o destino da Princesa Cara... — Ela começa. — Mas vi o Niall ser engolido pelo Leviathan.

— Então quer dizer que ele está morto?! — A voz de Harry é trêmula, e o homem de olhos verdes logo sente um forte aperto no coração.

— Pode ser que sim, pode ser que não... — A mulher divaga, sem saber o que dizer: também queria que o garoto estivesse vivo. Era só uma criança com todo um futuro pela frente como Invocador, e pensar que a vida dele havia sido desperdiçada era algo horrível. E tudo por causa de uma guerra estúpida.

O grupo se perde algumas vezes nos corredores do Castelo, já que Harry não sabia muito bem como era entrar pelos fundos do mesmo. Depois de algum tempo, o ambiente finalmente começa a parecer familiar, e o homem de olhos verdes logo sabe que aquele é o caminho para a Sala do Trono.

Ah, memórias, memórias, memórias.

Parece que foi ontem que ele estava ali, sendo despedido de seu cargo na Red Wings. Não se passara muito tempo desde então, mas ainda assim era algo incrível a ser comentado.

O tempo realmente era uma ilusão.

Entrando pelo corredor da esquerda, o grupo caminha em direção ao centro, quando são parados por uma voz muito bem conhecida pelo Paladino de cabelos longos, exclamando:

— Lorde Harry!

 



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