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História Gunê Código Virtual ( Gadizaski) - Hospital


Escrita por: shippogunee

Notas do Autor


Boa leitura!!!!

Capítulo 44 - Hospital


Fanfic / Fanfiction Gunê Código Virtual ( Gadizaski) - Hospital

Daphne P.O.V

 

Dia seguinte…

 

Assim que terminei de colocar meu tenis o Bruno se mexeu na cama e tateou a mesma, sorri e ele abriu os olhos e olhou pra mim.

 

- Ja esta pronta? – ele perguntou com aquela voz perfeitamente linda e roca. – Que horas são?

- Ainda esta cedo eu só vou adiantar o meu lado porque ainda não fiz as minhas malas. – ele cocou os olhos e sentou na cama, ainda sonolento.

- Eu vou te deixar la. – neguei e levantei da cama

- Nao precisa Bruno, eu vou de taxi.

- Ainda sim quero te deixar la. – ele levantou da cama e foi ate o banheiro

 

No dia anterior eu me divertir muito com o Bruno. Depois que almocamos eu o levei para a cachoeira e ficamos la por tres horas mais ou menos. Depois disso ele pediu que eu dormisse com ele e eu aceitei. Nao chegou a rolar nada, mas ele passou a noite inteira tentando.

 

- Nos não faremos nada. – disse afastando o rosto dele do meu e, ele segurou as minhas maos encima da cabela e comecou a distribuir beijos pelo meu pescoco.

- Estamos sozinhos, ninguém nos pegara aqui… Vamos, Daphne – ele sussurrou na minha orelha e eu fiquei tentada a aceitar, mas eu não poderia aceitar. Nao naquele momento.

- Eu sei que estamos sozinhos e que e um bom momento, mas não podemos fazer isso Bruno.

- Eu já disse que posso ser rapido e…

- Nem termina! – ri e ele deixou a cabeca cair no meu pescoco – A culpa e toda sua.

- Eu estou amargamente arrependido de não ter trazido camisinhas. Da próxima vez eu vou guardar umas cinquenta na mochila só pra não passar por essa situacao. – ele disse e deitou ao meu lado

- O bebezinho vai chorar, vai? – brinquei e ele fechou a cara – Ui, ele ficou bravo! – sentei na cama – Eu tambem estou super frustrada, se isso te consola, mas não podemos arriscar. A minha mae me mataria se eu aparecesse gravida – ele sorriu e olhou pra mim

- Nos mataria. – assenti – Voce esta certa, mas ainda sim e frustrante ter você aqui assim… – ele apontou para a minha roupa. ( roupa nas notas ) ) – e não poder fazer nada, eu sou homem! E essa situacao e foda

- Prometo que você sera bem recompensado. – disse e ele revirou os olhos

- Duvido que isso aconteca. A sua mae …

- Esquece a minha mae. – disse e deitei por cima do seu corpo – Isso e um assunto nosso. E se hoje não vai rolar e porque estamos sem camisinha, só por isso. – olhei pra ele que suspirou

- Infelizmente. – ri e o beijei

 

*****

 

- Esta tudo ai? – minha vo apareceu no meu quarto e eu terminei de fechar a mala

- Esta sim. – olhei pra ela que cruzou os bracos

- Qualquer coisa que acontecer por la pode vim, aqui você fica no tempo que quiser. – sorri e fui ate ela

- Muito obrigado, vo. – ela beijou minha bochecha – A senhora foi essencial nas minhas decisoes – ela sorriu e alisou o meu rosto

- Eu posso ate ter te dado algumas dicas a respeito, mas você sabia o tempo todo o que tinha que fazer.

- Vou sentir a sua falta.

- Eu tambem vou, minha linda. Mas e como eu já falei você e sempre bem-vinda por aqui

Giovana P.O.V

 

Abri os meus olhos lentamente, eu sentia tudo girar. A minha cabeca latejava e a dor no meu corpo só aumentava cada vez que eu tentava me mexer.

 

- Bom dia, meu amor! – minha mae levantou rapidamente da cadeira e se aproximou

- O que aconteceu comigo e por que eu estou nesse lugar? – olhei para os lados ainda sem entender nada

- Voce não se lembra? – neguei e ela suspirou

- Eu não sei se devo…

- Fala logo, mae – disse impaciente e ela me olhou assustada

- Eu acho melhor o seu pai conversar com você. – franzi a testa e o meu pai entrou com um medico. O medido segurava uma prancheta e falava com ele, mas se calou assim que me viu

- Bom dia! – ele sorriu e eu continuei seria

- Eu quero sair daqui – disse e ele se aproximou ainda com um sorriso nos lábios

- Voce saira, mas … – ele olhou para os meus pais – Posso falar pra ela? – eles assentiram e evitaram olhar pra mim

- Falar o que? – perguntei assustada – O que esta acontecendo comigo?

- Voce sofreu um acidente grave ontem… – ele continuou falando e eu me lembrei do acidente que eu tinha sofrido no dia anterior.

 

Eu tinha ido na casa do Bruno para tentar convence-lo de que eu era a pessoa certa pra ele e não aquela pirralha.

Assim que cheguei la, o Gabriel me falou que o Bruno tinha ido consertar o estrago que eu havia feito e ele finalizou dizendo que era provavel que, assim que o Bruno voltasse estaria novamente com a garota. Depois disso ele saiu e não esperou que eu falasse mais nada. Resolvi ir ate a casa da mae dela, que por acaso era a diretora da escola onde o Bruno trabalhava , para tirar aquela historia a limpo e evitar que aquilo acontecesse. Ele não podia ficar com ela sendo que a pessoa certa para ele era eu!

Nesse momento eu ouvir algumas pessoas gritarem, mas não me importei. Assim que levantei o rosto o meu corpo foi atingido bruscamente por um carro e depois disso eu não lembro de mais nada.

 

- Sim, eu lembro disso. – disse ainda tentando lembrar de mais fatos

- Assim que você foi jogada, um carro chegou a passar por cima de você – arregalei os olhos – você poderia ter morrido! – passei a mao no rosto

- Mas não morri

- Gracas a Deus! – minha mae disse e eu voltei a olhar pro medico

- Pronto, agora acho que posso ir pra casa. – tentei me mover, mas não consegui.

- Giovana, acho que você tem ideia da gravidade do acidente, não tem? – assenti

- Claro que tenho, mas eu já estou bem – novamente tentei me mover, mas não consegui. As minhas pernas tinham congelado – Por que eu não consigo sair daqui?

- Minha filha… – minha mae encheu os olhos de lagrimas e olhou pra baixo

- Voce ficou paraplegica. – o medico disse e eu ri, aquilo era uma grande mentira

- Voce acha que eu vou acreditar nisso? Pelo amor de Deus! – revirei os olhos

- Giovana… – interrompi o meu pai

- Voce tem dinheiro pode pagar qualquer tratamento ou qualquer outra coisa. Faz isso agora porque eu quero sair dessa cama e deste lugar!

- Infelizmente no momento não ha dinheiro que pague, mas você tera um bom fis …

- EU QUERO SAIR DAQUI! – gritei arrancado algumas agulhas da minha mao – EU NAO VOU FICAR SEM ANDAR! – gritei e o medico assentiu

- Nao, Giovana, você tem chances de voltar a andar. Claro que não sera em um ano ou dois, mas ha essa possibilidade. Os seus pais estao dispostos a pagar otimos profissionais para acompanha-la.

- Voce acha que eu vou esperar um, dois, ou cinco anos pra voltar a andar? – encarei o medico – Eu quero sair dessa cama e você vai me tirar daqui agora! – ele se afastou e foi ate uma cadeira de rodas que estava ali perto e eu ri novamente – E desse jeito que vocês me amam? – olhei para os meus pais – Me trazendo para ser tratada por um bando de incompetentes? – minha mae abracou o meu pai ainda chorando

- Eu vou chamar a psicologa. – o medico disse

- PARA TE TRATAR, SO SE FOR. EU QUERO SAIR DAQUI! – gritei e o meu pai se aproximou de mim, mas eu arranquei o soro e joguei na direcao dele – EU ODEIO VOCES! VOCES… OLHA O MEU ESTADO! – algumas lagrimas cairam – SE VOCES NAO ME TIRAREM DESSE ESTADO AINDA HOJE EU NAO VOU PERDOA-LOS. – disse entre a lagrimas.

 

Daphne P.O.V

 

- Eu quero que você entre comigo, por favor – disse e eu me olhou ainda incerto

- Sera que e uma boa ideia?

- Eu vou conversar com a minha mae e explicar que eu me precipitei…

- Tudo bem, vamos. – ele me ajudou a descer do taxi e tirou as minhas malas do porta-malas. O Bruno pediu que o taxista o aguardasse por quinze minutos e o taxista concordou.

- Preparado para enfrentar a fera? – perguntei ficando de frente pra ele

- Se eu não estiver tenho que ficar, por você. – sorri e aproximei meu rosto do seu o beijando

- Amo você! – disse e ele e deu mais um selinho

- Nao mais que eu – sorri e fomos ate o portao. Assim que abri a porta a minha mae deu um pulo do sofa e veio correndo na minha direcao para me abracar.

- ELA CHEGOU! – ela praticamente gritou e me abracou – Minha filha esta de volta! – ela beijou todo o meu rosto e eu ri

- Sim mae, eu estou de volta. – abracei ela

- E nunca mais saira desta casa. Eu não permitirei. – me afastei dela e ela viu o Bruno – O que ele esta fazendo aqui?

- Nos voltamos. – minha mae riu debochada

- Voce vai embora por causa dele e agora me diz que vai voltar com ele? Isso deve ser alguma pegadinha – neguei

- Depois falaremos sobre isso mae, agora eu gostaria de entrar e…

- Minha filha! – meu pai veio na minha direcao e me abracou forte – Eu sentir sua falta

- Eu tambem sentir a sua, pai – sorri e ele me deu um beijo no rosto

- Sobre o Bruno mae, estamos juntos e eu me equivoquei. Acho que não precisava de tudo aquilo, mas foi necessario

- Necessario pra quem? – revirei os olhos

- Nao comeca mae, cheguei na paz. – peguei a mala das maos do Bruno e joguei em um canto qualquer e segurei na mao dele

- Eu já vou, mais tarde te ligo. – ele disse e eu olhei pra ele

- Ja ?

- Daphne, você quer comer? – minha mae perguntou, chamando a minha atencao

- Deixa eu só me despedir do Bruno. – ela deu de ombros e o meu pai arrastou ela pra dentro

- Tchau, Bruno – meu pai disse e o Bruno deu tchau com a mao

- Nao precisa ir agora, Bruno.

- Eu tenho que resolver umas coisas, mas te ligo assim que chegar em casa. – assenti

- E sobre a Giovana… – fui interrompida

- Vou procurar saber o que aconteceu e se ela estiver ainda no hospital iremos juntos, combinado? – assenti

- Certo. – ele aproximou o rosto e selou os nossos lábios em um beijo lento. – Te amo!

- Eu tambem.

Assim que ele entrou no taxi eu fechei a porta. Me assustei ao ver a minha mae atras de mim de bracos cruzados.

 

- Ta explicado a sua volta. – respirei fundo

- Mae…

- Eu te liguei dia e noite pedindo para que você voltasse e você não voltou. Agora ele fala que te ama e isso faz com que você acredite e volte

- Se a senhora quiser eu posso voltar pra casa da minha avo sem nenhum problema. – ela revirou os olhos e veio ate mim

- Vamos, eu preparei um bolo de chocolate pra você

- Mae, eu comi tanto bolo na casa da …

- E vai comer o que eu fiz! Eu não quero que recuse o bolo que eu fiz com muito gosto, Daphne

- Ok, mae, vamos

 

(…)

 

Depois que eu comi o bolo o meu irmao chegou e devo dizer que foi uma bagunca. A minha mae no inicio reclamou, mas depois riu e confessou que tinha sentido falta de toda aquela agitacao.

 

.

 

Assim que terminei o meu banho , vi uma ligacao do Bruno. Retornei a ligacao, no segundo toque ele me atendeu.

 

- E então, resolveu suas coisas?

- Sim, esta tudo resolvido. Cheguei agorinha.

- E sobre a Giovana, já esta sabendo de alguma coisa?

- Ela esta no hospital ainda.

- Eu já tomei banho, se quiser vir me buscar…

- Ok, eu vou tomar banho e em cinquenta minutos chego por ai.

- Certo, tchau!

- Tchau. – encerrei a ligacao e joguei o celular em qualquer canto na cama.

 

Giovana P.O.V

 

- Tem certeza que não vai comer nada? Ja são seis e meia e você não colocou nada no estomago. – a enfermeira disse e eu olhei para ela

- Sai daqui. – disse e ela assentiu

- Tudo bem, mas se você prec…

- FORA daqui. – ela não disse mais nada, apenas me deu as costas e saiu.

 

Horas já tinham se passado e a minha única vontade era de se matar. Eu já tinha tentado isso uma hora atras, mas não deu muito certo porque eu simplesmente não conseguia mexer as minhas pernas. So de lembrar da minha atual situacao os meus olhos automaticamente se enxiam de lagrimas. Eu não desejava isso pra ninguém, quer dizer, desejava para a causadora de tudo isso.

 

Ouvir duas batidas na porta e enxuguei as lagrimas rapidamente.

 

- Giovana, posso entrar? – sorri ao ouvir a voz do Bruno

- Claro! – ele abriu a porta e o meu sorriso cessou no momento em que eu vi a criatura ao seu lado – O que ela esta fazendo aqui? Ja não basta me deixar nesse estado?

- Giovana calma, e sobre o seu estado a única culpada e você mesma. – ele disse e eu voltei a olhar pra ele chocada

- Voce veio aqui pra que? Para … – comecei a chorar e vi olhar de pena da garota, aquele olhar não me agradou em nada. Mas talvez me ajudasse bastante. Eu teria que usar essa tragedia ao meu favor, e era o que eu faria

- Bruno e melhor eu ir embora. – ela disse sonsa

- Nao precisa ir, espero que agora esteja muito feliz com o que causou

- Ela não…

- Deixa Bruno, esta tudo bem. – ela disse baixo e eu enxuguei as minhas lagrimas.

- Eu preciso do meu medico aqui. – disse e olhei para o Bruno – Poderia chama-lo? – ele assentiu e segurou na mao dela – Esta com medo de que? Acha mesmo que eu farei algo contra a sua namorada? Olha pra mim, eu estou sem andar! – voltei a chorar e ele soltou a mao dela e saiu dali a mando dela.

- Eu vou la pra…

- Eu fui na casa dele para me desculpar – disse olhando pra baixo

- O que disse? – ela perguntou

- Ele realmente deve gostar de você, mas eu o amo e sei que mesmo que no fundo ele goste de mim não ficara comigo por conta do meu estado.

- Do que você esta falando? – olhei pra ela

- A minha vida acaba aqui, Daphne, e você tá ai cheia de vida… andando – ela negou e se aproximou

- Nao e assim e você sabe Giovana. – voltei a chorar

- Eu não vou aguentar segurar esse fardo. Eu já estou sofrendo muito com isso… – apontei para a minha perna – e agora eu vejo que o perdi. Mas acho que você e a única pessoa que… – ela franziu a testa e me interrompeu

- O que você esta querendo dizer ?

- Eu sei que você gosta dele – sorri – o Bruno e uma pessoa incrivel, e talvez eu de fato mereca isso por não ter valorizado ele antes, mas… Eu o amo Daphne! Voce pode conquistar o mundo se você quiser, você tem as suas pernas em perfeito estado, agora olha pra mim…. – ela olhou para o chao – Eu preciso muito de alguém do meu lado nesse momento, mas eu não tenho ninguém!

- Giovana…

- Ele gosta de você e você gosta dele isso e nitido, mas eu preciso dele. Voce me entende? – eu poderia ate ta agindo mal, mas no fundo aquilo era verdade, eu amava o Bruno e não iria aguentar o castigo que eu estava carregando. Com ele ao meu lado eu poderia enxergar as coisas do mesmo jeito que antes, mas só se ele estivesse comigo.

- Sim, eu te entendo. – ela disse olhando pra baixo e eu sorri pra ela

- Sei que…

- Mandou me chamar? – o medico entrou com o Bruno

- Sim, eu não estou me sentindo muito bem.

- Eu vou indo, espero que melhore rapido. – ela disse e eu assenti

- Obrigada!

 

Continua...

 

 

 

 

 


Notas Finais


Ela nao estava gravida kkkkkkkkk, a maioria achou que ela estava ''gravida'' SQN ... A TathianaSB foi a unica que chegou na trave hashusha, o palpite foi o que mais se aproximou '-' '-'...Eu sempre quis colocar essa coisa de ficar paraplegica em uma fic para mudar um pouco, a ideia original seria na mocinha, mas dessa vez sera na Giovana.
E sobre a Daphne, ela tem uma alma tao boa que pensa ate em quem nao faz bem pra ela <3 <3 AMOOOO!!!

Link da roupa que ela usou no quarto com o Bruno : http://roledecasal.com/wp-content/uploads/2016/06/Camisa-Social-686x1024.jpg


Ate o proximo capituloo!!!


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