Entramos. A casa era simples, toda feita de madeira, sentamos ao redor de uma pequena mesa e ele destribui uma porção de canecas e copos diferentes, nos serve e pergunta:
- então- ele começa- o que vieram fazer aqui?
- viemos pedir para que você ligue a energia do chalé- digo- estamos acampando lá.
- o chalé? Tem certeza? Mas já faz anos que ninguém vai La! Não e seguro ``crianças´´.
- eu disse que não era uma boa idéia- fala Matheus- vamos ir embora!
- esta com medo- Lucas tira sarro com ele.
- ele esta certo- o senhor fala e Matheus enche o peito com determinação- mas você garoto não tem mais idade para ficar com medo de dormir na casa de um amigo, ou tem?
- o cérebro cresceu junto com o corpo- digo e todos damos risada. Matheus é o mais baixo do grupo.
-menina- ele diz se virando para Carol- por que esta emburrada?
- você acabou de apontar uma arma pra minha cara- ele fala e se segura para não se descontrolar.
- não foi minha culpa, quase ninguém vem para essa parte da floresta, se é que você me entende! Vejo que você gosta de ler- ele aponta para o livro na Mao dela- acho que tenho algo pra você- ele se levanta e procura algo- aqui!- ele entrega um livro de capa surrada para ela e diz- não sei ler, servira melhor para você!
- uau!- ela desemburra- é um diário antigo! Lerei com mais carinho na cabana, obrigada.
Então após um pouco de conversa ele liga a energia e voltamos ao nosso caminho de volta para a cabana.
- vocês acham que ele tem razão? Será que tem alguma coisa na cabana?- pergunta Isabelly aflita.
- não deve ser nada- Lucas explica- anos isolado dentro de um barraco no meio da floresta não deve ter feito muito bem pára ele, alias, ele falou que nem sabe ler certo! Ele pode inventar fantasias na sua cabeça!
- você tem razão- ele diz.
- por que a energia é tão longe?- Matheus pergunta.
- não sei, meus pais compraram essa casa para fazer de chalé de um homem, mas
nunca me explicaram muita coisa.
- estranho- suellen diz.
- pois é.
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