História Happy Birthday (terror) - Não estamos mais seguros!

Todos saem da casa com suas mochilas, fui o ultimo, mas antes, olhei para casa e pensei; “ é apenas um diário, nada vai acontecer. Vamos apenas dar uma caminhada e acabaremos perdendo a viajem”, então tranquei a porta.

Os vestígios de nossa recente “trilha” ainda não haviam desaparecido. Alguns arbustos ainda estavam marcados, sem contar nos galhos quebrados. Dessa vez ninguém perguntou se estávamos chegando, quando iríamos chegar, se estava longe..... todos estávamos perdidos nos pensamentos.

Depois de muito caminhar, chegamos na cabana. Suellen empolgada vai em direção a porta para bater e antes de chegar a te ela Carol segura sua mão.

- espera, deixa que eu faço isso- Susu vai para o lado e Carol da duas batidas fortes na porta e um passo para o lado, saindo da direção da mesma. A porta se destranca, e, ao invés de abrir com força, abre devagar como se o vento estivesse a forçando. Dentro da casa tudo igual, tirando a parte de vários arranhões nas paredes do barraco. Tudo estava de ponta-cabeça, um cheiro insuportável e nauseabundo vinha de um cadáver de cervo que se encontrava em baixo da mesa de madeira com marcas de cordas e o pescoço aberto que possibilitava ver sua garganta. O que antes era ate que “alegre”, havia virado um casa de horrores.

- meu Deus!- diz Suellen que não agüentava nem olhar para o pobre animal morto.

- perdemos viagem e ganhamos um trauma- diz Lucas que se sentou do lado de fora da casa.

- eu não entendo, o que aconteceu aqui?

- deveríamos chamar a policia! Isso não é normal- Isabelly diz se afastando da porta e pegando a mochila.

- os celulares não tem sinal aqui, precisamos ir pra cabana, podemos estar correndo perigo- Carol puxa Suellen que estava sentada para faze la levantar- maldito diário!

 Mal chegamos e já damos meia volta, ainda com a cena na cabeça cogitei em contar o que vi no chalé, mas eles já estavam nervosos de mais para receber mais informação. No caminho de volta prestei mais atenção ao redor e notei marcas de sangue nas folhas.

- gente- chamei a atenção deles- alguém se machucou?

- não- Matheus fala e todos notam as marcas nas folhas, instintivamente apertam o passo sem fazer nenhuma pergunta. Qualquer barulho diferente na floresta já era sinal de terror para todos. Então, avistamos o chalé. Infelizmente ele já não era tão aconchegante e seguro. Decidimos na mesma hora que iríamos a delegacia mais próxima e depois voltaríamos para buscar nossas coisas, mas um fato nos impediu.