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História "Hard Times" Jikook (HIATUS) - One


Escrita por: Park_Tabathata

Notas do Autor


Primeiro capítulo aaaaaaa :3
Boa leitura! <3
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Capítulo 2 - One


Fanfic / Fanfiction "Hard Times" Jikook (HIATUS) - One

Olá, me chamo Jimin e tenho 19 anos. Eu até tinha uma vida boa, minha família é abastada* e sempre me deram o bom e o melhor, sempre me trataram bem e sempre me deram atenção quando eu precisava. Não tenho muito o que reclamar da minha infância, foi maravilhosa até os meus 10 anos. 

(*= rica)

Quando completei 10 anos, fiz uma festa de aniversário, chamei todos os meus amigos e parentes. Estava feliz, muito feliz, quando a desgraça aconteceu. Meu pai estava bêbado dançando em cima da mesa enquanto estava com uma taça no bolso da calça. Eu era nerd, então sabia do perigo que aquilo causaria. Existe uma veia que liga no coração ali, na coxa da perna, e que, se ela estourar, é bem provável a morte desta pessoa.

Eu queria avisar meu pai de que era perigoso, mas como sempre, adultos não ouvem as crianças, eles sempre têm razão, então eu resolvi não falar nada e, toda hora que olhava para ele, pensava positivo de que nada lhe aconteceria. Mas aconteceu.

Meu pai acabou escorregando na mesa, pois estava molhada, e acabou caindo da mesma e quebrando a taça em seu bolso. Meu pai desmaiou na hora e ligamos para a ambulância pedindo socorro. Tudo aconteceu tão rápido, e até hoje me culpo por não ter lhe avisado do perigo que passava. Então o médico descobriu que ele morreu naquela mesma hora em que "desmaiou" quando caiu da mesa.

Tudo foi culpa minha, eu era nerd na escola, sabia do perigo, sabia de tudo avançadamente, por que eu não o avisei? Por medo de uma bronca estúpida? Por que os adultos são todos iguais? Ou por que eu não estava me importando tanto naquela hora? Ou por que tudo era culpa minha mesmo? Eu ainda penso que a culpa é minha. Minha mãe me negava sempre que a culpa não é minha, que tudo foi um acidente. Mas todo acidente tem um culpado! Eu, no caso, fui o culpado de não avisar, pois eu sabia no que causaria! E tudo foi culpa minha de a minha mãe começar a se drogar após o ocorrido para tentar esquecer! Começou a sair de madrugada e voltar bêbada, sem conseguir ficar de pé direito; eu escutava fungadas vindo de seu quarto ou do banheiro; o cigarro que ela fumava tinha um cheiro mais amargo; e ela sempre dizia que estava doente e que precisava injetar algo na sua veia. Ela achava que eu não sabia o que estava acontecendo. Seus olhos vermelhos, ela me dizia que era somente sono; suas pupilas dilatadas e seu comportamento totalmente fora de cogitação, totalmente alterado e estranho, ela me dizia ter tomado um remédio forte que seu psicólogo passou.

E isso tudo piorou quando conseguiu outro marido e o mesmo se matou por não conseguir ser "perfeito" para ela.

Ela começou a ir ao psicólogo depois que começou a se drogar. Ficou sete anos indo lá, até que estivesse totalmente curada. Ela parou de usar drogas e superou a morte de seus dois maridos. Eu realmente admiro muito este homem que a ajudou, que a acompanhou por sete anos e que realmente se importou com ela e não com o dinheiro.

Mas tudo não acabou aí. Eu sofria bullying na escola por gostar do mesmo sexo que o meu, ou seja, de garotos. E isso durou até meus 17 anos, quando completei o terceiro ano do ensino médio e oficialmente saí da escola. Mas ainda continuou depois na faculdade. Eu não entendia o porquê que só eu sofria bullying, sendo que meus amigos todos eram gays, namoravam ainda e não sofriam. 

Eu contei pra minha mãe que era gay e ela sempre me apoiou, e quando contava que sofria bullying, ela também sempre tentava resolver a situação, mas nunca resolvia, pois era uma escola pública que nunca ninguém se importou com ninguém. Então continuei sofrendo bullying dos meus 13 anos aos meus 19.

Desde então, comecei a ter várias tentativas de suicídio: me enforcanfo com o cabo do telefone; me enforcando com uma corda; me afogando; colocando uma sacola na minha cabeça; e até tentei me sufocar com o travesseiro. A principal tentativa foi afogamento, foi a que eu mais tentei. Estava sempre tão desesperado pela minha morte que tentei qualquer tipo de suicídio idiota, mas nunca consegui me matar sabe por quê? Porque me dava desespero e pânico de não conseguir respirar. Mas eu parei com as tentativas suicidas. Eu agora me machuco. Toda vez que estou muito, mas muito triste mesmo, com um aperto enorme em tudo, eu pego um estilete que tinha e faço vários cortes bem fundos no meu pulso. Mas a dor do machucado não dói tanto quanto a dor interior.

E sempre depois que me machuco, fico bem melhor que antes. Paro de chorar, me acalmo, alivia a dor interior e acaba que eu não sinto dor nenhuma no pulso. Nunca ficou uma cicatriz pois sempre estou renovando os cortes. 

Mas um dia, minha mãe viu. Ela viu meus pulsos e me perguntou o que era. Não tinha mais o que esconder, ela viu. Então eu somente contei a verdade a ela. Ela urgentemente ligou para algum lugar em que eu desconfiava de ser um psicólogo e urgentemente marcou uma consulta para mim.

Eu realmente não queria que ela descobrisse, mesmo que ela me apoie e quer o meu bem. Eu não queria ser ajudado, eu não queria ser curado. Apesar de tudo, todo culpado paga por algo no futuro, e essa era a minha detenção, esse era o meu futuro.

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Continua...


Notas Finais


Pesado, muito pesado. Desculpa gente, eu tava triste. :v
Agora é a hora em que saio correndo, né, abigas?
Okae, flw vlw e até o próximo capítulo! <3
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