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História Haunted: Uma escolha pode mudar tudo - No Return


Escrita por: MiniPuffe

Notas do Autor


Olá gente!
Quando tempo rs.
Enfim quero pedir milhões de desculpas pelo atraso, mas eu não queria postar algo só por postar, tive um bloqueio enorme, e estava acontecendo muitas coisas na minha vida, enfim, estive ocupada e queria postar algo bom pra vocês e não só para atualizar de qualquer jeito.
Mas agora estou de férias ta tudo muito bem e os capitulos vão voltar normalmente.
Por favor tenham paciência e não desistam de mim, eu prometo que vai voltar tudo normal agora, peço milhões de desculpas eu sei que é chato esperar capitulo quando você gosta muito de uma fanfic!
Quero agradecer a todos os favoritos e a todos os comentários, principalmente do pessoal do Twitter!
Adoro vocês todos são os leitores mais amorzinhos!


Enfim, espero que gostem, qualquer errinho avisa e até mais!
Musica do Capitulo: Starset - Dark on me.(Piano cover) Link lá embaixo.

Capítulo 11 - No Return


Fanfic / Fanfiction Haunted: Uma escolha pode mudar tudo - No Return

Os seus olhos cinzentos refletiam a tormenta.

 Como uma tempestade, que chega sorrateira, abala e caí sobre nossas cabeças, com raios, trovões e estardalhaço, e depois vai embora, levada pelo vento, a raiva de Draco Malfoy passara. Viera, explodira sobre ele e depois fora levada embora por suas lágrimas.

Ele se apoiava na pia do pequeno banheiro, ofegante. De olhos inchados e vermelhos, se inclina e lava o rosto com a água fria, no ato, lembra-se de dois anos antes, quando fazia exatamente a mesma coisa quando Harry Potter chegara e o vira se lamentando,  pelo que ele tinha sido incumbido a fazer. Eles duelaram, e Draco fora atingido pelo Sectumsempra. Naquela noite cada poro do seu corpo entrou em uma sangrenta agonia.

Ele sentia a mesma coisa agora.

Mas precisava ir para aula.

Não sabia o porquê de Vincent ainda não ter vindo até ali levá-lo, mas não se importava. Respirou fundo. Ele não queria, mas precisava ir. Precisava mostrar a todos, provar a todos uma nítida mudança, para que conseguisse uma testemunha que ajudasse sua mãe. Ele iria a aula e para a maldita reunião á noite a qual Hermione Granger estaria presente.

Ela poderia ajudá-lo?

Nunca pensou que tais pensamentos passariam por sua cabeça, seu coração bateu mais forte quando pensou no rosto dela e nas palavras que a garota havia lhe dito. Pela primeira vez pensar nela o fez acalmar-se, era como se a garota tivesse algo que nele faltava, algo dentro dela, era como se ela preenchesse o que ele havia perdido em si mesmo.

  Vestindo-se ele para no ato de abotoar a camisa quando pensa: O avião, o trem, os olhares, as discussões. Todas nos corredores. Houve acontecimentos entre ele e ela que Draco nunca pensaria prever. Mas será que Vincent havia previsto? Era disso que estava falando na outra noite...

Terminando de amarrar a gravata, ele desce as escadas para o salão comunal.

Se Vincent previra, se tudo aquilo acontecera, seria verdade?

Era algo destinado a acontecer?

Mas a ideia daquilo era tão absurda.

Ele não estava, não poderia estar...

Ridículo” Pensou, bufando de desdém “A ajuda dela seria apenas porque é uma metida à certinha e quer que todos a vejam assim, não é nada mais que isso, e meus pensamentos por ela devem ser... Loucura”.  Mas no fundo de sua mente, mesmo que não quisesse, tinha a sensação de estar mentindo para si mesmo.

Atravessou o portal que o levou ao corredor de pedra, saindo da sala comunal.

Mais um corredor. Percebeu que sempre que se deparava em algum corredor de Hogwarts ele esperava encontrá-la. Parou de repente, balançando a cabeça.

Não há motivos para eu querer vê-la, não desse jeito, é ridículo”. Apertou o passo, irritando-se, poderia mesmo estar perdendo a cabeça.

Caminhava com os olhos baixos, era um longo corredor de pedra que levava a uma curva mais a frente, escutou passos vindo em sua direção, olhou ansioso para frente.

 

Era só um garoto, talvez do segundo ano, ignorando-o, Draco continuou o seu caminho.

Porque havia olhado para o corredor tão ansiosamente?

Balançou a cabeça mais uma vez, a gravata parecia pressionar sua garganta.

Havia tantos problemas em sua cabeça e ele só pensava no rosto dela.

Não posso estar, não estou... gostando... de Hermione Granger”.

 

Então ouviu a voz dela e mudou de ideia.

 

 

Hermione havia ficado parada, estática, nas escadas por alguns minutos.

Até elas começarem a mover-se novamente, então ela precipitou-se ao corredor antes que as escadas afastassem-se com um solavanco. Não havia mais retorno.

Ela deu alguns passos receosos, então começou a andar lentamente, olhando para os lados, notou um garoto pequeno mais á frente, entrou pela lateral, virou na curva do corredor e desapareceu.

Então estava sozinha, seus passos ecoando no corredor de pedra.

Mas o que ela estava ansiando? O que esperava encontrar?

Ela sabia bem o que.

Queria saber o porquê.

 

Talvez fosse apenas a curiosidade de saber o motivo de Draco ter faltado á aula, mas sabia que era mais que isso. Flashes do que havia se passado com os dois perpassavam por sua mente. Ele salvara sua vida, ela o defendera no trem.

O avião.

O Trem.

Aquele corredor... Que parecia não ter fim.

A sua razão gritava em fúria, o seu coração lhe dizia para ir mais depressa.

Ela acelera o passo, ofegante, chega a curva do corredor.

Então para, de repente. Hesitante.

Aquilo era loucura, ela não poderia e não estava indo até Draco Malfoy.

Mas então o que viera fazer ali?

Antes que pudesse dar meia volta, ou responder a sua própria pergunta, ouve passos em sua direção. Talvez fosse só o garotinho de antes, agora retornando.

Mas poderia ser ele. E se fosse o que faria?

Os passos chegavam cada vez mais perto.

Ela respira fundo, cada poro do seu corpo emitia um alerta. Sua razão pensava em desculpas para dizer caso o encontrasse seu coração queria que o encontrasse.

Ela vira a curva, fecha os olhos com força, um turbilhão de pensamentos passando por sua cabeça, mas por uma vez em sua vida Hermione Granger decide ignorar sua mente.

Ela fala um nome, e escuta sua voz ecoar pelo corredor. Escuta uma exclamação, e os passos cessam.

 

Hermione abre os olhos lentamente, com a respiração entrecortada, não sabia se temia vê-lo ou se estava nervosa por não ser ele á sua frente. Então ela vê os cabelos loiros despenteados, os olhos cinzentos, mas estavam inchados e vermelhos como se Draco combinasse uma noite de insônia a uma crise de choro. Ela não conseguia distinguir a expressão dele, estava surpreso por vê-la, mas não parecia enraivecido.

–Granger...O que – Draco começa a dizer, a voz trêmula, olhando para o lado, nervoso.  Ele poderia ir embora se quisesse, o corredor era espaçoso, Hermione não barrava seu caminho.

Mas ele não o fez.

Ela não conseguiu dizer nada.

 

Ele olha em seus olhos, e ela os encara de volta, não sente seu rosto ficar vermelho, não estava envergonhada, ela não se importava de olhá-los durante horas.

“Isso é uma completa loucura” Pensou ela, mas era inevitável.

Repara novamente no inchaço e na vermelhidão abaixo dos olhos de Malfoy.

– Você estava chorando. – Ela diz, sem pensar. Estava fazendo tudo aquilo sem pensar.

Ele não responde, simplesmente suspira, se afastando. Ela o impede de seguir adiante.

– Escute, não sei por que você faltou á aula, ou se algo aconteceu. – Ela começa, lembrando-se das palavras da Srta. Slatery, que  ela queria que o garoto ouvisse. – Mas a professora nos disse algo, você pode me odiar, pode pensar que sou uma... Uma sabe-tudo, mas eu sinceramente não me importo. – Diz ela, as palavras e as lágrimas saindo como uma enxurrada.

Ele estava estático, com a testa franzida, olhando-a. Então estende a mão como se para afastar as lágrimas do rosto de Hermione, mas para no ato quando percebe o que pretendia fazer.

Ela hesita por alguns segundos antes de continuar.

–...Mas ela nos disse algo hoje, algo que você deveria ter ouvido, “você é mais do que o seu sangue e o seu sobrenome diz que você é” Isso serve para os nascidos-trouxa como eu mas também para você...Malf...Draco, escute. Você pode achar que é estupidez, eu realmente... Eu só quero lhe dizer isso, você não pode se prender dentro de si mesmo. Você foi ensinado a pensar de certa maneira, a fazer coisas ruins. E você as fez. Mas isso não define quem você é, a escolha que você fizer agora pode mudar tudo, eu sei que está sendo assombrado por tudo que passou, eu também estou... – Ela inclina a cabeça, observando a expressão do garoto. Os olhos marejados. – Não precisa ser um herói, ou um vilão, precisa ser você, Draco.

A sua voz tremia, mas ela conseguiu concluir o que queria dizer a ele.

Com a menção de seu nome, ele estende a mão, hesitante, para o rosto dela. A mão dele estava fria, mas Hermione não se importou.

– Não pense que está tudo perfeito para mim, porque não está... – Ela hesitou antes de concluir a frase, com medo de que revelasse mais do que deveria, ela mesma não sabia o que estava sentindo.  – E não pense que eu lhe disse tudo isso apenas porque quero fazer o certo, eu...eu...

– Você não sabe nada sobre mim. – Diz Draco finalmente, mas não de um jeito maldoso ou sarcástico, e sim como uma constatação. – Sei o que fiz, e sei o que pensam de mim. Mas não  é apenas em mim que penso, minha mãe ela... – Ele balança a cabeça, a voz tremendo, talvez perguntava-se o que os dois estariam fazendo, parados naquele corredor, e todas as palavras que foram ditas – Eu não posso apagar o passado, nunca vou ser totalmente bom, totalmente certo, e realmente não me importo com isso. Não vou ser o que o ministério, o que os professores ou...ou o que você espera que eu seja.  Mas espero não ser mais o que o meu pai me ensinou a ser. Só quero...Só preciso de ajuda.  Sei que não mereço, mas preciso.  – Conclui ele, ainda com a mão no rosto da garota, mesmo que quem estivesse com os olhos marejados agora fosse ele.

– Eu sei. – Diz Hermione, segurando seu braço. – Eu posso ajudar você, o clube pode ajudar você e a professora Slatery. Eu sei que tudo isso pode parecer insano, é tudo muito complicado, mas temos que parar de pensar assim. Olhe nós dois agora, nós mudamos, algumas semanas atrás estávamos brigando...Você mudou, se não, não estaríamos aqui agora.  

Ela começava a tomar consciência do quão estranha aquela cena seria se alguém os observasse de fora.

– Porque você veio até aqui, Granger? – Ele pergunta, de repente, não a olhava mais nos olhos e tirava a mão de seu rosto, embaraçado pelo gesto. Talvez tomando a mesma consciência que ela. Hermione simplesmente viera até ali e começara a falar, e os dois haviam se aberto um ao outro como nunca antes.

– As escadas me trouxeram aqui. – Responde ela, nervosa,  também olhando para o chão de pedra. Hermione já esperava a pergunta dele mas não sabia como responder. – Eu só queria dizer isso... Eu... Tenho aula. – Toda aquela situação fez os seus alarmes soarem, e ele lhe diziam para sair dali. O garoto estava claramente desconfortável, talvez um pouco envergonhado. Parecia estar tendo um conflito interno, com a testa franzida, ainda não olhava para ela.

Relutante, ela começa a se virar, voltando para o caminho de onde viera.

“Talvez eu estivesse ansiosa para falar a ele o que a Srta. Slatery havia dito na aula, nada mais, não há outra razão, não há.” Pensa ela, relutantemente decepcionada, mas antes que pudesse dar um passo adiante, sente um puxão em seu braço e ouve a voz dele:

– Hermione. – Diz Draco Malfoy, como um suspiro.

Ela se desequilibra, ele a puxa pela cintura para junto de si. O coração dele batia forte sobre o peito, estavam tão próximos que ela podia sentir seu coração acelerado.

Ele passa sua mão passa pelo rosto de Hermione até o seu cabelo,

Os olhos cinzentos são tudo que vê antes de se entregar ao beijo.

Hermione nem ao menos hesitara em corresponder, ela corre as mãos pela nuca do garoto até seu cabelo bagunçado e ali ficam. O seu toque não era algo cheio de adrenalina, ou desejo. Era algo inocente e bonito.

Era algo tão puro.

Era algo que poderia estar tão errado, mas sentia como se fosse certo.

E tudo que existia ali era somente ele.

Era como se Draco Malfoy fosse um imã e ela uma moeda de prata.

A atração era inevitável.

Ela esquece-se de tudo a sua volta.

Não eram mais o sonserino e a grifinória.

Nem o comensal da morte e a sangue-ruim.

Eram apenas ele e ela. Eram mais do que aquilo que os definira,  porque estavam juntos.

Então delicadamente, ainda pressionando os lábios sobre o dela, Draco se afasta relutante. A mão ainda nos cabelos cacheados da garota. Hermione desejava que aquele momento não tivesse acabado, agora separados a realidade os atingiria.

Entreolharam-se.

A gravata verde e prata no pescoço dele, o brasão vermelho sob o peito dela.

Eram novamente o sangue-puro e a sangue-ruim. O breve momento havia acabado. Agora só restariam as dúvidas.

 

Eles ficam em silêncio, as palavras não ditas ecoando pelas paredes do corredor de pedra.

– Isso era para ter sido tão errado, mas...Eu senti como se fosse certo, como se... – Diz Hermione com a voz trêmula, depois de um longo tempo, mais para si mesma do que para ele. Estavam agora totalmente separados, mas ela ansiava pelo toque, então lentamente ergue a mão e a leva a face de Draco, que a segura delicadamente antes que ela toque seu rosto.

–E porque isso seria errado? – Pergunta ele, com um meio sorriso. Deixando-a encabulada por não saber se ele estava sendo sarcástico ou não.

A realidade os havia atingido em cheio, o garoto solta sua mão.

Um turbilhão de pensamentos invade a mente de Hermione.

–Eu...Quer dizer...Isso... – Ela o olha confusa, em busca de palavras, mas ele se afasta para o lado,  olhava para o chão, afrouxando a gravata, parecia confuso e embaraçado com a situação, mas estava relutante em deixá-la.

– Eu... – Ele anseia dizer algo, mas muda de ideia – Nos vemos a noite – Diz, finalmente, Não enraivecido ou arrependido do que acabara de acontecer, mas como uma promessa. Então ele segue pelo corredor, a testa franzida, parecendo perdido em seus pensamentos.

 

Hermione fica estática, parada onde está por alguns instantes. Perplexa. Mas então dá meia volta, e decide ir atrás do garoto, seguindo por onde veio. Ele não podia simplesmente deixá-la ali, não depois de tudo.

Ela vira a curva no corredor, e o vê mais a frente. Acelera o passo ao seu encontro, mas ele estava parado, ela ouve seu nome sendo chamado, e então vê no corredor mais ao longe, a diretora e o Auror os encarando:

–Srta. Granger! – Disse ela, como numa exclamação, pareceu surpresa por encontrá-la ali. – Já que está aqui você e o Sr. Malfoy, acompanhem-me, por favor. – Disse Minerva Mcgonagall.

 

 

 


Notas Finais


Música do Capitulo:https://www.youtube.com/watch?v=d6sZpbFZKVg


Quero ver se consigo postar a parte dois amanhã ainda, mas se não sair, quinta feira sai,
capitulos toda quinta feira AGORA VAI!

Beijos de Lumos!


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