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História Heaven - Alive


Escrita por: evaluna

Notas do Autor


CAPÍTULO GRANDE <3

Capítulo 2 - Alive


Fanfic / Fanfiction Heaven - Alive


Eu acordei, estava deitada em uma cama. A luz do Sol refletida na janela deixava tudo tão claro.
Então eu estava viva? Essa era a minha hora de mudar? Mas, onde eu estava?

Virei para o lado, vi que alguém estava encostado na cama, com a cabeça pra baixo, parecia estar dormindo. Então era ele? O tal "anjo" que me ajudou na noite passada?

Eu levantei, estava no quarto de um hospital, tinha uma agulha em minha veia. Andei um pouco pelo quarto. Fiquei um tempo olhando a paisagem da janela.

- Oh, você acordou. - Falou, coçando os olhos.

- Sim... o-obrigado por me ajudar, mas quem é você? - Falei, em um tom baixo.

- Meu nome é Kim JongIn, mas pode me chamar de Kai. - Falou, dando um sorriso.

- Hum, meu nome é Jung SooJung. Mas você ainda não respondeu. Por que me ajudou?

- Você estava andando no meio da rua à noite, parecia sem rumo. Eu estava passando de carro, na verdade, fazendo quase a mesma coisa que você. Eu posso me abrir? - Falou, com uma cara triste.

- Sim...

- Eu tinha acabado de levar um fora, a pessoa que eu tanto amei, me traiu.. eu tinha saido sem rumo, quando começou a chover e eu te vi no meio da rua. Foi quando senti que, de alguma maneira eu deveria te ajudar. - Ele falou, de cabeça baixa.

- Eu... eu passei pela mesma coisa. - Falei, minha voz saiu fraca, embargada de choro, logo em seguida.

- Ei, não chore... - Falou, se aproximando de mim.

- P-por favor, não se aproxime.. Eu estou confusa e perdida. Eu não tenho ninguém aqui em Seul, e nem dinheiro para voltar pra minha cidade Natal. - Falei, ainda chorando.

- Eu posso te ajudar, confie em mim. Eu não sou daquelas "pessoas cruéis" que você tem tanto medo.

- Eu não posso confiar em mais ninguém. Eu não posso mais ser tão fraca.

- Tudo bem, você não precisa confiar em mim. Só deixa eu te ajudar. Farei com que você volte, ou fique, farei com que você se adapte e volta a ser como era antes. Você parecia ser tão radiante. Não deixe que alguém tire seu brilho. - Falou, dando um sorriso amarelo.

- E-eu vou tentar... eu posso fazer isso! - Falei, enxugando as lágrimas.

- Sim. Venha, você deve estar com fome, vamos ao refeitório. - Falou, me ajudando a levantar do sofá.

             ~ Tempo depois ~

Eu estava sentada no sofá do quarto daquele hospital. Pensando no que eu passei e como conseguiria voltar pra casa dos meus pais, que julgando pelo presente, é de onde eu nunca deveria ter saído. O meu "anjo" tinha saído (não sei para onde), e fazia um tempo que ele não tinha voltado. Estava tão insegura que pensei na possibilidade dele ter simplesmente ido embora e não iria voltar.

A porta do quarto se abriu, era ele.

- Eu fui na recepção para saber se você já teria alta, e aproveitei para sair e comprar algumas coisas para você - Falou, vindo em minha direção e entregando a sacola.

- Não aconteceu nada de ruim comigo? Eu já posso sair? Obrigado pelas roupas. - Falei, um pouco empolgada.

- Você está bem! Sim... - Ele exclamou.

- Obrigado. Você me colocou no quarto de um hospital sozinha, a conta foi muito alta? Eu posso te pagar depois, eu prometo. - Falei, em um tom de preocupação.

- Você não precisa se preocupar com isso. Vista uma das roupas que comprei. Suponho que você tenha roupas na casa do seu ex-namorado, eu comprarei mais roupas para você, é melhor você não entrar mais lá. - Falou.

- Eu terei que ir lá de qualquer maneira. Eu preciso do meu celular e de algumas coisas pessoais. - Falei.

- Tem certeza disso? Eu posso ir com você? Talvez você se sinta menos desconfortável com alguém ao seu lado. - Falou.

- Eu preciso resolver isso sozinha. Ele foi uma pessoa horrível comigo, eu estou disposta a dizer algumas verdades na cara dele. - Falei, determinada.

- Certo, eu esperarei você no estacionamento do hospital. Está de noite. Você pode ir descansar no meu apartamento e ir lá amanhã. - Falou.

- Hm. Eu vou me trocar e já vou. - Falei, em direção ao banheiro.

Ele não parecia um cara mau. Talvez eu possa confiar nele? Não, é melhor não. Você pode se magoar de novo. Lembre-se disso.

Me troquei e saí do banheiro. As roupas que ele me deu couberam bem, não tinha etiqueta, então eu nem mesmo podia saber quanto custaram. Sai do quarto e fui em direção ao estacionamento.

Lá estava ele, encostado em um carro qualquer. Parei por um tempo e o observei, seria errado gostar dele por causa de uma gentileza? Seria sim, não faça isso.

- Vamos. - Falei baixo, parando em sua frente.

- Está tudo bem? Eu entendo sua insegurança. - Falou, com uma cara de preocupação.

- Você está me ajudando muito, eu realmente não quero ser um peso. - Falei, deixando uma lágrima cair.

Eu estava tão instável no momento.
Eu queria conforto, um abraço de alguém por 1 minuto, qualquer pessoa. Queria me sentir amada.

- Pare com isso. Eu sinto que devo te ajudar. - Falou, enxugando enxugando a lágrima que tinha caído do meu rosto.

- Me abrace... - Falei, com a cabeça baixa.

- O quê? - Falou confuso.

Eu imediatamente o abracei antes de começar a chorar de novo.
Ele não correspondeu o abraço por alguns segundos. Logo depois me abraçou de volta. Passando a mão pelos meus cabelos. Passado alguns minutos naquele posição, eu fui me soltando devagar dos braços daquele estranho.

- Me desculpa, eu só senti que precisava de um abraço. Espero não ter te deixado desconfortável. - Falei, passando a mão no rosto.

- Tudo bem, se isso te fez se sentir melhor... entre - Falou, indo em direção ao carro.

Passamos alguns minutos em silêncio, até chegar ao seu apartamento. Que parecia ser bem caro, por sinal.

- Você mora aqui? É bem grande. - Falei, impressionada com o tamanho.

- Ye, meu pai quem me deu. Aqui tem 2 quartos, então você pode ficar com o quarto de hóspedes. Te mostrarei onde fica. - Falou, indo em direção ao quarto.

- Aqui, pode se sentir à vontade. - Falou, saindo do quarto.

Aqui é grande, não tem como eu me acostumar com isso.
Eu fechei a porta do quarto. E deitei na cama, não conseguia dormir.

Eu sempre lembrava de mais e mais coisas. Eu poderia ser que nem ele, JongIn, sua namorada simplesmente terminou com ele e ele não demonstrou tristeza alguma na minha frente.

E mais uma vez, algumas lágrimas insistiam em descer quando eu lembrava do que tinha passado. Eu tenho que prometer a mim mesma, não vou mais chorar por isso!







Notas Finais


Mais emoções no próximo


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