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História Hello Emma, again! - Revelações


Escrita por: bgalesi

Notas do Autor


Voltei, depois de 500 anos sem postar 😂😂
Bom, espero que vocês gostem, e sim, é grande e tem uma reviravoltas, mas espero que tenha ficado bom.

Capítulo 6 - Revelações


Continuação...

- Calma pessoal, eu estava vindo pra cá com o barco da Brooke e quando cheguei eu vim até a casa e vi uma estante aberta e achei vocês. - Respondeu Eli erguendo suas mãos como sinal de redenção. Ele estava encharcado, talvez por culpa da tempestade que começara a uns trinta minutos. - CARALHO, QUE PORRA É ESSA? COMO ELE FOI PARAR AÍ? - Gritou surpreso quando viu Bruce no teto, o olhei ainda desconfiado e perguntei:

- Como vamos saber que você não estava aqui antes e matou Bruce? Onde você estava Eli? Não nos disse porque iria chegar mais tarde.

- Eu estava com a minha mãe tá legal? - Ele disse tentando segurar a lágrima que estava prestes a escorrer em seu rosto, mas sem sucesso, a mesma caiu parando ao chegar em sua boca. - Ela tentou se matar. Ela está bebendo muito ultimamente, ainda não consegue acreditar que viveu com um psicopata e que o mesmo matou seu irmão e tentou matar seu filho. Ela está deprimida, tomou remédios mas eu a encontrei jogada no chão convulsionando. - Suas lágrimas começaram a cair com mais intensidade e ele passava a mão nos olhos na tentativa de conter o choro.

- Está tudo bem, cara, estamos aqui com você. - Falou Stavo indo até o Eli e o abraçando.

- É cara, tudo vai se resolver. - Disse ainda no shawn (Beca: eu sei que é chão, mas eu to ouvindo música do Shawn Mendes e deu vontade de colocar Shawn kkkkj sorry)

Eli limpou suas lágrimas afastando Stavo de seu corpo.

- E o infeliz? O que aconteceu? - Disse apontando para Bruce.

Me levanatei do chão dando leves batidinhas na minha calça, limpando-a.

- Esse era nosso Capitão, quem nos trouxe até a ilha. Estávamos procurando a Savannah e Zoe que foram no banheiro depois de recebermos uma mensagem do assassino e não voltaram mais. - Disse entregando o celular para Eli ver a mensagem.

Ele leu a mensagem e perguntou da Emma, dissemos que ela e outros estavam nos ajudando a procurar as meninas.

- A Savannah? Bem, ela... - Ele parou de falar e olhou para o chão, ainda com o celular na mão.

- A Savannah o quê? O que aconteceu com ela? - Stavo parecia preocupado.

- Ela estava... Ela estava lá fora quando a encontrei.

- Lá fora? O que ela fazia lá fora? - Perguntei.

- Morta. Ela estava morta.

FLASHBACK ON

P.O.V. ELI

Eu tinha acabado de chegar na ilha com o barco que a Brooke deixara para mim no porto para eu vir, estava correndo para varanda para me proteger da chuva e quando finalmente cheguei eu vi Savannah sentada em uma cadeira de balanços que havia lá, seus olhos estavam fechados e sua pele pálida, tinha sangue em sua roupa.

- Savannah? SAVANNAH! - Fui até ela apressado, me agachei ao lado de seu corpo e coloquei minha mão em seu braço na esperança dela acordar, mas seu corpo estava gelado. - Savannah, acorda por favor, Savannah, Savannah, por favor, fique comigo. - Ela não acordava, então coloquei o dedo indicador e o dedo médio em seu pescoço, mas ela já estava sem pulsação, me levantei e entrei dentro da casa, que estava destrancada.

Comecei a procurar pelos meus amigos.

- Emma? Stavo? Audrey? Sophie? Pessoal, onde vocês estão? Brooke? Zoe? Noah? Cadê vocês? Vamos, isso não legal! - Pensei que pudessem, talvez, tentando me assustar, afinal, cenário perfeito: uma tempestade forte, uma mansão que parece mal-assombrada, um final de semana sozinhos, só eu e meus amigos e a notícia de que o assassino de Lakewood havia sido degolado. "Ótimo" pensei.

Encontrei uma porta aberta e resolvi entrar, vi como se fosse uma estante de livros, mas era uma porta que estava aberta, entrei e era como uma passagem secreta, fui andando até que encontrei Noah e Stavo.

Ei, pessoal? Que lugar estranho. Aonde eu estou? Emma? Noah? Stavo? Alguém?

Rapidamente Noah pega um canivete que estava no bolso de trás de sua calça e diz:

- Onde você estava Eli?

*FLASHBACK OFF*

Noah, com cautela, abaixou o canivete, que antes estava apontando pra mim.

- Digamos que eu acredite em você, como chegou aqui em baixo? - Ele perguntou desconfiado.

- O bobões não fecharam a porta, ou estante, seja lá o que for aquilo. - Disse apontando pra eles.

- Tá legal, vamos indo, vamos encontrar o pessoal na sala. - Disse Stavo indo na mesma direção pela qual havíamos entrado.

P.O.V. NOAH

Chegamos lá e estavam todos reunidos na sala de cabeça baixa com os celulares nas mãos, ao entrarmos na sala eles olharam para mim e de repente meu celular tocou, o sinal havia voltado, peguei ele do bolso e vi uma foto de um túmulo cavado e sem o caixão e na lápide estava escrito:

"Riley Marra

Amiga querida e filha amada

⭐ 2000 - ✝ 2015"

Eu caí ao chão e chorei, Audrey veio ate mim e me abraçou, minhas lágrimas caiam com abundância sobre o assoalho de madeira, de repente Audrey me ajudou a levantar e me levou até o quarto, onde eu me sentei na cama e abaixei minha cabeça

- Ei, levanta essa cabeça agora! Vai deixar ele fazer isso com você? Vai deixar ele te quebrar ou vai quebrar ele antes? - Ela falou em um tom elevado.

- CHEGA AUDREY, ACABOU PRA MIM, ELE VENCEU, ELE SEMPRE VENCE, A GENTE SEMPRE PERDE. EU NÃO POSSO FAZER NADA, É O JOGO DELE, ELE VENCE E NÓS PERDEMOS. ELE VAI BRINCAR COM A GENTE SEMPRE, NÃO TEM COMO ESCAPARMOS. - Gritei com ela, mas não foi de propósito, eu estava cansado disso, de ser a vítima, mas não posso mudar isso, e ela não entende. Meu celular, que ela havia deixado na cômoda, vibrou, mas só o meu, o dela não, e eu o pego e jogo-o contra a parede, com toda minha força, só vejo seus pedaços jogados ao chão, sai do quarto e fui até lá fora, onde ainda chovia, olhei para trás, ainda na varanda e vi todos na porta me olhando, com seus olhares de pena, o que me irritava, foi quando eu ouvi Brooke gritar:

- NÃOOOOO, NOAH, CUIDADO!!!

eu apenas senti uma aguda dor na nuca antes de cair desacordado ao chão. 

Algumas horas depois...

Eu acordei preso a uma cadeira, tentei me soltar, mas, sem sucesso, minha boca estava impedida de emitir quaisquer sons, pois, estava com um pano, e eu tentava, freneticamente me soltar e gritar, mas não dava certo, então apareceu uma pessoa com uma capa preta, luvas de couro, botas escuras e uma máscara do Brandon James, que ascendeu as luzes, tirou o pano da minha boca e depois ele foi até uma mesa de madeira e começou a mexer em alguns instrumentos que haviam ali.

- Ei, por que tirou o pano da minha boca? Me solta agora seu desgraçado, me solta. - Eu mandava, mas ele não reagia. -Aonde eu estou? O que vai fazer comigo? - Ele não dizia nada, até que pegou um alicate de bico e veio em minha direção. - EI, O QUE VAI FAZER? EI, ME RESPONDE SEU DEMONIO PSICOPATA, O QUE VAI FAZER? - Eu gritava, mas ele parou na minha frente e segurou minha mão esquerda. - NÃO, NÃO FAÇA ISSO, NÃO FAZ ISSO, POR FAVOR, NÃO FAÇA ISSO, POR FAVOR, NÃOOOOOO. - E então ele puxou a unha do meu dedo indicador, e depois a do dedo do meio, e a do anelar, e a dedinho e por último a do  dedão. Eu gritava absurdamente, e lágrimas escorriam pelo meu rosto, então ele voltou a mesa e guardou o o alicate, voltando com nada, pegou minha mão direita, eu gritava pedindo piedade e chorava tanto que chegava a soluçar, e quebrou meu dedo indicador, e o mindinho, depois foi a mesa e voltou com um martelo, que ele usou para quebrar meu pé esquerdo. Eu desacordei de dor e horas depois acordei na varanda da casa, eu não me mexia direito de dor, então, para chamar atenção dele eu batia minha cabeça na porta, e funcionou, porque, a Emma abriu a porta e gritou:

- PESSOAL, ELE CHEGOU, ELE ESTÁ AQUI, PRECISO DE AJUDA, PARECE QUE ELE NÃO VAI CONSEGUIR ANDAR. 

Foi quando Stavo e Eli apareceram e me carregaram até a sala, onde me deitaram no sofá.

- Ei, amigão, está tudo bem? - Perguntou Stavo me olhando preocupado da cabeça aos pés.

- E-e-eu pare-ço b-bem? - Perguntei com ironia.

- Esse aí perde a vida mas não a chance de ser irônico. - Disse Brooke com uma risadinha.

- V-vocês acharam a-a-a Z-zoe? 

- Sim, mas do jeito que esperávamos. - Respondeu Audrey colocando a mão em meu ombro.

- C-como a-a-assim?

- Nós, bem, quando você foi pego, saímos para te procurar e a achamos no píer, junto com a Savannah que Eli disse que já estava morta na varanda quando ele chegou.

Meu mundo desabou completamente, primeiro Riley e agora Zoe? Eu estava acabado. Senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto. 

- E a S-sophie?

- Ela desapareceu, nos separamos em grupos para te procurar, Eli estava com a Emma, Stavo com a Brooke e eu com a Sophie, e ela estava atrás de mim, mas quando me virei ela não estava mais lá.

Fechei meus olhos esperando que aquilo tudo acabasse, mas não iria acabar. Foi quando ouvimos um barulho no anda de cima e eles resolveram subir, mas para não ter riscos de ngm sumir, foram todos, menos Brooke, que ficou comigo. 

- Vamos dar um jeito de ligar para a polícia, tá certo? A pessoa que fez isso, vai pagar. - Ela deu seu sorriso meigo e doce que transmitia alegria para quem quer que fosse em todos os momentos, eu sorri de volta e meus olhos foram se fechando, até que adormeci.

2 horas depois...

Acordei e meu pé ainda estava estrassalhado, mas havia um par de muletas ao lado do sofá, Brooke não estava mais lá, porém havia uma poça de sangue, e tudo estava silencioso, ninguém havia chego ainda. Peguei as muletas e fui ao andar de cima com muito esforço, chegando lá, uma porta estava semi fechada e a luz apagada, mas pela luz do quarto ao lado, que estava acesa, dava para ver sangue, eu sabia que me arrependeria de ver lá dentro, mas a curiosidade gritava. Abri a porta e acendi a luz, foi quando eu gritei e cai ao chão, todos, TODOS, estavam mortos com ferimentos a faca, Audrey e Emma estavam abraçadas na cama, em uma pose provocante e sexual, Brooke estava sentada na frente da penteadeira com um pincel de maquiagem na mão, Stavo estava com um papel escrito "KILLER" e uma caneta na mão, Eli estava com uma faca ensanguentada na mão. Eu estava ajoelhado ao chão, quando levei uma pancada na cabeça, e eu respirava com dificuldade, tudo ficou escuro e eu caí ao chão."

- Noah? Está aí? - Perguntava Samanta. 

- Oi? O que? - Perguntei balançando a cabeça acordando.

- Estava naquele transe de novo. - Ela disse rindo.

- Eu estav apenas... lembrando.

- Lembrando daquilo de novo? Esqueça disso.

- Eles eram meus amigos, não dá pra esquecer, eu fui torturado psicologicamente e fisicamente, impossível esquecer.

- Tudo bem, só não vamos falar disso de novo, da última vez você surtou e a Dra. Sprink te colocou 3 dias na solitária.

- Tem razão.

- Olha os remédios. - Entrou uma enfermeira que eu não conhecia no quarto.

- Cadê a enfermeira Camilly? - Perguntei. Ela era a enfermeira mais legal, meiga e compreensiva, sempre trazia meus remédios e os de Samanta.

- Sinto muito Foster, ela foi encontrada morta em seu apartamento hoje de manhã, e tinha uma carta escrito "Miss me?". Meio sem noção né? - Ela respondeu colocando a bandeija com os remédios na cômoda.

Eu perdi meu chão, ele havia voltado, Brandon James havia voltado.







Notas Finais


Gente, coloquei o Noah como protagonista, mas ao longo da história vou explicando o porquê do Brandon Face ter ido pra cima dele, mas eu vou escrever em outra história, tipo, explico isso depois.
Ah, não esqueçam de comentar se gostaram e também se não gostaram pra eu ver o que tenho que melhorar, bjos, até a próxima 😘😘


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