1. Spirit Fanfics >
  2. Help! >
  3. We Can Work It Out

História Help! - We Can Work It Out


Escrita por: AmantesdeGnR

Notas do Autor


Na capaaaaaaa RÉGULOSSSSSSSSSSSSSSSS

Capítulo 14 - We Can Work It Out


Fanfic / Fanfiction Help! - We Can Work It Out

WE CAN WORK IT OUT

 

 

SEM MAIS SHOWS AO VIVO!

 Queridos fãs,

Sabemos o quão importante é um show para a divulgação de uma banda, de um single e de um disco. É de meu conhecimento, tal como conhecimento do resto da banda, que o show também é uma forma de nos aproximarmos de vocês e nos unirmos para aproveitarmos a música que move montanhas, mas é com tristeza no coração que divulgamos hoje, que não faremos mais shows ao vivo.

Diversos motivos influenciaram a nossa decisão e vou citar todos eles, para que vocês nos entendam. Sim, Nova York teve grande peso nessa decisão. Agradecemos todos os dias pela oportunidade que tivemos de fazer um show histórico para milhões de pessoas ao redor do mundo de uma só vez, mas além da beleza trabalhista de nossa profissão, existe o nosso lado pessoal. A esposa de James Potter, Lílian Evans, sofreu uma agressão quando estava saindo do aeroporto, isso a fez ficar trancada no quarto na maior parte da viagem e nossa banda, como grande meio de influenciar jovens, NÃO APOIA A VIOLÊNCIA.

Outro fator deve-se ao estado de saúde do baterista Sirius Black, que passou recentemente por uma cirurgia simples nos rins e já está recuperando-se, aqui, em Londres. Sirius descobriu em uma noite de comemoração, após cantar sozinho em um palco pela primeira vez, que estava com um problema sério de pedra nos rins e, por isso, juntamente com James Potter e Marlene McKinnon, ficou por mais de vinte e sete dias na cidade de Nova York, voltando para casa apenas há três dias. Sirius já passa bem.

O motivo principal, no entanto, são os gritos ensurdecedores e táticas pouco comuns que precisamos fazer no palco para nos comunicarmos. Com os gritos estridentes de fãs que, obviamente, não vão ao show para ouvir nossas músicas, mas sim para nos ver, a banda precisou adquirir um meio de comunicação através de mimica, pois não conseguimos nos concentrar em nossa música e isso resulta um péssimo desempenho no palco. Isso nos deixa triste! Gostamos de fazer música e queremos que as pessoas gostem de nossa música e não da nossa aparência, por isso...

SEM MAIS SHOWS AO VIVO, mas iremos continuar a gravar discos com novos ares experimentais, na ambição de mudarmos a concepção de música.

No entanto, para não sermos injusto com os milhares de fãs ao redor do mundo, anunciamos que durante o resto deste ano faremos uma turnê mundial de despedida dos palcos.

Esperamos que vocês compreendam a nossa colocação e nos apoiem com amor e entendimento.

Atenciosamente,

Remus Lupin e The Marauders.

 

James Potter,

1986.

Potter estava com um cigarro em seus lábios, enquanto lia com atenção todas as reportagens sobre a revelação de sua banda. Não iriam mais fazer shows ao vivo e ele sabia, desde o princípio, que aquilo iria causar estranhamento entre o mundo da música. Como pode uma banda, ainda no início da carreira, desistir de fazer shows? Sendo que são eles os responsáveis pelas fortunas incontáveis de todo artista?

A verdade era que James e o resto dos meninos não ligavam para o dinheiro, pois já tinham conseguido juntar tantos bens materiais que cada um dos quatro meninos tinha uma fortuna gorda. Eles estavam interessados em fazer música e já tinham uma agenda lotada para o próximo ano, depois que terminassem sua turnê de despedida, iriam viajar para locais como a Índia e iriam adquirir ares diferentes para suas músicas.

Tudo parecia perfeitamente correto sobre tudo e sobre todos, menos para James.

Lílian não tinha mentido quando disse que queria mesmo o divórcio e ele já tinha recebido centenas de ligações sobre o assunto. Não iriam ir a um tribunal, ou se olhariam no olho quando o casamento acabasse, seria muito mais simples do que isso. Lílian assinaria um papel de sua casa e James assinaria o mesmo, só que da sua. Assim... Separados como já deveriam estar.

Sentado de pernas para cima no sofá, James jogou seu cigarro fora sentindo que não conseguia e sequer tinha forças para termina-lo. O papel do divórcio estava em cima da mesa de centro de sua casa e seus olhos só conseguiam focar em uma única coisa:

Lílian Evans, escrito em cima de linhas pontilhadas que significavam o verdadeiro fim para ela.

Ignorou completamente o papel e levantou-se relutante, o som da campainha de sua casa soava com força e Lucy não estava lá para receber a pessoa que estava ao lado de fora. Então cabia a ele ir até lá. Revirando os olhos ele abriu a grande porta e se surpreendeu ao ver Sirius parado ali e o encarando com um sorriso.

_Você não deveria estar em casa? – James perguntou. – Repousando e se cuidando?

_Deveria – Sirius respondeu. – Mas eu preciso conversar com você James e é sério.

James deu de ombros e aceitou a visita, deixando que o amigo passasse por ele e entrasse em sua grande e solitária mansão. Juntos os dois foram até a sala em que James estava a pouco tempo atrás e, como Lucy não estava em casa, o próprio vocalista foi buscar uma bebida leve para o amigo, que ainda estava sobre os cuidados da cirurgia nos rins. Quando voltou, com dois copos na mão, viu que Sirius respirava fundo e balançava muito as pernas, em sinal de nervosismo.

_O que é? – Potter perguntou, entregando um dos copos a Sirius e sentando-se de frente para o melhor amigo.

_James... – Sirius respirou profundamente. – Desde que me lembro do conceito de amizade, você tem sido o meu melhor amigo e me ajudou de tantas formas e tantas vezes que eu não tenho como mentir para você. – James continuou achando que aquele assunto seria realmente sério, mas alguma coisa fez os olhos de Sirius desviarem-se do assunto que ele trataria. Sirius tinha visto o papel do divórcio. – Ela já assinou.

_É – Potter respondeu cabisbaixo. – Sequer aceitou olhar nos meus olhos. Pediu para que nossos advogados fizessem tudo por um maldito pedaço de papel.

_Você não vai assinar?

_Vou sim – Ele apressou-se em dizer e iria mesmo, só estava esperando o momento adequado. – Só... Eu só não consigo acreditar que isso está mesmo acontecendo.

Não soube o que dizer e nem onde enfiar seu rosto quando as lágrimas grossas, e insistentes, começaram a sair de dentro de seus olhos como a chuva que caia ao lado de fora de sua casa. Tentou colocar a mão em frente a seu rosto, porém começava a fazer barulhos irritantes e altos que só indicavam ainda mais a sua fraqueza quanto ao assunto. Ele precisava ser forte e assinar seu nome em um pedaço de papel, mas aquilo parecia com a coisa mais difícil que ele teria que fazer na vida.

Sirius não vacilou diante a atitude do amigo, muito pelo contrário, sentou-se ainda mais perto de James e lhe deu um abraço terno. Disse-lhe que o Potter poderia chorar em seus ombros e que entendia como aquele momento poderia estar sendo difícil.

_Acabou.

_É – Concordou Sirius, com o cuidado de não parecer insolente. – O casamento de vocês realmente acabou e eu sinto muito, mas... Não deixe de assinar o papel, amigo. Eu imagino como deve ser perder o amor de sua vida, quero dizer, nem gosto de imaginar... – James achou estranho, tudo porque Sirius nunca tivera um “amor da vida”. – Mas não vai adiantar segurar isso aí, para você ficar olhando o tempo inteiro, isso só vai fazer com que você se sinta pior.

Seu melhor amigo tinha razão, segurar aquele papel ali só faria com que James sentisse-se pior do que já estava. Seu coração parecia estar quase saltando da boca quando pensou no que Lily pensaria se ele escrevesse “Eu te amo” no local de seu nome, mas ele sabia que ela não gostaria nada daquela atitude e aquilo só faria com que os dois precisassem ir até um tribunal e que brigassem feio na justiça.

_Eu vou embora. – Sirius anunciou. – Qualquer coisa que eu tinha para te dizer pode esperar...

_Tem certeza? – James perguntou. – Não é nada sobre a sua saúde?

_É sim – Sirius sorriu com aquela revelação. James ficou em alerta. – É sobre a saúde do meu coração, James. Mas como eu disse... meu coração pode esperar.

Aquilo foi completamente estranho, mas James até ficou feliz quando ficou novamente sozinho em casa. Pegou o papel do divórcio em suas mãos e andou em direção ao pequeno estúdio que ele tinha em sua própria casa, na intenção de tocar qualquer coisa no violão. Sem perceber, ele já tinha escrito palavras em um cartão.

Tente se colocar no meu lugar, ele escrevia, pois enquanto você se coloca no seu lugar, corre o risco de saber que o nosso amor se acaba. Mas nós ainda podemos concertar isso. Nós ainda podemos concertar tudo. Se coloque no meu lugar. Será que tenho que continuar falando até não poder mais? Pense no que estou dizendo... Ainda podemos concertar isso. A vida é muito curta e não temos tempo para brigas, por isso me ouça, se coloque no meu lugar. Se coloque no meu lugar, Lily e volte para mim.

Acabou riscando a última frase. Viu que suas palavras poderiam se tornar uma música e acabou passando um tempo considerável fazendo uma melodia no violão. Aquilo tirou ele de uma dor terrível e ele agradeceu por ter a oportunidade se ser compositor e de passar por tantas situações em sua vida que, de qualquer coisa, tirava uma boa letra. Tudo que ele sentia, ele era capaz de expressar em letras avulsas que ainda saiam de sua mente.

Não me desaponte, não. É um amor que dura para sempre, é um amor sem passado. Ninguém nunca me amou como ela me ama, riscou essa frase, como ela me amou.

Apesar de serem poucos dias, eles estão repletos de lágrimas e desde que perdi você, parecem anos. Garota, desde que você se foi, eu não posso mais seguir em frente. São dias longos, garota. Sem você são dias longos demais para eu suportar.

Depois de um tempo James resolveu que não queria aquelas letras e simplesmente as colocou em baixo do piano ou embaixo de algum lugar que não veria nunca mais. Estava completamente devastado e as letras das músicas estavam o deixando ainda pior. Sabia que se, algum dia, quisesse vê-las novamente, ela estariam juntas com as outras composições que ele escondia de si mesmo.

Respirou o mais fundo que conseguiu, para pegar um pouco mais de confiança e pegou a caneta, que usara para escrever músicas, e a posicionou em cima das linhas pontilhadas do papel do divórcio, onde seu nome deveria estar sendo escrito.

De repente milhões de coisas passaram por sua cabeça. Eram letras sobre ela, eram letras sobre Lily.

Uh eu preciso do seu amor, assim como você precisa do meu/ Meu amor me dá tudo que eu preciso, e me dá ternamente. Eu a amo/ Eu te amo oito dias por semana/ Eu sei que esse amor nunca morrerá/ Ela não é um doce? Olhe só que perfeição/ Eu fico feliz em dançar somente com você/ Feche os seus olhos e me beije, amanhã sentirei a sua falta/ Eu a amo/ Brilhante são as estrelas que reluzem, o céu é escuro, mas eu te amo. Eu a amo/ Eu não posso viver sem você/ Querida, por favor acredite, eu nunca te faria mal nenhum. Não me abandone nunca...

Suas mãos estavam trêmulas e ele sabia que não conseguia encontrar uma solução. James sabia que não existia mais nada que pudesse fazer a respeito disso, nenhuma música, nenhum grito pedindo socorro, nenhuma declaração de filme americano ou nenhum beijo caloroso que costumava trocar com a esposa. Tinha acabado. Aquele era o fim de uma vez por todas.

Não teve outra escolha. Segurou a caneta fortemente e fez o que tinha que ser feito. Quando terminou, chorou. Não tinha mais nenhuma resposta e a única coisa que mostrava uma parte de seu destino –solitário- estava bem ali, na sua frente, escrito com uma caneta falha e preta, mas escrito. No fim da linha, a última coisa no contrato, em cima das irritantes linhas pontilhadas.

James Potter.

 

 

Marlene McKinnon

 

_Mais de maneira nenhuma!

_Eu te avisei, Marlene... Sua doida.

_Você é uma irresponsável McKinnon.

_Mas... Gente...

_Não. Você me pede um passe estudantil para uma semana, fica em Nova York por um mês. Eu aceito, por que uma pessoa estava doente e você precisou ajudar. Então eu peço sua colega para te avisar de uma atividade importante que faríamos hoje. Ela avisa. Você não traz o que eu te pedi. Você está fora!

Marlene já estava entrando em desespero com as coisas de sua faculdade. O professor Stinson claramente ficou nervoso com a demora dela para faltar às aulas, tanto que, ela mal chegou na faculdade e foi bombardeada de provas, por sorte, enquanto estava em Nova York conseguiu estudar algumas coisas. Entretanto, o professor tinha passado uma atividade de pintura que consistia, basicamente, em trazer um modelo (ou UMA modelo) para que o aluno pintasse em um quadro, durante duas horas seguidas. Obviamente, Marlene tinha se esquecido disso e agora estava sem nenhuma modelo e sem ninguém para lhe ajudar.

Lene estava do lado de fora da classe de aula, em que os alunos estavam se preparando para começarem suas pinturas. Ela levantou os olhos, fazendo o maior teatro que poderia, e encarou o professor Stinson no fundo dos olhos, tentando provocar nele algum tipo de comoção.

_Por fa...

_NÃO. – Ele gritou e fechou a porta na frente de seu rosto.

Ela ficou estática no lugar e lágrimas começaram a se formar em seu rosto e sem conseguir segurar-se chorou copiosamente e se prestou a andar pelos corredores da universidade, ignorando os olhares curiosos que os outros alunos lhe lançavam. Estava perdida, não ganharia a nota que precisaria e ainda teria que repetir o ano escolar, ou fazer ainda mais provas. Pensar nessas coisas a fez ficar ainda pior.

Quando apertou seu passo, para sair logo dos corredores mais movimentados, ela finalmente chegou em uma sala de aula desocupada e tentou ficar ali, mas como imaginava, foi interrompida por um estrondo forte que fez a porta se abrir. Era Régulos Black, com seus cabelos negros e lisos e seus olhos azuis magnéticos.

_Oi... – Ele disse sem jeito. – Desculpe, é que eu precisava conversar com você e com a Nymphadora, mas acabei vendo só você e vim atrás. Me desculpe, eu já vou...

_Não – Lene pediu, limpando as lágrimas de seu rosto e sorrindo levemente. – Eu estou melhor, você pode falar o que queria.

Régulos não disse nada, mas também desistiu da ideia de ir embora e se sentou ao lado dela, passando seus braços pelos ombros da menina e lhe dando um meio abraço. Ela não sabia da onde ele tinha tirado a ideia de que poderia fazer aquilo e pensou também em Sirius e nas coisas que ele diria se soubesse que o irmão estava consolando ela. Mas ela não fez nada além de o abraçar de volta e chorar um pouco mais.

_Algum parente seu morreu? – Ele perguntou baixinho, afagando seus cabelos. – Você está muito triste e eu meio que não gosto de ver mulher chorando.

_Ah... – Ela se sentou idiota, o menino estava pensando que ela tinha perdido alguém e ela estava chorando por causa de um simples trabalho. – É que eu precisava de uma modelo, pra pintar um quadro, mas eu esqueci que era hoje e não trouxe.

Os ombros de Régulos caíram.

_Sério que fez esse escândalo todo, por causa disso?

_É uma nota muito alta! – Ela admitiu. – Mas sou uma idiota mesmo, eu mereço reprovar.

_Ah, para com isso... Você é legal. Se ainda tiver tempo eu posso ser o seu modelo!

Marlene parou de chorar em um segundo e abriu o maior sorriso do mundo, pegando as mãos de Régulos e entrelaçando seus dedos, soltou um “Porque está demorando tanto?” e juntos saíram correndo pelos corredores da maneira mais rápida que podiam. Marlene perguntava a todo momento se ele tinha certeza do que estava fazendo e Régulos disse que sim. Quando chegaram a sala de aula, Marlene bateu na porta com mais força e rapidez do que era necessário.

_McKinnon eu já disse que n...

_Esse é meu modelo. – Ela apontou para Régulos.

_Pegou um aluno qualquer do campus? – O professor perguntou revirando os olhos, sem paciência.

_Sou o modelo dela. – Régulos respondeu apontando para Marlene.

Contra a vontade o professor permitiu que ela entrasse para fazer o quadro de tinta. Marlene se preparou, pegando seus matérias e as tintas que precisaria, escolhendo a dedo a cor azul que mais expressa os olhos do Black (tinha olhos parecidos com os de Sirius), pois não queria representar aquela cor com qualquer azul comum. Régulos ficou esperando por mais de cinco minutos e demorou um pouco até que Lene o acertasse no lugar. Acabou o sentando em uma cadeira, de frente para ela de modo que ela colocou a tela um pouco de lado e o observou.

_Quero fazer seu rosto. – Ela contou. – Você precisa chegar mais perto de mim. – Então colocou as mãos na perna dele e fez com a cadeira chegasse bem próxima a dela. – Assim está ótimo!

_Acha que meu rosto serve? – Ele perguntou.

_É perfeito! – Admitiu.

Por mais de uma hora Marlene precisou observar o rosto do menino cuidadosamente e não se arrependeu nenhum segundo. Se aproveitou os traços fortes que ele tinha no maxilar e o desenhou livremente pela tela em branco, depois gostou de olhar a boca vermelha e inchada dele, com um contorno tão perfeito que se lembrou dos beijos quentes que trocara com Sirius há alguns dias. Sorriu e depois precisou ir para os olhos azuis e foi ali, na parte do corpo em que Régulos mais se assemelhava com Sirius, que ela encontrou a diferença.

Os olhos de Sirius estavam sempre a procura de inspiração e de movimento, sempre observando tudo a seu redor e ela tinha certeza de que se fosse Sirius ali, ela jamais conseguiria desenhar seus olhos, mas por sorte era Régulos. Que tinha os olhos mais fixados em um único ponto, de uma forma extraordinária, revelavam solidão e desespero ao mesmo tempo que mostravam bondade. A atenção que ele dirigiu a Marlene a deixou um pouco constrangida.

_Se...Seus olhos são bonitos. – Ela elogiou, olhando profundamente para eles e depositando a tinha azul na tela.

_Você é bonita! – Ele retribuiu o agrado sorrindo. – Quando puder, faça um quadro de você mesma e dê de presente para mim.

Lene sentiu seu rosto esquentar quando ele disse aquilo, ele soltou um risinho fofo quando viu o vermelho no rosto dela.

Quando a aula acabou a tela de Lene ainda não estava pronta, mas isso não impediu que o professor a pegasse e ficasse um tanto satisfeito com o resultado e liberou Marlene e Régulos da sala. O menino teve que perder algumas aulas, mas conseguiu juntar Nymphadora e Marlene em poucos minutos.

_Quero conversar com vocês. – Ele disse.

_Fale. Parece importante.

Marlene nunca imaginou que as coisas que o Black mais novo tivesse para dizer fossem tão importantes.

_A turma de direito do primeiro ano tem uma atividade muito comum, para o benefício dos outros alunos das outras turmas. – Ele explicou, colocando as mãos no bolso de forma nervosa. – E eu e uns colegas ficamos responsáveis pelos benefícios da turma de arte dessa universidade. Acontece que eu sou um Black, meu sobrenome é conhecido nesse ramo pelo mundo inteiro e eu consegui uma coisa tão grande, que meu professor me permitiu escolher a dedo as pessoas que iriam usufruir disso. – Marlene e Nymphadora se entreolharam animadas com aquilo, pois sabiam que elas seriam as escolhidas. – E nós temos uma oportunidade única para vocês...

Ele fez o maior suspense que conseguiu: _ Fala logo! – Nympha pediu sem paciência.

_Tem duas bolsas de estudo pra universidade federal de Arte na Oceania, na Austrália, exatamente em Sydney! – Pausou por um momento, vendo que as duas não entenderam. – A bolsa é de vocês meninas. Só precisam dizer que sim. Tem lugares para vocês morarem, tem bolsa de estudo, bolsa de alimentação e a única coisa que vocês tem que fazer lá é estudar e se destacar, porque aquela universidade forma um os melhores artistas.

_Quanto tempo? – Nymphadora perguntou.

_Quatro anos. Vocês vão pra lá e acabam os estudos em somente quatro anos! – Ele respondeu animado. – E ai? Vão aceitar.

Marlene não pensou duas vezes antes de responder animadamente, juntando sua voz com a de Nymphadora:

_SIM!

 

HELP!

 


Notas Finais


UM: Os meninos só irão fazer mais alguns shows em uma turnê de despedida e depois irão focar só em discos e revoluções musicais (The Beatles fez a mesmaaaaaaa coisa);

DOIS: James e Lily estão divorciados legalmente;

TRÊS: Marlene disse sim sobre estudar na Austrália por QUATRO ANOS.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...