Logo após ouvir o trinco da porta, escorreguei por ela.
Droga, o que eu estava fazendo comigo e com minha carreira, o desespero crescente passou por mim então liguei rapidamente para meu primo, ele é homem talvez saiba o que eu deveria fazer.
Ligação On
- Fala.
- Leon, eu não sei o que fazer. – Argumentei logo, contando a historia por extenso de tudo que aconteceu até o exato momento em que eu estava na porta o ligando.
- Me deixa ver se entendi você chama o cara de impotente, mesmo ele sendo mais novo que você. Tecnicamente isso já foi um abuso sexual, obviamente consentido, mas não deixa de ser.- Ele queria me ajudar ou me fuder mais ainda o meu psicológico.
- Olha Leon, eu queria uma ajuda não um sermão.
Ligação off.
Joguei longe o celular, e bati a mão em meu rosto na tentativa de aliviar o estresse ao extremo que meu corpo insistia em se submeter.
As batidas em seguida na porta do meu apartamento me assustaram, fazendo-me pular alguns centímetros longe do local.
- Abre essa merda Alícia.
Castiel, gritava enquanto esmurrava a porta branca do local.
- Não vou não.
Gritei em seguida, e o mesmo deu um chute em seguida.
- Não me faça arrombar esse cacete Alícia.
Merda, eu havia ficado com medo da atitude que eu tinha tomado, eu nunca havia feito aquilo com nenhum homem, digamos a parte em que eu chamo o ser de impotente. Mas um chute foi acertado na porta e o mesmo parecia extremamente alterado, me aproximei da porta e então abri o trinco, o ruivo entrou como um furacão e eu corri em disparada para o outro lado do sofá.
- Vem aqui Alícia. – Ele me chamou.
- Vou nada. – Gritei atacando uma almofada nele.
- Não me faça ir te pegar. – Ele rangiu os dentes.
- Eu corro. – Gritei atacando outra almofada nele.
O mesmo veio correndo em minha direção, e eu corri para o lado oposto.
- Para de ser criança Alí.
O ruivo argumentou, fazendo eu me esconder em algum canto da cozinha.
- Não paro não.
Ás palavras sem nexo voava da minha boca, e meu corpo tremia por inteiro, não por desespero, mas sim por vergonha do que eu havia falado.
- Te achei.
Ele me pegou pela cintura, e me jogou em seu ombro. Eu comecei a me debater na esperança dele me solta e eu me esconder no meu quarto até o dia de ir trabalhar.
-Me solta Castiel. – Gritei nervosa e o mesmo se fez de desentendido e começou a girar, comigo em seu ombro.
- Não ouvi.
- Quanta maturidade. – Agora eu batia em suas costas, ele segurava com força minhas pernas para eu não chuta-lo
- Continuo não ouvindo.
- Então é surdo agora? – Adverti e o mesmo me jogou no sofá.
- Não, eu só escuto o que eu quero. – Ele se aproximou de mim e colocou seu braço ao redor do meu pescoço, para eu não escapar.
- O que é isso aqui?
A voz de lysandre adentrou no ressinto e Castiel se assustou, tomando a tonalidade avermelhada em seu rosto.
- Nada. – Gritei levantando já que o ruivo, agora estava caído do meu lado como se tivesse feito algo de errado.
Lysandre, não parecia afim de conversa, e entrou rapidamente no meu apartamento e se aproximou de Castiel o puxando pela gola.
- Eu te falei que não queria você se aproveitando dela. Você podia fazer isso com qualquer uma, menos ela.
Aquele rosto extremamente delicado que o Lys tinha, parecia transformado e aquilo estava tomando um rumo que eu não queria.
- Só porque você gostou dela? Olha meu caro, ela escolhe com quem ela quer ficar. - Castiel empurrou o braço do platinado e levantou ficando quase da altura dele.
Entrei no meio dos dois e empurrei um para cada lado.
- Já que eu sou a principal aqui, o negocio é o seguinte. Castiel fora e Lysandre também.
Gritei e ambos me olharam assustados, mas mesmo assim obedeceram, logo em seguida tranquei a porta e fui pro meu quarto me jogando na cama.
“ Isso estava fora de todos os meus planos.”
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