História Herdeira Manhattan - Cativeiro

Pov's Rorschach

Já faz três horas que estão interrogando o garoto, seu nome é Miguel, não me deixaram "interrogar" ele, estou ouvindo a conversa, ele diz não saber para onde foram:

- Isso não vai dar em nada!- digo para espctral- Me deixem entrar la e eu arranco algo útil dele!

- Calma Rorschach!- ela encosta a mão em meu ombro, tentou me acalmar.

Draiberg sai da sala de interrogatório, esta com uma cara pessima, mas tem um leve sorriso:

- Ele não sabe de muita coisa! Não deve ser de confiança, mas o Manhattan vai entrar na mente dele e procurar uma memoria, ele tem certeza que vai achar algo!

O pequeno sorriso ainda esta ali, Espectral saiu e Draiberg chegou mais perto de mim:

- Manhattan já sondou a mente dele!

- O que ele viu?- Coruja riu baixo, aquilo esta me irritando

- Ela chamou por você enquanto estava la!

O sorrisinho no rosto dele esta me incomodando, mas aquele comentário, agradeci por estar de mascara:

- Do que esta falando?- me virei ficando de frente para ele

- Nada!- virou a cabeça na minha direção- Mas ela chamou seu nome, enquanto estava la!

Sai de perto dele, não preciso de mais brigas por hoje. Ela tinha chamado meu nome, por que? Não significo nada para ela.

Caminho ate a sala de monitoramento, vou fazer o que o Ozymandias já devia ter feito.

Pov's Manhattan

A mente desse rapaz esta bagunçada, ele esta assustado e isso não ajuda, as memórias recentes dele estão um pouco turvas mas talvez eu descubra para onde a levaram.

Uma sala se materializa ao meu redor, Irina esta amarrada a uma cadeira desacordada, tem três homens armados ao lado dela, um deles é Miguel. Um asiático alto e forte negocia algo coma alguém fora do meu campo de visão:

- Por que eu a levaria? Ela será um estorvo, não tem utilidade!

- Essa garota!- o vulto se movimenta pela sala- Pode ser a chave para o futuro! E eu te autorizo para fazer a experiencia que desejar, mas com a supervisão de um drmeus cientista claro!

O asiático ainda não esta convencido, o homem do escuro pega um aparelho parecido com uma coleira e entrega para o Miguel:

- Coloque no pescosso dela sim!

Ele faz o que mandam. Segundos depois o corpo de Irina libera uma energia que faz as coisas ao redor dela flutuarem:

- Isso é o suficiente?

O asiático sorri perverso, aperta a mão do Vulto. O corpo da Irina volta ao normal, o asiático e o outro homem sobem as escadas, mas ainda ouço eles disserem para onde vão leva-la.

Saio da mente do Miguel e o agradeço, mas antes apago as suas memórias do momento em que o trouxemos para ca ate agora.

Teleportei Miguel de volta para agencia, sai da sala de inrerrogatorio, Coruja esta ali me esperando:

- O que conseguiu?- Coruja esta se mostrando muito preocupado com tudo isso

- A levaram para Chicago, foi só isso que eu descobri!- ele concordou com a cabeça.

Ele baixou a cabeça suspirando, pouco depois me olha e tenta sorrir:

- O que te incomoda Dan?- ele levanta a sobrancelha

- Como assim?- continuo o olhando, ele balança a cabeça tentando se acalmar- Foi minha culpa! Era a primeira missão dela, devia ter levado ela pro Archie comigo! Tudo isso é culpa minha!

Tirou a mascara, tinham lágrimas nos olhos dele, ele abaixou a cabeça e as secou:

- Não foi culpa sua, Dan! Isso não podia ser evitado, tem coisas que não podem ser mudadas!

Ele olhou para mim e sorriu, saiu de perto de mim, tentei entender o sentimento que afligia aquele homem, acho que estou perdendo minha "humanidade"

Pov's Rorschach

O sistema de câmaras foi difícil de ascessar, mas encontrei algo interessante, um carro saiu da agencia poucas horas antes da nossa chegada, foi em direção ao aeroporto, tinham vários homens, mas dois de terno me chamaram a atençao, conversavam calmamente, outro carro chega, tiram de la Irina, ela esta acordada e tenta lutar(minha garota), mas eles apontam armas para ela e ela para.

Não consigo ver o rosto de um deles, Ichira esta bem visível no vídeo, já o outro parece saber onde esta cada camera, todos vão em direção a um jato. Finalmente vejo o que procuro, o número de identificação, anoto mentalmente, saio dali e levo aquele número pra o Draiberg.

Encontro Coruja na sala de convivência:

- Preciso que você ache uma coisa para mim!- ele me olha sem a mascara, levanta e vem ate mim- Eu achei o número do avião!

- Já sabemos para onde o avião foi, Chicago!- me surpreendi com a rapidez do como aquilo tinha sido descoberto- Mas com o número podemos descobrir que horas e onde ele pousou!

Sorri por baixo da mascara, ele caminhou pelos corredores ate eu o perder de vista.

Nos vamos achar você Irina isso eu prometo.

Pov's Irina

Eu acordo dentro de um carro, estou meio grogue ainda, estamos em movimento, o carro para bruscamente e me puxam para fora, isso me acorda e eu bato na barriga de um dos meus sequestradores, dou um soco na cara do outro, mas o terceiro aponta uma arma para mim e sou obrigada a parar:

- Vamos garota pare de resistir!- eles me puxaram com força em direção ao jato.

Subo naquela aeronave, tem um homem asiático ali, ele sorri de forma diabólica, me obrigam a sentar, continuo olhando para aquele asiático maluco:

- Sabe, vai ser interessante, ter você pra mim!- senti nojo daquelas palavras.

Me levanto indo na direção dele mas alguém me segura e injeta algo no meu pescoço, me fazendo desmaiar.

Pov's Coruja/Dan Draiberg

Pesquiso o número do avião, ele pousou em um aeroporto partucular, isso dificulta um pouco as coisas, mas consigo acessar as informações de pousos e descolagens, o pouso do jato foi as 04:00, o aeroporto fica numa região afastada do centro de Chicago.

Tentei acessar as camera do aeroporto, mas não consegui ver todas as imagens, o pouco que eu vi me mostrou eles levando Irina para um carro do lado de fora, congelei a imagem e aproximei congui pegar a placa do carro.

Sai correndo atrás dos outros e dei as notícias, foi uma mobilização geral, todos fomos para o Archie e partimos rumo a Chicago.

Pov's Irina

Acordo amarrada a uma maca, estou vestida apenas com essas camisolas de hospital, uma luz forte esta no meu rosto:

- Olá bonitinha! Que bom que acordou!- é uma voz masculina, olho em sua direção mas não vejo o seu rosto

- Onde eu estou?- me debato tentando soltar as amarras, tento usar meus poderes, mas uma dor horrível percorre meu corpo- O que fizeram comigo?

- Calma Irina! Não adianta tentar usar sua aberração, pelo menos enquanto estiver com esse colarzinho no pescoço!- notei uma leve formigaçao, o tal "colar" esta liberando energia, porra estou ferrada- Bom mas precisamos saber como seus maravilhosos dons funcionam, então vou desativar esse colar e te soltar, nada de gracinhas. É só eu apertar um botão e você, bom acho que já sabe não é!

Respirei fundo e tentei me controlar, não podia atacar ele, minha vida esta nas mãos dele, ele solta as amarras e eu me sento na maca, meu corpo todo dói, não sei por quanto tempo fiquei deitada ali:

- Olha o soro já acabou!- olhei para uma um canudo preso ao meu braço, tem uma bolsa com um liquido escuro, tem uma cor arroxeada- Não se preocupe, isso é só para aumentar sua capacidade, não vai te machucar! Bem essa é a teoria!

Aquele cientista maluco estava me deixando com medo, ele retirou o tubo de soro, me ajudou a levantar e me guiou ate uma sala, daquelas com proteção  contra radiação:

- Mostre o que sabe!- ele foi simples e direto.

- Não é assim que funciona, eu não controlo meus poderes direito!- ele me olhou suspirando, segurou meu braço e pegou uma seringa, injetando algo no meu corpo.

- Isso vai te ajudar a se soltar!- puxei meu braço esfregando onde ele ficou a agulha- Antes que pergunte, foi heroína que eu injetei em você! Agora seja uma boa menina e mostre do que é capaz!

Ele saiu da sala me deixando sozinha, senti meu coração bater mais rápido, a energia no meu corpo aumentou, senti dores horríveis. Entrei em pânico e perdi o controle, flutuei alguns metros do chão e tudo a minha volta começou a girar.

Os poucos objetos na sala se dissolveram como areia, raios saem do meu corpo, não ouço mas sei que estou gritando, minha garganta dói, a parede começa a rachar, ondas de poder fazem pressão na sala. Sinto minha pequenas agulhas na minha garganta, o maldito colar esta injetando algo, segundos depois eu caio no chão paralisada.

Meus poderes se dissipam, a porta se abre e aquele filho da puta entra:

- Impressionante!- ele me ergue do chão e me leva ate uma cadeira de rodas- Seus dons são ainda mais magníficos do que eu pensei! Vamos te levar para tirar amostras de sangue, quero ver o que acontece no seu organismo quando eles são ativados!

Não consigo responder, nem me mecher, todo meu corpo dói, sinto vontade de vomitar. Ele me leva ate uma cela, equipada com vários aparelhos de monitoramento, ele pega meu braço e amara uma borracha, minha veia salta, ele pega a seringa e finca ali, um liquido roxo sai do meu corpo, meu sangue contaminado com aquele soro e a droga:

- Acho que te dei soro demais!- ele olha no meu rosto e sorri- Esse efeito colateral da mudança da coloração dos cabelos é interessante! Acho que vou pegar uma amostra!

Ele pega uma tesoura e corta uma mexa do meu cabelo, uma enfermeira chega e me põe na maca, mas desta vez não me prende:

- Deixe ela cedada!- ele caminha ate mim e diz baixinho- Nada de gracinhas! Se você tentar algo, eu vou saber!- arregalei os olhos- Calma, eu não vou te matar, você é preciosa de mais, mas vou te machucar muito!

Li o nome dele enquanto ele estava abaixado do meu lado, seu nome é Ryan, um homem alto e jovem, que eu mesma mato quando sair daqui.