Capitulo 6
-- Marina, tenta não destruir tudo dessa vez. – Vinicios comentou.
-- Idiota. – Ela respondeu indo em direção a arena.
-- Da licença meu povo! Eu to carregada de bichos e quero passar. – A nanica da diretora entrou segurando algumas gaiolas e coleiras trazendo alguns animais para dentro da arena.
-- Eu já tinha te me esquecido dos nossos pobres bichinhos! – Falou Sophie se levantando.
-- Quieta! Venham apenas quando eu chamar. – Ela pega um caderno e começa a chamar. - Eglas Demetria Perrota, pegue o seu gato por favor.
-- Malfoy! – Ela pega o gatinho nos braços e o mesmo começa a ronrronar. – Que foi? Ninguém nunca leu Harry Potter?
-- Some com esse gato daqui menina! – Ela disse pegando uma gaiola enorme com um leopardo dentro. – Franklin Radamé Nilo. Tinha que ser um bicho tão chato. – Ela aponta para a enorme gaiola.
-- Mas eles são fofinhos. – O garoto respondeu.
-- Agora Alexia Flores. Mas que saco, outro gato. Pega logo esse infeliz. – A diretora taca a gaiola com o bichano na ruiva que já se levantara. – Noah Hussian. Ohn, uma cobra. Pega ela aqui flor. – A diretora estende a cobra aparentemente coral para a loira de olhos azuis.
-- Milly, aí esta você. – A garota falou pegando a cobra e colocando-a no ombro.
-- Agora Canneo, só isso é seu nome? Ok, né? Pega esse gaio azul logo. – Ela estende uma gaiola dourada com um pequeno pássaro dentro para o garoto de cabelos prateados e olhos violetas. – Agora.... Zaiko Denki. Olha garoto, eu deveria te punir, mas sua cachorrinha é tão fofinha. – A diretora diz abraçando a cachorrinha até quase sufoca-la. – Cuide bem dela ouviu. – Disse estendendo a cadelinha para o dono de cabelos levemente alaranjados.
-- A diretora ama cachorros, eu não sei por que. – Raph fala pegando seu dragão do meio da bicharada.
-- Ordem de chamada, e não sei se vou tira-lo do castigo senhor Costa. Mas a sua irmã, a sua quimera está na minha sala, vá buscá-la depois do horário de aula.
-- Uou, uma quimera? – Miguel falou bem surpreso.
-- Sim, eu tenho uma quimera. – Respondeu Marina colocando a sua franja sobre o rosto
-- Kira Smirnov, pegue a sua raposinha. Mas que coisa mais fofinha, é uma bela espécie canídea. – A professora falou acariciando os pelos da raposa vermelha.
-- Bonnie? Onde você estve? – Ela pegou a raposa no colo e foi se sentar.
-- Bom, foi isso cambada. Agora só amanhã que chega novo carregamento. – A diretora falou indo e se sentando na única cadeira de madeira que tinha.
-- Mas e os nossos animais? – Selíne reclamou.
-- Só amanhã. Agora, vamos continuar a aula?
-- S-sim senhora! – O professor fez uma pequena reverência e voltou a aula. – Bo-bom, agora Nicolas e Marina.
Marina entra na arena e rapidamente prende a sua franja e mostra um de seus olho azuis se tornando negro. Marina cria então um tridente de gelo e se prepara para desferir seu primeiro ataque ao estomago do rapaz, mas sem sucesso, pois o mesmo se defendeu usando sua espada, Raidon.
Marina segue com uma sequência de ataques de vários ângulos diferentes, até que ela atinge o ponto cego do rapaz, a parte de trás de sua perna esquerda. Para não cair no chão, Nicolas começa a flutuar, pouco acima do solo.
O rapaz então lança um raio contra a garota que leva apenas uma pequena faísca.
Marina cria um enorme tsunami que quase afoga o rapaz, mas ele começa a flutuar mais alto e aproveita que a mesma está na água e lança um descarga elétrica no liquido.
Depois de se recuperar do enorme choque graças a água, ela cria inúmeras estacas de gelo e começa a atacar Nicolas, que é atingido no peito e cai na água morto.
-- A vitória é de Marina! – O professor falou. – Agora, cuidem do Nico e... EU FALEI PARA SE CONTROLAR MARINA! – O professor parecia com raiva.
-- Calma, todos estamos aqui para aprender, e foi uma batalha muito boa. – A professora disse enquanto fazia Nicolas flutuar até uma das macas.
-- Bo-bom, como desejar. – O professor se encolheu um pouco. – Agora, Iasmim e Kira.
-- Agora você vai ver sua russa idiota. – Iasmim sussurrou ao ouvido de Kira e depois indo até onde lutariam. – Devo começar? – Iasmim riu com cara de deboche.
-- Eu de você não me subestimaria. – Kira disse preparando sua katana.
-- Então, se é assim, permita-me começar. – Iasmim gera um arco do ar e de repente uma flecha em chamas aparece.
Kira tenta acertar Iasmim com sua katana, mas Iasmim começa a dar pulinhos como se estivesse voando. Antes que Kira percebesse, Iasmim atira um flecha bem nas costas dela.
Kira atira uma bola de fogo condensada fazendo Iasmim cair e errar sua flecha. Ela se levanta e gera uma pequena carruagem dourada guiada por pegasos e atira uma saraivada de flechas contra Kira, que corre em alta velocidade escapando de algumas.
Iasmim vai até um parte da arena onde batia sol e prepara uma espécie de esfera e lança contra Kira jogando-a do outro lado da arena.
-- Você não era a russa bonzona? Cadê seu poder agora? – Iasmim disse chutando o estomago dela enquanto recitava alguma cantiga em grego que faz com que Kira desmaie.
-- Certo, a vitória claramente é da Iasmim. Ninfas, cuidem da Kira por favor? – o professor diz riscando algo em sua prancheta. – Muito bem... – Ele é interrompido pelo sinal. – Bom, prosseguiremos na próxima aula então, não se esqueçam, hoje teremos queimada.
-- Aaa.... queimada não professor, é chato. É tipo uma aula de batalha em conjunto. – Violeta reclamou.
-- Não se preocupem, agora vocês vão almoçar, afinal, precisaram de forças para aguentar as aulas do Téo. – O professor riu.
-- Matemática, montaria, e ainda esportes no mesmo dia? Eu odeio terças-feiras. – Violeta emburrou a cara.
Quando todos iam se levantar, parte dos alunos deu um passo para trás, indo para longe de Luiz.
-- Qual é gente, que medo todo é esse? – Sophie encarava-os com raiva e preocupação.
-- Depois eu te explico... Na mesa. – Raph disse sendo seguido pelo Rubi grudado nas costas dele feito gato assustado.
Mesa de Poseidon...
-- Agora explique-se Raphael Costa. – Sophie disse se sentando ao lado dela. Luiz os encarava a distância.
-- Bom, ta vendo aquele monte de palavra flutuando na cabeça dele? – Ele disse recebendo um aceno de cabeça como resposta. – Aquilo quer dizer que ele será mais um oráculo.
-- Como assim oráculo? – Heroínne se intrometeu pois também queria saber.
-- Bom, temos quatro oráculos se contarmos com ele. A Zafira, Zaika e a Iriko. E agora, temos ele. – Raph disse colocando uma colher de macarrão na boca.
-- E qual o problema em ele ser um oráculo? Isso não é bom? – Sophie perguntou cada vez mais confusa.
-- Jamais! – Raph exclamou cuspindo um pouco de macarrão. – Os oráculos só prevêem as tragédias. E, além do mais, eles normalmente acabam sendo o alvo mais fácil para os monstros. Vários semideuses já morreram para salvar um oráculo. Eles são adorados apenas por terem a benção dos deuses. Eu não suporto ter que me sacrificar por uma criança mimada. E além do mais, a Laura, ela morreu para salvar um oráculo que traiu a todos nós. – Raph começou a chorar. – Desde sempre, os oráculos só trouxeram mal a escola heróis do amanhã. Ele não será diferente. A única que eu realmente confio é a Zafira, ela é a única que está conosco antes do incidente daquele ano.
-- Mas foi algo tão grave assim? – Heroíne questinou.
-- Foi sim, agora chega de perguntas ao meu irmão, o Rubi vai ficar com os olhos inchados de tanto encarar vocês. – Marina diz se sentando entre Sophie e Raph, enquanto isso, Rubi piscava lentamente.
Algum lugar ao norte de Los Angeles...
Um homem de cabelos curtos e castanhos se aproximava de um beco usando uma blusa com seu capuz.
-- Como vai Alair, contatou nossa amiguinha? – Uma voz rouca como se estivesse muito distante podia ser ouvida de um buraco no chão.
-- Sim senhor.
-- Tivemos algum progresso? – A voz falou com um ar um pouco irritado, como se estivesse esperando a séculos.
-- N-não meu senhor. Mas ela disse que estamos quase lá. Ela já fez contato com a Helena, e parece que o oráculo e o filho de Hera estarão chegando hoje. – Respondeu abaixando cada vez mais a voz.
-- Então prossiga com o combinado.
-- Mas o senhor disse que...
-- Calado! Primeiro eu quero o que eles me prometeram, depois cuidarei do que necessita.
-- Sim senhor.
De volta a escola heróis do amanhã...
A diretora Luna caminhava calmamente, até ouvir um leve estrondo.
-- Essa não, acho que o veremos antes do esperado. – Ela disse com cara de medo.
Continua...
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.