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História Hero (or Not) - The boy who doesn't want him back.


Escrita por: 98sfleur

Notas do Autor


Sim, eu estou reescrevendo Hero (or Not).

e sim, se você não gostava da história antes, talvez você deva dar uma chance a essa nova versão.

Nesse novo primeiro capítulo, eu mantive muitas coisas, mas eu também mudei, inclui novos dialogos e mudei os antigos, talvez vocês devam não ignorar, porque vocês vão perder muita coisa que começa por aqui.

Boa leitura, e por favor não me deixem(mas talvez deixem comentários falando o que vocês acharam da nova versão, eu gosto de feedback, e de certa maneira isso me ajuda a escrever).

eu amo a auanny e a Jamilly mais ainda

Capítulo 1 - The boy who doesn't want him back.


Fanfic / Fanfiction Hero (or Not) - The boy who doesn't want him back.

— Vem, Kookie. Não perde o seu tempo. – Jimin falou enquanto batia no meu braço. Apesar de querer muito ficar e terminar de assistir aquela cena, me dei por vencido e o segui. Taehyung era incrivelmente exótico, sentia falta de ser seu amigo, mas desde que ele voltou de um hospital estranho – no qual ele não podia falar com ninguém, para ser mais estranho ainda –, onde ficou internado por meses, nunca mais voltou a conversar comigo. Eu sinto sua falta, sinto muito a sua falta, mas eu não posso catar nossos pedaços do chão e nos reconstruir sozinhos. — Sabe que ele não precisa mais da nossa amizade, pare de se torturar. Você sofre por pura tortura psicológica. – Jimin riu de mim. — Venha, lover boy.

 

— Ah, hyung! Não fale assim comigo! Eu não sou uma garotinha boba apaixonada, e isso não é um filme romântico. – Rebati, empurrando-o de leve.

 

Agora, Taehyung era popular, não precisava mais ter amigos fracassados. Podia se meter nas malditas brigas que fossem com os seus amigos estranhos – a garota com cabelo roxo, que sempre mantinha uma sobrancelha levantada em deboche e um menino magrelo estranho, que não costumava estar nas brigas, mas se fosse preciso os ajudariam a escapar depois de 'caírem pra briga'. Mas essa situação não era nada diferente de mais uma dessas cenas que eu e Jimin estávamos assistindo. 

 

Jimin e Taehyung são primos, isso provavelmente te faz pensar que eles se encontram somente em festas de famílias, mas eles tinham uma relação estranha, suas conversas acabam sendo sempre por sinais ou gestos, como se já estivessem preparados para essas situações. 
 

É incrível como as pessoas podem simplesmente desaparecer da sua vida, mudar de vida ou somente te esquecer. Talvez o drama seja real, todos somos substituíveis.

 

Segui meu caminho para classe, mas sem antes deixar de sentir o peso do olhar de Taehyung em mim. Isso estava se tornando frequente. Ele fazia merda, eu assistia, ele me encarava e depois sua feição era de total remorso. 

 

Quando meus pensamentos já haviam se desviado completamente da cena que presenciava, senti uma mão no meu ombro, me fazendo levar um susto e quase dar um pulo e soltar um grito agudo no meio do corredor. Meio desnorteado, me virei para o dono da mão magra de dedos largos.

 

— Quando você ficou tão bonito? Eu não me lembro disso, mas parece que agora você realmente chama atenção. — Riu, apontando levemente para a rodinha de meninas que me encarava, soltando risadinhas. — Topa me dar uma chance mais uma vez, Jeon? Se você quiser, a gente faz uma pegação Yaoi na frente delas.

 

— Taehyung, olá... obrigado, eu acho, mas acredito que não precise mais de minha amizade, uma vez que se encontra atualmente tão bem... Acho que eu não devo passar de um rostinho bonito depois dessa frase. – Passei a mão por meus cabelos, deixando-os mais desarrumados que antes, eu não fazia tanta questão de ir arrumado para a escola mesmo. — Acredito que deveria ir no banheiro se ajeitar um pouco, não? – Sorri. — Não queria estar de afastando assim, mas eu preciso ir para a aula de matemática, e eu não me atreveria a perder isso. Até algum momento em que você precisar que o jornal da escola tire uma foto sua, o diário do colégio Her agradece. — Repeti a frase tão dita no final do editorial do maldito jornal e sai correndo, procurado Jimin no meio daquele mar de gente.

 

Não era como se eu odiasse o Taehyung, só não éramos mais bons como amigos, não tínhamos mais química. Agora, éramos apenas Jeon Jungkook e Kim Taehyung, sem mais nenhuma afinidade ou carinho. Estranhos. Além do que, ele acabou de dar em cima de mim, na maior cara dura, e eu... sou hétero. Mas também não tão hétero. Ai, quer saber? Eu não sei. Eu não tenho o costume de ir em festas, ficar com meninos e meninas ou até mesmo beber, afinal de contas, ainda sou o mesmo garoto antissocial de antes, a diferença é a presença de Taehyung – ou a falta dela. 

 

Uma vez namorei uma garota, o nome dela era Nahyun, era uma menina linda, de verdade, mas ela me traiu com uma outra garota. Vai saber né? Tem gente que realmente não gosta da fruta, e babaca seria eu de insistir. O destino é certo em linhas tortas, bem tortas por sinal.

 

 

Não vou perder meu tempo falando o que eu tive no colégio, o que eu aprendi, essa porra não importa, e não vale nem a pena contar pra vocês. Eu sou um aluno bom, com médias altas, não preciso me matar na véspera da prova pra passar, não corro desesperadamente atrás das pessoas pra entender, eu estudo e vou bem, só. Sempre gostei de entrar em férias mais cedo, de me prender menos a cadeira pra estudar, minha rotina de estudo era ótima. 

 

Como eu sou um grande fudido, hoje era o único dia que eu não dividia quase todas as aulas com Taehyung, o que parecia até mágico, pois esse infeliz falava pra caralho, ele realmente parecia disposto a me cantar e me fazer dar uma chance a nossa amizade de novo.

 

E eu nem gosto de falar palavrões assim, mas a presença de Taehyung me deixa aborrecido e agora até palavrão to falando. 

 

Quando voltava pra casa, passei por uma rua com minha câmera na mão e a cena que eu via ali era realmente incrível.

 

Eu acho que não comentei isso anteriormente, mas tem um cara aqui na minha cidade – super foda – e ele... é um fucking mercenário. O nome dele é Deadpool. Ele é realmente foda e e incrível, dizem que ele matou dezesseis homens com seis balas, eu realmente acho isso muito incrível.

 

Eu e a multidão, que acompanhava o "showzinho", estávamos vidrados no cara de corpo bonito, magro e ágil que lutava contra um homem muito maior e forte que ele. De acordo com os burburinhos que eu ouvi, o cara estava trabalhando para uma empresa, e esta tentou assaltar um banco muito famoso por aí. Otário ele, se acha que vai sair daqui com o dinheiro, né.

 

Sai do meu transe e peguei a câmera, passando a tirar fotos sem parar da cena sangrenta na minha frente.

 

Pool e sua katana lutavam contra o homem corpulento e grande, que se defendia usando um cano de aço reforçado. Eles gritaram palavras e insultos agressivos um para o outro, coisa que eu definitivamente acho que não deveria ser ouvida por crianças, mas tudo bem. 

 

O homem atacava, tentava de toda forma conseguir agredir o magrelo vermelho, mas ele não chegava nem perto.

 

— Sabe, eu to cansado dessa merda, nem pra lutar e se defender você serve, seu porra. – Ouvi a voz de Deadpool falar, antes dele cortar a cabeça, mão e pênis do cara com apenas um golpe. Puta que pariu, ele é incrível! — Crianças, não cresçam e se tornem lixos desses, dica do tio Pool. – Depois dessa frase, a sirene de polícia foi ouvida, e pool escalou as paredes e fugiu pelos telhados e coberturas. Incrível, simplesmente incrível. Em alguns segundos, nem mais visível era, mas eu realmente sentia que algo me observava. 

 

Segui meu caminho para casa, me sentindo sortudo pelas fotos e pelo "encontro". Eu me sentia confiante, me sentia possível. Talvez, esse fosse o meu momento. Aquele tinha tudo para ser o meu melhor dia do ano, mas alegria de pobre dura pouco. 

 

— Vai me evitar mesmo? Qual a desculpa para não falar comigo agora, como fez no colégio? Dizer que não gosta de mim? – Viro-me para o dono daquela voz grossa e humorada — Poxa, Kookie, eu só quero ser seu amigo, qual a porra do mal nisso? – Ele me segura pelo pulso. 

 

Olá novamente, Taehyung, você parece aquele presente horrível que eu ganho das minhas tias no natal e quero me livrar logo, mas não tenho como, puta que pariu.

 

— Não tô fugindo, apenas não quero ficar perto de você. Muito difícil para você perceber isso? – Olho para ele com cara de poucos amigos. — E ei, de onde você veio? Juro que não o vi em todo o caminho até aqui, está me seguindo, por acaso?

 

— Vim te acompanhar no caminho, na verdade, como fazíamos antes, se lembra? Ou talvez lembre de quando dormíamos juntinhos na sua casa? Ah, que tempos bons, aqueles em que eu via você sem roupa e só pensava no quanto queria te chupar. Opa, eu disse chupar? Eu quis dizer jogar! Você sempre abandonava o jogo pela metade, eu ficava puto... – parei de ouvir no "chupar" porque estava vermelho demais pra reagir, meu deus do céu.

 

— Você queria me chupar?! – Foi a única coisa que saiu da minha boca, e infelizmente saiu alto demais, fazendo com que algumas pessoas na rua parassem para nos olhar. Meu corpo sofria um conflito interno entre desmaiar ou bater nele. — Mas que porra, Taehyung?!

 

— Ei, relaxa, sem estresse. Tô brincando com você, seu menino perfeito de ouro. Talvez não, mas isso você também nunca vai saber. 

 

— Meu deus. – Eu não acredito que quer garoto chato iria me acompanhar até em casa, esse caminho seria definitivamente mais longo que o habitual, não é possível. — Beleza, mas não me irrita. Se você souber não ser irritante, eu agradeceria. 

 

— Kookie, não seja chato. Você sabe que eu sou legal, você adorava jogar Overwatch comigo. 

 

— Sim, Taehyung, dois anos atrás, quando você ainda era meu amigo. 

 

— Aish, Kookie, eu sou a mesma pessoa, olha. – Iniciou nosso antigo toque, isso me deu uma enorme dor no coração. — Eu ainda sei, eu sinto falta de você, para com esse orgulho imbecil. 

 

Taehyung me olhava triste, e eu sentia um enorme conflito interno dentro de mim. — Para. Por favor. 

 

— Para com esse cu doce. – Meus pulsos foram presos por mãos habilidosas, e em seguida sinto meu corpo sendo jogado dentro do beco e preso contra a parede.  — Eu não queria ter que chegar nesse ponto, Jungkook.

 

Eu me sentia sem fôlego, mas pior do que isso, eu estava preocupado com o que viria a acontecer, eu não conhecia mais Taehyung, e eu sentia que a emoção das coisas estava só a começar. 


Notas Finais


Sim, Taehyung continuará ousado, rs.

E sim, o Jungkook parece menos uma boneca independente, parabéns Jungkook, eu finalmente mostrei a personalidade que você já deveria ter antes. Eu sinto muito bebe.

"Você tirou o poxa crush" Sim, eu não me sentia bem com aquilo desde o começo, era engraçado, mas eu não gostava.

"Porém você deixou o 'queria te chupar'" não poderia tirar este ícone de cena, eu a amo.

(parte de tradução para aqueles que não manjam do inglês:

the boy who doesn't want him back: o garoto que não quer ele de volta.
lover boy: garoto apaixonado.)


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