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História Hey, Hands Up! - Capítulo 29


Escrita por: Gi-Ka

Notas do Autor


Agradecemos aos 148 favoritos e a todos que comentam!!! :D

Para mais informações ou se quiserem bater um papo com as autoras,
nos sigam no Twitter: @giseledute | @isidoroka ;)

Boa leitura.

Capítulo 29 - Capítulo 29


Jinyoung desceu do carro de Youngjae e após balançar a mão em um aceno de despedida, foi direto para o portão da casa amarela de esquina e o abriu com a sua chave. Antes que precisasse colocar a chave da porta que dava para a sala de estar do outro moreno, sentiu uma leve brisa em seu rosto e logo notou que era Mark, dando-lhe acesso para entrar.

O advogado não esperava que a mesa de centro estivesse cheia de pacote de biscoito abertos e que Mark não parecesse nada bem.

– Achei que você ia ficar com ele. – comentou o mais velho, sentando no sofá e em seguida colocando uma almofada no colo. – Não precisava vir.

– Não faça isso, Mark. Não se comporte como se eu precisasse escolher um lado. – murmurou cansado, retirando a beca e a colocando no cabideiro. Ele nem ao menos havia notado que ainda utilizava aquela roupa e só a divindade sabia onde o capelo havia ido parar. Jinyoung cruzou a sala até se sentar ao lado de Mark, que fingia comer um biscoito como se nada estivesse acontecendo. – Onde está Haneul?

– No quarto.

– Como ela está?

– Ela vai sobreviver.

– E como você está?

Desta vez Mark não respondeu prontamente, a frase engasgada em sua garganta. Ele queria dizer que estava bem, se forçar a estar bem, mas era difícil. Seu peito queimava bem onde deveria estar seu coração e aquilo era ridículo; a expressão ‘coração partido’ não deveria significar uma dor física, era apenas um termo idiota no fim das contas, mas céus, como aquilo doía!

– Estou bem. – finalmente falou, não convencendo ao namorado. – Eu não esperava que esse negócio fosse dar certo mesmo.

– Não fala assim do nosso namoro! Eu entendo você estar magoado, mas o que temos é especial.

– Eu não estou magoado, Jinyoung. Eu estou irado, você não tem noção! – Mark afastou o pacote de biscoito e suspirou com força. – Eu nunca mais quero ver Jackson na minha frente.

– Mark…

– Não! Não, Jinyoung! Você não entende… – Mark quis gritar, mas não podia, não com Haneul no andar de cima. Ela ficaria assustada outra vez, perguntaria por Jackson e ele simplesmente não conseguiria lidar com aquilo. Então o bartender esfregou o rosto com as mãos antes de correr os dedos pelos fios de cabelo enquanto tomava fôlego para continuar. – Ele sabia! Desde o início, desde antes de começarmos a namorar ele sabia de tudo, Jinyoung! Ele deixou essa bomba estourar no meu colo quando poderia ter me preparado! Ele mentiu pra mim, colocou minha filha em risco.

– Anjo, ele estava com medo… Eu também ficaria. Não estou falando que Jackson fez o certo, mas eu entendo o lado dele.

– Se você veio para dar uma de advogado dele, pode ir embora. Jackson estava errado e ponto. Não vou perdoá-lo e nem o quero novamente na minha vida. E claro, o quero longe de Haneul!

– Mark, seja razoável… Haneul vai sentir falta dele, você nã-

– Eu não posso?! – interrompeu o mais velho, se colocando de pé em um movimento brusco. – Você está se esquecendo que quem é o pai sou eu! E eu sei o que é melhor para a minha filha. Ela não vai chegar perto dele outra vez.

– Amor, você está nervoso e não está pensando direito. – Jinyoung falou, mas o outro simplesmente revirou os olhos. – Eu sei que você é o pai de Haneul, mas Jackson a quer proteger igualmente nós queremos.

– Não! Não, Jinyoung! Ninguém quer proteger ou ama a minha filha mais do que eu! E agora por culpa dele estou correndo risco de perdê-la… Eu…

A voz falhou no meio da frase na medida em que estava impossível impedir as lágrimas. Mark estava assustado só de imaginar a possibilidade de se ver afastado da filha. Haneul era tudo o que ele tinha, não seria capaz de viver sem ela. Os soluços vieram em seguida e ele se viu cego com tantas lágrimas.

Os braços de Jinyoung o puxaram suavemente de volta ao sofá e fraco demais para lutar contra, o bartender se deixou levar pelo abraço morno do namorado. Mark se agarrou a camisa social do advogado, chorando tudo o que precisava enquanto escondia o rosto na curvatura do pescoço do outro. Ele mal podia controlar sua voz, mas sabia que não parava de repetir frases soltas como “Isso não pode estar acontecendo”, “Eu não posso viver sem ela…”, “Por quê? Por quê? ”

O recém-formado, por sua vez, não sabia o que responder e lutava contra a própria vontade de sucumbir as lágrimas, mas ele não podia se dar ao luxo. Precisava se manter forte e foi o que fez. Deslizando os dedos suavemente pelos cabelos castanhos do namorado, Jinyoung continuava sussurrando palavras de conforto e rezando mentalmente para que a divindade pudesse protegê-los.

– Jinyoung…

Hn?

– Você ainda vai ficar com Jackson?

– Você não vai me pedir pra escolher, não é?

– Se eu pedisse você o escolheria, não é?

– Eu não consigo escolher, anjo. – Jinyoung tentou sorrir, mas não estava gostando do rumo da conversa. – Lembra que fugir da primeira vez por causa disso?

– Eu quero que você me escolha.

– Você não pode me pedir isso, Mark. Você sabe que eu amo os dois… Você também ama a nós dois… Não faça isso.

– Eu faço, Jinyoung! Eu quero ser egoísta pela primeira vez na merda da minha vida! – Mark finalmente ergueu a cabeça do ombro de Jinyoung, o rosto vermelho e os olhos inchados e ainda úmidos. – Como você espera que dê certo entre nós se você continuar com ele?! Você não consegue entender que eu não quero mais nenhuma ligação com Jackson?

– Mark, você está irritado e confuso. Vamos conversar sobre isso amanhã… Está tarde.

– Eu sempre soube que você se importava mais com ele! – O bartender empurrou o outro que tentava abraçá-lo. – Vai embora!

– Não vou!

– Então fica aí! – O mais velho retrucou se levantando e caminhando a passos firmes para o quarto.

O bartender queria bater a porta, mas não fez, queria quebrar alguma coisa, mas igualmente se controlou. Mark se jogou na cama, capturando o travesseiro com rapidez e afundou o rosto na superfície fofa, gritando seus pulmões fora. Era a única maneira viável de conseguir expressar sua ira sem que Haneul acordasse.

Porque tudo dava errado para ele? O que diabos havia feito de tão ruim em sua outra vida para sofrer tanto assim?

Há um dia o moreno pensava que tudo daria certo, que tudo estava perfeito e que aquilo era a felicidade plena, mas hoje tudo estava desmoronando. Além de perder os namorados – o americano não acreditava mais que aquela relação daria certo – poderia perder a sua filha. A criança que cuidara praticamente desde que nascera, que vira sorrindo pela primeira vez, falando as primeiras palavras e dando os primeiros passos. Tudo isso pertencia a Mark e mais ninguém e agora aquela mulher voltara do além querendo levar sua pequena Haneul. Tuan não tinha certeza de mais nada, mas se isso acontecesse, ele não aguentaria viver sem sua pequena. A dor seria forte demais e isso o apavorava de uma forma que nem se expressar o bartender conseguia.

Mark adormeceu ainda com o travesseiro no rosto e provavelmente seguiria assim até a manhã seguinte, mas uma leve movimentação no colchão o despertou. Mesmo sem abrir os olhos, ele já sabia quem era, principalmente pelo aroma floral que chegara junto. Jinyoung provavelmente havia tomado banho antes de se deitar e feito outras coisas ou simplesmente esperado que o namorado se acalmasse antes de entrar no quarto, afinal quase duas horas haviam se passado, constatou o bartender com uma rápida olhada no relógio que ficava por cima do criado mudo.

O americano sentiu o moreno deslizar os dedos suavemente por seus cabelos, o toque era mínimo, indicando que o outro não queria acordá-lo. Mark não pode deixar de se sentir levemente culpado por pedir que Jinyoung escolhesse entre Jackson e ele, mas ainda se mantinha firma na decisão de não ter mais nenhum contato com o chinês. O mais velho continuou com os olhos fechados enquanto sentia o outro se aproximar um pouco mais, o abraçando com carinho e cuidado.

– Eu te amo, anjo.

O americano ouviu o advogado murmurar e se apegando a essas palavras, voltou a adormecer.

 

***

 

Yugyeom não pode acreditar que estava errado durante todo esse tempo! Como pode ser tão cego? Bambam tinha razão, ele era um imbecil.

A divindade, assim que Jinyoung aparecera na casa de Mark, se fez presente no local, mesmo que por pensamento. Yugyeom tinha certeza que tudo daria certo e que os dois perceberiam que se amavam e se resolveriam. Mas primeiro começou uma briga que ele não estava esperando, mas no final da noite tudo pareceu correr bem, porém agora, pela manhã, os amigos pareciam tudo, menos namorados apaixonados.

Jinyoung preparava o café-da-manhã para Haneul, que parecia não ter dormido muito bem e estava reclamando, sentindo falta do Jackson-oppa. Mark nem do quarto havia saído, ignorando totalmente os pedidos do outro para comer algo.

– Jinyoung-oppa, está tudo bem com o appa?

– Claro, bebê. Está tudo bem.

O adulto não queria mentir, mas o que ele poderia fazer naquela situação?

– Ele não parecia bem ontem. Appa gritou…

– Oh, meu anjinho… Não pense mais nisso, tudo bem? O appa só estava um pouco irritado. – O moreno tentou sorrir e esperava ter conseguido. Haneul era tão inocente.

A menina abanou a cabeça de maneira positiva e voltou a comer o café da manhã, porém diferente das outras vezes, ela não aparentava estar com fome.

Mark desceu já arrumado para trabalhar, seu rosto aparentava cansaço apesar dele ter dormido boa parte da noite. Os adultos trocaram um olhar rápido e aquilo doeu na divindade. A cena não parecia certa. Eles deveriam estar mais juntos do que nunca agora, mas estava errado. Algo estava faltando. Alguém estava faltando.

Appa… – A menina chamou, esticando os braços para o pai que prontamente a pegou no colo, a abraçando com força, como se ela fosse se esvair de seus braços, em um sonho. A Divindade conseguia sentir o medo de seu protegido.

– Bom dia, meu amor. Você já está pronta para sair?

– Eu não estou me sentindo bem, appa.

– O que você está sentindo, meu amor? – Mark se alarmou, colocando uma das mãos na testa da criança para medir sua temperatura, mas a divindade que os observava sabia que o mal-estar da pequena não era físico. Ela estava assustada, como se pressentisse que alguma coisa não estava bem. – Você não está quente…

– Eu não sei… Appa. – A menina praticamente choramingou as palavras, abraçando o pescoço de Mark que assustado, a abraçou de volta. – Meu coração… Tá doendo.

Jinyoung queria falar alguma coisa, tentar ajudar de alguma forma, mas o coração dele também doía. Então ele fez a única coisa que poderia fazer nesse momento que foi se aproximar e afagar lentamente as costas da criança, tentando transmitir alguma espécie de força através do carinho.

– Você quer ficar em casa hoje, Haneul? Não precisa ir a creche, se não quiser… – O advogado interviu, olhando para Mark em busca de alguma aprovação e esta veio através de um aceno de cabeça.

– Sim, meu anjo. Jinyoung fica com você e o Appa vem ver você na hora do almoço…

Contudo, para a surpresa dos dois Haneul abanou a cabeça. Ela ainda desejava ir para creche, no fundo a creche não era o problema dela e a menina sabia disso.

– Não… mas Jackson-oppa ainda vai me buscar depois, certo?

– Não! – O americano fora incisivo em sua resposta. Sua voz séria, alta e seca como Haneul jamais havia presenciado antes e aquilo a assustou. Os adultos perceberam na mesma hora. – Jackson não vai buscá-la hoje. Ele tem outras coisas para fazer. – Mark continuou, dessa vez mais suave, mas aquilo não convenceu a criança. 

– Por que não? Ele sempre me busca…

– Mas hoje ele não vai, Haneul. Fim de história.

A menina balançou a cabeça, obediente, mas os olhos dela brilhavam, com as lágrimas surgindo em sua visão. Ela não entendia o porquê daquilo, só sabia que estava com medo e com saudades do seu oppa.

Yugyeom continuou a observar por mais um tempo, mas não aguentou mais. Mark e Jinyoung mal se falavam e por algumas vezes até estavam sendo rudes um com o outro. O laço, que antes brilhava com um vermelho forte, agora estava quase apagado e parecia prestes a se arrebentar a qualquer momento e se isso acontecesse, não havia como voltar atrás. No instante que a ligação entre as almas gêmeas se rompesse, os dois se separariam e ambos ficariam até o final da vida miseráveis e amargurados.

A divindade tinha que fazer algo e acabou recorrendo a pessoa que sempre o ajudava de alguma forma. Por isso, em um piscar de olhos, ele se viu no quarto de Bambam, que terminava de acertar o cabelo, quando o viu pelo espelho e quase gritou com o susto.

– Sai do meu quarto, desgraça! – Bambam aproveitou o pente na mão e jogou na direção do moreno, que se moveu minimamente, evitando a batida. – Eu disse que não queria mais saber de você.

– Bam, por favor… Eu vim pedir desculpa pelo modo como agi ontem à noite. – O tailandês cruzou os braços e bateu com o pé direito no chão, com uma expressão um pouco irritada, que o moreno achou adorável. – E também vim falar que você tinha razão desde o início… Eu estraguei tudo!

– Hein? – A última parte chamou atenção do loiro, que parou com a atitude de poucos amigos e se aproximou do outro. – Como assim?

Yugyeom se sentou na beirada da cama e suspirou pesadamente, encarando o chão. Bambam mordeu o lábio inferior e fez o mesmo, ficando ao lado do outro, principalmente por perceber que ele parecia estar realmente desapontado com qualquer que fosse a situação.

– Acho que Jackson une Mark e Jinyoung… Não sei como, mas a relação deles está desmoronando e o laço… está apagando.

– Eu te falei.

– Okay, você precisava afirmar isso?

– Eu tinha que ter esse gostinho. – Bambam balançou os ombros e o moreno revirou os olhos.  – Yug, você tem que juntá-los de novo.

– Não é assim que as coisas funcionam… Livre-arbítrio, lembra? – O mais alto acabou mordendo o interior da bochecha e repuxou os lábios. – Que péssima divindade que eu sou.

– Agora não adianta ficar se lamentando por algo que já aconteceu, Yug. – disse o tailandês, dando leves batidinha nas costas do outro. – Eu vou te ajudar, okay? Daremos um jeito nisso.

 – Mas e você? Eu podia jurar que Jackson era… Eles estavam juntos! Como não percebi isso antes? – Yugyeom bateu com o punho fechado no próprio joelho. – Cara, eu não faço ideia de quem seja a pessoa para ficar com você, Bam.

– Hum… Você não disse que Jackson era a minha alma-gêmea? – O loiro questionou, com um sorriso de lado. Ele já desconfiava daquilo há um tempo, mas queria que o outro lhe confirmasse. – Quem te disse isso?

– Tudo bem… Eu menti. – O moreno suspirou, encarando o outro. – Não é todo mundo que tem uma alma-gêmea… E você não tem, não sei porquê.

– Oh… Eu vou ficar sozinho, é isso? – Bambam não queria se afetar com aquilo, mas nunca se imaginou terminando seus dias sozinho. Mas se fosse o desejo do Cupido, ele nada podia fazer. – Tudo bem, sem problemas.

– Não, não… Eu posso encontrar alguém que combine com você, sabe? – A divindade tentava explicar da maneira mais fácil possível. – Não são todos que nascem com uma alma-gêmea, por diversos motivos e ao que parece, esse é o seu caso. O seu prometido pode não ter nascido ainda, já ter morrido ou ter perdido o direito de ter alguém… São várias as razões…

– Jackson também não tem uma alma-gêmea?

– Não… Por isso achei que era você…

– Hum… Acho que qualquer um poderia confundir. – Bambam não sabia muito o que dizer. O loiro ajudaria a divindade, isso tinha certeza, mas sobre encontrar alguém para ele mesmo era tão estranho, ainda mais seus sentimentos lhe dizerem que a pessoa certa estava ao seu lado. – Não sei como, mas vamos resolver isso… juntos.

– Sabe, Bam… Isso não é sua obrigação. – Yugyeom sorriu. – Você nem deveria saber dessas coisas…

– É, mas agora que sei, você não vai se livrar de mim.

Yugyeom sorriu e encarou o chão por um momento, ele era grato por ter Bambam o ajudando e mesmo o outro não entendendo os detalhes da sua missão, era um melhor ouvinte do que Jungkook seria. Era um pouco estranho, mas o humano era melhor que uma divindade em algo. Ou talvez fosse tudo questão de perspectiva e a do moreno estivesse um pouco influenciada pela forma como Bambam mexia todo o corpo na hora de gargalhar ou de como ele era espontâneo em suas respostas ou como mesmo sabendo todos aqueles segredos, ele nem dava sinal de que contaria para alguém.

Bambam era especial e nada mudaria esse fato. Agora era tentar resolver toda aquela porcaria e além de juntar novamente o trio, encontrar algum cara que fosse espetacular, pois o tailandês não merecia nada menos do que aquilo.

Os dois acabaram ficando em silêncio, curtindo a companhia um do outro quando a campainha foi escutada. O loiro estranhou, mas se pôs de pé e saiu do quarto, logo constatando que Jackson ainda estava adormecido no sofá.

Por um momento, Bambam pensou que Yugyeom já deveria saber quem era, mas nada falara, então não deveria ter problema abrir de uma vez, não é? E foi isso que ele fez, dando de cara com Jinyoung, que ofereceu um leve sorriso ao loiro.

– Bam, oi… Mark vai levar Haneul para a creche então você só precisa buscá-la hoje.

– Oh, okay. – respondeu o mais novo, balançando a cabeça. – Você não precisava ter vindo só para isso… Poderia ter ligado.

– Ah… É que Jackson falou que estava aqui e… hum…

– Claro, claro!

O loiro deu passagem para o outro, o pedindo para entrar. Que idiotice! Claro que Jinyoung estava ali para ver o namorado.

– Ele ainda está dormindo… – informou o tailandês, olhando para o sofá, mas o chinês não estava lá. – Ué? Ele deve estar no banheiro…

– Entendi. – O advogado olhou em volta por um momento, analisando o ambiente. – Então… ele dormiu no sofá?

– Sim…

– E você?

– Na minha cama.

Hn… Faz sentido. – O moreno cruzou os braços e o outro balançou a cabeça por um momento. – E antes de dormirem… Fizeram o que?

– Assistimos a um filme.

– Qual?

– Uma comédia romântica.

– Ah! Uma comédia romântica! – falou, balançando os braços.

– Jinyoung, desculpe, mas você entendeu tudo errado. – Bambam estava deixando aquele interrogatório ir longe demais e percebeu que era hora de finalizá-lo. – Jackson é meu amigo e só.

– Não foi isso que Yugyeom deu entender!

– Ele se confundiu, sério. – O tailandês sorriu. – Eu juro que estou torcendo para que tudo se resolva logo. Não gosto de ver nenhum de vocês sofrendo…

O mais velho suspirou e concordou. Por que estava agindo daquela maneira? Bambam nunca dera indício de sentir algo por Jackson. Era até bobo interrogar o amigo, ainda mais porque tinha certeza que mesmo que houvesse algo, o chinês via o outro loiro como um irmão mais novo.

Bambam perguntou se o moreno queria sentar e este aceitou, mas antes que pudessem seguir para o sofá, Jackson saiu do banheiro e para o desespero do mais novo, o chinês estava sem camisa.

Puppy… – Jackson logo se aproximou do namorado, pronto para beijá-lo, mas fora impedido pelas mãos de Jinyoung, que espalmaram o seu peitoral. – O que houve, amor?

– Por que você está sem camisa?!

– Ah… Eu senti calor durante a noite…

– Claro! Que conveniente! – O formado empurrou o namorado para longe e Wang parecia perdido, sem nada entender. – O que aconteceu na noite passada, hein? Mark terminou com você e ficou tudo bem? Veio atrás do primeiro garoto apaixonado por você?

Puppy, o que você está falando? – Jackson olhou do moreno para o outro loiro e esfregou uma das mãos no cabelo, o bagunçando. – Eu não estou entendendo.

– Jinyoung, já disse que não sou apaixonado por Jackson! – Bambam revirou os olhos, mas percebeu que o advogado ainda parecia raivoso. – Eu passei a noite no meu quarto, por favor!

– Não significa que ele não passou lá… Junto com você.

Puppy, por favor, não curto incesto. – Jinyoung bufou com a brincadeira do outro. – Amor, ele nem nunca beijou…

– Ah… Então você foi ensinar?

Yug, me ajuda! Tipo, agora!” O tailandês quase gritou em sua mente. O moreno estava agindo irracionalmente, provavelmente por tudo que acontecera, mas se continuasse daquela maneira, a missão de Yugyeom ficaria ainda mais complicada. “Rápido!

Jinyoung tinha um dedo esticado apontando para detetive, que realmente estava achando a situação absurda, quando um barulho alto veio do quarto do tailandês, chamando atenção de todos. A porta do cômodo foi aberta e de lá saiu um Yugyeom sem camisa, com o cabelo todo bagunçado e a calça um pouco caída na cintura e Bambam percebeu que ela estava desabotoada. 

O tailandês prendeu a respiração ao notar o abdômen definido do mais alto. Mas não era só ele que parecia surpreso; o casal de namorados olhava a cena em completo choque. O mais novo cumprimentou a todos com um aceno e foi para a cozinha.

– Espera… – Jackson foi o primeiro a se pronunciar, olhando de Bambam para Yugyeom. – Yug, você não é asse-

– Bam, estamos sem pão. – interrompeu a divindade, sorrindo de lado para o tailandês. – Estou morrendo de vontade de comer as suas torradas.

– Hum… eu… – Bambam acabou se enrolando com as palavras, mas logo engoliu a seco e conseguiu se expressar. – Por que não vamos a padaria?

– Ótima ideia. Vou só… hum… colocar uma camisa e nós vamos, okay? – Yugyeom piscou para o cuidador de cães e continuou, antes de adentrar no quarto do outro. – Jinyoung, não se preocupe que quem dormiu no quarto dele fui eu.

Bambam arregalou os olhos para a divindade, que com um sorriso, fechou a porta. Jackson logo começou a gargalhar, principalmente ao ver o rosto do namorado, que parecia envergonhado pela cena que havia feito.

– Espera… Que horas ele chegou aqui? – O chinês finalmente perguntou. – Porque, tipo, você estava irado com ele no telefone…

– Ele… hn… Chegou um pouco depois que você foi dormir e pediu desculpas…

– E logo depois vocês se pegaram? – questionou Jackson, mas logo recebeu um cutucão de Jinyoung. – Ai!

– Não… Só dormimos…

– Deixa ele em paz, Jack. – falou o advogado, para logo depois virar para o loiro mais novo. – Me desculpe Bam…

– Tudo bem… Eu entendo. Está perdoado.

Jinyoung agradeceu e em seguida Yugyeom saiu do quarto, já arrumado e Bambam aproveitou para informar que os dois iriam comprar pão e que o casal poderia conversar. A divindade e o tailandês sabiam que eles precisavam desse momento, então o mais rápido possível, se viram longe do apartamento ao caminho da padaria.

– Bam, desculpa… Foi a única coisa que pensei na hora.

– Deixa de bobagem, foi uma ótima ideia e deu certo, então tá valendo. – O loiro sorriu e Yugyeom concordou com a cabeça. – E eu sei que você não gosta daquele tipo de insinuação, então… eu que tenho que pedir desculpas por te forçar a fazer algo.

– Ei, você pediu minha ajuda e eu ajudei. – disse o mais alto, piscando um dos olhos. – Além do mais que me ajudei também… Pois se Jinyoung e Jackson brigassem, acho que tudo iria para o ralo.

– Nada de negatividade… Vamos pensar no futuro! – Bambam esticou a mão na altura do rosto e mostrou um dos dedos. – Primeiro, juntar o trio novamente. Segundo, vamos fazer Jaebum e Youngjae ficarem definitivamente juntos e… só.

– Terceiro, vamos encontrar um rapaz para você.

– Eu pararia no segundo.

– Mas eu insisto no terceiro.

– Tudo bem, se você quer assim…

Bambam deixou as palavras no ar, mas Yugyeom se deu por satisfeito, principalmente pelo fato de já estar animado novamente. O tailandês, de alguma forma, o dera esperanças de que tudo daria certo e ele se viu agarrado a aquelas palavras e acreditando plenamente nelas.

 

***

 

Logo após os mais novos saírem para a padaria, Jinyoung se sentou no sofá de Bambam e suspirou alto. O clima, que momentos antes estava um pouco descontraído, por causa da forma com Yugyeom saiu do quarto do loiro, agora estava novamente pesado.

Jackson logo colocou a camisa e se sentou ao lado do moreno, pegando a mão macia do outro para si.

– Como ele está? – perguntou o chinês, com um leve suspiro. – E Haneul? E… você, como está?

– Calma… – Jinyoung deu um leve sorriso para o desespero do outro por informações. Dava para entender, ele também estaria no mesmo estado. – Estamos bem, no geral, mas… acho que Mark vai terminar comigo.

– O que?! Por quê?

– Mark pediu para eu escolher entre você e ele e-

– Escolhe ele, Puppy. – interrompeu o loiro, balançando a cabeça e apertando ainda mais a mão entre as suas. – Tudo bem, não precisa ficar com a consciência pesada.

– Jackson, você sabe que não é assim que as coisas funcionam e pare de agir como se você fosse uma espécie de mártir, que sofrerá todas as consequências. – O moreno delicadamente retirou uma das mãos do enlace e virou o rosto do namorado para si. – Entramos nessa juntos e ficaremos juntos, entende? Eu amo os dois e não ou abrir mãos de nenhum de vocês!

– Então eu vou me afastar. – concluiu o chinês. – Desculpe, mas terei que fazer isso.

– Que merda você está falando? – perguntou o formado, com um tom mais alto. – Nada disso… Você não vai fazer o mesmo que eu fiz!

– Jinyoung, ele precisa mais de você do que eu!

– Para com isso! Você finge que não se importa com essas coisas ou que aguenta ficar sozinho, mas eu sei o quão fechado você vai se tornando nessa casca e como acaba indo para maus hábitos, Jackson. Eu não posso permitir que isso aconteça; não agora que sou completamente apaixonado por você!

Puppy, você não pode me escolher quando tem Mark e Haneul… Se você me escolher, eu vou terminar. – Jackson se levantou do sofá, em um ímpeto, parecendo decidido. – É isso, estou terminando com você.

– Jackson!

– É o certo a ser feito, Jinyoung.

– Você está sendo ridículo. Você não pode terminar comigo.

– Eu posso e já fiz… Me desculpa.

– Não! – Jinyoung se colocou de pé. Seus olhos brilhando de tristeza e raiva. Por que todos estavam terminando com ele? Se fosse para fazer isso, não o procurassem lá no início! O advogado já havia desistido, perdido as esperanças, mas os dois o fizeram acreditar que não precisaria escolher outra vez, que não seria abandonado. – Vocês são tão egoístas!

Puppy

– Não me chama mais assim se você está terminando comigo!

Jackson abaixou a cabeça evitando encarar as primeiras lágrimas que rolaram pelas bochechas do moreno. Céus, ele estava fazendo todos aqueles que amava chorar. Que perfeito imbecil!

– Não me importo que você esteja terminando comigo. Eu não vou terminar com você. Vocês querem desistir? O problema é de vocês, mas eu vou lutar até o fim por nós, mesmo que sozinho.

– Jinyoung…

– Quero ver tentar me impedir!

Jackson não queria impedi-lo. A verdade era essa. Tudo o que queria era que alguém lutasse por ele e o advogado estava fazendo exatamente isso. Pela divindade, o loiro o amava tanto que chegava a doer, mas não era justo.

– Jackson, olha pra mim. Olha pra mim, cacete!

O loiro olhou e para sua surpresa o outro encerrou o espaço entre eles, curvando-se enquanto segurava seu rosto por entre as mãos, o puxando para si até que seus lábios se encontrassem.

Jinyoung continuou se aproximando mais e mais, até que estivesse sentado no colo de Jackson, suas pernas uma de cada lado do corpo do chinês. Ele não dava chances para Wang se afastar do beijo, não que estivesse sentindo qualquer sinal de recusa da parte do outro.

Seus lábios já estavam acostumados com o ritmo um do outro, mas ainda sim cada sentimento era particular e único sempre que eles se beijavam. Os braços de Jackson envolveram a cintura do homem, o apertando em um abraço repleto de saudade. O beijo chegou ao fim com leves selinhos e o loiro suspirou, como se pela primeira vez, desde a briga com Mark, ele pudesse respirar, como se estivesse submergindo de um lago profundo.

– Não desista de mim assim, Jackson. Não desista de nós. Somos uma família, lembra?

– Eu destruí a nossa família, Jinyoung.

– Então você precisa consertá-la. – O moreno afirmou, empurrando o queixo do namorado para cima com o dedo indicador, de modo que Jackson não pudesse desviar o olhar dele. – Eu vou ajudar você.

– Você faz isso só porque sabe que não resisto a essa sua carinha. – Jackson sorriu e pela primeira vez na manhã, foi verdadeiramente. – Eu te amo.

Jinyoung deu uma risadinha característica dele e logo se inclinou para roubar um outro beijo do namorado. O advogado se sentia carente. Todas aquelas brigas e problemas o deixaram com sentimentos conturbados e a antiga rotina de acordar nos braços dos dois namorados, não ajudara em nada, pois agora, ele sentia desesperadamente a falta das manhãs preguiçosas.

– Eu te amo, você sabe disso. Nunca mais diga que vai terminar comigo.

– Ainda acho que é o melhor a ser feito… Mas… eu não consigo. Eu amo você demais. Você e ele. E Haneul.

– E nós te amamos na mesma medida. Haneul está sentindo muito a sua falta. – Jinyoung ponderou um pouco se deveria continuar. Afinal o namorado já estava bastante abalado sem saber que a menina chorou pela manhã sentindo que algo estava fora de lugar. Ele mordeu o lábio inferior um tanto apreensivo, mas decidiu que eles precisavam parar de ter segredos, afinal fora um que os levou até ali. – Ela chorou hoje de manhã, quando Mark disse que você não a buscaria na creche hoje. Mark gritou quando ela tentou perguntar o motivo.

– Ele nunca grita com ela… – O chinês sentiu vontade de chorar. Sua menininha estava sofrendo, juntamente com o homem que ele amava e tudo por culpa dele. Por Jackson ser um fraco, um covarde, que não merecia um porcento do que a divindade havia lhe oferecido. – Jinyoung, eu realmente destruí tudo. Como eu me arrependo de ter ido ao shopping naquele dia! Você não deveria insistir nisso… Eu sou um lixo.

– Você não é um lixo, Jackson! Eu não me envolvo com lixo! Que rude! – O moreno tentou aliviar a tensão com uma piada, mas não surtiu efeito, Jackson estava arrasado com a ideia de Haneul estar sofrendo e ele conseguia compreender. – Olha… você errou… feio… grande… colossal… monstruosamente…

– Okay… eu entendi essa parte… Vai pro discurso motivacional, por favor…

– Mas… a gente vai dar um jeito. Mark vai colocar a cabeça no lugar e essa mulher vai desaparecer das nossas vidas tão rápido quanto chegou.

– Eu queria ter esse seu otimismo, Puppy.

– Alguém precisa ser otimista por aqui! Eu confio que a divindade está do nosso lado e vai nos ajudar, e confio no nosso sentimento.

– Me desculpa, Puppy. Me perdoe por nos colocar nessa situação.

– Eu te perdoo, meu amor. Te perdoo por tudo… Menos traição. – Jinyoung fez um bico com a boca e o chinês acabou sorrindo para o gesto. – Eu estava pronto para te meter a porrada hoje mais cedo.

– Você estava realmente com ciúmes do Kunpimook?! Não faz sentido! Ele tem doze anos! Eu não curto pedofilia!

– Falando nisso… Como você autorizou aquela criança com outra criança no quarto?!

– Eu não autorizei nada! Quando eu dormi Bam estava revoltado com Yug! Eles tiveram uma super briga por telefone. E quando você chegou… Ele saiu do quarto!

– Esses jovens de hoje estão muito adiantados. – afirmou o moreno, balançando a cabeça negativamente. – Na idade deles eu não fazia nada disso…

– Hum-hum… Ah tá, Jinyoung. Vou fingir que acredito.

– Você está duvidando da minha pureza, Jackson Wang? – O moreno sorriu maliciosamente, deslizando os dedos da mão direita pelos cabelos de Jackson antes de puxá-los para trás com pressão, porém sem machucar, deixando o pescoço do namorado exposto para que ele começasse a distribuir beijos molhados por aquela extensão de pele sensível. – Eu vou te mostrar o quão inocente eu sou.

O advogado continuou a percorrer o pescoço do outro e sua mão foi descendo até a cintura do chinês. Céus! Que saudades ele estava daquilo tudo. Jackson tinha uma forma de se deixar dominar, de conceder todos os desejos do namorado e aquilo deixava Jinyoung louco. Ele sempre queria mais e mais e o chinês simplesmente se entregava, como um refém indefeso.

Jackson estava no meio de um gemido extremamente alto e vergonhoso, quando Bambam e Yugyeom entraram no apartamento.

O tailandês fechou os olhos e escondeu o rosto no peitoral do moreno mais novo, tampando os ouvidos.

– Ai, vamos embora! – Bambam tentou empurrar a divindade para fora do apartamento, mas não teve sucesso. – Nos desculpe!

– Bambam! Volta aqui! – Jinyoung rapidamente se levantou do colo do namorado, fingindo não notar sua excitação aparente. – O apartamento é seu, nós é quem devemos desculpas.

– E devem mesmo. Que pouca vergonha… – Yugyeom concluiu, abanando a cabeça como um senhor de idade faria em desaprovação aos atos libidinosos dos mais jovens. – Não respeitam a casa dos outros…

– Oh… menos, tá legal? – Jackson finalmente disse, abraçando o namorado por trás. Um bico infantil nos lábios. – Nós estávamos com saudades e com muitas frustrações para resolver. Não queríamos desrespeitar a casa de ninguém, Vovôgyeom!

Yugyeom bufou, cruzando os braços e Bambam acabou sorrindo para o mais alto. Jinyoung e Jackson se olharam rapidamente, em uma espécie de conversa mental, mas logo também sorriram. Era fofo; os mais novos do grupo estavam apaixonados.

– Então… Hum… Vocês querem torrada? – perguntou o tailandês, segurando o saco da padaria no alto. – Sim? Então Yug vai fazer.

– Eu? Que absurdo.

– Anda logo… Você é o que cozinha bem aqui.

– Ei, meu Puppy também cozinha bem. – afirmou o chinês, beijando o rosto do advogado, que se encolheu por um momento. – Na verdade, ele é um excelente cozinheiro, até trabalhou em um ótimo restaurante, tá?

– Okay, mas ninguém bate Yug na cozinha e Jinyoung é visita.

– Quer dizer que Yugyeom não é mais visita por aqui, hn?

– Não. – Bambam respondeu simplesmente, sem notar o tom de brincadeira do outro loiro. – Às vezes ele dorme aqui.

– Hum… – disse o advogado, sorrindo maliciosamente. – E o que acontece nessas noites?

– Bam, eles tão zoando conosco. – O mais alto revirou os olhos e o tailandês pareceu ofendido. – Seus ingratos… Faço tanto por vocês.

– Que tanto? Você está se achando demais, garoto! – Jinyoung brincou se aproximando da divindade o suficiente para lhe dar um leve peteleco na testa e então retornando para os braços do namorado. – Eu gostaria daquela torrada agora.

– Você já comeu. – informou Yugyeom, para logo levar um cutucão de Bambam. – Okay, torradas saindo.

E assim prosseguiu o pequeno café-da-manhã. A divindade fez torradas de deixarem qualquer um de queixo caído e Jackson teve que concordar que o garoto cozinhava melhor que o namorado, o que acabou acarretando em um tapa no braço, seguido de um beijo, que deixou os outros dois rapazes enojados.

Algum tempo e conversa fiada depois, Jinyoung informou que tinha que trabalhar e Jackson resolveu ir com ele, se despedindo dos mais novo, que ainda prepararam um sanduíche para os mais velhos comerem mais tarde.

– Bam, temos que ir trabalhar.

– Eu sei, mas tô com uma preguiça…

– Quer que eu acelere o tempo para podermos ficar aqui?

– Você pode fazer isso? – O loiro pareceu surpreso por um momento, mas quando notou que o outro estava pronto para fazer o que quer que fosse, interrompeu o ato. – Não! Vamos trabalhar!

– Okay… Se estiver cansado, eu faço, sem problemas.

– Eu sei. – Bambam sorriu, se espreguiçando no lugar. – Um dia eu vou cobrar isso.

– Estarei aguardando.

– Hum… Me levar até a casa de Jae… É um problema?

– Acredito que não, já que eu te levo para vários lugares… Acho que você não sente mais enjoos.

Bambam confirmou com o dedo polegar e foi até o quarto, buscar a mochila. Assim que voltou, a louça já estava lavada e a cozinha parecia nova em folha. O loiro riu e logo foi para o lado do outro, que segurou na cintura do mais baixo, grudando o tailandês contra o seu corpo.

– Vamos pegar Coco, Nora e depois iremos para o trabalho.

– Às ordens!

E, em um piscar de olhos, o apartamento ficou vazio.

 


Notas Finais


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Até amanhã ;*


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