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História Heyahe «ONE» - Nine


Escrita por: peachgogh

Notas do Autor


Eu voltei hihiui
Sentiram saudade do Jaewon? E de mim?
Peço desculpas pela demora aaaa


Tomara que gostem do cap
2bj
(A menina na multimida e a Three)

Capítulo 9 - Nine


Fanfic / Fanfiction Heyahe «ONE» - Nine

B a s t a r d o

 

 

Eu estava sentado na varanda da casa de Chin Mae, apenas encarando o amontoado de prédios da cidade, totalmente longe em meus pensamentos.

 

One;

 

Two;

 

E Three.

 

Éramos três, o melhor grupo dos melhores, mergulhávamos em dinheiro para qualquer serviço que nos pedissem, todos trabalhávamos para Zero, o cérebro. Porém, o pódio era liderado por mim, era meu trabalho e minha vida. Tanto que, fora a partir daí que o LSD começou a fazer parte de mim.

 

Dong era Two, que acabou por se tornar uma espécie de melhor amigo, ou algo próximo disso. Mesmo que algumas de nossas brigas resultassem em cortes de facas. Mas Three se tornou um caso difícil, sendo a única mulher no grupo, algumas noites na cama foram inevitáveis (afinal, quem não resiste à alguém como eu?), mas eu pensei que ela soubesse que não seria nada além disso. 

 

Quando eu brigava com Dong, saía com cortes de faca.

 

Quando brigava com ela, saía com a marca de suas unhas nas minhas costas.

 

Em algum lugar nessa fase da minha vida eu posso realmente ter sido babaca, eu sei. Mas que traficante não é? Afinal, Three também era uma de nós. E de qualquer maneira, eu nunca havia entendido sua obsessão em mim já que todos os dias, em todos os momentos, ela demostrava me odiar.

 

Profundamente, com todas as suas forças me odiar.

 

Mas eu realmente não gostava daquilo, tanto que a sensação de ficar preso em sua raiva me consumiu e eu recusei todas as suas tentativas desde então.

 

Ela não gostou disso e começou a me prejudicar.

 

Escondeu de mim qualquer migalha de LSD que se aproximava, o que causou alguns sintomas de quando um viciado se vê em falta da droga, eu fiquei irritado, virei um demônio impossível de se controlar, o número de mortes nas missões apenas aumentava por minha causa e mesmo sabendo que aquele era o objetivo de Three, eu não podia me controlar.

 

Eu tinha virado um sádico assassino. 

 

E ela adorava isso.

 

Pareceu desistir de mim desde então, eu voltei a encontrar minha droga e torna-la frequente, Three foi embora para um lugar onde ninguém a encontraria, nem mesmo Zero. Apenas Deus sabe o que ela fazia lá todo esse tempo. Anos se passaram, eu continuei meu trabalho, mas então percebi que aquilo me tornava uma espécie de monstro.

 

Todos tinham medo de mim, e eu gostava daquilo?

 

Não, saí do emprego e larguei meu nome de One, percebendo que não apenas meu nome teria que ser jogado fora. Meu vício também.

 

- Jaewon? - Ouvi a voz de Shi Sun atrás de mim, me fazendo sair do meu transe.

 

Virei minha cabeça para encara-la, havia acabado de chegar em casa, provavelmente.

 

- Oi - Respondi sem ânimo, voltando meu olhar para os prédios.

 

Ela se apoiou na varanda e também olhou para a mesma direção.

 

- Jaewon - Ela quebrou o silêncio mais uma vez - Eu realmente preciso saber quem você é.

 

- Precisa, é? - O sorriso sarcástico tomou conta do meu rosto - Oras, sou Jung Jaewon, o guarda da casa.

 

Ela revirou seus olhos, virando seu corpo e encostando o quadril na grade da varanda, cruzando seus braços e fixando seu olhar em mim, decidida a qualquer coisa, pelo que eu percebi. Totalmente contrária de mim, que estava sentado no banco, sem postura.

 

- Não estou falando disso, e você sabe. Eu não sou idiota, você não tem coincidentemente a foto do meu pai e depois aparece na minha casa sendo um segurança, desde que você chegou eu não consigo dormir direito, pensando que você vai fazer alguma coisa!

 

- Então eu te faço perder o sono? - Levantei as sobrancelhas.

 

Ela balançou sua cabeça, fazendo os fios castanhos da franja balançarem.

 

- Pare de ser idiota! E me responda!

 

Cruzei meus braços e voltei a olhar para a paisagem.

 

- Eu não vou. Pode até implorar de joelhos, o que seria bem legal. Mas eu não vou.

 

Ela pareceu ficar indignada, bufando e se aproximando. Sentou-se ao meu lado no banco e respondeu alto, visivelmente preocupada com o pai.

 

- Jaewon! Meu pai é tudo que eu tenho, eu preciso ficar tranquila de que nada vai acontecer com ele!

 

Senti meus ombros relaxarem e virei minha cabeça em sua direção, a encarando profundamente. Aquela frase estranhamente me fez voltar no transe anterior, como seu eu entrasse num ciclo infinito.

 

- Shi Sun... Você tem medo de mim?

 

Seu olhar castanho se fixou no meu, ela pareceu pensar um pouco, então engoliu em seco e sorriu desajeitada, desviando o olhar para os prédios.

 

- Ah, você é aquele tipo de sujeito que dá medo no começo, mas na verdade é um completo idiota no fundo.

 

Soltei uma risada, jogando a cabeça para trás.

 

- Então, você acha que um idiota pode fazer algo com seu pai?

 

- Uh? Não! Não foi isso que eu quis dizer. É que você é muito suspeito!

 

Um momento de silêncio se prolongou por aquela varanda, até mesmo Shi Sun havia parado de se remexer por um momento. Mas então, eu senti uma estranha necessidade de dizer algo.

 

- Shi Sun?

 

- O que foi? - Ela respondeu, olhando para mim.

 

- Eu prometo que nada vai acontecer com seu pai.

 

xXx

 

Mais tarde, quando meu turno já havia acabado e eu caminhava até a porta, Chin Mae me chamou, dizendo para eu jantar por ali naquela noite.

 

- Ah, não precisa, senhor - Balancei as mãos. Um tanto confuso de me encontrava dentro do disfarce ou não.

 

- Ah, eu insisto! - O homem tocou meu ombro e me trouxe até a sala de jantar, onde a mesa estava farta e conseguia me causar água na boca, Shi Sun trazia mais um prato quando eu fui colocado em uma das cadeiras por Chin Mae.

 

Sorri desajeitado enquanto analisava o jantar chamativo. É claro que qualquer um desejaria jantar comigo, mas eu era o segurança da casa, isso era comum?

 

- Obrigado, senhor - Agarrei sutilmente os hashis postos ao lado do prato.

 

- Ah, o que é isso? Pode me chamar de sogro!

 

Congelei meu olhar sob a mesa, porém, pude perceber que Shi Sun investiu um tapa no braço do pai.

 

- Appa! Eu já te disse que acho esse cara um completo idiota! - Ela retrucou em voz alta, me fazendo tomar um sorriso sarcástico. A garota sempre conseguia me surpreender.

 

- Aish - Respondeu o homem - Sua mãe também me achava um idiota quando me conheceu. Um ano depois ela estava num vestido de noiva.

 

A garota revirou seus olhos e se sentou numa cadeira também, pegando uma porção de lamen para sí mesma. 

 

- Então, Jaewon - Chin Mae - Quantos anos você tem?

 

Um olhar reprovador da filha foi direcionado ao pai, me fazendo rir brevemente. Em seguida, respondi a pergunta de Chin Mae.

 

- Eu tenho vinte e três, senhor.

 

- Ah, que ótimo! Ah, coma bem, Jaewon coma be...

 

- Espere - Levantei meu dedo indicador, fazendo o homem parar sua fala.

 

A mesa se preencheu de silêncio enquanto os olhares se cruzavam. Eu havia ouvido um barulho, quase como passos, porém, mais fortes, o que se assemelhou à um soco.

 

Encarei Chin Mae, que provavelmente havia ouvido o som, assim como Shi Sun. Indiquei com dois para ele que deveria continuar "falando" com a filha, ele assentiu e comentou algo sobre a comida.

 

Agarrei sutilmente uma da facas da mesa e me levantei silenciosamente da mesa, o barulho chegava mais perto da sala de jantar. Chin Mae também se levantou em silêncio e agarrou outra faca. Shi Sun encarava tudo com certo medo no olhar e não ousava se mexer.

 

Tomei a frente, caminhando vagarosamente na direção do barulho, e mais uma vez ele se tornou semelhante à passos, e desta vez, corriam em minha direção. O corredor pequeno pareceu diminuir ainda mais, e de uma das portas, uma pessoa totalmente mascarada se aproximou, carregava em uma das mãos uma arma e pude ver um outro segurança caído no chão, havia sangue ao seu redor.

 

Eu teria que ser ágil, eu tinha uma faca de mesa, e o outro uma arma. Joguei a lâmina em sua direção, mas a pessoa se desviou rapidamente, me aproximei antes mesmo do invasor mirar em minha direção, virando a arma na direção da parede, chutando sua barriga. O outro parecia ser forte, mas era fraco, mesmo assim ates de cair do chão agarrou a perna que eu havia usado para empurra-lo, me fazendo cair também.

 

Seus dedos entrelaçaram meu pescoço, mas usei meus braços para contornar, fazendo com que eu me libertasse. Investi em seguida, um soco em seu maxilar, fazendo o invasor recuar.

 

Agarrei a arma que se encontrava caída no chão, mas quando meu corpo já se levantava, o corpo ágil do invasor entrava novamente num dos quartos e tentava sair pela janela.

 

Pulei os corpos dos guardas no chão e corri atrás, e antes do outro pular pela janela, agarrei seu pulso. Podia não ver seu rosto, porém podia identificar de onde ele pertencia. Então, em questão se segundos, antes que ele se libertasse da minha mão, levantei a manga de sua blusa, revelando uma tatuagem familiar demais para mim.

 

O invasor olhou para mim uma última vez antes de pular, com aqueles malditos olhos verdes, e então, correu, entrando na escuridão que a rua se encontrava.

 

Eu não me movi e nem mesmo fui atrás, apenas fiquei encarando friamente o caminho tomado por ele.

 

Suspirei assim que o perdi de vista, analisando meu pulso, vendo com repulsa o que havia ali.

 

A mesma tatuagem.

 

 

Bastardo: 2. Que se degenerou, não é puro em relação à espécie que pertence. 6. Filho adulterino

 

xXx

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Woooow
A mesma tatoo
Three é uma psicopata obcessiva
Ele prometeu que nada vai acontecer

Tomara que tenham gostado
Até o proximo
2bj


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