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História Híbrida - Capítulo 2


Escrita por: Daciane_Milena

Capítulo 2 - Capítulo 2


**Anny narrando**

Me chamo Anny e cheguei na cidade esta semana, não vim sozinha, amanhã iremos para a nova escola da cidade, viemos de longe, não ando sozinha, fico com meus amigos e alguns familiares, somos como uma colonia de formigas umas ajudando as outras.

Arrumo cedo e todos nós formos para a escola, ficamos parados espalhados por toda a escola, estava eu meu irmão Matt e nosso amigo Victor conversando e observando as pessoas daqui. Estávamos falando sobre a escola como era movimentada e alguns pareciam estar com pressa quando uma garota passa por nós que nos dá um arrepio, mais parecia ser uma menina legal, ela parecia meio tensa, ela para em frente em seu armário e vejo ela nos olhar de lado tentando disfarçar, mais quando cai a fixa nós três a olhava sem mesmo disfarçar, ela arruma seu cabelo e pega alguns livros e cadernos colocando dentro da sua mochila.

Ao fechar seu armário ela se depara com três meninas bem rudes e pelo meu ponto de vista bem populares. Elas conversavam mais não parecia ser de agrado a essa garota. Ficamos ali as observando quando vejo que as três meninas a cerca e batem nela, saem rindo dela e deixando a coitada chorando ali no chão, o que me impressionava mais era que todos que passavam por ali nem a ajudava ou finjiam que nada estava acontecendo.

O sinal para entrar para as salas de aula bate e ela se levanta e vejo o quanto seu rosto estava machucado e como ela chorava, não achei justo do que aquelas garotas fizeram com ela, a garota sai correndo e nós três a seguimos pelos corredores e percebemos que ela havia saido da escola.

- Será que devemos ir falar com ela? - Pergunto para os meninos.

- Não sei nem conhecemos ela, deixa que seus amigos a ajuda. - Diz Victor em resposta.

- Não sei não, por mim parecia que ela não tem amigo nenhum. - Fala Matt.

- Eu concordo com o Matt. - Olho para os meninos. - Ela está indo em direção a floresta, vamos atrás dela.

- Está bem. - Victor começa a descer as escadas de entrada. - Mais antes, foi só eu ou vocês também sentiram um arrepio quando ela passou?

Nós apenas olhamos para Victor e para que ele não ficasse sem resposta eu o respondi.

- Deve ter sido apenas uma sensação sua. - Dei como resposta mais não falei a verdade pois sim era verdade todos nós sentimos o arrepio, mais não devia ser nada de mais.

**Lanore narrando**

Saio correndo em direção a floresta, meu refugio para onde eu sempre ia quando queria ficar sozinha ou em paz, ficar na natureza me agradava muito, contínuo correndo entre as árvores o mais rápido que posso até em direção a um riacho que eu gostava muito de ficar o observando, ao escutar o barulho de suas águas correntes paro de correr mais caminho em passos largos e rápidos. Ao chegar em frente ao riacho jogo minha mochila no chão e me deito no gramado colocando minha cabeça sobre a mochila, fecho os olhos tentando esquecer sobre o que tinha acontecido, e fico ali pensando porque da Karmen me tratar tão mal, eu nunca tinha a tratado mal desde quando nos conhecemos e entrei para a sua família.

Estava ali observando o céu limpo dentre os galhos e as folhas das árvores quando escuto passos pisoteando as folhas secas do chão, me levanto e fico olhando em direção as árvores para ver se via alguém. Quando vejo quem sai de trás das árvores fico encarando sem saber o motivo de terem me seguido, era a menina e os meninos novos na escola.

- Por que me seguiram? - Pergunto ainda os olhando.

- Viemos ver como está. - Fala a menina.

- Eu estou bem, agora podem ir embora. - Falo virando de costas.

- Não precisa descontar sua raiva em nós. - Diz o garoto de cabelos pretos se aproximando de mim.

- O que aquela garota fez foi errado. - Fala o outro garoto e eu me viro para olha-los.

- Já me acostumei. - Sento de volta no chão virada de costas para eles.

- Me chamo Anny. - A garota se senta ao meu lado.

- Lanore. - Dou um sorriso para ela. - E eles quem sã... - Ao olhar para trás os dois meninos haviam sumido. - Ué, para onde foram?

- Foram embora, pedi que nos deixasse à sós, você parecia desconfortável com eles aqui.

- É que não sou acostumada em ter as pessoas perto de mim.

- Como assim?

- Sabe aquela garota que me bateu? - Pergunto sem parar de olhar para o riacho.

- Sim, o que tem ela?

- Ela é minha irmã e suas amigas.

- Mais como seus pais aceitam que ela te bata?

- Eu não conto nada para eles, e eles não são meus pais verdadeiros e nem Karmen é minha irmã de sangue.

- Entendi, mas... Se importa de dizer o por que? - Ela pergunta meio sem jeito.

- Ah sim, é que meus pais morreram em uma viajem, passei a viver nas ruas tentando sobreviver, os pais de Karmen me tiraram das ruas e cuidaram de mim.

- Desculpa, sinto muito por seus pais. - Não digo nada dou um sorriso e vejo ela se levantar.

- Onde vai? - Pergunto curiosa.

- Vou para casa, já que não fiquei na escola, vou deixá-la agora.

- Não! - Falo de uma vez me levantando. - Está cedo.

- Achei que queria ficar sozinha. - Anny me fala e eu pego minha mochila do chão.

- É que eu nunca tive uma amiga para conversar e estou gostando de estar com você.

- Tudo bem... - Ela me olha e parece pensativa. - Vem vou te levar até a fazenda onde estou morando, como você parece gostar muito de ambientes abertos você vai gostar do lugar.

- Está bem eu vou junto.

Saio acompanhando Anny e na saída em uma banco estava sentados Matt e Victor a espera de Anny pois pelo modo que eles nos olhou ele não esperava ver Anny com a minha companhia.

- Espero que não se importe em dar uma volta de carro com um motorista louco. - Diz Anny olhando para Att e rindo.

- Sou ótimo motorista. - Matt responde em sua defesa, também rindo.

- Se você se referir em motorista em fuga, sim, você é ótimo motorista. - Victor fala segurando risada e dando leves tapas no ombro de Matt.

Formos até seu carro estacionado em frente a escola, seu carro era bem bonito e preto. Entramos no carro, me sentei ao lado de Anny no banco de trás.

A fazenda que eles estavam morando era enorme, na entrada tinha um caminho com pedras no chão e árvores dos dois lados, Matt bozina e logo um casal aparece na porta da frente, ele estaciona o carro e nós descemos um por um.



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