História Hime - Romance

Capitulo IX

Romance

 

- E quem disse que eu estou pedindo? – Ele segurou o queixo de Konan e apertou um pouco, sorriu de canto ao encarar o pouco de medo nos olhos da garota.

 

Konan puxou seu rosto e se afastou, deu vários passos para trás e uma aura envolveu seu corpo, chamas azuis surgiram em suas mãos.

- Não te devo nada, Madara e nós dois sabemos que nossos poderes podem se igualar! – Afirmou confiante.

- Oh, nunca duvidei dos seus poderes minha cara, porém lamento lhe informar, que desta vez terá que me ajudar. Seu pai veleja em alto mar neste instante, não? Seria uma pena, se na calada da noite o mar o engolisse.

- Maldito! – Resmungou em seguida, se acalmou e as chamas em suas mãos se cessaram, ela respirou fundo, irritada. “Não tenho saída” Pensou Konan.

 

✳✘✳

 As semanas se passaram rapidamente, já se completavam pouco mais de um mês. Os negócios da senhora Chiyo começaram a 1 semana e lhe trouxeram grandes retornos, a pensão já tinha sua fama pelo bom acolhimento e o preço acessível, quando foi divulgado sobre a pequena lanchonete e a floricultura, mais pessoas foram se aproximando e até novos inquilinos o antigo casarão ganhou. Mas apesar da fama, muitos rapazes iam tomar café na lanchonete para poder observar a simpática jovem loira que sempre os servia com um ótimo café quentinho e que cuidava com amor as flores da loja. Chiyo se enchia de orgulho, foi uma boa decisão convidar Ino para trabalhar contigo no comércio, pois ela atraía mais clientes, até mesmo as mulheres que se simpatizavam com a moça ao comprarem flores ou até mesmo lanches.

Sakura e Sasuke continuavam a dividir o apartamento, a rosada conseguiu um emprego na cidade, como secretária em um escritório, de fato não era sua área, mas foi a vaga que encontrou disponível e que se adaptou melhor, a partir disto passou a dividir as despesas do apartamento. Estavam convivendo bem, acabaram por se beijarem inúmeras vezes, mas, além disso, nada mais aconteceu, agiam como um casal, mas eram apenas bons ficantes que dividiam a mesma casa.

 Hinata e Naruto saíam quase todos os fins de semana, o loiro se via cada vez mais encantado com a jovem e ela, se apaixonava por ele cada vez mais. Assim como as outras duas amigas, Hinata decidiu ser mais independente, procurou por emprego na cidade e conseguiu trabalho como balconista em uma loja de roupas.

Ino e Hinata se sentiam mais fracas por estarem tão longe das pedras. A pedra da lua e o diamante eram as fontes de energia delas, sem elas suas magias e transformações, como no caso da Hyuuga, eram mais falhas. Ino sentia que sua magia não era a mesma, já Hinata percebia que não tinha força de uma loba.

- Eu me sinto como um poodle sem ração!

- Pare de reclamar Hinata, ninguém mandou ser desatenta com a pedra da lua.

- Ah não enche Hana!

Hinata olhou para lua e uivou, rosnou em seguida e olhou para o horizonte.

- Eu juro que quando eu te encontrar, eu vou te matar por isso, Kiba!! – Disse entre os dentes.

- Vamos, vamos pra aldeia, já caçamos e eu quero dormir! – Disse Hana.

Ambas as lobas começaram a correr em direção a aldeia, ao chegarem se transformaram em humanas e foram para seus quartos, após um banho demorado dormiram.

Os dias se passaram, Naruto chamou novamente a Hyuuga para sair e finalmente a pediu em namoro, a morena sem pensar duas vezes aceitou. Neji por outro lado, ao saber do relacionamento da prima com o delegado, se irritou mais ainda, mas já não podia fazer mais nada.

 

 

✳✘✳

Sakura voltava do trabalho de ônibus, mexia aleatoriamente no celular enquanto pensava em como recuperaria as pedras. Mandou mensagem para Konan, mas nunca obtia resposta, chegou a se preocupar com a amiga. O ônibus parou e a rosada desceu do mesmo e seguiu para o apartamento, entrou no prédio e decidiu ir pelas escadas, queria andar um pouco. Quando chegou no andar do apartamento em que morava, entrou na casa sem fazer barulho e quando sentiu seu sangue esquentar quando se deparou com uma cena na sala de estar; uma ruiva agarrada ao pescoço de Sasuke, ele parecia incomodado com a presença da garota, mas ela era bem insistente pelo visto. Sakura bateu a porta de entrada com força e a garota soltou-se de Sasuke, a rosada mantinha um sorriso cínico nos lábios e um olhar um pouco assassino.

- Sakura?

- É sua namorada? – Perguntou à ruiva

- Não, não sou e podem continuar o que estavam fazendo, não ligo. – Respondeu a rosada e foi para o banheiro, tomou um banho rápido, se vestiu dentro do banheiro, colocou um short e uma camiseta larga, tênis, penteou os cabelos molhados e depois pegou sua carteira e celular. Saiu do banheiro e quando chegou à sala viu que os dois já não estavam mais lá, revirou os olhos. “Devem estar no quarto, tcs” Se retirou da casa. Foi até um bar e ficou lá por algumas horas, voltou para casa de madrugada.

- Eu espero que já tenham acabado de se comer. Dane-se, amanhã vou embora daqui. – Resmungou enquanto destrancava a porta do apartamento. Entrou e acendo a luz. – Minha cabeça... – Resmungou novamente colocando as mãos em sua cabeça a sentindo girar.

- Sakura...

A rosada abriu os olhos e viu o Uchiha encostado na parede do corredor.

- O que quer?

- Porque saiu do nada?

- E isso faz alguma diferença? A garota já foi embora?

Sasuke suspirou com a pergunta

- Ela foi embora quando você estava no banho.

Sakura ficou sem o que dizer, pensou que a garota havia dormido com ele. Decidiu ignorar o moreno e foi para o banheiro tomar um banho gelado. Quando se enxugou vestiu uma camisola curta e deixou o cabelo solto, se retirou do banheiro e foi para a sacada, sentou-se em uma das cadeiras de palha e encarou o céu.

- Vai ficar com essa cara emburrada até quando, Sakura? Está tarde melhor ir dormir...

- Eu não quero dormir.

- Não é o que essas suas olheiras dizem.

- Tcs, vai dormir...

Sasuke suspirou irritado e se agachou de frente pra Sakura.

- Quer me contar porque está irritada? – Perguntou ele mesmo sabendo do obvio. Sakura ficou quieta, mordeu o lábio de raiva e virou o rosto. – Ela era minha ex, veio até aqui inventando inúmeras desculpas e tentou me agarrar, nessa mesma hora você chegou.

- Porque está me explicando? Não somos nada um do outro... 

Sasuke sorriu de canto “Então era esse o problema?” pensou o Uchiha. Levou uma das mãos ao rosto da rosada e acariciou-a.

- Para... – Ela tirou a mão dele e se levantou desengonçada.

- Hey – Disse e a puxou para si a abraçando forte em seguida. – Há tempos me perguntei, se seria o certo pedir, ou se toda nossa ligação, esse envolvimento desde o dia em que te vi naquela pequena ilha, cantando para o mar já seria significativo o suficiente e eu não precisasse dizer, que me apaixonei por você naquele instante.
Quando você aceitou morar comigo aqui, pensei que já era um sim...

Sabe amor?
Aquele abraço que você me deu
Eu sorri e me perdi, no lago calmo que é os olhos teus.
E vem ao som do que é meu
Ajoelhar para o seu coração
Cantar e pedir, para que entendas o meu violão.

[...]

 

... Mas se o problema era apenas esse... Então... – Ele desfez o abraço e a olhou. Sakura tinha os olhos marejados e o coração acelerado. – Quer namorar comigo? – Perguntou ele com um pequeno sorriso de canto, ela corou e pulou para abraça-lo novamente.

 – Sim.

[...]

Sabe amor?
Quando chove, as folhas pesam e caem
E com elas vão
As coisas simples que o vento traz
Mas eu não posso mais
Deixar a chuva a nos separar
Pois minha noite não cai, se eu não conseguir te encontrar.

Hewie- Persuadir

 

✳✘✳

No dia seguinte Ino levantou cedo como de costume, fez sua higiene matinal e se arrumou, com um vestido simples e os cabelos presos em um rabo de cavalo alto, seguiu para a pequena lojinha, onde ficava na maior parte do tempo cuidando e vendendo as flores. Chiyo chegou logo depois e foi para a lanchonete, onde preparou café, chocolate quente e lanches frios para vender. Abriram a loja e aos poucos alguns clientes foram chegando para tomarem café. Uma presença naquele dia animou as duas mulheres dali.

- Oi Dona Chiyo! – O ruivo se aproximou da lanchonete e abraçou a pequena senhora. Temari chegou em seguida sorrindo.

- Oi tia Chiyo! – Cumprimentou

- Que grande surpresa vocês aqui! Fico muito feliz! – Disse Chiyo animada. Ino estava arrumando alguns buquês de flores quando ouviu a voz de Gaara, um sorriso involuntário surgiu em seus lábios e ela corou.

- Ficamos sabendo sobre seus novos comércios, é bem aconchegante, a ideia de colocar as mesas ao ar livre foi ótima. – Elogiou Gaara

- De fato, ficou uma graça a lanchonete.

- Obrigada, mas a ideia da lanchonete foi de Ino.

- Ino? – Perguntou Temari.

- Sim... Ela está ali, cuidando das flores! – Disse a senhora apontando para a lojinha ao lado, a parede de papel dividia as lojas. Temari foi até a pequena floricultura onde encontrou Ino arrumando um buquê de margaridas.

- Oh, que lindas! – Disse Temari olhando o buquê nas mãos de Ino.

- Sim, é uma de minhas flores preferidas.

- E são para quem?

- É uma encomenda! – Afirmou à loira. Gaara entrou acompanhado de Chiyo.

- Oi Ino.

- Olá Gaara. – Cumprimentou sem jeito.

- Pelo jeito já se conhecem, não? – Perguntou Chiyo.

Ino arregalou os olhos e fez sinal para os dois irmãos para que não contassem toda a história.

- Ino foi minha paciente a alguns meses.

- Oh, sim.

- E como está indo a gestação, Ino? – Perguntou Temari, a loira engasgou com sua saliva e sorriu sem jeito.

- Está tudo bem, obrigada! – Disse sorrindo.

- Ino está grávida? – Perguntou Chiyo. A Yamanaka riu sem graça e quis matar os dois Sabaku que estavam na sua frente.

- Sim, senhora Chiyo. – Respondeu a loira pensando que seria demitida, pois em sua mente, se ninguém a contratou por estar grávida, Chiyo iria demiti-la.

- Oh, que ótimo! – A alegria daquela senhora fez Ino ficar surpresa. Chiyo estava animada. – Até quem fim terá uma criança nesse prédio! Há tempos eu não via a alegria de uma criança! – Disse sorridente contagiando a todos e em especial Ino, que se sentiu aliviada.

- Bom dia! – Um homem que aparentava ter 25 anos entrou na floricultura.

- Senhor Hamada?

- Sim, vim buscar o buquê. – O homem parou quando encarou a loira com o buquê de margaridas, ele estava encantado com a beleza da jovem. – Ah, Olá... Ino, certo? – Perguntou ele sorrindo.

- Sim, sou eu. Sua esposa ficará feliz com a surpresa.

- Na verdade é para minha mãe, é aniversário dela hoje e ela ama margaridas!

- Oh, compreendo. Aqui está o cartão.

- Ficou em quantos?

- 470 ienes.

- Aqui está, obrigado!

O homem se retirou sorrindo bobo.

- Ela me trás muitos clientes! – Disse Chiyo baixinho para Temari, mas Gaara ouviu e suspirou.

- Enfim, quero provar seu café Chiyo, faz tempo que não venho lanchar contigo.

- Claro, vamos lá. - Gaara acompanhou Chiyo até a lanchonete e ficou por lá.

- E então, Ino, está se adaptando bem aqui?

- Sim. Obrigada por tudo Temari, por ter me ajudado aquela vez.

- Não há de que. Poderíamos ser amigas, o que acha?

- Eu adoraria – Respondeu Ino sorrindo.

As duas trocaram contatos e combinaram de conversar mais à tarde.

Temari foi para a lanchonete e Gaara vendo que a loira tinha ido ao jardim da pensão, resolveu ir atrás. Chiyo e Temari se olharam e sorriram de canto para depois voltarem a conversar.

- Vejo que está se dando bem com Chiyo.

- Ela é um doce comigo. Vocês são parentes?

- Mais ou menos, Chiyo praticamente nos criou depois que perdemos nossos pais.

- Lamento.

- Enfim, porque não manteve contato conosco depois que saiu do hospital?

- Bom, não sabia como falar com vocês e talvez não quisessem que eu os perturbasse.

- Queremos ser seu amigo. – Disse ela rindo fazendo-a sorrir.

- Que bom! Obrigada por se importarem comigo.

- Bom, tenho que ir. – Gaara disse e se ergueu, até então, ambos estavam agachado perto do canteiro de flores. – TEMARI, VAMOS! – Berrou tentando chamar a atenção da irmã, a loira resmungou algo e se despediu de Chiyo, seguiu até Ino e a abraçou.

-Até mais Ino, se cuida. –Disse a loira e foi em direção a um carro estacionado em frente a pensão.

- Bom, até mais loira! – Disse Gaara e a abraçou em seguida. Aquele abraço de certo modo confortou ambos a ponto de não querer se soltarem. Contragosto o ruivo a soltou e depois abraçou Chiyo, se despediu e foi embora junto com Temari.

- Venha Ino, quero que me conte tudo sobre seu filho! – Ino suspirou e riu sem graça enquanto era puxada pelo braço por Chiyo.

Após Ino contar sua versão, desde quando se jogou no rio e foi salva por Temari e Shikamaru até quando veio para sua pensão, evitou contar sobre o que acontecera contigo naquele tempo, disse apenas que estava passando por um momento difícil e de depressão, pois não tinha ninguém com ela.

E o pai dele.

- Ah sim, o nome dele era Sai... Quando o mais precisei dele, ele não estava lá, depois daquele acidente nunca mais o vi.

- E ele foi embora por saber que estava grávida?

- Não, ele nem sabe que espero um filho dele... Mas não quero que saiba, ele me deixou quando mais precisei e nem se quer me procurou depois. Essa criança não merece um pai como ele! – Disse

- Mas ela merece crescer sem um pai?

- Não sei... – Disse Ino suspirando em seguida.

- Aliás, já está de quantos meses?

- Dois meses, creio eu!

- Quero acompanhar toda sua gestação. Oh, finalmente terei um netinho! – Disse Chiyo animada fazendo Ino sorrir.

Naquela noite Ino usou um computador para se comunicar com Temari e até mesmo Gaara. Chiyo havia lhe dado um salário extra pela grande ajuda nos comércios, e com o dinheiro a loira pode comprar um computador, um celular e até mesmo algumas roupas, aquele salário foi como um presente, além disso, a loira trazia mais clientes. Após um mal estar Ino decidiu deitar, mas o sono não veio, sentiu um incomodo e resolveu ir até o banheiro e se assustou ao retirar sua roupa para tomar um banho, estava com um pouco de sangramento.

- Mas... Isso não pode acontecer! – Afirmou assustada.

Tomou um banho e quando saiu de baixo do chuveiro percebeu que o sangramento havia parado, suspirou aliviada e finalmente foi dormir.

[...]

Os dias foram se passando, as vidas das três corriam normais, apesar do fato das pedras não estarem em suas mãos. Sakura tentava descobrir a localização da Akatsuki, mas por sorte ou azar, não tinha visto Sasori desde aquela noite na sua casa, ele era a única forma que ela tinha de saber onde estavam as pedras. Hinata também não se esbarrou com Kiba, enquanto isso seus poderes enfraqueciam cada vez mais. A que menos aparentava estar sendo menos afetada pela ausência da pedra era Sakura, sentia seus poderes razoáveis, não eram fortes, mas também não estava tão fraca, a única coisa que lhe afetava era estar tanto tempo fora do mar, sua pele estava sempre ressecada o que a obrigada a passar cremes e beber muita água durante os dias.

Após conversarem várias vezes por mensagem, Gaara finalmente convidou Ino para sair, foram a um cinema junto com Shikamaru e Temari, assistiram ao filme que estava estreando naquela semana, procurando Dory da Disney. O filme por mais que infantil, contagiou os casais que acharam fofa a animação. Na sala havia mais adultos que crianças, pois a maioria esperou mais de 12 anos por uma continuação do filme procurando Nemo.  Shikamaru e Temari foram para suas casas e Gaara levou Ino até a pensão.

- Obrigada por hoje! Adorei o filme!

- Eu que agradeço por ter aceitado meu convite, foi ótimo ter passado à tarde com você.

Ino sorriu e se aproximou um pouco mais do ruivo, colocou sua mão no ombro do rapaz apoiando-se nele, ergueu-se e tocou os lábios dele com os seus. Gaara colocou suas mãos na cintura de Ino e a puxou aprofundando o beijo calmo e apaixonado, se separaram quando o ar lhes faltou, se despediram e foram para suas casas. Ino se jogou na cama e abraçou um travesseiro imaginando Gaara.

 

✳✘✳

O cômodo escuro era iluminado apenas pela magia azulada de Konan. A jovem estava flutuando no centro da sala, um pentagrama desenhado no chão abaixo dela brilhava com as cores de uma nebulosa. A Iris de seus olhos era quase impossível de se ver, pois eles estavam totalmente brancos, três esferas negras rodeavam Konan, enquanto a mesma já estava fora de si.

- Ela já esta a dia assim...

- O que vai acontecer quando o poder dela acabar?

- O poder dela não vai acabar. A fonte de energia dela vem daquele pentagrama, mas pelo jeito ele já está enfraquecendo.

- Droga...

✳✘✳

A delegacia da ilha estava agitada. Uma garota de cabelos castanhos entrou no local e estranhou, um casal estavam sentados sendo consolados por uma policial.

- Calma senhora, iremos achá-la.

- Otou-san, o que houve? – Perguntou a garota entrando na sala do delegado.

- Olá Tenten. Uma jovem universitária sumiu há dias, não deu notícia para familiares.

- E como sabe que ela sumiu mesmo? Ela pode ter viajado de última hora.

- A porta dos fundos da casa dela estava aberta, e os bichinhos de estimação estavam sozinhos, a mãe dela disse que sempre que a garota saía deixava os animais com ela.

- Posso ver a foto? – Perguntou encarando a foto nas mãos de seu pai. Ele a entregou e ela analisou sem ter muitas expressões.

- Espero que a encontre logo. Otou-san irei para Konoha, vou visitar a vovó!

- Sim, tudo bem... Quando vai?

- Hoje à noite, provavelmente chegarei amanha lá.

- Boa viagem, tome cuidado, filha! – Disse o senhor se levantando e abraçando a garota que se retirou em seguida após se despedir.

Tenten foi para sua casa e terminou de arrumar suas coisas, quando caiu à noite foi para o porto para ir à Konoha.

- A Akatsuki está agindo mais rápido do que imaginei... – Disse olhando para a brilhante lua, suspirou e voltou a encarar o mar.