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História Homophobic. - Flashback.



Capítulo 17 - Flashback.


Fanfic / Fanfiction Homophobic. - Flashback.

[ Capitulo 17 – FlashBack ]

10 anos atrás...

— Lucia vá pegar seu irmão antes que ele se machuque, sabe como o Oliver e o Eliott são. – Austin dizia e logo recebeu um cutucão de Hope.

— Olha como você fala das minhas crianças. – Os dois riram.

— Caramba... O tempo passa rápido mesmo né? – Bjorn dizia agarrado em Josh.

— Pai, olha ele ai. – Lucia segurava Gary no colo que chorava sem parar dizendo coisas sem nexo.

— Por que você está chorando meu filho? Caiu no chão de novo? – O baixinho estava com o rosto vermelho da cor dos cabelos de Austin mas não possuía nenhum machucado pelo corpo.

As crianças vieram correndo para a sala, Eliott segurando a mão de Melissa que naquela época eram mais parecidos do que atualmente, Oliver parou de frente para o colo de Ashton fazendo uma cara brava, Matheus havia escalado as pernas de Blair e se aninhado ali mas Blair fez questão de passar o garoto para Stan, ninguém viu a cena além de Bjorn.

— Que foi Oliver? O que é essa cara? – Minnie perguntou para o garoto que olhava sem desviar os olhos de Gary.

— Você está fazendo ele chorar! – Oliver disse firme.

— Opa, desculpa. – Ashton colocou Gary no chão e o garoto parou de chorar na hora, sendo abraçado por Oliver. – Ai que triste, a uns anos atrás ele amava ficar no meu colo. – Ashton fez um biquinho com os lábios e os adultos riram.

Mais tarde Lucifer e Regan chegaram na pequena festa, trazendo Louise com eles e todos ficaram conversando até que Bjorn chamou o irmão para ajuda-lo a pegar algo no quarto mas apenas pararam na frente da porta.

— O que foi aquilo? – Bjorn dizia de braços cruzados.

— Aquilo o que? – Blair perguntou, imitando o mais novo.

— Você simplesmente entregou o Matheus pro Stan, ele gosta de você, você é o pai dele. – Blair desviou o olhar fazendo Bjorn ter que trocar de posição para poder encara-lo. – Você não gosta dele?

— Claro que eu gosto dele! É meu filho! – Blair disse desesperado. – Eu só...

— Só...? – Bjorn tentava decifrar o que o rosto de Blair dizia mas nada.

— Só tenho medo de magoar ele, eu não sei, não me sinto um bom pai. Ele vai chegar um dia na escola e vai ter aquelas merdas de dia das profissões e ele vai falar “ Ah meu pai é advogado do meu tio que é dono de uma empresa. “ UAU grande bosta que o pai dele é. – Blair encostou na parede e deslizou pela mesma, se sentando no chão.

— Por que isso te importa tanto, Blair? O importante é que ele te ama não o que as outras crianças vão achar de você. – Bjorn acompanhou o irmão que fez questão de olha-lo com fúria.

— Por que me importa? Você acha que as crianças não vão mexer com meu filho por ele não ter uma família legal? Já começa que ele tem dois pais e ainda o bicha é um advogado que ganha as custas do irmão mais novo. – Bjorn revirou os olhos e se levantou, desistindo de conversar sobre aquilo.

Abriu a porta do quarto e pegou umas pelúcias e voltou para a sala, dando as pelúcias para as crianças. Matheus já havia acordado de novo e quando viu o pai descendo as escadas pegou uma pelúcia de bola e correu para o maior, mostrando para ele com um grande sorriso.

— Pare de correr pela casa, você sabe que eu não gosto. – Na verdade Blair amava o jeito animado do garoto mas não sabia demonstrar, pode-se dizer que o motivo de Matheus ser quieto era culpa de Blair.

— Mãe, por que a Louise tem uma mãe e um pai e eu não? – Eliott perguntava se sentindo inferior a morena que agora brincava com Melissa.

— Porque a mamãe se apaixonou pela Hope filho, o amor é assim, você não escolhe. – Minnie dizia enquanto Hope sorria, mas esse sorriso durou pouco.

— É tudo culpa sua! Se você não tivesse existido minha mãe podia ter casado com um homem! – Eliott mostrou a língua e saiu correndo, ficando do lado de Oliver e Gary com uma cara emburrada.

— Oh meu Deus, Lucifer tem uma barata na Louise! – Disse Hope desesperada mas Louise não havia visto o inseto ali, mas ao ouvir isso fez a garota ficar branca e começar a se remexer batendo em todas as partes do corpo sem parar enquanto isso ela gritava para tirar aquilo dela.

Lucifer se levantou desesperado tentando procurar o inseto mas ele já havia saído da garota mas a menina não parava de se bater.

— Hey! Louise! – Regan se levantou e segurou os braços da menina que chorava sem parar, suas roupas estavam molhadas por ter feito xixi nas calças de tão assustada que a mesma havia ficado. – Vamos filha, eu vou dar banho em você. – Louise foi para o banheiro chorando e Matheus não fazia ideia do que havia acontecido mas começou a ir atrás da barata achando-a fascinante.

— Vamos brincar de esconde-esconde! – Melissa disse alto, colocando as mãos para cima tirando o clima tenso que Louise havia deixado.

— Quero brincar. – Oliver disse se soltando de Gary e indo até Melissa, Eliott fez questão de seguir o irmão.

Gary não gostava muito de esconde esconde pois sempre perdia por ter as pernas um pouco curtas, mas não ficaria de fora. O anuncio de Melissa fez com que Matheus parasse de caçar a barata e fosse brincar também.

— Crianças, só não se machuquem... – Josh dizia preocupado.

— Relaxa, se machucar faz parte. – Ashton dizia. – Não se lembra dos tombos que a gente tomava? Já quebrei o braço por ficar brincando.

— Eu lembro, era engraçado. – Josh riu enquanto as crianças tiravam no jo-ken-po quem iria contar, por incrível que pareça não era Gary pois tinha sido o primeiro a sair da brincadeira.

— Eu aposto que quem vai ser o pegador vai ser o Eliott. – Dizia Regan que voltava com Louise no colo.

— Não, acho que vai ser a Mel. – Disse Austin.

— Tá achando que minha filha é péssima em jo-ken-po, Austin? – Bjorn falou erguendo a sobrancelha. – Poderia ser o Eliott mesmo. – Minnie fez uma cara de indignada e no final das contas quem sobrou para ser o pegador foi o Matheus.

Quando a brincadeira começou todos correram para lugares diferentes, Eliott entrou dentro de um baú que havia atrás do sofá, Melissa se escondeu na cozinha, Oliver ficou parado atrás de Matheus e o garoto não o notou e Gary se escondeu dentro do rack da sala.

— Prontos ou não... Lá vou eu. – Disse Matheus e Oliver foi mais rápido batendo a mão três vezes na parede.

— 1,2,3, Oliver. – O moreno sorriu ao ver Matheus fazer um biquinho dizendo que era injusto, mas logo voltou a procurar os outros.

O tempo foi passando e Matheus encontrou todos, menos Gary. Havia passado apenas cinco minutos mas para Gary parecia uma eternidade, ele tentou sair de dentro do rack mas parecia que a porta havia emperrado.

— Pai? – Gary o chamava tentando empurrar a porta, o medo o cercou e desesperadamente ele batia na porta e começava a gritar fazendo com que Ashton abrisse a porta.

— Filho, está tudo bem? – O corpo de Gary estava todo suado, seu coração estava acelerado e os olhos cheio de lagrimas.

— 1,2,3, Gary. – Matheus disse animado.

— Acho que chega de brincar por hoje, né? – Ashton disse para o baixinho que tentava pegar ar, pegou o filho no colo e o levou para o lado de fora.

— Uau, que dia... – Melissa disse se reunindo aos amigos.

— Vamos jantar antes que outra coisa aconteça, vamos, vamos. – Josh disse levando todos para a cozinha, o jantar foi servido e uma conversa que nunca acharam que viria a mesa surgiu.

— Será que aquele cara teve um bebe? – Regan falou dando comida para Louise que estava sentada em seu colo.

— Aquele cara...? – Josh e os outros a olharam sem saber de quem ela estava falando.

— Leon. – Bjorn que tomava água fez questão de cuspi-la no chão ao ver a amiga falando de uma pessoa do passado.

— Eu sei lá! Por que esse assunto agora? – Josh arqueou a sobrancelha.

— Ah não sei... Todos tem o direito de ser feliz né? – Regan deu de ombros.

— Você lembra o que ele fez? – Austin perguntava indignado.

— Sim, mas ele estava cego de amor a culpa não é dele. Eu faria a mesma coisa pelo Lúcifer, né amor? – Regan recebeu um selinho e os dois riram.

— Minha nossa... estamos cheio de estranhos na mesa. – Ashton disse, rindo. – Vamos parar de falar disso e vamos comer.

A única criança que precisava de ajuda para comer era Louise, pois era mimada por Regan o tempo inteiro.  

Em um lugar longe dali...

— Parabéns meus amores! – Patricia dizia, entregando grandes caixas para Lucas e Palloma.

— Você vai embora de novo né? – Palloma disse completamente desinteressada.

— Tenho que trabalhar minha joaninha. – Patricia deu um beijo na cabeça de Lucas que estava todo animado com o presente.

Com apenas 5 anos de idade Palloma já tinha problemas com a mãe mas isso não fazia com que ela negasse os presentes pois ela não sabia da onde saia o dinheiro para compra-los.

Quando a mãe saiu da casa os dois irmãos subiram no sofá com seus novos presentes, Lucas havia ganhado um carrinho e Palloma um urso de pelúcia.

— Você acha que um dia vamos ser amados de verdade? – Palloma falava olhando para o presente.

— Já somos amados, mamãe ama a gente. – Lucas disse bobamente brincando com o carrinho.

— Será mesmo? – A morena abraçou a pelúcia e se encolheu.

— Está tudo bem, se ela não te amar eu te amo no lugar. – Lucas sorriu soltando o carrinho e abraçando a irmã...



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