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História Hope's Peak Academy! O caminho para a perfeição. - Inocência manchada em sangue rosa.


Escrita por: Rush_66

Notas do Autor


Boa noite! Estou postando uma fic de Danganronpa que eu planejei há muitos anos, mas nunca tive paciência de dar um início.

Já de começo eu aviso: A fic não erá relação alguma ao universo original de Danganronpa, e bem, nem o Monokuma irá aparecer, pois ele foi substituído por outro personagem.

Como confirmam as tags, essa fic será para maiores de dezoito anos, pois possuirá cenas detalhes de sexo explícito, mortes com gore, e terror psicológico. Terão casos pesados onde o leitor decidirá qual é o limite da escória da humanidade, então já digo que caso alguém tenha interesse em ler, precisará ter um estômago forte.

Caso alguém leia, peço para que poste nos comentários suas teorias investigativas sobre os assassinatos. Já aviso que por mais que a história esteja pré-definida, eu estarei disposto e aceitar sugestões e dicas, creditando o autor das mesmas! ;)

Então é isso, desejo-lhes uma ótima leitura caso vocês tenham coragem. Valeu!

Capítulo 1 - Inocência manchada em sangue rosa.


Fanfic / Fanfiction Hope's Peak Academy! O caminho para a perfeição. - Inocência manchada em sangue rosa.

 

Hope's Peak Academy

Caminho para a perfeição.

 

 

 

 

Primeiro ato.

“Hope’s Peak Academy”

 

 

Capítulo I

“Inocência manchada em sangue rosa.”

 

 

 

[Asami]

 

 

— Akane Mika. — Soava sua voz não mais alta do que um sussurro. Enquanto proferia o nome, Asami observava o delicado rosto da ruiva de olhos azuis. Não poderia mentir, Mika era uma garota tão linda que só a sua imagem já lhe deixava salivando de desejo. Na foto, a estudante estava com seus cabelos carmesins presos em uma trança volumosa, como o de costume. — Super High School Level... Blogueira. Não. — Resmungava com um estalar de língua. — Não creio que tenha sido ela.

 

Asami estava encostada na parede de um dos três corredores que compunham a ligação aos dormitórios com o hall de entrada. Descansava entre o espaço de duas portas, cujos proprietários do quarto eram identificados pelo retrato preso à sua superfície de madeira. No caso, os quartos de Emi e Hana.  

Observava a foto de Mika em um emaranhado de fotografias em suas mãos. Cada uma possuía a foto de um dos alunos e sua especialidade. A luz que emanava das lâmpadas tubulares do teto era refletida nas imagens do pedaço de papel, assim como na superfície lisa do chão de madeira polida.

 

— Kaori, talvez? — Uma voz masculina grossa e onipotente questionava em seguida. O autor da mesma era um homem de aproximadamente um metro e noventa de altura, musculoso e de cabelos loiros de fios tão lisos que pareciam uma cachoeira de ouro. Seu olhar era afiado e causava arrepios a qualquer um que o encarasse diretamente.

— Duvido, Daisuke-San. — A resposta saía como um suspiro cansado, impaciente em procurar aquele aluno em específico. — Kaori pode ser um punk rebelde com traços de um projeto de anarquista, mas convenhamos, ele não faria mal a uma mosca.

 

Daisuke cruzava os braços, fazendo com que sua jaqueta negra do uniforme ficasse justa com os músculos. Colocava um de seus dedos calejados da mão grossa sob o maxilar quadrado, pensativo. Franzia o cenho pensando em qual deles haveria sido o desgraçado que caiu em desespero.

 

— Hana foi encontrada com o crânio esfaqueado múltiplas vezes, Asami-San. — Dizia em tom sério enquanto mantinha contato visual com os olhos lilases da bela jovem. — Com a regra dos pertences, você, Rukasu e Makoto são os principais suspeitos. Você precisa me ajudar, o julgamento acontece daqui quarenta minutos e não temos nenhuma prova.

— Você suspeita de mim, Daisuke-San? — Sues lábios carnudos se arqueavam de leve, esboçando um sorriso mais calmo do que deveria. — Você é fofo.

— Não force a barra. — Ele responda em tom sério e ríspido. Se aproximando da mulher a um ponto em que os dois ficavam bem próximos. Daisuke pode sentir o hálito refrescante de Asami e sua respiração quente, mas nenhum contato era feito, além do penetrante visual. Nenhum dos dois desviava o olhar. — O canivete de Rukasu sumiu, mas seu florete estava descansando em seus aposentos, bem a sua disposição.

— E você acha que eu seria estúpida o suficiente de deixar a arma do crime tão exposta assim? Não seja um tolo.

 

O contato visual era mantido, sem sequer um vacilo por parte de ambos. Daisuke então finalmente virava o rosto, passando os dedos entre os fios de cabelo dourado em sua cabeça.

 

— Não acho que você esteja mentindo, mas você sabe... Os outros suspeitam de você, e um voto contra a maioria não fará diferença alguma.

Asami cruzava os braços ao escutar tais palavras, olhando para seu reflexo na madeira polida do piso.

 

 

[Makoto]

 

Seus olhos, tão azuis como o céu de um dia ensolarado, fitavam trêmulos a cena que capturavam em aversão. Sentia-se inseguro com a situação, ficando com o estômago embrulhado e o âmago em chamas.

Gostaria de vomitar pela segunda vez, mas sabia que as tentativas frustradas em repudiar o conteúdo gástrico pela boca seriam apenas uma ânsia que lhe machucaria a garganta. Tudo que deveria ter saído já havia saído.

A imagem de Hanna, uma delicada garota franzina que uma vez fora cheia de vida e sonhos, agora estava repousada a sua frente em uma poça espessa de sangue rosado que refletia tudo sobre — o teto branco com uma única lâmpada em seu centro, poderosa o suficiente a ponto de iluminar a pequena suíte onde a garota permanecera nos últimos cinco dias.

O quarto em si era bem simples. Uma cama de solteiro cujas roupas eram tão brancas quanto o teto – no caso, manchadas pelos respingos rosados de sangue -, um criado mudo de madeira com alguns livros que descansavam em sua superfície, um enorme armário que possuía diversos uniformes escolares limpos e um pequeno banheiro que não havia nada além de uma banheira, uma privada e uma pia com um espelho.

Já o cadáver estendido no chão... Oh, não havia nada de simples ali.

Seus cabelos castanhos estavam esparramados no chão como raízes de uma árvore. Uma de suas mãos descansava sobre seus seios enquanto a outra estava deitada com os dedos contraídos, como se tivesse tentado socar o seu assassino.

Seu rosto, no entanto, era a parte difícil a se encarar. Pintado com tanto sangue que não sabia distinguir quantas rupturas perfuravam seu crânio para ser exato. Um de seus olhos, antes azuis e com um ar de segurança, agora estava preso entre suas pálpebras, ameaçando cair a qualquer momento. O outro havia sido afundado pelas fortes facadas que havia levado.

Sua testa havia se partido em pedaços, deformada com alguns fragmentos expostos, embora estivessem banhados de um rosa com cheiro de ferro. O rosto daquela garota havia sido desfigurado e agora não era nada além de uma pintura abstrata do que ela já fora um dia.

 

— Eu lhe avisei, Makoto-Kun. — O rapaz sentia um calafrio que o assustava com um pulo, ao sentir a mão delicada de uma mulher pousar sobre o ombro. — Isso foi um ato desumano.

— Eu estou bem, Hikari-Chan. É sério. — O garoto respondia com um sorriso triste, embora este sorriso entregasse que o rapaz realmente não estivesse bem.

 

Hikari era uma garota belíssima, assim como algumas outras que havia conhecido nestes últimos cinco dias em que acordara misteriosamente dentro dessa escola. Uma garota de cabelos lisos e cinzas, com um laço negro os prendendo. Os olhos de íris púrpura eram um dos detalhes que mais chamavam atenção na pianista, talento que fora o motivo de estar ali. Já seu corpo era um assunto a parte. Sua cintura fina, com o quadril largo, glúteos avantajados, assim como os grandes seios que deixavam o uniforme apertado.

Makoto sabia que não teria chances com uma garota tão linda quanto ela. Ele era um garoto magricela e com uma testa maior do que gostaria. Seus cabelos eram lisos e sempre penteados para trás, deixando uma pequena franja arrepiada para o lado com uma mexa que se rebelava contra os demais fios, caindo sobre a testa. Tirando o penteado estiloso, ele era um rapaz sem sal e bem descartável.

Mas aquilo não era importante. O importante agora era solucionar o caso.

 

— Eu sei que não foi você, Makoto-Kun. — Hikari quebrava o silêncio constrangedor com sua vívida voz. — Você é fresco demais para sujar suas facas de cozinha.

 

Makoto não poderia negar que isso era um fato, mas a piada de mau gosto em uma situação tão trágica como aquela fazia com que ele encarasse sério Hikari. De certa forma, não iria repreendê-la, não uma mulher que o achava inocente.

 

 — A arma do crime não foi encontrada ainda? — O rapaz questionava. Estava enjoado em presenciar aquele cadáver desfigurado com o rosto esfaqueado. — Como pediram, eu chequei minhas facas na estante do refeitório. Elas não foram usadas e eu posso provar isso, veja.

 

Hikari recuava um passo assustada quando Makoto retirava três facões de dentro da jaqueta do uniforme, tão afiadas que a luz reluzia por todo o fio. No entanto, elas estavam limpas a ponto de refletir o rosto da pianista.

 

— Calma! — Dizia sem graça ao ver que a cena realmente era intimidadora para o momento. — Se você prestar atenção verá que as facas não possuem nenhuma mancha, risco ou qualquer tipo de comprometimento em sua superfície. É como se nunca houvessem sido usadas.

— Isso é uma boa prova, sabendo que os pratos que você cozinhou não exigiram um esforço dessas facas. — Hikari complementava o raciocínio, mas arqueava a sobrancelha em seguida. — Mas quem não garante que você escondeu alguma?

— Aí é que está. Se você checar na minha lista de itens pessoais na central do aluno, verá claramente que eu tenho apenas esse número exato de facas. E acredite, o florete da Asami-Chan não teria feito cortes tão grossos como estes. Então não creio que tenha sido ela.

 

Hikari suspirava enquanto aliviava os ombros, de certa forma feliz em saber que Makoto não suspeitava de Asami como os outros. Ela foi a primeira garota com quem tivera contato desde que acordou na escola, e mesmo que não a conhecesse, já havia criado uma simpatia pela mulher.

 

 

[Emi]

 

O som dos seus corpos suados se chocando abafavam os gemidos sufocados de Emi sobre o travesseiro, em uma tentativa pouco efetiva em contê-los para que os outros alunos não os escutassem no quarto do rapaz.

Ryo segurava firmemente no quadril da loira, puxando-o contra o pélvis enquanto a empurrava com uma forte estocada que e empurrava novamente para frente, repetindo o processo em um movimento carnal crescente. A luz deixava os músculos de seu corpo com uma aparência ainda mais definida, devido o mesmo estar melado de suor.  

Já Emi, posicionada de quatro em cima da cama, empurrava um travesseiro contra a boca enquanto lacrimejava, limitando-se do prazer que o seu corpo desejava alcançar com chamados roucos pelo nome do amante.

 

— Ryu-Kun... — O nome em um gemido abafado era a única coisa compreensível de ser interpretada por meio dos outros sons melífluos. Ela segurava o travesseiro com força, cravando suas unhas no tecido branco que não sucumbia a furos.

— Cale a boca, vagabunda! — Respondia ofegante, dando um fortíssimo tapa em uma das grandes nádegas da surfista, que estalava como o som de um chicote e balançava a carne com o impacto. A marca avermelhada de sua grossa mão ficava gravada como um sinal de que ali era seu território.

 

Ironicamente, o tapa havia sido mais alto que os gemidos e som de suas peles chocando-se uma contra outra. Não que Ryo se importasse. A falsa preocupação em ser pego fodendo uma das alunas gostosas de sua nova sala era apenas uma imagem para persuadi-la em seus aposentos e desfrutar de seu corpo.

De qualquer forma, Emi era tão gostosa que acabava enraivecendo Ryo profundamente naquele momento, uma fúria selvagem que misturado com o desejo, fazia-o querer judiar dela com movimentos bruscos e violentos durante o sexo.

A loira, no entanto, gostava daquilo. Tirando a aparência ética que teria para as pessoas não julgá-la como uma vadia, ela não escondia o fato de gostar de sexo.

 

— Me fode sem dó, Ryo-Kun! — Ao dizer isso, Emi empinava seu quadril o máximo que poderia, rebolando suavemente na mesma frequência em que Ryo socava agressivamente o seu membro. A reação de que o rapaz iria desabar a qualquer segunda a enchia ainda mais de desejo, o que a levava a massagear seu clitóris em movimentos rápidos e circulares com dois dedos, enquanto com a outra mão ainda segurava fortemente no travesseiro.

— Puta que... — Ryo mordia seu lábio inferior, reprimindo-se a qualquer tipo de manifestação prazeroso que poderia sair pela boca. A sensação de seu membro dentro daquela vagina enquanto Emi rebolava era jogo baixo. Os movimentos em sintonia faziam com que seu corpo fosse eletrocutado pelo tesão que sensibilizava ainda mais seu pênis. — Filha da puta!

 

Vendo que o orgasmo estava próximo, Ryo segurava novamente com firmeza o quadril da loira e, sem dó, começava a socar o seu membro agressivamente ao puxá-la contra o pélvis, forçando-a a investir-se contra suas fortes metidas.

Emi não conseguia segurar um gemido mais alto, sentido a exaltação do amante com uma última estocada que enfiava seu membro por completo em sua vagina. O gemido meloso ao sentir a profundidade da cabeça só aumentava quando continuava a rebolar para sentir o talo ali dentro.

Porém, o rapaz ofegante não aguentava mais, tirando seu pênis e caindo de costas na cama ao seu lado. Puxava fortemente o ar pela boca, onde cada tentativa de respirar enchia-lhe os pulmões ardentes. Sentiu o suor escorrendo pelos músculos nestes movimentos respiratórios.

Emi não pode negar que ficou levemente decepcionada com a interrupção por falta de estamina de Ryo, mas também não iria reclamar. O seu desempenho foi melhor do que muitos outros rapazes com quem havia fodido.

 

— Foi bom, Ryo-Kun. — Ela dizia enquanto se virava e descansava a cabeça sobre o ombro do garoto, alisando o seu peitoral definido com os dedos, ainda melados por brincarem com o clitóris alguns minutos antes, assim como suas coxas grossas e úmidas pelo suco que havia escorrido durante o ato.

— Fica quieta. — A resposta era pausada durante as puxadas ofegantes de ar. — Logo menos temos que ir ao julgamento. Não que eu me importe.

 

Emi fechava o rosto ao ser tratada daquele jeito, cessando o carinho que fazia em seu tórax.

 

— Bom, irei tomar um banho então, se importa? — A pergunta saía com um sorriso pervertido e convidativo, que era rapidamente desmanchado quando o belo rapaz virava seu rosto e em seguida se levantava, deixando-a na cama.

— Que seja. Irei procurar algumas provas para incriminar a vadia da Asami. Aquela vagabunda matou aquela escrotinha veterinária.

 

Emi ficava em silêncio, franzindo o cenho com a atitude estranha do amante. Desde que haviam começado um relacionamento carnal para aliviar o estresse e manifestar os desejos reprimidos que sentia, essa foi a única vez que ele agia de maneira estranha e rude. Ponderou na possibilidade de ser apenas uma sequela causada pelo homicídio de Hana, mas sabia, no fundo, que ela não merecia ser tratada daquele jeito.

 

 

 

[Rukasu]

 

 

— Eu já falei, meu canivete foi roubado. — O garoto respondia impaciente para as três pessoas que o interrogavam. — Pode revistar meu quarto, meu canivete não está em lugar algum.

 

O primeiro homem que o interrogava era Satoru, o desenhista. O aluno mais alto da sala, com quase dois metros de altura, além de uma barba falhada e longos cabelos castanhos que escorriam pela cabeça. Rukasu ficava extremamente perturbado com o fato do homem de óculos não piscar quando está falando.

A segunda era Mika, a lindíssima ruiva de olhos azuis e um corpo escultural que era escondido pelo maldito uniforme. Rukasu não podia esconder o fato que fantasiou várias vezes com Mika nesses últimos cinco dias.

A terceira era Jun, a estranha. Uma garota pequena de cabelos azuis curtos com um enorme esparadrapo tampando o olho. Ela foi a única que não agiu de maneira agressiva diante a ele, o acusando como se ele fosse um assassino.

Os quatro estavam em seu quarto, com a porta trancada. O seu quarto era idêntico aos demais, mesma cama, mesmo criado mudo, mesmo armário e mesmo banheiro. A diferença dele era um tapete posicionado em outra localização do chão.

 

— Mika-Chan, Jun-Chan. Podem revistar. Ficarei de olho nele. — Satoru dizia como resposta, fazendo um sinal com o rosto para que as duas garotas começarem a investigar o local.

 

 

[Yosuke]

                                                                              

 

Todos estavam chocados quando descobriram o cadáver de Hana, e bom, Yosuke não era diferente. Seu sorriso confiante não fora desenhado em seu rosto após o incidente e suas mãos não paravam de tremer. O seu âmago produzia uma sensação estranha que não sabia identificar que se era vontade de urinar ou simplesmente regurgitar. Sabia que havia alguma coisa errada quando foi convidado para ingressar-se à Hope’s Peak Academy. Ele nunca fora bom em nada. Nem um talento sequer.

Ele estava sentado no refeitório, um lugar desnecessariamente grande e com várias mesas rodeadas de cadeiras. Uma enorme bancada separava as mesas da área de cozinha, que era bem mais limitada em questão de espaço.

Os pisos eram como de todo o térreo, uma madeira lustrosa tão limpa que refletia tudo que estava sobre sua superfície.

— Isso não está acontecendo. Não está. — Ele dizia a si mesmo, forçando-se a não surtar naquela hora. Não poderia ter uma crise de pânico nas próximas horas, não até o julgamento acabar. — É isso... Preciso me distrair.

 

Yosuke olhava para o tablet que descansava em cima da mesa a sua frente, vendo o reflexo de seu belo rosto com olhos azuis e um grande topete negro arrepiado. Ele o ligava e rapidamente acessava a central do aluno, tentando procurar alguma prova.

A central do aluno era um site confuso durante o primeiro acesso, mas assim que você entendia a sua interface, você percebia o quão simples ele é. Basicamente um fundo de telo com o brasão da escola e várias abas, escritas “Alunos, Interfaces, Execuções, Objetivo, Ajuda e Trabalhe conosco!”.

Se clicasse na aba dos alunos, a lista dos dezesseis jovens apareceria, com dados da matrícula e um breve resumo de sua vida social, geralmente explicando o histórico do aluno com o seu SHSL, além disso, mostrava o status se ele estava vivo ou morto. No caso de Hana, sua foto estava em preto e branco além do status estar escrito em um negrito vermelho, “Morta”.

Na interface, tudo que teria acesso era o acesso ao mapa da escola, mostrando as partes que estavam bloqueadas, como sala de jogos, piscina, pátio, e etc. As únicas áreas que estavam desbloqueadas para livre acesso eram os dormitórios, o hall de entrada, a cozinha e a quadra, além das salas de aulas.

Se clicasse na aba de execuções, um erro apareceria e uma mensagem embaixo escrita com uma tipografia macabra: “Mate.”.

No objetivo, a mesma tipografia só que escrito em uma fonte maior. “Mate.”.

E por último, clicando no “trabalhe conosco!”, uma mensagem tão grande que mal cabia na tela. “Mate.”.

 

Aquilo era inútil. Desligava o tablet e se levantava inquieto. Precisava andar e tomar um ar, mas o pátio não havia sido liberado ainda. Precisava arrumar um jeito de ir para fora.

Caminhava com passos rápidos até fora da cozinha ao hall de entrada. As enormes portas estavam trancadas com grossas correntes e cadeados. Dava um soco frustrado em sua superfície, tintilando as correntes metálicas.

Em seguida, andava até os corredores, passando por Asami e Daisuke que pareciam estar analisando aluno por aluno, usando suas fotos como referência. Antes que pudessem dizer alguma coisa, Yosuke passava por eles sem olhar para trás, deixando-os apenas com o silêncio da dúvida.

No entanto, quando passava pelo quarto de Emi, notava um detalhe curioso que o fez imediatamente parar, o que deixava Asami e Daisuke confusos.

 

— Yo, o que aconteceu? — O loiro perguntava, arqueando uma de suas sobrancelhas enquanto se aproximava de Yosuke. Ao permanecer ao lado do rapaz, os dois percebiam que a porta estava destrancada e só haviam percebido esse detalhe agora.

 

Yosuke segurava na maçaneta de maneira trêmula, girando-a enquanto fazia força com o corpo para abrir a porta. 


Notas Finais


https://i.imgur.com/AygCJel.png

Ordem dos alunos da esquerda à direita:

Mulheres: Akane Mika - SHSL Blogger, Nishikawa Asami - SHSL Esgrimista, Yukiko Kameyo - SHSL Modelo, Mayumi Emi - SHSL Surfista, Akaza Hana - SHSL Veterinaria, Domori Jun - SHSL Matemática, Eisen Hikari - SHSL Pianista, Hoshi Hitomi - SHSL Bruxa

Homens: Eren Kaori - SHSL Punk, Tadashi Makoto - SHSL Cozinheiro, Zaro Rukasu - SHSL Carpinteiro, Aichi Daisuke - SHSL Boxeador, Haku Yosuke - SHSL Sorte, Iwamoto Satoru - SHSL Desenhista, Hiroaki Ryo - SHSL Jogador de Rugby, Matsuda Tatsuo - SHSL Escritor


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