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História Horizon: Zero Dawn - Sala de identificação e rastreamento de Focus.


Escrita por: Anagassen

Notas do Autor


HELLOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO LIROU FRIENDIX!

Olha só a Ana atrasando uma semana inteirinha... Não queria, mas tive que adiar essa att. Essa semana eu transcrevi vinte páginas de um livro em folhas A4, eu começava cedo e por causa da tendinite demorava a terminar e sempre muito exausta mentalmente. Como eu não queria entregar algo feito de qualquer jeito pra vocês ou algo mini novamente, então eu decidi adiar pra esse final de semana. D:

Me desculpem, por favor!
Mas enfim voltamos com o Horizon e a partir da semana que vem com o ritmo normal das fanfics!
Espero que gostem!! <333

Uma boa leitura!

Capítulo 7 - Sala de identificação e rastreamento de Focus.


Se tinha alguém com determinação o suficiente para invadir um velho prédio abandonado e lotado de robôs indomáveis somente por algumas informações... Esse alguém era Jessica. Zero Um lhe recomendou começar pela coordenada de mais fácil acesso, mas a jovem Nora decidira por seguir o seu coração e ir em um ponto mais afastado e de difícil acesso. Por sua lógica impensada, aquele local deveria ter a informação que ela mais queria. Sua audácia era do tamanho do mundo, portanto prosseguia em direção do prédio principal da famosa Corporação RTM.

Era um tanto quanto egoísta, mas o foco naquele momento era descobrir quem realmente foi Jung Sooyeon e o que era o Zero Dawn. Não se interessava mais tanto em seguir Kim Jongdae, mesmo que este fosse um interesse particular de sua tribo e da Rainha do Sol. Taeyeon e Tiffany pareciam ter os mesmos interesses que ela, o que tornava tudo mais fácil. Precisavam dar um passo de cada vez e podiam procurar por Jongdae quando passassem nas cidades para chegar às coordenadas de Zero Um.

Quase podia sentir a ligação direta dos experimentos e criações de Sooyeon com os acontecimentos mais recentes. Se estava sendo perseguida, então isso claramente tinha a ver com a cientista e pelo fato de serem quase idênticas.

Agora bastava ligar Zero Um a Sooyeon, que boa parte daquela situação poderia ser facilmente entendida. Era o que pensava Jessica, que porventura tentava ensinar as duas amigas como utilizar o Focus. Não sabia qual das duas estava mais perdida, mas ao menos conseguiam mexer um pouco no sistema por causa dos ícones que apareciam.

– Como você consegue dominar essa coisa, Jessica? – Tiffany tivera que ser segurada por Taeyeon, para não dar de cara em uma árvore. A tecnologia parecia assustadora para ambas. – Sério... Eu não consigo entender nada disso!

– A única coisa que eu consegui absorver é que o ícone da linha torta com duas extremidades é o tal do comunicador. – Taeyeon fizera uma careta, já nem tentava mais mexer naquilo, então somente seguia Jessica e cuidava para que a garota ao seu lado não tropeçasse. – Sinto como se estivéssemos cometendo um grave crime...

– Você não está na tribo e é uma emissária. – Jessica andava mais a frente, seguindo os rastros vermelhos do tal “GPS”. – E ter um meio de comunicação é o meio mais seguro para que possamos nos separar lá dentro e procurar.

– A gente já tá chegando? – Tiffany já chegava a se apoiar em Taeyeon e a tentar descontroladamente fechar a tela virtual.

– Não sei por que temos que nos separar! – Resmungou a mais baixa. – Eu e Tiffany lá dentro não vamos durar vivas nem dez minutos!

– Mas não era você a grande Valente que podia tudo? – Jessica virou-se e pendeu a cabeça para o lado. – É simples... Basta fazermos uma chamada de voz à três. Só vocês vão ouvir a minha voz e só eu ouvirei o que vocês vão falar. Não é complicado quando podemos simplesmente explorar com mais facilidade.

– Isso não vai dar muito certo...

– Veremos a situação do local, dependendo, talvez a gente nem precise se separar.

 

--/--

 

[Sooyeon]

 

O último lugar que Jung Sooyeon esperava acordar no meio da noite era no sofá da casa de sua chefe, Seo Joohyun. E lá estava a cientista sonolenta somente observando a mulher a sua frente. Seohyun estava em um sono muito mais pesado do que ela, nitidamente haviam pego no sono por volta do mesmo horário, o que lhe fizera sorrir de leve. Por estar do lado de fora e deitada sobre o braço alheio, a moça podia imaginar que Seohyun não havia nem mesmo se levantado durante a madrugada, pois a Jung tinha um sono realmente leve e acordava com pouco barulho. A jovem se virou de costas para a empresária e se esticou para pegar o seu Focus em cima da mesinha. Abriu a tela virtual do objeto após colocá-lo na orelha e então reparou em um ícone que piscava, sinalizando um novo e-mail. Abriu-o após se acomodar melhormente no braço da empresária e observou que somente se tratava de uma foto.

Eram Sooyeon e Seohyun se beijando no encontro que tiveram horas antes e havia uma pequena legenda logo abaixo da foto.

“A vida deve ser fácil quando se é a vadiazinha da chefe. A sua casa vai cair, Jung.”

Sentou-se de imediato no sofá, olhando assustada para aquela foto e legenda, e rapidamente levando o olhar para Seohyun. Não tinha nada eletrônico conectado, o Focus da mesma se encontrava em cima da mesma mesa onde estava o da cientista.

“Quem é você e por que está me dizendo isso?”

Retrucou o e-mail, esperando atentamente por sua resposta que não viria. Passou as mãos no rosto após cinco minutos de espera, o que resultou em um estresse imediato. Talvez, se aquele não fosse o meio mais seguro de comunicação, ela pudesse no mesmo instante hackear o sistema. Porém, lembrou-se de alguém que realmente poderia lhe ajudar na situação.

O pobre rapaz demorou pelo menos meio minuto para atender a ligação em vídeo, tendo Sooyeon certeza de que o envolvimento do tal era nulo, assim como Seohyun. Jongin passava a mão no rosto e tinha um olhar sonolento, demorando ainda mais para colocar os óculos e franzir o cenho ao ver a feição da chefe, mudando o olhar de direção e arregalando os olhos ao ver a pessoa atrás de Sooyeon. A Jung, ao perceber a situação, rapidamente jogou uma almofada na cara de Seohyun e forçou um sorriso.

– Boa noite, Jongin.

– Boa noite, Doutora Jung. – O rapaz pendeu a cabeça para o lado, tendo o vídeo a pender para o lado junto ao rapaz. – Está tudo bem?

– Não exatamente, preciso que você faça algo para a minha pessoa. – Olhou para o horário no canto da tela, notando que eram 3:47 da manhã. – Se possível, é claro...

– Claro! – O garoto se levantou da cama e fora andando pelo quarto. O que Sooyeon poderia reparar é que o mesmo era fã de jogos de console e que parecia colecionar. Fez uma pequena nota mental de dar algum jogo para o mesmo em recompensa por ter lhe tirado da cama de madrugada. – Aconteceu alguma coisa?

– Recebi uma ameaça por e-mail e quero saber de onde isso foi mandado. – Ambos ficaram calados quando Seohyun, atrás de Sooyeon, roncou alto. A cientista voltou a sorrir forçado e se levantou. – Quero que você invada o sistema e descubra o IP.

– A Senhorita é uma pessoa de pedidos peculiares. – Dera uma risada baixa e divertida enquanto ligava o computador. – Mas fora isso, a Senhorita e a Senhorita Seo estão bem?

– Como você sabe que é ela? – Indagara Sooyeon seriamente, porém ao ver a feição de “Não é óbvio?” de Jongin e por se lembrar de que no começo da ligação Seohyun apareceu dormindo atrás de si, eis que se retratou rapidamente. – Me desculpe, é o sono seguido da indignação. – Jongin somente rolou os olhos.

– Pode me repassar o e-mail? – O rapaz digitava a senha no teclado normal. – Sabe que pode falar comigo normal e parar de fingir que eu não sei que a Senhorita namora a Senhorita Seo, certo? Eu não vou falar com ninguém, até porque nem faria sentido eu tentar virar seu estagiário pra aprender com a Senhorita e depois fofocar a vida alheia por aí.

– Bem, você não vai falar, mas alguém vai. – Sooyeon rira pela respiração. – Sem formalidades então, ok? Me chame de Sooyeon e chame Seohyun de Seohyun. Já lhe enviei o e-mail. – Pudera observar o rapaz arregalar os olhos e deixar o queixo cair.

– Eita porr- – Parou de falar na metade ao ver a feição severa da cientista. Uma das regras é que palavreados não poderiam ser exclamados. – Poxa... Eita poxa! – Sorriu amarelo. – Sinceramente não sei se surto pelo meu shipp ou se fico put-... Irritado com a maldade que as pessoas têm em querer tirar proveito de um momento tão bonito.

– Shipp? – Sooyeon piscou surpresa. – Shipp... Tipo chip?

– Não! – Jongin rolou os olhos e já digitando alguns códigos. – Shipp é tipo um casal que você torce, sabe? Eu torço por você e a Seohyun!

– Por que? – Rira pela respiração.

– Porque acho muito fofo! – Bateu palmas animado e então rapidamente se conteve. – É bom ter representatividade no meio científico.

– Você é...

– Gay? – Cortou-a educadamente. – Não exatamente gay e nem mesmo exatamente hétero. Bissexual mais preso dentro de armário do que feijão enlatado. – Jongin dera de ombros. – E me encontro mais encalhado do que âncora de navio afundado. – Suspirou pesadamente e continuou a digitar os seus códigos.

– Eu entendo você, passei os últimos anos da minha vida sendo casada com a ciência.

– Valeu a pena?

– Em partes sim, em partes não.

O silêncio se prevaleceu por alguns minutos, até que Jongin finalmente olhasse para a tela novamente e a fitasse com um semblante sério. Sooyeon esperou que o rapaz se pronunciasse.

– Eu descobri o IP de envio. – Explicou em um tom baixo. – Sente-se, porque você não vai gostar. – A mulher simplesmente se sentou na cadeira da cozinha e então cruzou os braços. – Foi enviado dentro do prédio da corporação.

– O quê? – Rira incrédula. – Então isso significa que...

– Qualquer um pode ter mandado isso. Principalmente por existirem e-mails programáveis...

– Meu Deus... – Sooyeon passou as mãos pelo rosto e grunhiu em meio a frustração. – Você consegue descobrir a hora que isso foi enviado?

– Posso tentar, mas tenho a suspeita que a pessoa que tirou essa foto, enviou bem antes das três e trinta da madrugada. – Jongin calou-se ao ver uma pessoa passar atrás de Sooyeon pela ligação em vídeo.

– Perdeu o sono? – Seohyun pegou um copo de leite e fora andando pela cozinha. – Oi Jongin. – Parou de andar repentinamente e levantou o rosto. – Jongin? – Virou-se para Sooyeon e então viu a tela virtual e a chamada em vídeo. O rapaz levou as mãos até o rosto e fizera dois joinhas com os dedões e sorriu para a mesma.

– Eu mesmo! Jongin... Kim Jongin Estagiário e maior jogador de Nintendo nas horas vagas! – Exclamou sorrindo mais largo, tendo Seohyun a franzir o cenho e Sooyeon dar um tapa na própria testa.

– Ah...

– É melhor você sentar. – Sooyeon dissera seriamente e notando-a lhe fitar confusa. – Temos que conversar seriamente.

– Na frente do Jongin? – Seohyun indagara seriamente. O citado somente olhava de uma para a outra.

– Sim, na frente do Jongin. Ele está tentando nos ajudar a manter a nossa boa reputação e tentando evitar que o nosso nome e a nossa dignidade vão pra MERDA. – Sooyeon apontou para a cadeira ao seu lado e então notou o rapaz que lhe fitava com o queixo caído e a boca bem aberta. – O QUÊ FOI AGORA?

– EU SABIA QUE VOCÊ FALAVA PALAVRÕES! EU SABIA, EU SABIA!

 

--/--

 

[Jessica]

 

As três andavam bem próximas, ao chegarem próximo ao prédio principal. Haviam vários prédios em volta, o que causava temor, já que podiam muito bem estarem habitados. Curiosamente aquele local não se deteriorou ou afundou na terra bem como a maior parte das ruínas do mundo metálico, o que tornava tudo muito mais complicado. Todas tinham as armas erguidas e contemplavam o silêncio pela segurança física do grupo. A entrada do prédio estava completamente destruída, tendo as três a terem que se arrastar por um médio buraco para conseguirem adentrar, o que lembrou muito Jessica da primeira vez que entrou em uma ruína.

A jovem somente selecionou a lanterna entre os ícones da tela virtual e fechou a mesma com um toque no objeto triangular em seu ouvido. Saíram para dentro do que parecia ser um depósito muito velho e cheio de caixotes. Jessica somente erguera novamente o arco e fizera sinal com a mão livre. A única coisa boa de seguir as coordenadas de Zero Um, é que um mapa do local vinha anexado junto. O local que queriam chegar era a sala de criação da Doutora Jung. As garotas somente avançaram rapidamente ao perceber que não haviam corpos ou máquinas pelo local que entraram, o que era melhor. As paredes eram todas de um material que Jessica não conseguiu identificar, mas pareciam muito sólidas. Foram direto para um corredor extenso e então passaram para a recepção. Pararam no mesmo instante e era possível que as três tivessem gelado da cabeça aos pés. Corruptores eram máquinas de difícil combate, principalmente por causarem danos irreversíveis se um humano chegasse perto do gás altamente tóxico e vermelho que este soltava. Seus olhos, igualmente em tom avermelhado e este parecia fazer uma espécie de guarda do local.

As jovens se abaixaram e foram engatinhando por trás dos móveis restantes. Eram vários corruptores, mas elas precisavam do acesso ao computador da recepção para ao menos descobrirem o local que tinham que ir.

Taeyeon apontou para uma das portas com trava eletrônica, enquanto Tiffany apontou para uma porta com um enorme buraco atrás de um Corruptor no outro lado da enorme recepção. Já Jessica focava-se direto na porta cujo o símbolo era uma escada. Não podiam acessar as informações por ali, então claramente deveriam subir direto. Se a tal Jung Sooyeon era alguém de grande importância e renome, então a sua sala não deveria ser nos primeiros andares. Ouvira alguns resmungos das duas quando começara a engatinhar silenciosamente para a tal porta, somente se erguendo quando tivera de girar a enorme maçaneta eletrônica.

– E os elevadores? – Tiffany indagara quando todas as três passaram e Jessica novamente fechou a porta.

– Elevadores são grandes consumidores da energia do mundo metálico, além do mais... Podem estar todos destruídos e o acesso ser ainda mais restrito. – A castanha respondera seriamente e começando a subir rapidamente. Sem sinal de máquinas, o que era ideal.

– Se nos mantermos nas escadas... – Taeyeon tentou falar, mas fora cortada de imediato por Tiffany.

– Nós nem mesmo sabemos o andar!

– Eliminamos facilmente dez andares, a lógica dos humanos do mundo metálico era de quanto maior fosse o seu cargo, ou, no caso, reputação, mais alto seria o andar em que iria trabalhar. – Jessica subia rapidamente as escadas, enquanto vez ou outra tinha de pular um buraco aberto entre as mesmas. – Mas ela também não era o topo, quem mandava... Eu suspeito que seja do décimo terceiro ao vigésimo.

– Quantos andares tem isso?

– Vinte e um.

Era provável que Tiffany tivesse soltado um grito, mas tivera a boca tampada por ambas as amigas. A subida até o décimo terceiro andar fora árdua, principalmente por terem que passar lentamente em alguns pontos. Chegaram à conclusão de que se separar a partir daquele andar era o mais correto. Jessica fizera a ligação em grupo, tendo Taeyeon e Tiffany a adentrarem o andar após serem ensinadas a abrir a porta eletrônica, enquanto Jessica assumia o décimo quarto andar.

Achamos um corpo. – Pronunciou Taeyeon em um tom baixo durante a chamada.

O que fazemos? – Tiffany rapidamente prosseguiu.

– Baixem um Backup do Focus de todos os corpos que acharem. – A jovem respondera enquanto passava pelo buraco e já avistava uma máquina bem ao fim do corredor. – Tomem cuidado, o prédio realmente está infestado de máquinas. – Esgueirou-se pela parede e começara a ler as placas em cima das portas. Não eram nomes, somente o que se fazia em cada sala. Porém, o que realmente chamou a atenção de Jessica fora o fato de avistar um corpo humano bem cuidado. Aquele homem não poderia ter morrido trezentos anos antes... Seu corpo estaria em estado de decomposição avançado, enquanto ali nem mesmo os olhos tinham sido afetados. – Tomem cuidado, não estamos sozinhas com as máquinas. – Sussurrou seriamente.

O que você quer dizer com isso?

– Já explico. – Jessica apontou o Focus em direção do corpo. – Focus, me dê o laudo do corpo do homem a nossa frente. – Eis que uma listagem apareceu rente ao rosto de Jessica, que rira surpresa.

“Nome: Indefinido.
Status: Morto.

Estado de decomposição: Baixo.

Causa da morte: Indefinido.

Identificação genética dentro do sistema FOCUS: OFFLINE – SEM CONEXÃO.”

– Ele não usava um Focus e nem mesmo chegou a encostar em um, pois não existe a identificação genética no sistema. – A jovem Nora explicou calmamente. – Ou seja, não é um dos homens que nos atacou ou está ligado aos mesmos.

Isso é bom, certo?

– Sim. – Jessica dera o zoom na direção do Corruptor e então lera atentamente a placa acima do mesmo. “Sala de criação da Doutora Lee.”. – Doutora Lee... – Franzira o cenho e então balançou a cabeça em negação. – Focus, anotação. Décimo quarto andar é o da Doutora Lee. – Dera as costas e voltou o corredor inteiro para direção da escada, que era um tanto longe dos tais elevadores. – Como vocês estão aí?

A leitura ainda é lenta, Jessica... – Tiffany suspirou pesadamente.

Tenha paciência! – Taeyeon resmungou. – Mas não tem máquinas aqui nesse andar.

– Certo, eu vou mudar o esquema para que possamos nos encontrar com mais facilidade, vou direto ao andar vinte e um e vou descendo, assim nos encontramos.

Tudo bem. – Ambas praticamente responderam em uníssono.

Jessica prosseguiu toda a sua subida com agilidade, notando que a tal trava automática era ainda pior no último andar. Este tinha uma recepção e estava vazio e bem destruído. Os buracos eram tantos, que Jessica podia olhar para o lado de fora e ver tudo muito nítido. Andou até o computador da recepção, mirando o Focus e o conectando ao sistema. Pudera ter acesso ao nome de cada placa do local. Nenhuma daquelas salas era o escritório ou a sala de criação de Jung Sooyeon, então o certo seria descer...

Seria, caso não tivesse visto algo que lhe chamasse a atenção.

Era uma sala próxima da recepção, tendo Jessica a destrancá-la com facilidade sem nem se questionar como alguém de fora tinha acesso facilitado. Suspeitava e colocava a culpa no fato de todo o sistema do prédio estar danificado, pois não via outra justificativa. Lera atentamente algumas vezes o nome da placa, suspirando pesadamente.

“Status de identificação e rastreamento”

Adentrou a sala cuidadosamente e rapidamente trancou a porta, notando que era uma sala extensa e que somente tinha um computador e uma tela gigante no fim. Arrastou-se até o local, puxando a cadeira e se sentando em frente a uma mesa vazia e então ligando todo o sistema. Fora algo lento e que causava tremores na garota. A ansiedade era tanta, que batucava sobre a mesa, até o momento em que o teclado virtual apareceu. Engolira em seco e lentamente começou a digitar o nome Jung Sooyeon. Demorou até o sistema finalmente atualizar a tela e então mostrar a ficha da criadora do Zero Dawn.

Nome: JUNG, Sooyeon.

STATUS: Morta.

Causa da morte: Não identificada.

Jessica arrastou a cadeira para trás e suspirou pesadamente. Abaixou o rosto e balançou a cabeça em negação.

– Ligo pra vocês depois, subam direto ao andar vinte e um e venham para a primeira sala à direita, a com a placa de Status de identificação e rastreamento. – Desligou a chamada de voz sem nem esperar a resposta, somente pensando em como havia sido tola de acreditar em uma possibilidade nula.

Sooyeon estava morta e não havia nada a se fazer. Baixou o rastreamento do Focus da cientista, lendo atentamente o nome do local e franzindo o cenho cada vez mais intrigada.

– Se você morreu, Sooyeon... – Jessica rira pela respiração. – E o seu corpo está em um alojamento emergencial da corporação, em meio a muita tecnologia... – Levantou-se bruscamente, tendo o olhar preso a causa de morte. – Então como as máquinas não sabem do que você morreu? 


Notas Finais


ATÉ A PRÓXIMA, AMIGUINHOS!


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