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História Horror Stories - A órfã psicopata


Escrita por: Lulua190

Capítulo 2 - A órfã psicopata


Meu nome é Hazel, eu vivo em um orfanato. A maioria das crianças quando são deixadas aqui, pensam ser um lugar bonito e colorido, mas não é bem assim... Eu moro aqui desde que nasci e nunca nenhum casal quis me adotar....Nunca fiz aquilo que se chama entrevista em que os casais julgam se você é a criança certa para eles ou se você é só mais uma rejeitada como eu 

Eu já vi coisas estranhas e macabras acontecerem nesse "inferno". Já vi objetos desaparecerem ou serem trocados por facas sangrentas, já vi as bonecas andarem e falarem pelos corredores e já vi manchas de sangue nas paredes. Mas como sempre.... Ninguém acredita em mim!

Já ouvi lendas das empregadas, de que aqui era um tipo de hospício para psicopatas, e quando o dono do orfanato comprou o terreno, aqui já estava abandonado a anos. Depois de uma das empregadas me contar isso, ela desapareceu misteriosamente 

Aqui era literalmente "o inferno" em si.

Desde pequena eu via sombras andando por aí, hoje não as vejo com tanta frequência, embora ainda as sinto 

Nesse exato momento estou sentada em um banco no pátio, olhando as meninas brincarem de amarelinha. Uma delas percebeu que estava as vendo e começou a fofocar com suas amigas. Elas eram umas idiotas mesmo. Elas merecem pagar por tudo que elas já me causaram 





O dia se passou, e eu fiquei apenas as espionando, pensando em uma forma de morte bem dolorosa 

Quando chegou a hora de dormir, todas deitaram em suas camas e eu fiquei observando cada uma dormir 

Eu inventei uma desculpa, dizendo que precisava ir no banheiro, e que estava com medo de ir sozinha, e então eu perguntei quem gostaria de ir comigo

Nenhuma delas quis..  Até que Rose, uma das garotas que já me causou muito mal, se ofereceu para ir

"Puxa o cabelo dela Rose!" e "Bate nela Rose!" foi uma das frases que eu ouvi. A minha vontade era de matar todas elas ali mesmo

-Vamos logo Rose...Não quer que eu faça nas calças quer? - eu a disse para irmos mãos rápido

-Ughh...Você é nojenta! Mas eu preciso usar o banheiro também 


Assim que chegamos lá, eu tranquei a porta para com que ela não pudesse fugir, e a dei um golpe que a fez cair dura no chão 

Ela ainda estava viva, mas estava desmanda, e decidi começar logo meus procedimentos de troca alma 

Meu plano era: trocar meu corpo pelo dela

Eu a coloquei no círculo e comecei a falar Ribranheisny, que é a língua específica para realizar o feitiço, segundo meu livro

Enquanto raios e trovões caiam do céu, o corpo de Rose ia tremendo e se contorcendo. Quando estava no final do processo, ela acordou, e sem entender nada, ela gritou em plenos pulmões, não só pela dor mas também para pedir ajuda

Já era tarde de mais, minha alma já estava em seu corpo, quando a diretora do orfanato começou a bater fortemente na porta ordenando que a abrissem. 

A "Rose" foi lá e a abriu, e então a diretora e mãos algumas empregadas entraram junto. Elas levaram um susto ao verem o círculo no chão e eu, Rose, jogada no chão

-Rose....Oque essa demoníaca fez com você? - disse a diretora vindo em minha direção. A Rose era a queridinha da diretora, por isso estava sendo tratada desse jeito

-Oh...Você não acredita- eu disse me passando pela Rose. Eu até estava fingindo que estava chorando - Ela queria trocar de corpo comigo...Oh...Que demoníaca

-É verdade isso senhorita Hazel? -disse a diretora se voltando para meu antigo corpo

-Oque? Não que mentira! Ela já pegou o meu corpo! Eu não sou a Hazel! -ela disse chorando 

-Pare de mentir sua insolente! - disse a diretora a dando um tapa -Essas coisas de troca de corpo nem existem! E você já estava na minha lista para ser mandada embora daqui! - ela fez um pausa, a segurando pelas orelhas e saindo do banheiro - dessa vez você irá para o hospício! Sua rata miserável!

-Mas eu não sou a Hazel...Por favor acredite em mim! Eu sou a Rose!!- ela disse com um enorme nervosismo e choradeira 

Quanto mais ela falava, mais eram os puxões de orelha

Eu ia andando atrás delas e fiz um tchauzinho e a mandei um beijo de longe. E então eu fui para a cama sem remorso algum




No dia seguinte, uma van veio buscar "Hazel" para ir ao hospício, ela estava amarrada em uma camisa de força, e estava quase irreconhecível, pois ela era uma garota das peles coradas e lindas, agora ela estava com as peles pálidas e cheias de lágrimas e a boca rachada

Assim que ela entrou na van, ela me olhou pela janela. A van estava dando a partida, e quando a van se moveu, eu a acenei e a mostrei uma faca cheia de sangue de alguma vítima minha. Ela começou a gritar histericamente para com que a van parece, mas ninguém deu ouvidos. 

E então eu olhei para as meninas que estavam na minha frente e disse:

-Vamos suas vadias

[FIM. OU SERÁ QUE NÃO?]



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