P.O.V. NARRADOR
Nevada, 201X.
O clima estava assustador naquela que um dia foi uma cidade alegre. A crise no subsolo só aumentava e os monstros morriam ainda mais de fome. Tudo o que divertiam os habitantes eram os gritos de agonia daqueles que morriam torturados quando questionavam o reinado da rainha Undyne.
No meio de todo aquele vento gélido e sofrimento, um esqueleto, que supostamente deveria estar trabalhando, dormia no seu posto. Quando dormia, parecia ser passivo, mas quando acordado virava um completo psicopata...
O sono daquele que tem crânio quebrado foi interrompido com uma visita não tão esperada nem feliz.
???- Hey, acorda seu verme nojento!- a voz era forte e alta, digna de apenas uma pessoa
O esqueleto abriu os olhos meio aborrecido, não gostava de ser interrompido no seu sono, principalmente quando não era algo importante.
SANS- Ngh... Me chame de verme nojento mais uma vez e vai se ver com meu machado!- então ele olhou para quem tinha o chamado
???- Fuhuhuhuhuh, duvido, acabará com mais um buraco no seu crânio!
A monstra que olhava pro Sans usava uma roupa informal, uma regata preta com calças jeans vermelhas combinando com uma bota preta. Usava um tapa-olho que passava pelo seu cabelo prendido num rabo de cavalo. Undyne esboçava um sorriso grande e assustador.
SANS- Nossa... Deu arrepio na minha espinha agora... Se continuar sorrindo assim, arrancarei as suas também... Papy iria adorar- então ele riu sarcasticamente
UNDYNE- Heh, você não me assusta... Enfim, chega de elogios carinhosos, não é só porque eu sou rainha daqui que mereço piedade... Adoro uma boa luta
SANS *se endireitando na cadeira*- Você devia parar de focar em si mesmo e começar a focar...por exemplo... – suas órbitas ficaram escuras- ...na fome do povo?
UNDYNE- Hunf...como estão as almas humanas? Chegou alguma nova até agora?
SANS- Nope, tudo do mesmo jeito, até agora só temos 6 né? Poxa, que pena...
UNDYNE- Escute aqui, verme nojento, eu poderia te matar agora, sabe? Mas estou te poupando, então, enquanto estiver no seu trabalho, FAÇA!
SANS- Como posso fazê-lo se não tem ninguém chegando aqui desde a...- então ele para de falar por um momento e olha pros lados, como se estivesse procurando alguma coisa
UNDYNE- Hey, que acontec...
Sans nem esperou a Undyne terminar a pergunta e já pegou seu machado. Undyne se afastou um pouco, mas Sans não pretendia acertá-la. Ele correu pela neve sem nem olhar para trás, como se soubesse de onde vinha o que ele procurava. Undyne correu atrás um pouco confusa.
Depois de alguns minutos de corrida, o que deixou Undyne bem enfurecida, finalmente eles pararam perto de umas árvores. Sans se escondeu atrás de uma e Undyne, ainda confusa, escondeu atrás de outra.
UNDYNE- Muito bem, esqueleto sujo, melhor dizer o que está proc...
SANS- Shhh, não está ouvindo?...-
UNDYNE- Huh....ouvindo o que? É difícil ouvir alguma coisa nesse vento todo...
Sans virou o rosto lentamente na direção da Undyne, e esboçou um sorriso grande e psicopata enquanto seu olho ficava mais vermelho
SANS *voz sombria*- H U M A N O S....- ele aumentou seu sorriso
Undyne, que antes estava confusa, pareceu ter gostado do que o esqueleto tinha acabado de falar. Faziam meses que um humano não aparecia no subsolo, o último que tinha passado havia matado o antigo rei e fugido para a superfície. O subsolo perdeu todas as esperanças de um final feliz, e agora estava ali na sua frente, pelo menos era o que Sans dizia para ela.
Nesse momento, Undyne e Sans estavam escondidos em algumas árvores esperando algum humano aparecer. O esqueleto não parecia estar com sono, parecia que ficava acordado a qualquer minuto que passava, quem se aborrecia era Undyne, que estava quase saindo quando Sans quase cortava-lhe a cabeça quando jogou o machado na direção de uma árvore.
UNDYNE- NGAAAH!!! SANS!!!
SANS- CALADA! Isso foi só para dar um recado.
UNDYNE- Eu não preciso de um recado, só preciso voltar pro castelo! Já passei tempo d...
Sans levantou a mão bruscamente para sinalizar “silêncio”, depois ele apontou para a estrada.
Undyne chegou mais perto e viu o que Sans apontava: uma humana segurando a pá enquanto olhava pros lados com medo, o machado realmente funcionou.
A humana aparentava ter entre 14 a 16 anos, usava um casaco azul marinho e calças marrons. Seus cabelos eram bem lisos, e as pontas eram avermelhadas. Uma criatura tão bonita aparecendo num mundo tão hostil, que triste.
UNDYNE- fuhuhuhuhuh.... uma humana aqui no subsolo...que coisa mais dócil...deve estar perdida, tadinha- então ela sorriu grande e sarcasticamente- vou pegar a alma dela!
SANS- Não, isso vai deixa-la mais agressiva... vamos fazer coisas na maneira Sansacional, heheheh- então ele saiu de trás das árvores e andou na direção da menina.
[CONTINUA...]
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.