História Horror!Loonie: A garota das duas personalidades - A proposta de Sans

P.O.V. SANS

Nesse momento, Loonie encontrava-se ajoelhada na neve, a tempestade já tinha acabado faz tempo assim como a luta. Estávamos eu e a Undyne olhando para a humana, que já tinha se rendido à luta.

Undyne se aproximou da Loonie enquanto fazia a lança da sua mão sumir.

UNDYNE- Fuhuhuhu, você se rende, garotinha? Foi isso mesmo que ouvi?- ela se agachou perto da humana, fazendo-a recuar um pouco.

LOONIE- Sim, estou cansada de morrer...

UNDYNE- Heh, palavras sem sentido as que falou agora, garota, bom, tenha ótimos pesadelos!- Undyne deu um tapa forte na cara da Loonie, a mesma, de tão fraca que estava, acabou desmaiando.

SANS- Não são bem “palavras sem sentido”

UNDYNE- Hunf, o que quer dizer com isso?

Eu expliquei tudo para a Undyne, as linhas do tempo, os resetes, o poder da determinação de voltar à vida e principalmente qual era a razão da alma ser quase impossível de ser absorvida.

UNDYNE- hm... Que faremos então? Nossa última chance de sair daqui foi jogada fora!

SANS- Bom... De útil você sabe que eu não penso em nada... Mas eu tenho uma ótima ideia de “diversão”, se é que me entende- nesse momento, Undyne olhou para mim sorrindo grande

UNDYNE- Uhuh, que “diversão” seria essa?

SANS- Já, já te explico...

P.O.V. LOONIE

Abro um dos olhos, uma claridade forte acaba me fazendo ter dor de cabeça, na verdade eu não lembrava se aquela dor de cabeça tinha a ver com o desmaio ou não. Abro os dois, minha visão estava um pouco turva, mas dava para distinguir aonde que eu tinha acordado.

Eu estava deitada num sofá meio rasgado, com uma coloração meio avermelhada, não era desconfortável, mas mesmo assim eu tinha acordado com uma leve dor nas costas. Olho pros lados, aparentemente era uma casa, tinha uma TV ligada num canal que não parava de dar chiado, um tapete rasgado no chão, dava para ouvir o vento uivar pelas rachaduras nas janelas e um frio de arrepiar qualquer um podia ser sentido lá.

Ao olhar para outro lado, ou melhor, atrás do encosto do sofá, me deparo com um esqueleto alto com dentes tortos, tinha um cachecol sujo e rasgado e olhava para mim na maior inocência, mas isso não impediu de eu quase infartar ali

LOONIE- GWAH!! Q-Q-QUEM É V---

SANS *sentado numa cadeira perto dali*- Loonie, esse é meu bro, Papyrus, diga oi a ele, não queremos ser mal educados, q u e r e m o s?

LOONIE- Ah...O-Olá....

PAPYRUS- Nyeh....heh......olá, humana.... – a voz era meio rouca, mas tinha um ar divertido.

SANS- Loonie, tenho uma proposta para você...- ele sorriu de forma intimidante- Papyrus, pode fazer um daqueles spaguetti para a nossa convidada aqui?

PAPYRUS- Nyeheheh, claro, irmão!- depois ele correu para a cozinha.

Eu e Sans ficamos nos olhando por um tempo, o clima estava realmente tenso por ali. Dava para ouvir os talheres e as panelas batendo na cozinha.

SANS- Sabe... Meu irmão logo que olhou para você já queria ser seu amigo...

LOONIE- Sério...?- nada contra, mas o esqueleto maior me dava bastante medo apesar do olhar infantil.

SANS- Sim, sim, não via a hora de você acordar... - então ele se levantou da cadeira- vamos falar da proposta agora...

Sans passou o dedo nele na lâmina do machado, aquilo me causava um pouco de agonia, meu sangue literalmente estava marcado nele.

SANS- Eu estive conversando com a rainha, ou melhor, com a Undyne, eu e ela chegamos num acordo, e esse acordo tem a você e sua determinação.

LOONIE- Como assim?

SANS- Nós te matamos tantas vezes, não é mesmo? Foi difícil até para a Undyne absorver sua alma, gosto desse traço. Gosto mesmo... Mas... Aqui não é a superfície para você vir aqui e andar de boas por aí, ok?

LOONIE- O que quer dizer com isso?

SANS *chegando mais perto*- O que acha de ser cobaia em experiências de determinação? Ou melhor, o que acha de ser   t o r t u r a d a?

Nesse momento eu me arrepiei inteira, aquela última palavra me deixou totalmente assustada, me afastei um pouco me apoiando num dos “braços” do sofá.

LOONIE- O-o que?

SANS- Depois que eu expliquei sobre o poder da sua determinação para a Undyne, ela acabou contando para Alphys... Alphys acabou se interessando mais nesse assunto, e resolveu fazer experiências para ver até onde sua determinação vai.... mas ela não vai fazer isso sem a sua permissão, afinal iremos mexer com sua alma.

LOONIE- E se eu não quiser faz----

Nem terminei de falar, já senti um ar frio perto do meu pescoço, ao olhar para baixo com cuidado, vi a lâmina do machado do Sans a centímetros dele.

SANS- Não tem outra escolha, se sua alma não serve para destruir a barreira, vai servir para essas experiências, então, ou você aceita essa proposta....- seu olho esquerdo intensificou a luz vermelha- ou roubaremos sua determinação à força e servirei sua carne para o próximo almoço do Paps... E L E  E S T Á  C O M  M U I T A  F O M E.

A última frase me causou calafrio, ele acabou de ameaçar roubar toda a minha determinação?! E iria me submeter a torturas e experiências se eu não aceitar a proposta, mas isso também não iria acabar com minha determinação...?

Sans retirou o machado de perto do meu pescoço, me fazendo respirar normalmente. Nós ficamos nos olhando por um tempo até Papyrus chamar a gente para comer spaguetti...

Durante o jantar nem consegui comer direito, e não foi por causa da qualidade da comida do Paps, mas é porque fiquei pensando e refletindo muito na “proposta” que Sans tinha me dado...

...

Eu aceitei.