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História How deep is your Love? - Pai


Escrita por: kawaiimayumi

Capítulo 14 - Pai


Droga, eu realmente não esperava por isso. Será que a mãe de Lo sente algo por mim? O pior, é que Lo ficou muito brava comigo. Mas eu deveria ter dado atenção a ela. Ela deve estar achando que eu também sinto algo pela sua mãe.

Eu queria saber para onde ela foi quando estava saindo. Pouco depois disso, sua mãe me convidou para tomar um vinho, não recusei pois não tinha nada a perder. Eu entendo que Lo pode ter entendido tudo errado, porém, preciso ser o mais convincente possível para que ela nunca desconfie que tenho alguma coisa com sua filha, o que obviamente não seria nada bom.

- Mas você trabalha lá há quanto tempo?

- Há mais de 20 anos, porém, nunca me enjoo de lá.

- Como lida com os alunos sem noção? – Nós começamos a rir.

- Sem noção? Como assim? – A perguntei rindo.

- Aqueles endiabrados que não querem estudar e só fazem bagunça. – Começamos a rir loucamente. Lóris e ela são bem parecidas.

- Bom, - Começei a falar, me recompondo. – com o tempo eles abrem os olhos e veem que ninguém liga para eles.

- Lóris sempre fala de um menino da sala dela. Uma vez, ela falou que ele havia rasgado sua tarefa. Mas aí ela disse que você deu outra chance a ela.

- Eu tive que dar, sabe? A culpa não foi dela.

- Você tem sido tão bom na vida da minha filha. – Ela nem imagina... – Eu acho... Que ela te vê como uma figura paterna. – O que?! – Ela sempre fala de você e como você a trata.

- Ela fala? – Senti minhas bochechas ficarem quentes. Não sei por quê.

- Sim, sabe... O pai dela não foi um bom pai. – Não sabia dessa informação, ela nunca me contou. – Ela nunca teve realmente uma figura paterna, e eu acho que ela sente falta disso. Até me surpreendi com o jeito que ela ficou quando ele morreu. Mas apesar de tudo, ele ainda era pai dela.

- Ela nunca me contou isso...

- Nós não costumamos falar dele. Ele nem queria assumir ela quando soube de minha gravidez.

- Eu não sabia que ele tinha sido esse tipo de pai. Quando eu a informei sobre sua morte, ela agiu como se ele fosse o melhor pai do mundo, não como a pessoa que você está descrevendo.

- Eu sei. Por isso eu acho que você seja muito importante na vida dela. Ainda dá tempo de ela poder ter um pai de verdade, como ela sempre quis.

Nesse momento, eu não sabia se ela estava querendo dizer que queria alguma coisa comigo ou se Lo realmente precisava de alguém assim. Estou me sentindo tão mal. Lo nunca teve alguém assim, e eu tenho essa relação com ela, quando eu deveria apenas agir como um protetor, como um pai. Nesse tempo todo eu venho fazendo isso com ela, abusando dela desse jeito quando ela tem problemas assim...

- Pensando nisso... Cadê ela? Já são quase 11:30. Ela tá demorando muito.

- Aonde ela foi mesmo?

- Ela saiu com um amigo. – Quando ela falou a palavra “amigo”, eu senti um aperto no coração. Será que ela tinha desistido de mim porque achou que havia algo entre mim e sua mãe? A única coisa que pensei foi sair dali, pois se ela chegasse e visse nós dois juntos, talvez a situação piorasse.

- Bom... Eu tenho que ir agora. – Falei pensando em uma desculpa.

- Já? – Ela segurou meu braço enquanto eu levantava.

- Sim, eu... Tenho que acordar cedo amanhã.

- Ah, OK. Mas antes... – Ela se levantou e se aproximou de mim e tentou me dar um selinho. Felizmente, eu desviei e ela acabou beijando minha bochechas.

- Boa noite, Renata. Até. – Apenas saí e também lhe dei um beijo na bochecha, por educação.

- Até, Mark. – Saí de lá. Assim que fechei a porta, parei e começei a encarar o nada, pensando.

Será que sou capaz de mudar meu comportamento quanto a Lo? Será que consiguirei me redimir de tudo isso e fazê-la esquecer? Não sei se é isso o que eu quero. Eu a desejo, eu sinto coisas por ela. Não como se ela fosse minha filha, mas sim como se ela fosse minha, apenas minha amante. Não posso simplesmente ignorar o que eu sinto. Talvez eu até a am...

- Mark? O que tá fazendo aqui? – Lo estava me encarando.

- Eu estava apenas falando com sua mãe. Nada demais.

- Ah, OK. – Deu para ver em seu rosto que ela não havia gostado. – Podemos conversar agora, que minha mãe não sabe que estou aqui?

- Pode ser. – Eu estava com medo.

- Pode ser em seu apartamento?

- Claro. – Fomos para o meu apartamento.

- Mark. – Ela falou assim que chegamos no apartamento.

- O... – Nem consegui falar e ela me puxou para um beijo. Era um beijo intenso, ela me desejava.

- Me controlei para não te beijar no corredor, talvez minha mãe nos pegasse. – Ela estava ofegante. O que aconteceu para ela estar assim?

- Você quer falar alguma coisa? – Fui direto ao ponto.

- Eu quero pedir desculpas. Eu sei que fui infantil, mas foi estranho, sabe? Vocês se olhavam de um jeito muito estranho. – Falou com uma voz manhosa e se sentou.

- É que quando eu olhava para ela, eu via você. Vocês são realmente parecidas. – Pareceu que ela nem tinha percebido minha última frase, seus olhos estavam brilhando enquanto me encarava.

- Mark, eu... – Ela começou a chorar.

- Lo, o que foi? – Ela tirou as mãos do rosto e me olhou. Ela parou de chorar, mas quando começamos a nos encarar, ela desabou.

- Me desculpa, por favor.

- Eu já te desculpei.

- Mas é que não é por isso. – Ela confessou quando finalmente se acalmou.

- É pelo que então? – Fiquei com medo de sua resposta.

- Hoje quando eu saí com Charlie, eu...

- Não precisa dizer mais nada. – Interrompi-a antes de ela falar. – Já entendi.

- Mark, por favor, me desculpa. – Ela desabou novamente.

- Lo, eu não te culpo. – Ela olhou para mim sem entender. – Você é apenas uma adolescente, não te culpo por nada. Quando conversei com sua mãe, refleti melhor sobre tudo, sobre nós. E acho que devemos acabar com isso.

- O que?! – Ela levantou com os olhos arregalados. – Se não me culpa por que quer acabar com isso? Com a gente?!

- Eu quero acabar com isso por você. – Ela parou e se calou. – Como eu disse, eu conversei com sua mãe e pensei melhor. Eu não posso fazer isso com você, eu não posso te dar esse tipo de amor.

- Mas e se eu quiser? E se eu quiser esse amor de você? – Nunca vi ela com o olhar tão sério quanto ela estava naquele momento.

- Isso não é o melhor para você. Você não precisa disso.

- Como você sabe o que eu preciso? E mesmo se pararmos com isso, você sabe que nunca vai ser normal pra nenhum de nós dois.

- Eu sei. Mas, eu quero tentar.

- Por que, Mark? Por que? – Eu me sentei em minha poltrona e olhei para o chão.

- Porque eu quero te fazer mais feliz. E acredito que isso que nós temos, vai te prejudicar no futuro. – Ela pegou em meu rosto e me fez olhá-la.

- Mark, eu não quero você desse jeito. Eu não preciso de um pai, e se eu precisar, eu não quero que seja você. – Eu realmente não sabia como eu me sentia ou como eu deveria estar me sentindo. – Se você quer acabar com isso, acabe. Mas saiba que eu nunca vou te amar como você quer que eu te ame. – Seus olhos estavam lindos. Estavam brilhantes pois ela tinha acabado de chorar. O jeito que ela me olhava, eu nunca havia sentido tanta de vontade de beijá-la. E foi isso que eu fiz.

Começei a beijá-la devagar e intensamente. Eu conseguia sentir seu desejo. Era incrível. Seu cheiro, a sensação de seu toque, o calor de seu corpo. Eu queria mais. Queria tocá-la muito mais. Peguei ela e coloquei no meu colo, tomando cuidado para não ultrapassar os limites dela. Coloquei suas pernas uma de cada lado e fiquei acariciando-as. Ela apertava mais e mais minha roupa, até que me toquei de uma coisa.

- Lo, e sua mãe? Não vai ficar preocupada? – Ela parou e me olhou ofegando.

- Ela pensa que eu ainda tô com o Charlie, não tem perigo. – Assim que ela terminou a frase, ela voltou a me beijar. Não me preocupei mais com isso.

Parecia que quanto mais tempo passava, mais nos queriamos. Ela estava se pressionando contra mim, e parece que começou a fazer com mais força quando viu que eu começava a ficar excitado. Eu conseguia senti-la com a minha ereção. Nesse momento, eu me levanto com ela no meu colo e a coloco sentada e uma mesa. Ela se pressiona mais e mais, acho que ela sentiu minha ereção, mas eu ainda quero mais.

- Deixe-me tocá-la.

- O que? – Ela perguntou ofegante.

- Deixa eu te tocar. Charlie, o que ele fez com você? Ele te tocou? – A cada segundo parecia que ela ficava mais excitada.

- N-não. – Ela tirou meu casaco e me abraçou, se pressionando mais.

- Deixa eu te tocar, deixa eu te fazer gozar. – Ela acentiu se afastando e abrindo mais as pernas, como eu adoro quando ela usa saia.

Começei a masturbá-la. A expressão em seu rosto me causava um êxtase incrível. Seu olhar, era delicioso. Ela fechou os olhos e mexeu a cabeça para trás, mas queria que ela me olhasse.

- Não feche os olhos, olhe para mim. – Tirei minha outra mão de sua perna e coloquei em seu queixo. Seu gemido era baixo, mas era prazeroso. Eu já estava completamente excitado.

- Mark, eu... – Ela tentava falar alguma coisa, mas não conseguia parar de gemar e ofegar.

- Sh... – Pus minha mão em sua boca, e começei a fazer aquilo mais intensamente e mais alto ela gemia.

Vi que ela já estava perto de um orgasmo, pois seus gemidos já estavam muito altos, e ela estava me apertando mais forte a cada gemido. Mas de repente, seu telefone toca.

- Ignora, por favor, ignora. – Ela pediu ofegando. Consegui ver pela identificação do número que era Renata, sua mãe.

- Mas, Lo...

- Não, por favor, continua, não para. Tá tão bom... – Fiz como ela quis. Continuei, só que com mais intensidade. Ela logo chegou ao orgasmo. Foi uma das cenas mais prazerosas que já presenciei na minha vida, e saber que fui o primeiro a fazer ela gozar, só me deixava mais excitado.

- Oh, Mark... – Ela enlaçou seus braços em meu pescoço, e eu abracei sua cintura, trazendo-a para mais perto. Ela sentiu ainda mais minha ereção. – Você está... – O telefone tocou novamente. Ela pegou e atendeu. – Oi, mãe.... Ah, OK. Já estou pertinho de casa.

- Já vai? – Perguntei observando ela me afastar e descer da mesa.

- Já, né. Tenho que ir. Tchau, Mark. – Ela me deu um selinho e observou novamente minha ereção. – Queria cuidar disso agora, mas depois a gente continua.

- OK. – Falei para ela dando um sorriso de lado malicioso, observando-a ir embora. Meu Deus, como eu amo essa garota.



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