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História How to save a life - Charge in 200, clear...


Escrita por: giuliabenzo

Notas do Autor


Espero que gostem!!
Twitter: @selenajaswho

Capítulo 3 - Charge in 200, clear...


Fanfic / Fanfiction How to save a life - Charge in 200, clear...

“Gratidão, apreciação, dar um “obrigado”. Não interessa que palavras você use, elas significam a mesma coisa. Felicidade. A gente deveria ser feliz. Gratos pelos amigos, pela família. Feliz apenas de estarmos vivos. Quer gostemos disso ou não."

P.O.V Alison Martinez:

Aceitei o drink oferecido por Nicholas, fomos em direção ao bar e eu pedi uma tequila e ele uma cerveja.

- Então... memória fotográfica - Ele disse tentando puxar papo.
- Decobri quando tinha cinco anos e já tinha decorado o nome de todos os ossos humanos.
- Impressionante, então você sempre quis ser médica?
- Sim, desde criança, sempre fui apaixonada pelo corpo humano.
- Você tem algum médico na família?
- Não, pelo contrário, sou a única que tem uma formação. 
Conversamos sobre vários assuntos diferentes e eu não conseguia parar de rir com ele, cada piada, cada história.
- Você tem namorado? - Ele perguntou.
- Não, estou solteira.
- Então não tem problema se eu fizer isso não é? - Ele se aproximou, pegou na minha nuca e colou seus lábios no meu em um beijo de tirar o fôlego.

Sua língua macia com um leve gosto de cerveja adentrava minha boca com vontade. Fui pega totalmente de surpresa e não sabia como agir. Correspondi seu beijo, paramos somente quando nos faltou ar.

- Nossa - Eu disse - Não esperava por isso.
- Você não gostou? - Ele perguntou.
- Não, não é isso. Eu gostei mas é que...
- O que? - Ele perguntou ansioso.
- Eu só não esperava isso, você sentir atração por mim, ainda mais sendo meu chefe.
- Eu reparei muito em você desde que chegou ao hospital. No seu jeito de tratar os pacientes, o jeito que arruma os prontuários em ordem de mais relevância. E percebi que você também reparava muito em mim. - Ele disse me deixando surpresa.
- E como você sabe que eu só não estava reparando em você porque queria prender algo? - Eu perguntei dando uma risada.
- Tentei a sorte e parece que ela sorriu pra mim. - Ele respondeu com seu sotaque britânico e um sorriso.

Conversamos mais um pouco em meio a beijos e bebida e percebi que já era bem tarde. Meu turno começava as 5 horas da manhã e não poderia chegar atrasada. Então me despedi com um beijo e fui para casa

Meu despertador tocou as 4 horas, logo levantei para me arrumar e partir em direção ao hospital. Chegando lá, fui até o vestiário e coloquei o uniforme azul bebê e meu jaleco branco. Estava a serviço da Doutora Naomi Clark, a neurocirurgiã.

- Bom dia Doutora Clark, estou ao seu serviço hoje.
- Seu nome? - Ela perguntou.
- Alison, Doutora Alison Martinez.
- Ah claro, me desculpe, sou péssima em guardar nomes.
- Tudo bem - Eu disse sorrindo - O que temos hoje?
- Hoje você vai me auxiliar na remoção de um tumor gigante no lóbulo frontal de uma paciente. 
 
Depois de auxiliar na cirurgia, que eu tinha achado um máximo, neurocirurgia é minha área favorita para especialização, chegou um trauma na emergência que precisava do auxílio de todos. Um acidente de avião, os pacientes estavam perdidos na mata a três dias, todos bem feridos.

- Doutora Martinez, sala de trauma 2. - Gritou a doutora Clark.

Me dirigi a sala e lá estava uma menina que devia ter uns 15 anos bem machucada, com várias fraturas expostas.

- Amanda Smith, 15 anos. Múltiplas faturas expostas, pressão 8 por 5 e abaixando. - O enfermeiro me passou as informações.
- Vamos leva-lá para uma tomografia pra descartar problemas neurológicos. - Ordenei.

Quando o enfermeiro ia levar a paciente, a máquina começa a fazer barulho.

- Ela está sofrendo parada cardíaca. - Eu disse - Tragam o carrinho de parada.

A outra enfermeira trouxe até mim o desfibrilador.

- Carregar em 200 - Eu ordenei - Afastem-se.

Dei apenas um choque na paciente e ela voltou. Levamos para a tomografia e estava limpa. Então bipei a cirurgiã ortopédica.

- Me passe as informações, Doutora Martinez. - Pediu a doutora Emily Hall.

Levamos a paciente para a cirurgia que foi bem extensa pois ela tinha 21 fraturas no corpo e a doutora Hall consertou de uma vez só. Já era 22 horas da noite quando sai da cirurgia, me arrumei e fui pegar o elevador para sair do hospital e ir para casa.
Apertei o botão e logo a porta se abriu, lá dentro estava Nicholas, lindo como sempre.
Adentrei o elevador e apertei o botão da garagem.

"Talvez a gente não devesse ser feliz. Talvez gratidão não tenha nada a ver com alegria. Talvez ser grato signifique reconhecer o que você tem pelo que é. Apreciar pequenas vitórias. Admirar a luta que é para simplesmente ser humano. Talvez a gente seja agradecido pelas coisas mais familiares que conhecemos. E talvez sejamos agradecidos pelas coisas que nunca conheceremos. No final das contas, o fato de termos coragem pra continuarmos firmes de pé é razão suficiente para celebrar.”

 


Notas Finais


Xoxo


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