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História Human Universe (Steven Universe) - Mansão do pânico (Parte 1)


Escrita por: Mutekai

Notas do Autor


Irei dividir o capítulo em duas partes, fica muito cansativo pra mim escrever muito, vocês não tem noção, espero que gostem ;)
Resolvi fugir um pouco de "Lapidot" para mostras duas outras fofas.
Preparem seus baldes com esse amor de capítulo :3
Boa leitura.

Capítulo 74 - Mansão do pânico (Parte 1)


-Morgana-

No próximo fim de semana já seria a formatura da minha irmã, nem acreditava que ela já estava se formando, parecia que foi ontem que levei ela pra escola pela primeira vez. Aquelas coisas sinistras sobre a corporação diamante foi repassada por Pery, a coitada estava um pouco machucada, mas ela e sua namorada já estão bem. Estavam igual duas loucas procurando trajes pra formatura, pareciam até que iam se casar. O maior fato era, os projetos foram divulgados para a justiça, onde a Diamy foi sentenciada a prisão perpétua, ela murmurava algo de vingança e sobre grades não poder prendê-la. Muitas coisas ilegais foram pegos naquele prédio, até experimentos mais bizarros possíveis. Infelizmente nossas provas não eram o suficiente pra acabar com a corporação, cada uma das outras deu seu depoimento alegando não ter envolvimento. Pery estava super feliz com sua vingança, imagino o que aquela Diamy sofreria, já que iria ficar em uma prisão de segurança máxima.

Tais fatos ocorridos nem me preocupavam mais. Minha mente agora se focava em apenas uma coisa.. Amber.. sim ela mesmo. Nunca entendi como ela conseguiu, mas ela me mostrou o que era amor. Fez eu me apaixonar e agora, vou levar ela pra sair, como prometi. Íamos para um parque de diversões. Claro que queria estar trevosa, pois iria em umas atrações de terror com ela. Vestia uma meia calça preta escuro, com uma saia de mesma cor em cima. Colocava meus coturnos favoritos, um preto básico com o cadarço grosso. Minha blusa era de manga curtas, até metade dos braços onde aparecia ainda algumas das minhas tatuagens. Na blusa tinha uma estampa da caveira. Colocava ao pescoço uma gargantilha com espinhos, uma pulseira com várias fivelas, umas três no total. Contorno meus lábios com lápis preto e os olhos também. Já estava com meus piercings pretos. Até passei um pouco de rímel, para ficar mais pavorosa. Sei, o jeito que descrevo minha roupa é engraçado, imagine meu tom sarcástico falando. É minha forma de rir, pois nunca fui muito de sorrir.

Vestia uma jaqueta de couro, atrás dela estava bordado em vermelho "Morgana". Claro que iríamos de moto. Já esperava ela na garagem. Sabe.. havia enjoado do cabelo rosado, portanto estava na cor preta, fazia uns dias que havia pintado, então estava bem preto. Meu perfume tinha um cheiro agradável e um pouco ácido, mas adorava a mistura perfeita de aromas que ele tinha. Caramba, como Amber demorava pra se arrumar.

Eis que via Amber entrando na garagem. Sem brincadeira, fiquei boquiaberta. Os cabelos dela estavam soltos, eram bem longos. Nunca tinha notado que os olhos dela eram meio amarelados, me lembrava âmbar, sempre comparei eles com cor de mel. Acho que o lápis que ela passou ao olho deram uma grande ênfase a sua cor original. Os cabelos negros dela caíam bem com aquele roupa amarela que ela usava. Era um vestido simples, não muito curto, ela sabia ser linda sem ser vulgar. Ao pescoço dela havia um colar com uma pedra de âmbar, dentro tinha um ovo de algum inseto eu imagino. Ela usava sapatilhas da mesma cor do vestido e um gracioso laço ao cabelo, impedindo que alguns fios caíssem ao rosto dela. Com um sorriso ela se aproximava. Aos lábios dela havia um batom bem clarinho, quase da mesma cor que a pele dela, mas dava um certo brilho aos seus volumosos lábios. Quase que esqueço de mencionar, no vestido dela tem um laço as costas, onde enfatizava a curva bem alinhada de seus quadris.

-Está tão linda Morganinha. Trevosa como sempre.- Ela dava uma risada. Estava meio sem graça, mal percebi que estava corada, apesar da maquiagem que passei no rosto, ainda aparecia um pouco. -Não fique coradinha amor. Estou bonita pra você, agora me diz. Como estou?- Dava uma volta pedindo uma avaliação. Chegava até a ficar um pouco sem fôlego ao vê-la, portanto desviava o olhar.

-Mais linda impossível.- Mantinha minha postura séria. Ouvia ela rir baixo e pegar o capacete.

-Espero que não bagunce muito meu cabelo.- Murmurava antes de por fim coloca-lo. Como meu cabelo era curto, quase sempre estava bagunçado pelo "tira e coloca" do capacete. Sapphire iria relembrar a mamãe de onde eu estava, fora que já havia dito pra ela várias vezes, mas ela sempre esquecia por ser ocupada.

Havia avisado pra Amber levar um casaco, mas ela disse que nenhum combinava com o vestido, portanto fomos assim mesmo. Ela segurava com força em mim enquanto dirigia. Uma mistura de frio e medo, ia devagar pra aliviar aquele medo, que acabava passando pra mim também. Quando viramos a curva ela conseguiu ver o parque, estava tão encantada que me soltou um pouco. Acho que por um lado era bom sentir o mesmo que os outros sentiam. Estava quase de noite e o parque estava todo iluminado.

Lá perto tinha um estacionamento de clientes. Fazia questão de pagar as entradas. Ela segurava minha mão o tempo todo. Era tudo magnífico. Conseguia sentir a explosão dentro dela, querendo ir pra vários lugares, mas não se decidia para onde ir. Então a deixaria me conduzir, cedo ou tarde levaria ela pra mansão do pânico, era o lugar mais assustador já visto na história dos parques de diversões.

 

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

 

-Amber-

Assim como o esperado, Morgana era sempre tão fofa comigo. Sempre preferiu me ouvir ao invés de tomar qualquer decisão. Uma vez ela perguntou qual era minha cor favorita, e me comprou uma linda orquídea amarela, era tão pequena, nem sabia que era miniatura. Cuido muito bem dela, dou água uma vez por semana, conforme o combinado. Mas aquela surpresa dela, de me levar a um parque de diversão, minha nossa seria ótimo. Era uma lembrança de três meses de namoro. Acho que esse tempo que estou com ela, foi melhor do que com qualquer pessoa que eu já estive. Ao ver como era lindo lá dentro não conseguia me decidir o que fazer primeiro. Era de uma cidade de interior, nunca fui a um parque de diversões, ou ao cinema, nem shopping, mas Morgana me levou pra todos esses lugares, até fizemos um passeio de metrô, foi tão divertido, apesar daquilo ter causado enjoo nela, coitada, tem pânico de lugares apertados e com muita gente.

Enquanto segurava a mão dela puxava a mesma até uma barraca de algodão doce. Hmn.. nunca tinha comido. Trouxe comigo uma pequena bolsinha amarela, onde havia meu celular e alguns trocados que a vovó me deu. Comprava um algodão doce rosa, iria dividir com ela, já que a mesma diz não ser muito fã de algodão doce. Dessa vez ela segurava o algodão doce, aproveitando o braço dela flexionado eu segurava nele, como fazia com meus ex. Pegava pequenas pelotinhas de algodão levando a boca. Ela fazia o mesmo.

-Hmn... é tão bom, parece derreter na boca.- A outra acenava de maneira positiva com a cabeça, concordando comigo. Aquela expressão seria, sempre a acompanhava. -Morganinha.. podia sorrir um pouquinho né? Gótica trevosa com cara séria assusta.- Meu tom era bem humorado, mas claro, queria ver ela sorrindo.

-Essa é a intenção.- Via ela encarando um homem que olhava pra mim, o cara parecia engolir em seco e desviar o olhar. Apenas ria.  -Sabe Amber, não preciso sorrir quando estou feliz. Expresso minha felicidade sendo carinhosa contigo. O melhor sorriso é aquele espontâneo, assim como o seu.- Ela acariciava meu queixo me olhando, um sorriso surgia em meus lábios.

-Awnt Morganinha, se soubesse que namorar uma mulher, ainda mais você, fosse tão bom, eu seria lésbica desde o início. Desculpe ser meio desligava e não notar você feliz.- Pegava o palito já vazio da mão dela, onde jogava em uma lixeira próxima, acertando direitinho. -Na mosca.- Comemorava. Dessa vez ela me puxava para uma barraquinha, onde tinha que acertar patos com uma arma que atirava bolinhas de plástico.

-Vou ganhar aquele lá pra você. Sei que adora pandas.- Ela apontava para um lindo e fofo panda, meus olhos brilhavam nesse momento, era tão fofo aquele panda. Soltava o braço dela. A mesma coloca dinheiro no balcão.-Quero uma ficha.-

O garoto que estava ali dava uma risadinha, era um nerd esquisito cheio de espinhas com o cabelo bagunçado.

-Vai precisar mais que isso pra conseguir o panda pra sua amiga gatinh.....- Ela interrompia o garoto falando sarcasticamente.

-Não perguntei. Apenas me dê. Amber é minha namorada moleque.- A voz dela chegava a dar medo, acho que defini perfeitamente a expressão assustada do garoto, que carregou a pistola com três balas.

-São três tiros, se derrubar os três patos com bico vermelho leva o panda, caso contrário pode escolher outro brinde, mas tem que derrubar três patos.- O tom dele era desafiador, como se duvidasse ela conseguir.

Olhava o mini game, haviam apenas três minúsculos patos de bico vermelho o resto eram bem grandes e com o bico de várias cores. Morgana mirava com a pistola que o garoto lhe deu. Será que ela era boa de mira? Via a mesma fechar um dos olhos apontando a arma. Ouvia um disparo, e BEEENG.. um patinho de bico vermelho caía. O garoto olhava incrédulo. Mais um tiro e PINNN.. mais um patinho de bico vermelho, era o último, estava tão sorridente. PAFT mais um parto de bico vermelho. O garoto estava meio trêmulo quando entregou aquele urso panda pra ela.

-Voltem sempre.- Ainda estava incrédulo, os olhos dele vibravam, pelo visto ela era incrível.

O maior sorriso veio quando ela me deu aquele ursinho. Abracei ele junto com ela, era taaaaaaaaaão fofinho. Deva um selinho de agradecimento a ela.

-Agora temos um filho querida.- Meu tom era bem humorado, era sempre divertido tirar sarro de algumas coisas.

-Vamos dar um nome pra ele então.- Acho que ela dava corda a brincadeira, eu apenas ria.

-Phanton.- Falava um pouco pensativa, esperava que ela gostasse.

-Que nome foda cara. Tem bom gosto. Será nosso bebezinho, o Phanton.- Era perceptível a empolgação na voz dela, por mais que a expressão dela fosse séria. Isso me deixava muito contente.

Pegamos mais algumas coisas pra comer. Caramba, não podia deixar de mencionar o quanto aquele cachorro quente era delicioso. Também tomamos sorvete. Brincamos no bate bate, era cada porrada que dávamos uma na outra que chegava a ser engraçado.  Estava ansiosa pra ir na roda gigante, mas como a fila estava grande fomos na montanha russa. Acredita que eu gritei feito condenada e ela apenas ficou com aquela cara séria, acho que ficou enjoada. Fomos ao banheiro e acho que ela vomitou um pouco, apesar de dizer que estava bem. Soltava uma risada bem humorada, agora estávamos na fila da roda gigante, estava bem pequena comparada a antes.

-Tem certeza que está bem amor?- Perguntava preocupada.

-Não se preocupe, só comi demais e a montanha russa balançou demais, na roda gigante vai estar tudo tranquilo.- Ela mascava um chiclete, pelo aroma era de menta, bem, eu acreditava nela, já que estava mascando chiclete, com certeza estaria melhor. Por fim era nossa vez, ficamos sentadas juntas, de mãos dadas. Já estava de noite então a vista ali em cima era encantadora. Era inacreditável como a vista ali de cima era linda. Estava tão encantada, acho que Morgana também pois ela não parava de olhar o horizonte.

-É tudo tão lindo. Nunca tive um encontro tão bonito e romântico.- Colocava minha mão sobre a dela, segurando a mesma. Agora os olhos castanhos e misteriosos dela se focavam em mim.

-Eu nunca tive muitos encontros, mas esse até que foi divertido. Costumava sair com minha irmã, mas bem.. agora ela tem outra prioridades.- Não conseguia deixar de soltar uma risada, entendia as prioridades que a irmã dela tinha.

-Vai na formatura né? Claro, estou meio atrasada na escola, mas vai ser esse ano, junto com a de sua irmã.- Mantinha meu gentil sorriso nos lábios enquanto olhava para ela.

-Claro, vai ser junto né? Sabe.. sou preguiçosa pra sair assim, muito empenho me arrumar.- Novamente eu ria, como ela conseguia ter uma expressão tão séria e ser tão engraçada?

-Claro que vai. Acha que devíamos levar o Phanton?- Pegava o ursinho na mão mostrando pra ela, pois estava com uma expressão de desentendida.

-Ahhh se quiser ficar abraçada com um urso de pelúcia pode levar.- E mais uma vez eu ria.

-Era só brincadeira Morgana. Depois vamos comer mais algumas coisa?- Perguntava imaginando que delícias mais teria naquele lugar. Mas percebia a careta dela, é acho que ela não queria comer.

-Você só pensa em comida?- Os olhos dela agora desviavam pra fora, estávamos descendo, logo sairia da roda gigante. 

-Confesso que sou bem esfomeada, você por outro lado mal come. Quero outro cachorro quente, venha.- Puxava a mão dela, dessa vez ela que carregava o Phanton, era tão paciente, imagino que alguém no lugar dela já teria me mandando "pastar".

Novamente estávamos nós duas lá, comendo mais um cachorro quente. Claro que só eu comia, acho que ela preferiu nem comer, depois de ter passado mal. Via os olhos dela se focando em uma placa, onde a mesma apontava.

-Vamos para a mansão do pânico? Estava esperando por isso a noite toda.- Era perceptível o brilho no olhar dela quando falava sobre esse lugar macabro, sinceramente? Eu morria de medo.

-Claro.- Engolia em seco, mas assim poderia me agarrar nela. Portanto assim que terminei de comer fomos até lá.

Eu segurava com força na mão dela enquanto adentramos a mansão. Aquela decoração era muito macabra, tinha um cheiro forte de sangue e algo morto. Via sangue nas paredes, aqueles quadros me davam arrepios, mas acho que Morgana gostava de coisas assim. Minha mão suava. 

-V-vamos voltar, desculpa.. e-eu não consigo.- Ela notava o quão trêmula estava, aqueles urros fantasmagóricos me davam pavor. Ela tentava voltar por onde entramos, a porta estava fechada. Foi onde a mesma batia na porta.

-Abram, minha namorada está passando mal.- Porém ninguém respondia ou abria a porta. Acredito que ela se sentisse mal por eu não estar muito bem. Eu era tão covarde, agora tínhamos que achar outra saída. Uma risada sombria cortava o ar no lugar, era escuro e a pouca iluminação provinha de algumas velas. Meu corpo gelava, eu logo abraçava minha amada escondendo o rosto ao peito dela.

-Eu quero sair daqui.- Mal conseguia falar. Ela então afagava meus cabelos, estava bastante trêmula. Perante a essas coisas era muito covarde, esperava não desmaiar ou coisa do tipo.

-Vou procurar uma saída, vou protegê-la.- Percebia a voz dela um pouco trêmula também, minha nossa meu medo assustava ela, nesse instante começava a hiperventilar estava começando a ficar com falta de ar.


Notas Finais


Continua...
Espero que tenham gostado, aceito dicas, críticas, sugestões e ideias.
Adoro vocês amores.


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