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História Hurts Like Hell. - O Pedido de Casamento - Parte Dois.


Escrita por: jullimoura

Notas do Autor


Não serão capítulos tão longos, pra não deixar a leitura cansativa.

Capítulo 2 - O Pedido de Casamento - Parte Dois.


- Faça gratuitamente. - Fazia alguns minutos que Clarke corria pelos corredores ao lado do Dr. Kane, chefe de cirurgia. Tentando a todo custo fazer algo de bom pela paciente.

- Lexa precisa de cuidados médicos a longo prazo, o hospital não pode assumir os gastos. - O Dr. Já tinha explicado isso de maneiras diferentes para Clarke, mas ela continuava a insistir.

- Então não fazemos nada? - Clarke argumentava com revolta. E pacientemente  outra vez Chefe Kane respondia.

- Não, nos tratamos com medicamentos e marcamos visitas regulares à clínica. - Ele deu outra solução com esperança que a doutora deixasse de insistir.

- É o mesmo de não fazer nada. - a médica chegou a alterar a voz de tão frustrada.

- Olhe, eu gostaria de poder trala-lá. - Ele parou de frente loira pra explicar. - De Verdade. Minhas mãos estão atadas.

- Isso é uma grande mentira. - Clarke ousou dizer. - Já vi você contornar milhões de regras aqui. Se fosse Indra ou Monty, suas mãos não estariam atadas. - a loira ainda alfinetou. Faltando com respeito ao seu Chefe.

- Dra. Griffin, já basta.

- Desculpe. - Clarke respirou fundo tentando aliviar a tensão, não queria ter faltado com respeito com o Chefe. Entao fechou os olhos se acalmou e colocou as palavras de uma melhor maneira. - Raven Reyes foi pescar hoje. Ela é uma das residentes cirúrgicas mais talentosas que já conheci, e está pescando, ao invés de operar, em parte por minha culpa. - Por um momento a loira se alterou outra vez, mas dessa vez por causa da culpa e frustação que ela sentia com ela mesmo. logo respirou fundo outra vez antes de voltar falar. - Só quero fazer algo bom para alguém hoje. - logo a determinação voltou a sua voz. - Invente algo, adie o pagamento, o que quiser chamar. Eu só preciso fazer um bem. - O chefe Kane olhou a médica a sua frente dos pés a cabeça, parte um olhar de admiração, parte um olhar de julgamento.

- Marcarei uma reunião com o conselho. - Clarke respirou aliviada e não pode esconder o enorme sorriso que surgiu.

- Obrigada.

 

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Finalmente a Dra. Clarke Griffin  conseguiu sua reunião com o conselho, como prometido pelo chefe Kane, que inclusive estava lá para apoia-lá, mas não estava sendo exatamente como ela esperava.

 - Uma pulseira médica de alerta? É essa sua solução? - Clarke estava se controlando pra não explodir com ninguém que pudesse tirar seu emprego.

- Se a paciente tiver uma crise hipertensiva…

- Quando. - Chefe Kane interrompeu o representante do conselho. - Quando ela tiver uma crise hipertensiva. - O homem ignorou a fala do Dr. e continuou com seus estúpidos argumentos.

- os paramédicos trarão a Srta. Woods para cá, e nós trataremos sua condição.

- Será tarde demais. Estará morta. - Clarke usou seu tom de chateação. - Então vai manda-lá pra casa para morrer, mas para você tudo bem, porque vai lhe dar uma pulseira com seu nome gravado. - Clarke se alterou, mas já não podia fazer muito.

 

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- Receitei alfabloqueadores e a registrei na nossa clínica grátis. - Lexa estava pronta pra ir embora, mala feita, roupas adequadas. - Se precisar de qualquer coisa, me chame. - Clarke parou na porta do quarto no exato momento que o Chefe Kane entregava seu cartão para Lexa. - Vamos ajudá-la nessa luta. - O homem falou e saiu do quarto acenando com a cabeça quando passou por Clarke.

- Obrigada. - pela primeira vez Clarke pode ver aqueles olhos verdes cansados. mas tudo isso foi embora no exato momento em que ela ouviu a voz de Clarke.

- Oi. - Clarke entrou sem jeito no quarto se aproximando da cama. - Eu tentei, eu sinto muito… - um sorriso brincalhão voltou aos lábios da morena.

- Não se preocupe. Dr. Kane me deu amostras, estarei bem por um tempo. - Lexa brincou.

- Ótimo. - Clarke foi sincera, colocando um sorriso simples nos lábios. Elas se olharam por um tempo, cúmplices de um sentimento de esforço, frustradas por não terem mais nada a fazer. - Bem, boa sorte.  - Clarke se despediu com o olhar e então virou para sair do quarto. Sem querer olhar para trás, estava mandando um paciente para morrer. Lexa se permitiu tirar o sorriso do rosto e deixar a realidade daquela situação a dominar. - Meu seguro de saúde é excelente. - Lexa levantou o olhar em direção a porta e pode ver Clarke voltando a ficar de frente pra ela. Colocando outra vez aquele sorriso de canto de lábios no rosto.

- Obrigada por me fazer sentir inveja. - Lexa riu e Clarke perdeu as palavras por um momento, pensando como melhor explicar o que ela realmente queria dizer.

- Estou dizendo que… - Clarke não podia acreditar no que estava fazendo ali, mas ela realmente queria fazer algo bom hoje. - Estou dizendo que posso me casar com você. - Lexa realmente não esperava por aquela atitude, ao invés de brincar como usualmente faria, suas bochechas coraram e ela se sentiu errada, constrangida com a situação. Achando tudo uma brincadeira de mal gosto da Dra.

- É uma oferta muito generosa, mas não posso aceitar.

- Sou uma médica. Fiz um juramento. - Clarke se aproximou mais ainda da morena encarando aqueles olhos verdes. - E não posso deixá-la, tanto quanto não poderia se a encontrasse sangrando na rua. - Lexa engoliu em seco. Negando mais uma vez a proposta.

- Isso é um absurdo. Você tem consciência disso? - Lexa deixou o tom de humor voltar a sua voz, mesmo sendo algo tão sério. - e vai se arrepender amargamente amanhã de manhã. - Clarke sorriu abertamente do comentário, pra logo depois voltar a encarar seriamente a morena.

- Você está morrendo. - a troca de olhares voltou a ser a única comunicação entre elas por alguns segundos. A realidade de que negar aquela proposta era o mesmo que aceitar a morte. - Lexa você está morrendo. E você não precisa morrer porque eu posso ajudar. - e o sorriso outra vez volta aos lábios da morena. - Fala sério. Eu me casarei com você. - O sorriso no rosto das duas mulheres era para demonstrar a estranheza daquela situação. Era um pedido de casamento afinal.

 


Notas Finais


mais um, só pra deixar o gostinho.


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