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História Hybrid - Destiel [HIATUS] - 6 - Surgery.


Escrita por: NashiChan

Notas do Autor


Espero que esse cap toque o seu coração.

:v

Capítulo 6 - 6 - Surgery.


Fanfic / Fanfiction Hybrid - Destiel [HIATUS] - 6 - Surgery.

Castiel cora e olha com receio para o irmão, sentindo um cheiro nauseante vindo dele, e decide ignorar, indo direto para seu quarto, mas Lucifer o agarra pelo braço.

- Não vire as costas para seu irmão mais velho, Castiel.

 O moreno sente o cheiro do álcool saindo em seu bafo.

- E-ele não é meu namorado, você está bêbado, Lucy? – Cas tenta contornar a situação, tentando acalma-lo, mas falha.

- Eu vi o beijo que ele te deu, maninho. – Fala ele com veneno nas palavras, segurando o braço de Castiel com mais força.

- Ai! Você está me machucando! Cadê os outros? – Diz com medo de Lucifer e olhando em volta, buscando por alguém para ajuda-lo.

- Saíram. E não mude de assunto, Castiel. Você me decepcionou agora, porque além dos meus colegas me zoarem por ter um irmão híbrido, vão falar que é viado também! – Terminou a fala gritando com força na cara de Castiel, que começou a tremer e puxar seu braço com força. Lucifer dá um tapa na cara dele com força e Cas, ainda com o braço preso na mão do irmão, solta suas garras e fura o antebraço do outro, se soltando.

 Lucifer tenta agarrar a cauda de Castiel mas tropeça e cai no chão, por estar tonto por causa da bebida. O mais novo corre pro quarto e se tranca lá, chorando pelas palavras do irmão.

--//--

 Três horas depois, Chuck chega rindo de alguma coisa com Gabriel, que aparentemente se resolveram. Mas logo cessam suas risadas ao ver a sala da casa com objetos quebrados em toda parte. O pai dá um grito de raiva ao ver Lucifer adormecido no meio de tudo aquilo, e Gabriel corre para acorda-lo. O mais velho acorda fazendo uma careta por causa da ressaca, e quando vê o patriarca da família, gela.

- Quero ver como vai explicar isso, Lucy. – sussurra Gabriel indo para seu quarto. – O outro olha para o chão tentando se lembrar de algo sem dizer nada.

- Lucifer. Espero que tenha uma boa desculpa para tudo isso. – Diz Chuck falando baixo para tentar aguentar a tremenda raiva que estava sentido.

- Pai, e-eu posso explicar!

- Estou esperando.

 Lucifer pensa em uma boa desculpa, e tenta jogar a culpa no irmão.

- Foi por causa de Castiel. – Ele olha nos olhos do pai.

- Castiel, o que foi que ele fez? – Diz não compreendendo.

- Chegou aqui com um namorado, eu juro! E ainda tentei avisa-lo que iria pro inferno por isso, mas ele não me escutou, pai. E ainda me machucou com aquelas garras enormes que saem de seus dedos... – Fala dramatizando tudo, fazendo Chuck acreditar.

- Não... não acredito! Aquele moleque! – Ele começa a agarrar seus cabelos com as mãos e puxa-los com força. – Depois de tudo que fiz por ele, esse desgraçado ainda faz isso? Diga-me onde ele está! Agora!

- E-eu não sei! Deve estar no quarto dele. – Lucifer fala e sai para a cozinha, nervoso.

 Chuck vai até a porta do quarto de Castiel e tenta abri-la, mas está trancada. Ele bate com força na porta fazendo um barulho estrondoso, mas falhando de novo. Então, ele pega impulso e se joga de ombros na porta fazendo ela cair do outro lado da parede. Ele olha em volta mais não vê ninguém ali.

- Merda!

--//--

 Castiel acorda de novo em seu lugar preferido, o beco. Coberto de gatinhos de todos os tamanhos, sendo acolhido pelos miados de alguns.

 Agora seria definitivo. Ele teria suas garras arrancadas, nem que fosse pelo próprio pai. Lucifer provavelmente já teria o entregado. Mas dessa vez, o arranhão não foi sem querer.

 Se levantando de cima de um papelão que havia ali, anda com calma em direção à sua casa, pois já sabia que quando chegasse lá, iria ouvir gritos de qualquer jeito.

 Só que não é isso que acontece.

 Quando põe os pés para dentro de casa, leva um soco e cai desmaiado no chão.

--//--

 - Quanto vai ser para remover todas? – Chuck pergunta para o cirurgião daquele lugar estranho, olhando para o corpo inerte de Castiel na cama de hospital.

- mil reais. – Responde.

- Eu aceito, mas espero que faça tudo com o máximo de cuidado. – Fala entregando as 10 notas de cem na mão do outro.

- Claro que farei. – Diz ele contando o dinheiro.

 O cirurgião chama os ajudantes e pede para que Chuck ficasse na sala ao lado. Ela tinha um vidro, que dava para assistir tudo que eles faziam lá dentro.

 Enquanto assistia enquanto observava tudo que eles faziam com seu filho, pensava se estaria errado o levando ali. Uma clínica clandestina. Seria muito mais caro pagar para fazerem essa cirurgia nele em uma clínica especializada em híbridos, e talvez o chamassem de monstro lá. Mas não aqui. Fez muitas pesquisas em sites sobre isso e decidiu que aquele seria o melhor lugar, talvez não o mais barato, mas ainda sim o melhor. Acordou dos pensamentos quando viu muito sangue saindo das mãos de Castiel e um enfermeiro fechando as cortinas para Chuck não ver o que acontecia ali.

“Calma, provavelmente isso é normal.” – Pensou enquanto mordia os lábios em um movimento nervoso. Se passou mais 30 minutos, até que as portas da sala de cirurgia foram abertas e de lá saiu o cirurgião chefe, retirando suas luvas meladas de sangue e jogando no cesto de lixo.

- Está feito. Vou lhe dar as recomendações. Primeiro, não deixe ele bater as mãos em nenhum lugar. Não o deixe sair de casa, para repouso. Segundo, qualquer movimento muscular que ele faça em um mês para tentar retirar as garras, pode resultar em uma dor enorme. – Fala enquanto mostrava as 10 garras negras de 10 cm e as guardando em um pote em seguida. – E terceiro, seu filho irá sentir dores para toda a vida, mesmo que mínimas.

“Espera, o que?”

- Como assim? Disse que teria cuidado!

- Tivemos todo o cuidado do mundo, senhor. Mas erros podem acontecer. Agora se nos dá licença, pegue seu filho e suma daqui. – Diz apontando para o corredor que levava à saída.

- Não posso nem levar as garras?

- Garanto que não irá precisar delas. – Diz sorrindo maligno causando arrepios no outro.

 Chuck se vê sem saídas, era uma clínica ilegal, afinal. Pega seu filho adormecido sobre a maca e o leva até o carro, o deitando sobre o banco. Com um longo suspiro cansado, dirige até em casa.

--//--

 Castiel acorda em sua cama não se lembrando de nada. Quando tenta mover seus dedos, quase dá um grito de dor. Ele olha para suas mãos e as vê enfaixadas.

 Era isso.

 Ele se sentia nu, incompreendido, com uma tristeza enorme em seu peito. Não queria acreditar que aquele que chamava de pai tinha feito aquilo com ele. Era surreal.

 Tentou se levantar, mas todos os seus membros estavam moles, provavelmente doparam ele com algo muito forte. Queria chorar, e assim o fez. Queria gritar para todos ouvirem sua dor, queria espernear, se debater e jogar tudo para fora. Queria... queria estar sendo consolado nos braços confortantes de Dean.

 Adormeceu afogado nas lágrimas.

--//--

 Era lua cheia. Dean observava seu irmão se contorcendo de dor preso com braços e pernas amarrados em sua cama. Aquilo sempre acontecia com ele, mas nunca consigo. Se perguntava o porquê. Afinal, a lua cheia supostamente deveria fazer com que todos os híbridos de lobo se transformassem, ficassem selvagens e atacassem seres vivos por aí, humanos ou animais.

- Parece que ainda vai demorar muito, irmãozinho. Quer que eu traga algo para comer? – Pergunta Dean tentando ser prestativo no meio de toda aquela agonia. Sam já estava com suas orelhas, presas e cauda visíveis.

- Argh!

- Acho que sim, então. Volto já, não coma as correntes, hein.

 O loiro corre para fora da casa, pulando a cerca e farejando alguma ovelha indefesa pelos campos, com um sorrisinho mostrando suas presas.


Notas Finais


O próximo capítulo farei com que tenha ao menos 3 mil palavras, mas não é certo que saia cedo.


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