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História Hybrid - Destiel [HIATUS] - OFF 1 - Orfanato


Escrita por: NashiChan

Notas do Autor


:D

Capítulo 8 - OFF 1 - Orfanato


 [Atenção]

Este capítulo não segue com a história, é apenas um spin off.

 

 

Primeira pessoa – Castiel

 

 Está tudo tão colorido. Neste enorme casarão, só as cores me fazem feliz. Tudo que há nesse orfanato parece que foi feito para me machucar. As pessoas aqui me estranham e seus olhares me dão medo, e tudo que posso fazer é me esconder. Uma mulher que sempre cuida de mim diz que se chama orfanato, e estou aqui porque não tenho papais. Quando pergunto como cheguei ali, eles desviam o olhar, me ignoram. E como se eu não existisse, continuam suas vidas normalmente.

 Meu nome é Castiel e tenho só 7 anos.

 Nesse momento estou andando com meu leão de pelúcia pelo parquinho do orfanato, procurando algum lugar quieto para brincar. Alguns pais nunca vêm aqui enquanto procuram por uma criança para adotar, só que isso não me incomoda mais, pois de qualquer maneira nenhum deles quer uma criança com unhas maiores que o normal, duas orelhas estranhas e um rabo peludo.

 Eu avisto duas garotas do meu tamanho brincando com bonecas, uma loira e outra morena. Será que elas aceitariam um leão na brincadeira também? Me aproximo um tantinho, meio nervoso. Elas olham para mim meio curiosas, mas não falam nada. Então decido me pronunciar.

- Oi! – Eu acho que foi um cumprimento meio ruim, mas não sou bom em falar com outras pessoas, então vai isso mesmo.

- Oi... – As duas falam juntas. Ótimo, já chego causando má impressão.

- Eu… eu posso brincar também? – Falo mostrando meu leãozinho.

- Mas você é um garoto… eu acho. – Fala a loira, me parecendo meio curiosa com minhas orelhas, então chego mais perto. Aposto que ela achou legal.

- Eu sou um garoto sim, isso aqui é só algo mais… - Digo mexendo meu rabo. – Mas eu posso brincar? Não vou atrapalhar, prometo.

 Ela olha para sua amiga que concorda, e acena um sim com a cabeça para mim. Que maravilha, finalmente alguém para brincar! Me sento feliz perto delas e finjo que sou um leão bonzinho que gosta de pessoas, e elas, as humanas que cuidam de mim em um zoológico.

 Não sei quanto tempo se passou, porque estava muito divertido, mas já era noite. Nós ouvimos um chamado para irmos dormir da funcionária do orfanato, as meninas se levantaram rapidamente dando boa noite para mim, mas eu fiquei mais um pouco, eu consigo entrar lá depois de qualquer forma. Notei que elas tinham deixado suas bonequinhas comigo, então brinquei com elas também. Olhei pro céu, as estrelas estão lindas essa noite. Se eu pudesse toca-las…

 ****

 Escuto vozes e risadas. O que está acontecendo? Tento abrir os olhos, mas está claro demais. De repente levo um chute dolorido nas costas e as risadas ficam mais altas. Dessa vez eu consigo abrir um pouquinho os olhos e vejo várias crianças em volta de mim. As bonecas estavam quebradas e meu leão estava rasgado. Não entendo nada. O que está acontecendo?

 Algumas crianças começam a sair do círculo e eu vejo a Dona Julia – Diretora do orfanato – se aproximando com um olhar irritado. Eu sento no chão com medo, mas ela apenas me pega no coloco me levando para longe. Olho para trás e observo os outros garotos levando sermões de adultos. Meu leão ficou lá, mas não posso fazer nada, eu sou muito fraco comparado aos braços da diretora.

- Tenho boas notícias para você, Castiel. – Ela diz depois de um tempinho.

- Sério? Eu vou ganhar um leão de pelúcia novo? – Eu falo com perspectiva.

- Não. É algo melhor, tente adivinhar!

- Meu almoço hoje não vai ser ração?

- Você está falando sério? Sua criatividade me surpreende, Castiel.

 Eu penso mais um pouco então. Tem uma ideia que está na minha mente faz tempo, mas parece meio impossível pra mim.

- Eu arranjei um… pai?

- Até que enfim! – Ela exclama e percebo que estamos na sala dela. Tem uma mulher e um homem sentados de frente para a enorme mesa, que se viram imediatamente ao nos escutar entrando. Dona Julia me bota no chão.

- É ele? Tão fofo! – Diz a mulher. O modo que ela me encara me deixa envergonhado, então me escondo atrás das pernas da diretora. O homem sorri para mim e estira sua mão. Eu fico meio perdido, não sei o que ele quer que eu faça.

- Aperte minha mão, pequenino. – Eu pego nela com as minha duas e ele aumenta o sorriso. – Meu nome é Chuck, e o seu?

- Cas… Castiel. – A mulher se abaixa até ficar da minha altura.

- Meu nome é Amara, vou ser sua nova titia. – Ela me abraça, é tão quentinho.

- Vocês vão ser minha família?

- Isso mesmo, garotão. Que tal? – Pergunta o Chuck. Eu gostei dele.

- Eu gosto de vocês! – Eu digo feliz, espero que eles gostem de mim tanto quanto eu gostei deles.

- Bem, agora que já conheceram o novo membro da família, vamos tratar da papelada, ok? Aqui estão as recomendações alimentares para um híbrido felino. Espero que sigam com rigorosidade. – É uma pena que a diretora disse isso pra eles, ração é muito ruim…

- Claro que sim, senhora. Muito obrigado. – Diz tia Amara.

 Eles continuam falando mais algumas coisas de adultos enquanto eu fico aqui no cantinho brincando com uma bolinha de lã que achei por aí.

 Minutinhos depois, os 3 se levantam. Papai me pega nos braços e eles se despedem da Dona. Estou com um sentimento muito bom dentro de mim, pois finalmente vou ter uma casa e um quarto só para mim.

A diretora nos leva até o carro e dá o último tchau.

- Cuidem bem dele, pois é um bom garoto! – Diz ela acenando. Papai responde.

- Pode deixar, irei cuidar muito bem. – Diz com um sorriso enquanto entramos no carro e nos distanciamos dali.

 


Notas Finais


Estou criando uns capítulos separados da história principal, contando a infância de Castiel, o que acham?


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