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História Hydrogen - Prologue


Escrita por: LysEvans

Notas do Autor


Hey! Primeira coisa: A fic se inicia depois de The Winter Soldier e antes de Age of Ultron.

Segunda coisa: É a primeira vez que escrevo nesse fandom, portanto eu sou passível a erros. Be nice!

Capítulo 1 - Prologue


Dias Atuais

O som continuo do alarme soava por toda a base da Hydra naquele início de manhã anunciando que eles estavam sob ataque. Homens corriam para suas posições em formação e sons de disparos eram ouvidos do lado de fora.

Os Vingadores estavam procurando por algo que estava em posse da Hydra e base após base caiam perante suas buscas. Em um nível inferior um guarda abriu uma cela de contenção, a porta rangendo, porém sem despertar sua ocupante que estava sedada. Outro guarda entrou na cela e algemou a ocupante cuidadosamente com uma algema especial, que seria suficiente para contê-la, e em seguida ergueu-a sobre o ombro sem muita dificuldade.

Os dois guardas marcharam pelos corredores em passos largos até uma sala onde várias outras pessoas esperavam por eles. Mais especificamente pela ocupante da cela. O guarda a depositou em minha cadeira no meio da sala, mantendo a algema em seu lugar. Um cientista se aproximou e injetou um composto que não tardou a despertá-la.

Ela acordou em um espasmo de seu corpo, a respiração acelerada assim como seus batimentos. Ela olhou ao seu redor apaticamente e absorvendo o ambiente que lhe era familiar assim como a situação que se encontrava. Ela não tinha medo. Não mais.

Mas algo estava diferente dessa vez e ela podia sentir. A chance que vinha esperando por todos esses anos estava ali nos semblantes ansiosos de alguns, nas pulsações aceleradas, no suor pontilhando suas faces. O alarme continuava a soar e os disparos estavam cada vez mais audíveis, assim como barulhos de quedas, gritos, desmoronamentos e coisas se quebrando.

O mesmo homem começou a recitar palavras do livro vermelho. Ela pensou que após o fiasco da outra tentativa eles não o fariam novamente, entretanto a situação deveria ser desesperadora a ponto de arriscarem. A sequencia de palavras havia chegado ao fim e diferente da outra vez, ela se sentia normal. O normal que havia se acostumado. Ela não era o ser programado que eles esperavam. Seus pensamentos eram dela assim como suas ações.

- Soldado, se apresente ao dever. - o cientista disse a encarando.

Ela ergueu seu olhar lentamente e o encarou por entre seus fios sem cor que pendiam em mechas sujas diante de seu resto.

- Aguardado ordens. - ela declarou sem hesitar e de forma mecânica.

Os disparos agora pareciam se aproximar do corredor e diversos homens correram para fora enquanto a porta pesada de ferro foi fechada às pressas. Os outros começaram a recolher suas coisas e se apressar para a outra saída, mas muitos continuaram a observando com sorrisos cruéis.

- Defenda a base. Mate todos que forem ameaça. Você compreende?

- Sim. Matar todos. - Ela repetiu com o olhar frio e sem vida.

O cientista indicou que o guarda removesse as algemas, e ele o fez com certa cautela sob o olhar penetrante da mulher. A sensação fora das algemas era como um sopro de ar fresco após viver no subsolo. Ela podia sentir tudo. No mesmo momento a porta de ferro tremeu com um impacto, o som ressoando por todo ambiente. Ela se colocou de pé em um pulo, se preparando para o que quer que estivesse tentando abrir a porta. Em questão de segundos a porta foi arrancada de suas dobradiças e caiu no chão em uma nuvem densa de poeira.

O cientista sinalizou com uma mão que os disparos deveriam ser contidos e que eles deveriam procurar cobertura e esperou para que a mulher fizesse algo. Ele queria ver seu trabalho em primeira mão. À porta em meio à nuvem de poeira uma figura grande segurando um escudo circular observou o ambiente rapidamente em posição de defesa e estranhando a falta de ofensiva. Seu olhar caiu perante a pessoa parada no meio da sala apenas o encarando com expressivos olhos castanhos. Eles não representavam ameaça.

Subitamente ele se viu dando diversos passos pra trás e saindo da sala, seu corpo não respondendo ao seu comando. Era como se ele fosse uma marionete. Só então ele percebeu que a mão da mulher havia se movido. Certamente seria ela.

- Não esqueça sua ordem. - o cientista disse saindo de sua cobertura e parando ao lado da mulher e encarando o homem que era refém do controle dela.

Ela olhou diretamente nos olhos do cientista, suas orbes antes cinzentas se tornando como prata líquida quando ela exibiu um sorriso de escárnio.

- Considere feito. - ela sussurrou com os olhos brilhando de ódio.

Suas mãos abertas ao lado de seu corpo, os olhos fechados em concentração enquanto ela assimilava cada pessoa presente naquela sala. Cada um que havia lhe tirado sua liberdade. Cada um que havia a feito ser aquilo. Ela sentia a pulsação de seus corações e os tinha na palma de sua mão. Todos em sincronia ao seu comendo, batendo como se fossem um. E como se fossem um, todos pararam de bater quando sua mão os parou.

Um a um corpos colidiam com o chão, derrubando o que estivesse no caminho. Ela sentiu como se sua força se esvaísse em um pulsar. Seus joelhos afundaram de encontro ao chão incapazes de sustentá-la. Ela encontrou o olhar do estranho que a encarava ainda imóvel de seu lugar à porta e junto com seus sentidos, seu controle sobre ele se esvaíram.



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