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História Hysteria - Tell Me The True.


Escrita por: ldzeppelin

Notas do Autor


Adivinhem quem voltou? Yessssss, tia raposinha
Desculpem pela demora! O próximo cap sai amanhã heinnn

Capítulo 12 - Tell Me The True.


Kimberly Nicole Moore.

Alguém batia freneticamente na porta. O barulho estava me irritando. Fiz menção de levantar e ver o quê estava acontecendo, quando percebi mãos na minha cintura.

Arregalei os olhos, mas sorri em seguida. Lembrei á quem pertencia as mãos. Eu me virei para trás, vendo Paul dormir como um anjo. Ele estava sem topete. Seu cabelo bagunçado formava uma pequena franja que o deixava mais lindo. Sua bochecha estava rosada, devido ao calor que fazia de baixo daquela coberta.

Ele puxou meu corpo para mais perto do seu, quando finalmente percebi que ainda estávamos nus. Ri baixinho, com um pouco de vergonha, e me aninhei novamente em seu peito. Inconscientemente Paul me apertou mais contra seu corpo.

A porta voltou a bater, e eu finalmente caí na realidade. Eu estava deitada na minha cama, nua, com meu namorado. O quê mamãe faria comigo? Levantei-me devagar, deixando Paul dormindo, e coloquei a primeira blusa que achei por cima da cômoda. Era uma blusa xadrez, um pouco grande. Vesti-a e abri a porta dando de cara com Bridgit de roupão, com uma toalha na cabeça e cara de desespero.

– Onde está Paul McCartney?! – ela sussurrou.

– Paul McCartney está na minha cama. – sussurrei com cara de espanto. Bridgit botou a mão na boca reprimindo um grito.

– O quê ele faz na sua cama, Kimberly? – ela perguntou.

– Oras, o que se faz em uma cama? – perguntei debochada.

– Pela sua cara, muitas coisas além de dormir! – ela disse abrindo um sorriso. – Meu Deus! Meu Deus! Que loucura é essa? – ela disse rindo e dando uns pulinhos estranhos.

– Diga logo o quê você quer, Bridgit. – disse sem graça.

– O quê eu quero? Nada. Jim, mamãe e Mike querem saber cadê o bochechudo mais safadinho de Liverpool. Tire esse garoto daí e dê um jeito de se arrumar rápido! – ela disse saindo da porta do meu quarto.

Por Deus! Eu havia esquecido! Eu tinha aula hoje, e droga... Mamãe e Jim estão procurando Paul! O quê ele diria? Fechei a porta, e voltei para cama, deitando-me por cima de Paul e o enchendo de beijos na bochecha.

– Amor, acorda. – pedi sutilmente. Paul apenas resmungou. – Amor, é sério! – disse um pouco mais alto. Nada.

Olhei para seu peitoral desnudo, sabendo que me arrependeria daquilo depois. Fechei os olhos estalando um tapa nele, que acordou assustado, se preparando para gritar. O calei com um beijo. Paul logo se mostrou bem acordado. Trocou nossas posições na cama, ficando por cima de mim, porém, completamente enroscado no lençol.

– Droga, o lençol grudou na minha perna. – ele disse rouco. Que pecado era fazer esse menino levantar.

– Paul, é sério! – ri. – Minha mãe e seu pai estão te procurando. Corre pro seu quarto e se vista para a escola! – falei.

– A escola! Eu esqueci. – ele disse visivelmente preocupado. – Vou me arrumar logo, e inventar uma desculpa. – se levantou da cama. Ele ainda estava nu, e quanto percebeu, quase se tacou no chão de tanta vergonha.

– Paul, cobre isso! – disse rindo, tapando os olhos com as mãos.

– Pode olhar. – ele disse rindo, já de sunga. – Eu te amo, e bom dia. – ele disse me dando um selinho e saindo do quarto.

Tranquei a porta e fui direto para o banheiro. Tirei a única blusa que eu usava, e entrei no chuveiro, tomando um banho demorado. Lavei os cabelos, e os sequei no banheiro mesmo. Coloquei o uniforme, e saí do quarto. Meu sorriso não cabia no rosto.

Minha família estava sentada na mesa, todos estavam tomando café. Bridgit olhou para mim com uma cara maliciosa, e mamãe sorriu. Tudo estava bem. Paul estava quieto, mexendo em seu chá, também com um sorriso no rosto.

– Bom dia, família. – disse me sentando ao lado de Paul e Brid.

– Bom dia, querida. Demorou para acordar hoje. – mamãe sorriu.

– Eu estava cansada da mudança. – sorri.

– Bom dia, Kimberly. – Jim disse simpático. Sorri em retribuição colocando um pouco de chá em minha xícara.

– Dormiu bem, irmã? – Bridgit perguntou.

– Muito bem, Bridgit. – disse revirando os olhos. – Bom dia, Mike. – sorri para o menino que atacava seu café da manhã. – Bom dia, amor. – beijei a bochecha de Paul.

– Vocês estão sorridentes hoje. – mamãe disse se referindo á mim e ao meu namorado.

– Estamos felizes por morarmos juntos, não é amor? – Paul disse encostando sua cabeça em meu ombro.

– Sim. Muito felizes. – sorri.

– Felizes demais. – Bridgit sorriu também se deitando ao meu ombro.

– Bridgit, você está esquisita hoje. – mamãe disse se levantando da mesa. – Com licença. Agora vão para a escola, se não irão se atrasar.

Fui andando para a escola com Bridgit e Paul. Paul segurava minha mão, e tudo parecia diferente. Todos que me olhavam pareciam saber que eu e Paul tínhamos finalmente... Feito. Paul ria até para as árvores. Acenava para todos que conhecia pela rua. E Bridgit apenas ria, querendo alguma explicação da minha parte. Eu me negava, dizia que ela iria saber depois, e Paul nem prestava atenção. Chegamos na escola, e me despedi do meu namorado, correndo para a sala.

James Paul McCartney.

Eu não conseguia esconder o sorriso. Estava ao lado de John, conversando com o mesmo, enquanto esperávamos George e Ringo chegarem. Eu estava distraído, e não conseguia prestar atenção em uma palavra de John. Só conseguia pensar na noite anterior.

– McCartney! – ele gritou chamando minha atenção. – Pode parar de fazer essa cara de idiota e prestar atenção no que eu digo?

Se fosse em outro dia, eu me ofenderia com seu comentário e faria um grande drama. Apenas sorri.

– Desculpa, cara. Fala. – falei.

– O que aconteceu, hein? Você tá mais pateta que os outros dias. – ele disse.

– Não abusa. – reclamei.

– Desculpa. Fala logo, o que aconteceu? – ele perguntou interessado.

– Promete não contar para ninguém? – perguntei.

– Prometo. É coisa séria? – John perguntou. Estava para nascer alguém mais fofoqueiro que John Lennon.

– Sim. Bem séria. – comecei a brincar. John arregalou os olhos.

– Então fala! – ele resmungou.

– Eu e a Kimmie... Nós fizemos. – disse e ele continuou com sua expressão.

– Fizeram o quê? – ele perguntou indiferente.

– Transamos, cara. – disse baixinho, entre dentes.

– Vocês transaram? – desta vez ele gritou. Voei em meu amigo, tapando sua boca.

– Cala a boca seu idiota! – reclamei, logo agindo normalmente para que todos no pátio parassem de nos olhar. – Sim, transamos.

– Meu Deus! – John fez drama. – O meu menino está crescido! – ele continuou. Eu revirava os olhos.

– John, pare! Que vergonha, cara. – reclamei fazendo-o parar.

John estava andando agachado como uma galinha. O levantei e tivemos uma breve discussão, até que Ringo chegou eufórico, ao lado de George.

– Vamos nos apresentar no Cavern essa semana! Temos que ensaiar. – Ringo gritou. Todos no pátio o olharam. Revirei os olhos novamente, carregando George comigo para a sala. Estava cansado de passar vergonha.

Kimberly Nicole Moore.

A professora de inglês havia acabado de entrar em sala, e em seguida, Paul e George entraram afobados. Sorri ao ver meu namorado adotar a franjinha naquele dia, e não seu topete de sempre. Paul se sentou ao meu lado, e George, ao lado de Debbie.

– Vamos nos apresentar no Cavern esta semana! – George disse animado. – Vocês vão, não vão? – perguntou.

– Claro, George! Adoro ver o meu amor tocar. – disse dando um selinho em Paul que sorriu acanhado.

– Vamos sim. – Debbie disse dando um beijo no canto da boca de George.

Eu e Paul nos olhamos imediatamente, soltando uma gargalhada alta em seguida. George estava morto de vergonha, assim como Debbie. Eles formavam um casal bonitinho.

A aula passou rápido. Cutuquei Paul inúmeras vezes por ele ter caído no sono nas aulas. Relevei porque sabia que ele não conseguiu dormir direito. A noite tinha sido longa.

No intervalo, John e Paul ficaram de segredinhos o tempo inteiro. Aquilo estava me levando á loucura. John ficava com aquela cara de sapo debochado, enquanto Paul ficava vermelhinho dando seus ataques de diva. Eu nunca entenderia eles.

No final da aula, os meninos foram para a casa de Ringo ensaiar. E as meninas foram para a minha casa almoçar e passar a tarde por lá. Almoçamos todas juntas, e fomos para a sala, assistir um pouco de televisão.

– Agora a Kimmie pode nos contar o quê aconteceu esta noite. – Brid disse maliciosa. Mike estava na escola, mamãe e Jim trabalhando, então, estávamos sozinhas.

– Como assim? – Debbie perguntou.

– Eu acordei hoje de manhã e... – Brid ia falando.

– Cala a boca. – taquei uma almofada nela.

– Não esqueça que quando elas forem embora, você ficará sozinha comigo. Não me agride. – Brid disse me fazendo rir.

– Continua então. – peguei a almofada tapando o rosto.

– Acordei e o Paul havia sumido. Fui ao quarto da Kimmie, e ele estava deitado na cama dela, e ela toda bagunçada. E os dois passaram o dia inteiro com um sorriso enorme no rosto! – minha irmã disse animada. Ash gritou, e a na boca de Debbie, formou-se um “o” perfeito.

– Kimmie, vocês fizeram? – Debbie perguntou e eu assenti com a cabeça.

– Caramba! Que coisa mais linda! – Ash bateu palmas. – E como foi? Conta tudo!

– Sério? – perguntei rindo, tirando a almofada do meu rosto.

– É claro que é sério! – Bridgit tacou uma almofada em mim.

– Bom, fomos para a piscina ontem á noite... Por que ele chegou ao meu quarto dizendo que estava entediado. Então ficamos lá, e ele cantou uma música para mim. Ele disse que me amava, nos beijamos e o clima ficou quente... – disse dando uma risadinha. – Então ele perguntou se eu queria fazer amor com ele. – fui interrompida por um berro de Bridgit que parecia mais animada que eu.

– Continua, continua! – ela disse se recompondo.

– Continuando – olhei feio para ela –, fomos para o meu quarto e... Aconteceu. Paul foi muito gentil e carinhoso. Foi a primeira vez dele também e... Ele tem um belo corpo! – disse envergonhada, tapando meu rosto novamente com a almofada.

– Meu Deus... – Debbie disse de boca aberta. – Que coisa mais fofa! – ela gritou, junto das meninas.

– A minha menina, a minha menina... – Bridgit começou a gritar.

– O que tem a sua menina, Bridgit? – mamãe chegou á sala.

Bridgit, que havia se exaltado, sentou-se novamente.

– A minha menina, é uma música que compus pensando em Paul. – Bridgit disse com uma seriedade fora do normal. Bridgit poderia ser atriz. Prendi o riso vendo Paul chegar atrás da minha mãe com seu pai.

– Eu não sou uma menina. – Paul disse confuso fazendo a sala inteira rir.



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